Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena
Notas iniciais do capítulo
Fala pessoal, é o Matheus que está postando esse capitulo novinho, boa leitura!
Depois de um tempo, todos foram jantar, a mesa já estava ficando lotada, mais três cadeiras vazias e não teria espaço pra ninguém se sentar lá. Durante o jantar, o clima ainda está um pouco tenso, pois o mal-entendido ainda não foi resolvido, mas o professor não queria deixar aquilo ficar assim, então, começou a puxar assunto:
–Gente, o que está acontecendo entre vocês?- perguntou ele.
–Nada. Por quê?- disse Daniel.
–Bom, eu conheço vocês há bastante tempo e sei que vocês eram duas equipes muito unidas, mas agora estão assim, em um clima tenso desses, aconteceu algo que eu sei.
–Bom, acontece que...- Cirilo começou, mas Jaime o beliscou no braço
–Ei, quieto Cirilo.- disse ele quando Cirilo quase gritou de dor tamanha foi a força que Jaime o beliscou.
–Deixa ele falar!- o professor repreendeu Jaime quase gritando e Jaime se rendeu, deixando Cirilo contar toda a história.
–Olha, vocês com certeza não sabem disso, mas o Chapolin, o Super Sam e os Mister's estavam lá no México preocupados com vocês. O Mister B ficou se sentindo tão culpado por ter perdido a receita do cogumelo que implorou pra que eu fizesse uma poção que tivesse o mesmo efeito, eles ficaram preocupadíssimos com vocês e quando souberam que vocês estavam mal, vieram imediatamente pra cá visitar vocês e ajudar a se recuperarem. Depois de tudo isso, acho que eles merecem um "obrigado" de vocês, não é mesmo?
–Isso é verdade Chapolin?- perguntou Mário.
Chapolin apenas assentiu com a cabeça e Super Sam o acompanhou.
–Viram só? Não precisam ficar brigados agora.- ironizou o professor e todos ficaram calados por um tempo, mas continuaram comendo.
Mais tarde, quando Chaves estava se preparando para dormir, assim que ele vai abrir a porta do quarto dele, os patrulheiros aparecem e ele deixa-os falar.
–Chaves, eu fiquei realmente muito impressionado por você e o seu amigo terem voltado pra cá para nos ver, mesmo depois de tudo que passamos juntos.- disse Daniel.
–Não foi nada.- Chaves disse baixinho.
–Claro que foi, foi muito mais do que você pensa.- disse Maria Joaquina, sorrindo.
–Bom, mas vocês também foram muito injustos e infiéis uns com os outros. Sabem disso, não sabem?- disse Chaves.
–Sim, agora nós sabemos.- disse Mário.
–Bom, mas vamos deixar isso pra lá por enquanto, queremos nesse momento saber se você perdoa a gente por termos duvidado de vocês e o acusado injustamente. - disse Davi.
–Vocês me prometem que não vão mais desconfiar de mim?
–Claro que sim, palavra de patrulheiro.- disse Daniel.
–Então tudo bem.
E assim, todos se abraçam, incluindo os Mister's, Seu Madruga, que estava ouvindo a conversa atrás da porta, também participa do abraço coletivo.
–Mas olha só gente. Durante esse mês que eu passei fora, estava com o Mister A, nós sempre fomos amigos, mas agora que decidimos voltar a nos unir, acho que vou ficar com os Mister's.- disse Chaves.
–Como assim?- disse Daniel.
–Mas não se preocupem, eu já tinha falado isso com o Cirilo e ele decidiu que vai voltar para a Patrulha Salvadora, se vocês deixarem claro.
–E por quê você não me disse isso Cirilo?- pediu Daniel, indignado.
–Vocês não estavam querendo nem olhar na minha cara, achei melhor não falar nada.- se defendeu Cirilo e Daniel pareceu se recompor e reconhecer o erro.
–Tá bom Cirilo, mas quer saber? Por mim tudo bem, você pode voltar pra nós se quiser.- Daniel sorriu e os patrulheiros se abraçaram, menos Chapolin, Super Sam e os Mister's, que agora estavam unidos em cinco, depois, Cirilo devolveu para Mister A a sua fantasia de Mister D e o mesmo a guardou. Então, foram dormir.
No dia seguinte, depois do café da manhã, Chaves está indo para seu quarto quando passa pelo quarto do professor e vê que ele está lendo um livro, mas está triste.
–O que foi professor?- perguntou ele.
–Nada não Chapolin, é só que... eu estava lendo esse livro aqui, que fala sobre um cachorro que resgata um menino de rua de um afogamento e os dois se tornam inseparáveis, só que acaba acontecendo uma tragédia que tira a vida do cachorro e o menino fica tão sozinho até que uma família o adota. E isso me fez lembrar do meu papagaio falante. Passamos por tantas coisas juntos, ele era o meu melhor amigo desde sempre. E eu sinto tanta falta dele.
–Vou pedir para o Mister B tentar fazer uma homenagem à ele, mas antes disso, quero que você me ajude a recuperar umas armas que eu perdi no bombardeio do QG.
–Que armas?
–Minha corneta paralisadora, minhas pastilhas encolhedoras e minha Marreta Biônica, eu pensei em levá-la para Acapulco, mas mudei de ideia.
–Claro Chaves, farei agora mesmo, mas vou fazer de um modo especial.
Enquanto o professor começava a inventar as armas perdidas do Chapolin, Mário e Marcelina vão andando pela rua para comprar pão a pedido de Seu Lúcio e na rua ouvem uma voz desconhecida pedindo socorro, procuraram aqui, ali, mas não encontraram nada, até que passaram por uma ponte e viram que um pobre papagaio estava preso em um monte de lixo que estava passando por um rio debaixo da ponte.
–Coitado do papagaio, precisamos salvá-lo senão ele vai morrer.- disse Marcelina e Mário correu até ele.
Sem muita dificuldade, Mário conseguiu pegá-lo pelas patas e viu que ele estava um pouco sujo e fedorento por causa da água do rio.
–Vai você comprar o pão do Seu Lúcio que eu levo o papagaio até a casa dele tá?- disse Mário e Marcelina assentiu.
Chegando na mansão, Mário foi logo avisando:
–Ei Seu Lúcio, olha o que eu achei na rua.- disse Mário, entrando no quarto de Lúcio, mas junto com ele estavam Carlitos e o professor, que ficou pasmo ao ver o papagaio nas mãos dele.
–Você?- disse o professor.
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Espero que tenham gostado e o Gabriel postará o próximo em breve, até a próxima.