Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira
Mais uma vez o sol nascia em Los Angeles. Sam, Freddie e Carly mal tinham pregado o olho naquela noite.
Sam não conseguia tirar da cabeça a cena de Carly e Freddie abraçados na cozinha durante a madrugada.
Freddie ainda estava sob o efeito da enorme emoção de se descobrir pai, e ansioso pela resposta de Sam sobre o pedido de casamento.
Carly matutava a respeito das indagações de Freddie sobre o beijo, pois sentiu uma sensação estranha diante da confissão dele no sentido de que não a amava mais. No fundo, o amor de Freddie por ela massageava seu ego e, nos últimos tempos, ela mesma vinha sentindo algo especial crescer no seu coração em relação a ele e, talvez, fosse isso que a impulsionou àquele beijo de despedida. Ela sabia ser incapaz de trair Sam, a sua melhor amiga, a irmã que escolheu, mas, mesmo assim, ouvir de Freddie que o beijo foi apenas uma vitória depois de tantos anos correndo atrás dela, mas que veio quando já nem fazia tanta diferença, a fez sentir a dor da rejeição.
Nos primeiros raios de sol, Sam se viu obrigada a levantar para atender a faminta Isabelle no berço. Freddie levantou-se e logo cedo saiu. Carly entrou no banho para se acalmar e pensar.
Quando Gibby bateu na porta a fim de filar o café da manhã, depois de ter passado a noite na casa de Goomer, encontrou uma Cat revoltada.
– Bom dia pra você também! – ironizou Gibby quando ela abriu a porta sem falar nada e voltou correndo para a porta do banheiro da suíte.
Cat começou a esmurrar a porta:
– Sai logo daí Carly Shay! Eu quero tomar banho! A casa não é sua! – berrando.
– O que houve? – perguntou Gibby se aproximando de Cat.
– A Carly é uma folgada! Faz meia hora que está tomando banho e não sai. Acho que deve ter morrido afogada em baixo do chuveiro – contou Cat, irritada.
– Afogada?! – indagou Gibby em pânico – Eu vou te salvar Carly – gritou ao mesmo tempo em que dava distância e colocava a porta abaixo.
– Aahhhhh! – gritou Carly ao ver Gibby entrar no banheiro e abrir a porta do chuveiro.
– Carly! – falou ele enquanto olhava com olhos de cobiça para o corpo nu da garota.
– Vira pro outro lado seu tarado! – gritou Carly, enquanto pegava a toalha para se enrolar, rapidamente.
Gibby não se mexeu, estava chocado com a bela visão.
– Sai logo daí – ordenou Cat, enquanto puxava Gibby pelo braço para fora do banheiro e, na sequência, para fora do quarto.
Durante o café da manhã, Freddie chegou animado, entregando um papel a Sam.
– O que é isso? – perguntou ela sem entender.
– Abra. É o registro de nascimento da nossa filha – disse ele pegando a bebê do colo da mãe – Agora você é oficialmente Isabelle Puckett Benson – falou à pequena, beijando-a na face e a colocando no carrinho ao seu lado em seguida.
– Tanto faz – disse Sam, com frieza.
Na mesa, Cat não parava de incomodar Gibby:
– Faz de novo Gibby, por favor, de novo – pediu ela.
– Mas eu já fiz umas dez vezes – falou Gibby.
– Só mais uma, vai.
– Tá bom, Gibeeehhhh!
– Eba! Adoro seu grito de guerra Gibby. De novo!
– Não, agora chega. Carly, me passa o suco – disse Gibby se virando para Carly, que simplesmente o ignorou – Carly, ainda tá chateada comigo? Já pedi desculpa, eu queria te salvar, achei que estivesse se afogando no chuveiro, foi a Cat que disse.
– Não estou chateada, estou com vergonha. Não consigo mais olhar na sua cara – falou Carly, olhando para o outro lado.
– Relaxa Carls, você já viu o Gibby pelado, aliás, a América inteira viu – recordou-se Sam, do programa de Jimmy Fellon, rindo – Agora ele te viu, então estão quites.
– Se pensa assim, tire você a roupa na frente dele, pra também ficar quite – rebateu Carly.
– Quer me ver pelada Gibby? – perguntou Sam, rindo.
– Eu adoraria – respondeu Gibby com ar de bobo.
– Vai que um dia a sorte lhe sorria.
– Tomara.
De repente, Gibby caiu da cadeira, sentindo uma dor lancinante no queixo. Freddie havia acertado um murro nele.
Em seguida, Freddie agarrou o braço de Sam e a arrastou até o quarto dela:
– Que palhaçada é essa Puckett? – falou Freddie, irado, apertando o braço dela.
– Me solta, está me machucando – disse Sam, dando uma rasteira em Freddie e o derrubando no chão.
Ele logo se levantou e voltou a falar com olhar furioso dirigido a ela:
– Faltou ao respeito comigo na frente de todo mundo!
– Por que devo te respeitar?
– Porque vamos nos casar.
– E você me respeita? Aliás, nós não vamos nos casar, o que vi ontem a noite foi o suficiente para eu responder ao seu pedido com um grande não!
– O que viu ontem?
– Você e a Carly no maior chamego, de madrugada, sozinhos, na cozinha.
– Aquilo foi um abraço de amigos.
– Conta outra Benson. Uma hora é um beijo na boca de amigos, na outra é um abraço de amigos na calada da noite. Essa amizade de vocês é muito esquisita. Mas, não é problema meu.
– Eu já entendi qual o seu problema Puckett. Começou aquela conversa mole com o Gibby só pra me provocar, porque estava enciumada, querendo devolver na mesma moeda.
– Você se acha. Quem tá com ciúme é você! Isso ficou muito claro depois dessa cena patética.
– Eu admito, senti ciúme. Admita você também, já que morre de ciúme da Carly por ser insegura.
– E você me passa segurança?
– Pare e pense que o problema não está comigo, mas com você, que não acredita no próprio potencial.
– Saia do meu quarto agora.
– Eu vou sair do seu quarto, mas não da sua vida, você querendo ou não.
No dia seguinte, Gibby resolveu voltar para Seattle, já que o clima ficou pesado com Freddie e com Carly, depois dos últimos acontecimentos.
Poucos dias depois, Freddie teve uma grande surpresa ao abrir a porta numa tarde na metade da semana, enquanto segurava a filha no colo:
– Mãe!!! – disse ele assustado, ao ver Sra. Benson parada à porta.
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