Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Fala aí pessoal, é o Gabriel que está postando esse capítulo magnífico, espero que gostem.

Boa leitura.



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Quando Mister A viu Cirilo subir para seu quarto triste por causa da chuva, resolveu ir até lá para ajudá-lo, afinal, ele era um membro da sua equipe, então, como um verdadeiro companheiro, era seu dever ajudar, chegando no quarto, entrou sem bater e viu Cirilo sentado na cama olhando para a foto de Luiza na mesa de cabeceira da sua cama.

–Tá com saudade da Luiza né Cirilo?

–É. A gente sempre se revesava nas visitas, mas agora, com essa chuva eu não posso ir até lá e ela não pode vir até aqui.

–Cirilo, eu já vi muitas chuvas caírem fortes assim e nem por isso duraram pra sempre, quando a chuva passar, você poderá sair daqui correndo pra ir até lá.

–É mas, a saudade aperta tanto que me dá vontade de ir lá debaixo dessa chuva mesmo.

–O Mister B pode, com aquele campo de força dele...

–É isso aí!!!- exclamou Cirilo, se levantando num pulo e saindo em disparada pelo corredor.

–"É isso aí" o quê? Cirilo, volta aqui!!- Mister A tentou ir atrás dele, mas não conseguiu, ele só teve noção do que Cirilo ia fazer quando viu ele chegar na porta e gritar:

–Já estou indo Luiza!!!- e abriu a porta de entrada.

Todos ficaram desesperados com a atitude dele, sabia que poderia pegar um resfriado se fizesse isso, mas mesmo assim, ele não se importava, queria sair assim mesmo.

Quando Maria Joaquina viu o que Cirilo estava fazendo, ela implorou que Alícia fosse atrás dele.

–Alícia, vai atrás dele, não deixa ele ir no meio dessa chuva e ficar doente.- ela implorou e Alícia não disse nada, apenas assentiu e correu, não sem antes puxar o braço de Mister B, dizendo:

–Você vem comigo.- mas isso deixou Paulo meio enciumado.

Mas o que Alícia pretendia com Mister B era usar seu campo de força embutido em volta dos dois pra que eles não se resfriassem, já era ruim se um patrulheiro ficasse gripado, imagine três. Enquanto Mister B usava seu campo de força, Alícia corria atrás de Cirilo, mas só foram alcançá-lo quando ele já havia passado da esquina da casa, até um carro que vinha passando por ali, pisou numa poça de água e molhou Cirilo, mas quando ele foi alcançado, Alícia o puxou pelo braço e ele ficou exaltado demais.

–Me solta, eu tenho que ver a Luiza!!- dizia ele.

–Cirilo, calma! Olha, eu entendo o que você tá sentindo e que você está sofrendo, mas se você ficar debaixo da chuva assim, correndo, com o corpo quente nessa chuva fina, você vai pegar um resfriado ou uma pneumonia!- disse Alícia.

–Você fala como se desse a mínima pra isso né?- respondeu ele.

–Eu ligo sim, Cirilo, assim como todos ligam também.

–Não ligam não!

–Então vem com a gente, quero te mostrar que você tá errado.

Então, Mister A e Alícia levaram Cirilo de volta pra casa e Seu Lúcio ajudou o menino, pegou as roupas molhadas dele e colocou em uma cesta já que o varal era inviável por conta da chuva e deixou ele coberto por um cobertor bem grosso pra protegê-lo do frio, depois que ele saiu do quarto, Mister A explicou o que aconteceu pra ele ter saído assim de casa tão histérico e que se sentia culpado.

–Relaxa, você não teve culpa de nada.- disse Chimoltrufia.

E então, os patrulheiros, que já não estavam mais aguentando ficar longe de Cirilo por causa da saída dele da Patrulha, eles começaram a tentar convencer Cirilo a perdoá-los.

–Por quê estão me dizendo isso?- perguntou ele.

–Sabe o que é Cirilo? Foi o Faraó, ele nos manipulou e dominou a nossa mente com aquele famoso discurso que você queria se esnobar pra nós, colocar todos nós contra você, mas agora que o Faraó está morto, nós percebemos que realmente nós nos deixamos levar pela conversa do Faraó e vacilamos com você.-disse Daniel.

