Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 56
Alegria em dose dupla


Notas iniciais do capítulo

Edward e Nicolas chegam à família Puckett Benson!



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– Socorro! Os bebês vão nascer! Ajudem! – começou a gritar Freddie, desesperado.

– Você vai me ajudar muito ficando mais nervoso que eu, nerd! – ironizou Sam.

– Eu vou te ajudar amor – disse Freddie, tentando pegar Sam no colo, em vão – Não consigo! Você tá muito pesada!

– Não precisa me pegar no colo. Pega a chave do carro, eu vou caminhando – determinou Sam.

– Onde está a chave do carro? – perguntou Freddie, nervoso, colocando as mãos nos bolsos.

– Está no apartamento. Deixa de ser lesado, pelo menos hoje. Ai! – gritou Sam, sentindo uma forte contração.

– Eu levo vocês, minha chave está bem aqui – falou Gibby, tirando a chave do seu carro do bolso.

– E eu cuido da Belinha – garantiu Melanie.

– Não, quero ir com a mamãe e o papai – falou Isabelle.

– Melhor não querida, fica com a tia e com a Bel, vai ser divertido – explicou Melanie a sobrinha.

– Eu vou junto com vocês – ofereceu-se Carly.

Mais tarde, Sam, Freddie, Carly e Gibby chegavam à maternidade.

Gibby voltou ao Bushwell Plaza a fim de pegar Melanie e as meninas e irem para casa.

Sam foi examinada pelo médico e saiu da sala desanimada:

– Acreditam que esse médico mané disse que eu ainda não tenho dilação o suficiente e que minhas contrações ainda estão muito espaçadas. Vou ter que ficar sentindo dor até Deus sabe quando!

– Mas foi assim com a Belinha também – lembrou-se Carly.

– Não foi não, eu passei a noite toda sentindo contrações e quando cheguei no hospital de manhã logo me levaram pra sala de parto – recordou-se Sam.

– Então, o que quis dizer é que sentiu contrações por muito tempo antes da Belinha nascer.

– Deviam fazer uma cesariana de uma vez, parir dois não vai ser fácil! Ai, ai! – disse Sam, segurando as costas.

– Melhor se sentar amor. Respira. Pensa que o parto normal vai ser melhor pra você e para os nossos filhos – disse Freddie.

– Pra você é fácil falar, vai ganhar dois filhos de forma totalmente indolor, enquanto eu estou aqui quase morrendo! Tudo culpa sua nerd! – falou Sam, nervosa, dando tapas no braços de Freddie.

– Ai, ai, para com isso amor! Sua mão é pesada! – reclamou Freddie, afastando-se.

– Para Sam, sei que está nervosa, mas se agitar só vai ser pior – aconselhou Carly.

– Eu vou sentir muita dor, então é justo que ele também sinta um pouco, quem mandou me engravidar de dois! – justificou Sam, continuando os tapas.

O médico apareceu e a confusão parou:

– É melhor a senhora ficar calma e me acompanhar até a sala de preparação para o parto, onde poderá se deitar e iremos acompanhar sua dilatação e as contrações. A senhora tem direito a um acompanhante para o parto.

– Acha que não vai desmaiar nerd? – perguntou Sam ao marido - Se não prefiro a Carly, ela aguentou firme da primeira vez.

– Eu vou aguentar firme. Posso filmar o parto dos meus filhos? – indagou Freddie ao médico.

– Sem problemas – respondeu o médico.

– Eu não quero ser filmada parindo, deve ser a coisa mais horrorosa do mundo! Daqui a pouco vai estar na internet com o título: “A Sam do ICarly parindo gêmeos”, muito obrigada, mas não mesmo!

– Mas será um vídeo pessoal.

– Não e pronto. Não me contraria nessa hora! Ai, ai! Eu já tô nervosa!

– Como você quiser amor – cedeu Freddie.

Carly saiu do local e chegou à sala de espera, onde encontrou Pamela, Marissa, Charles, Cat, Robbie, Nona, Jade e Beck (o casal havia deixado Richard com Goomer e Dice no hotel).

Enquanto isso, na casa da família Gibson, Melanie colocava Isabelle e Mabel para dormir. As duas meninas dividiam a cama cor-de-rosa.

– Tia – chamou Isabelle, assim que Melanie se preparava para sair do quarto.

– Sim, querida – disse Melanie, sentando-se ao pé da cama das meninas – É muito ruim não ter uma aniversário só seu?

– É normal Belinha. Eu e sua mãe nunca tivemos aniversário exclusivo, porque somos gêmeas, como seus irmãozinhos serão. Eles não saberão como é ter uma aniversário sozinho.

