Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 53
Capitulo 52


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, Matheus tá na área denovo, boa leitura!



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Depois de um tempo, Mister B saiu do computador deixando que a garota voltasse a falar com Isabela, onde elas conversaram por um tempo e decidiram que levariam ele de volta para o México.

–Como vocês sabem que eu sou de lá?- perguntou Mister B.

–Porque aquela moça que estava ali, é a sua irmã.- disse a menina que o ajudou.

–Irmã? Eu não sabia que tinha irmã.

–Mas você tem sim, e ela quer muito que você volte. Vamos aproveitar que eu estou indo pra lá e vamos também.

–Tudo bem.

E assim, a decisão foi tomada, Mister B voltaria com ela para o México.

–A propósito, meu nome é Juliana.- disse ela.

–Prazer, quando eu me lembrar do meu nome eu falo.- ele disse, rindo.

–Eu sei que seu nome de herói é Mister B.

–Como sabe?

Então ela apontou para o B em seu peito, apesar da roupa dele estar suja, ela pôde ver aquela letra no peito dele, depois, ela deu-lhe umas roupas de quando o pai dela usava quando tinha a idade dele pra que ele fosse dormir, já que eles partiriam às duas da tarde do dia seguinte. Enquanto ele tomava banho e trocava de roupa, Juliana lavava seu uniforme de super-herói, estragando a receita da sopa de cogumelos que ele tinha no bolso, ao ver que o papel foi totalmente molhado e não dava para ler as letras, jogou o papel no lixo. Chegando no quarto depois do banho, Mister B se olhou no espelho e ficou admirando sua aparência, tentando ver se conseguia ter uma lembrança de seu passado. Ficou uns cinco minutos ali, tentando se lembrar de algo, mas não conseguiu, então deitou-se e dormiu tranquilamente.

Enquanto isso, naquela madrugada, os patrulheiros passaram uma noite bem terrível, porque os médicos não tinham nenhum recurso que pudesse fazê-los se recuperar, já que ainda não haviam inventado algo para curar aquilo que os atingiu, tudo que os médicos tinham não era o suficiente para curá-los.

–Bom, nós infelizmente não temos recursos bons o bastante pra curar os heróis, mas felizmente eles não correm risco de morte, nunca correram, mas enquanto não conseguirem um antídoto, vão ficar debilitados.- disse Fausto, um dos médicos.

Luíza, Valéria, Bibi e os outros ficam agoniados, se eles não corriam risco de morrer, pelo menos tinham riscos de ficarem lá pra sempre. Triste, Botijão tentou ligar para Seu Madruga mais uma vez para lhe contar que ele precisava voltar, pois não adiantou levá-los ao médico e eles precisam dessa receita, mas o celular de Seu Madruga está desligado porque ele está no cinema com Chaves, Chiquinha, Alejandra e Esteban, que agora que não era mais um super herói, não queria ser conhecido como Mister, mas sim pelo seu nome original, como eles estavam no cinema, os celulares tinham que ficar desligados e por isso Seu Madruga não pôde atender. Então, depois que ele não conseguiu ligar, decidiu esperar até o dia seguinte para falar com ele.

Enquanto voltavam pra casa depois do cinema, Chaves e Esteban vão conversando com Chiquinha sobre o filme:

–E aí? Gostou?- perguntou Chaves.

–Adorei e você?- disse Chiquinha.

–Também. E você?

–Muito divertido.- disse Esteban, que agora voltou à sua postura rebelde.

Chegando próximo de casa, Seu Madruga deixou que Esteban dormisse na casa dele, o que deixou Chaves e Chiquinha felizes, mas ao chegarem na porta, ficam assustados quando vêem um homem de cabelos grisalhos, com um jaleco branco todo rasgado e sujo, correndo na direção deles, parando poucos metros à frente.

–Minha nossa, o que houve meu senhor?- perguntou Seu Madruga.

–É que... uma invenção minha... eu tentei fazer uma fórmula que fizesse os cabelos demorarem mais pra crescerem, mas não deu certo, minha casa explodiu.- disse o homem, que agora começou a chorar.

–Calma, está tudo bem agora. Vem, entra aqui.- disse Seu Madruga, influenciado por Alejandra, deixou o homem entrar, se ele fosse um bandido, pelo menos eles tinham um taco de golfe pra bater nele.

O tal cientista tomou banho, trocou de roupas e jantou com os cinco, mas enquanto jantava, todos quiseram saber mais sobre ele.

–Qual é seu nome?- perguntou Chaves.

–Pode me chamar de Professor Inventivo.- respondeu ele.

Todos caíram na risada, mas depois pararam e começaram a interrogá-lo.

–Que tal você passar essa noite aqui com a gente?- sugeriu Alejandra.

–Se não for incômodo, eu agradeço.

–Claro que não, temos um quarto de hóspedes aqui.

–Então tudo bem.

Depois dessa conversa, eles concordaram que ele realmente não era um bandido disfarçado de cientista só pra chamar atenção, então, depois do jantar, todos foram dormir.

Na manhã seguinte, Sérgio e Juliana foram até o aeroporto, porque ele ficava muito distante da cidade, por isso, pra chegarem lá na hora, tinham que sair de casa bem cedo. Ela era uma mulher independente, já havia se formado, tinha habilitação e estava com um carro alugado para poder dirigi-lo pela cidade até a hora de voltar. Enquanto ela dirigia, Sérgio olhava a paisagem pela janela, o calor que fazia na cidade o impedia de usar a máscara, por isso, ele estava só com o uniforme, até que sentiu ela parar em um posto de gasolina.

–Vou comprar algo pra gente comer. Vem comigo?- perguntou ela.

–Claro.- ele disse e saiu com ela.

Ela comprou uma Coca Cola e um pastel, enquanto ele comprou um Guaraná e uns salgadinhos pequenos pra comer no caminho, depois, voltaram ao carro e continuaram a jornada. Quando chegaram ao aeroporto, ainda faltava uma hora pra que o avião saísse, por isso, eles puderam fazer o check in tranquilamente.

Em seguida, eles embarcaram e Sérgio ficou olhando pela janela as nuvens passando, ele sabia que já tinha andado de avião uma vez, mas não se lembrava de quando foi, nem pra onde ele foi, só sabia que estava adorando a viagem. Perdido em pensamentos, fechou os olhos e dormiu.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só galerinha, mas o Gabriel postará o próximo assim que puder :D



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