–É Cirilo, assim que o Faraó morreu, o domínio que ele tinha sobre nossas mentes foi embora num passe de mágica, como se alguém tivesse nos tirado de um transe hipnótico.- disse Maria Joaquina.

–É Cirilo, a gente reconhece que errou desde que nós derrotamos o Faraó e fomos lutar com o Dry Bowser, a gente quer mesmo fazer as pazes com você amigão.-disse Jaime.

A essa altura, Cirilo já estava sorrindo, ele finalmente estava se sentindo feliz porque os patrulheiros voltaram a ter confiança nele, mas o problema é que, apesar de querer voltar a falar com eles, ele não queria voltar para a Patrulha Salvadora, preferia continuar com os Mister's, então, o que ele vai dizer agora? Se ele disser que não, vai continuar com saudades, mas se disser que sim, vai se sentir mal por deixar uma equipe que o ajudou quando ele mais precisou.

–Fala alguma coisa Cirilo!- disse Jaime, dez segundos depois que ele falou com Cirilo.

Mas Cirilo continuou sem responder, estava perdido em seus pensamentos tentando tomar uma decisão, e não falaria nada até conseguir tomá-la.

De repente, Mister B se pronunciou e disse para os patrulheiros tudo o que Cirilo estava pensando, já que ele pode ler a mente dos outros.

–...vocês tinham razão, o Faraó dominou a mente de vocês, e ainda tentou usar a mesma tática contra nós, sorte que eu bloqueei a mente dele e ele não conseguiu fazer isso.- ele disse.

–Cirilo, a gente não vai ligar se você não quiser voltar para a Patrulha, mas queremos sua amizade de volta, só isso.- repetiu Jaime.

Depois de alguns segundos, Cirilo estendeu a mão e sorriu, dando a entender que eles estavam perdoados, então, abraçaram-se todos e Cirilo sentiu-se mais feliz por ter feito as pazes com seus amigos de muitos anos, em seguida, Daniel foi até os Mister's, que estavam em uma parte de trás do quarto e falou para Mister A:

–Olha, nós também estamos arrependidos por julgarmos vocês. Realmente vocês não roubaram o Cirilo da gente, apenas o apoiou e só temos que agradecer.

–Que isso Daniel, essa é a nossa meta, apoiar a quem precisa, dar valor a quem merece.- disse Mister A.

–Sim, mas nós queremos também pedir pra darmos uma trégua e trabalharmos juntos como equipes diferentes, deixar a nossa rivalidade de lado, o que acham?- repetiu Daniel.

Os três Mister's ficaram se olhando e em seguida, estenderam as mãos para o patrulheiro ao mesmo tempo, em seguida, todos foram se cumprimentando também e dizendo o quanto estavam felizes pela trégua, assim, poderiam lutar sem aquele clima pesado de antes, mas na verdade, os Mister's só aceitaram porque Mister B confirmou que ele estava falando a verdade, então, não custava nada.

–Bom, agora, precisamos dormir que talvez amanhã essa chuva pare.-disse Daniel.

–Ah, sabia que quem provocou essa chuva toda foi o Dry Bowser?- disse Mister B.

–Como sabe?- perguntou Alícia, impressionada.

–É que logo depois que essa chuva começou, fiquei desconfiado dela ter surgido em apenas alguns segundos, então, eu entrei na mente do Dry Bowser e li ela toda, então descobri que ele provocou aquela chuva, e não Wario e Waluigi.- completou ele.

–E por quê você não nos disse isso antes?- perguntou Jaime.

–Toda vez que a gente tentava falar com vocês, vocês nos ignoravam.

–É verdade, desculpe, agora que estamos todos de bem, isso não vai acontecer.- disse Alícia.

–Então, se você tiver mais coisas pra falar, nos conte tudo que você descobriu até agora.-disse Daniel e Mister B assentiu, pegou uma cadeira e sentou-se e começou a explicar, enquanto os outros se sentaram ou no chão ou na cama de Cirilo pra ouvirem tudo.

Enquanto isso, Dry Bowser e Dr. Eggman estão voando por cima de seu esconderijo subterrâneo para que os patrulheiros não consigam descobri-la, o problema é que agora, eles estão presos do lado de fora, porque não conseguem enxergar a porta de entrada, como fazer pra entrar agora?


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Notas finais do capítulo

É isso gente, o próximo é com o Matheus, até lá.



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