– Mas eu sei como é legal ter um aniversário sozinha, só que não vou ter mais, porque esses bebês bobões vão roubar meu dia.

– Vou te contar um segredo: quando passa da meia-noite já é outro dia e falta pouco mais de meia hora pra meia-noite, então, com sorte, seus irmãozinhos não nascerão no seu dia.

– Será?

– Vamos torcer. Quando eles nascerem, alguém vai nos ligar, então olhamos o relógio e comemoramos se for depois da meia-noite, combinado?

– Combinado.

– Agora dorme um pouco, quando seus irmãos nascerem eu te aviso.

– Não esquece tá tia?

– Tá.

Melanie deu um beijo na testa de Isabelle e outro em Mabel, voltou a cobrir as meninas, ascendeu o abajur, apagou a luz e saiu do quarto.

Mais tarde, Sam estava na sala de parto.

– Você está pronta! Seja corajosa! Força, porque seus filhos estão ansiosos para chegar ao mundo – incentivou ao médico.

– Vai Sam, você consegue. Coragem nunca lhe faltou na vida! – incentivou Freddie, aguentando firme os apertos de Sam na sua mão.

– Ahhh – gritou Sam, fazendo força.

– De novo, vamos lá –pediu o obstetra.

Sam fez força mais uma vez e de novo.

– Ai, esses bebês não estão muito a fim de nascer, melhor fazer logo uma cesariana – pediu Sam, exausta – A essa altura minha primeira filha já tinha nascido.

– Não dá mais tempo pra cesariana, o primeiro bebê já está vindo, mais força – pediu o médico.

Sam fez força e nada:

– Se vai demorar muito, alguém me traz um lanche – pediu a loira, entre um gemido e outro.

– Será possível que até nessa hora você pensa em comer Sam? – questionou Freddie.

– Eu tenho vontade de comer quando estou nervosa – justificou Sam.

– Vamos lá Senhora Benson, de novo, força – pediu o médico.

– Agora mesmo é que vou ficar nervosa! Não me chame de Senhora Benson! Apenas Sam! Aii!

– Está bem, força Sam, tá quase, já dá pra ver a cabecinha – informou o médico.

– Sério? Posso ver? – perguntou Freddie.

– Claro – disse o médico.

– Melhor não! – alertou Sam.

Freddie colocou-se ao lado do médico e ao ver a cena, ficou tonto e perdeu os sentidos, vindo a desmaiar.

– Ah não! Muito obrigada nerd! – gritou Sam, insatisfeita, ao ver que os médicos foram acudir Freddie e a deixaram em meio a contrações – Alguém pode voltar aqui? Meu filho vai cair no chão, está nascendo!

O obstetra voltou:

– Muito bom, o primeiro bebê está saindo, só mais um pouco de força Sam.

– Eu não consigo - disse ela.

– Consegue sim. Empurre!

– Aahhhh! – gemeu Sam, fazendo toda a força possível e sentindo o primeiro bebê passar pela sua bacia.

Logo ouviu-se o choro do bebê. Freddie estava se refazendo e se levantou rapidamente do banco onde fora colocado:

– Edward nasceu! – comemorou ele, aproximando-se.

– E espero que Nicolas chegue logo, não aguento mais – disse Sam, arfante.

– Ele é lindo! Se parece comigo! – comemorou Freddie, olhando para o menino de cabelos castanhos, olhos amendoados e pela clara, que era enrolado numa manta azul pela enfermeira.

– O outro bebê já está a caminho, confia e se esforça, aguenta firme Sam, vamos lá – incentivou o médico.

– Não teremos mais nenhum filho, ouviu bem nerd? Nunca mais! – falou Sam, nervosa, enquanto fazia força.

– Três é um bom número meu amor – concordou Freddie, voltando a segurar a mão dela.

Sam fez um último esforço e deixou seu corpo cair exausto na maca, logo após ouvir o choro do seu segundo bebê.

– Nicolas nasceu! – comemorou Freddie.

– Parabéns ao casal pelos garotos, são gêmeos idênticos! – disse o médico, enquanto cortava o cordão umbilical de Nicolas.

A enfermeira enrolou e levou o segundo bebê.

– Eu quero ver meus filhos – pediu Sam.

– Eles já vêm amor – disse Freddie fazendo carinho na cabeça da esposa – Estou orgulhoso de você, foi muito corajosa. Foi o melhor presente que poderia me dar – abaixando-se e dando um beijo estalado nos lábios da esposa.

Duas enfermeiras apareceram com os bebês e colocaram os meninos sobre o peito de Sam. Uma delas informou:

– Eles são saudáveis.

– E lindos! Meus garotões! – observou Freddie, emocionado, beijando a cabecinha de ambos os meninos – Parecem com o papai.

– Eles têm os olhos azuis da mamãe – observou Sam, orgulhosa – E por isso são mais bonitos que você – disse ao marido.

– Eu concordo, nossos filhos são nossas versões melhoradas, assim como a Belinha.

Sam e Freddie deram um selinho e ele prosseguiu:

– Será que agora posso pelo menos tirar uma foto?

– Agora pode – concordou Sam.

Freddie deu a câmera para a enfermeira e foi para o lado da esposa, deitada, com os filhos em cima de si. O casal sorriu para o flash.

Algum tempo depois, Sam já estava no quarto. Edward e Nicolas mamavam sem parar.

– Mais dois comilões em casa não vai dar! Vai faltar comida – observou Sam, rindo.

– Vai mesmo, se eu não for esperto, com essa família, acabo sem ter o que comer.

– Eu vou ficar desnutrida tendo que amamentar esses dois bezerros – disse Sam, rindo

– Pouco provável amor, do jeito que você come.

Ouviram batidas na porta, era Carly, Pamela e Marissa.

– Estamos ansiosas para conhecer esses meninos! O médico disse pra entrarmos aos poucos para não fazer muito barulho e agitar os bebês – informou Carly.

– Aproximem-se, venham conhecer Edward e Nicolas – chamou Sam, tirando cuidadosamente os gêmeos dos seios.

Os meninos choramingaram um pouco, mas logo pararam.

– Oh Sam, eles são lindos! – elogiou Carly.

– São mesmo. Idênticos ao meu Freddie quando nasceu! – observou Marissa, toda contente – Oh, eu preciso segurar, é como se eu pudesse pegar meu menino de novo.

Sam entregou um dos bebês à sogra.

– Mas eles têm os olhos azuis da minha família – reparou Pamela – Dá cá o moleque – disse Pamela, pegando o outro bebê.

Na sequência, Charles e Nona entraram e, então, Cat, Robbie, Jade e Beck.

– É bom ver os quatro aqui, assim damos a notícia de uma vez – falou Sam.

– É sim – concordou Freddie.

– Cat e Robbie serão os padrinhos de Edward, que nasceu primeiro, como eu já prometi a essa ruivinha há muito tempo que seria madrinha do meu segundo filho, e Jade e Beck serão os padrinhos de Nicolas – informou Sam.

– Isso é um convite? – perguntou Jade.

– Não, é mais um comunicado – disse Sam.

– E se não aceitarmos? – perguntou Jade.

– Vai me fazer essa desfeita?

– Claro que não, só tava zoando, queria ver sua cara – disse Jade, rindo.

– Para nós será uma honra – completou Beck.

Enquanto isso, na casa dos Gibson, aos primeiros raios de sol, Melanie acordava Isabelle:

– Bom dia Belinha! Advinha?

– Meus irmãozinhos nasceram – disse a menina sonolenta – E roubaram meu dia?

– A boa notícia é que nasceram de madrugada, bem depois da meia-noite.

– Oba! Ainda tenho um dia só pra mim – comemorou Isabelle, levantando-se da cama e acordando a prima.

– Eu quero dormir – reclamou Mabel, puxando o lençol e se cobrindo toda, deixando apenas alguns poucos cachos loiros para fora.

– Você fica dormindo. Papai tá em casa, A mamãe vai sair e levar a sua prima pra conhecer os maninhos no hospital.

Melanie deu um beijo na cabeça da filha e pegou Isabelle no colo:

– Vou te arrumar lá no meu quarto.

Já na maternidade, no colo do pai, Isabelle observava os meninos no colo da mãe:

– Eu era pequenininha assim quando nasci?

– Era sim, meu amor – disse Sam.

– Você se lembra de quando eu nasci papai?

Freddie não sabia o que responder à pergunta da filha, ficou sem jeito:

– Bom, eu... eu...

– O papai tem péssima memória Belinha – falou Sam, safando Freddie da saia justa – Agora vem aqui dar um beijinho nos seus irmãos, eles vão ficar contentes.

– Eles nem sabem de nada, nem sabem que eu sou irmã deles.

– Então se apresente.

Freddie colocou a filha sentada ao lado da mãe, que tinha os bebês nos braços, na cama. Isabelle olhou para eles:

– Oi, eu sou a Isabelle, mas pode chamar de Belinha, sou a irmã mais velha de vocês e eu mando, ouviram?

Sam e Freddie riram ao jeito autoritário da primogênita.

Naquela tarde, além de Melanie, Spencer, Verônica, Brad, Gibby, Goomer, Dice, parentes de Sam e de Freddie estiveram fazendo visitas no local.

No dia seguinte, Sam e os bebês tiveram alta. O casal estava apreensivo e ansioso para a nova rotina.


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