Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 55
O quarto aniversário


Notas iniciais do capítulo

Meu notebook deu defeito, então tenho que usar o computador da família, assim, talvez não consiga postar com frequência, enquanto não arrumar.



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– A tua barriga tá enorme Sam! Mais um pouco e nossos garotos já terão nascido e não vai demorar nada para estarem correndo pela sala, lutando esgrima comigo, entrando no Clube AV - disse Freddie, empolgado, enquanto acariciava a barriga da esposa, deitada na cama, como sempre.

– Vá com calma nos planos nerd, ainda nem sabemos como será a personalidade dos meninos.

– Tenho certeza de que serão parecidos comigo.

– Pode ser que sim, pode ser que não. A Belinha se parece comigo na aparência, mas já demonstra uma personalidade meio nerd. Ela é boa aluna, já está aprendendo a ler com tão pouca idade, e adora tecnologia.

– Mas a Belinha também tem personalidade forte, como você. Quem mexe com aquela baixinha se arrepende, sem contar que é esperta que ela só - observou Freddie rindo - Mas não há dúvida de que ela é a sua cara, então acho que seria justo se os meninos se parecessem comigo.

– Ai - disse Sam, segurando a barriga.

– O que foi amor? - Perguntou Freddie, preocupado.

– Eles chutam forte e tem vezes que se acomodam de um jeito que parece que vão amassar meus rins.

– Serão fortes como o papai.

– Você é sarado, eu tenho força. E bem me lembro o quanto era gordinho quando pequeno - zombou Sam.

– E você era magrela - devolveu Freddie.

– Melhor pararmos por aqui antes que eu comece a ressuscitar aqueles adjetivos que você ouvia com frequência antigamente.

– É melhor pararmos por aqui. Mudando de assunto, falta pouco para os bebês nascerem e ainda não escolhemos os nomes.

– Tem alguma sugestão?

– Na verdade, tenho duas, já sei que nome dar aos dois bebês.

– Fale.

– Como meu nome é Fredward, pensei que meus filhos podem se chamar Frederick e Edward, o que acha? - perguntou Freddie, empolgado.

– Acho cafona! Meus filhos não terão variações do seu nome, que, vamos ser sinceros, não é o mais bonito de todos!

– Também são meus filhos Sam! Você deu o nome que quis para a Isabelle! Eu tenho o direito de escolher o nome dos meninos.

– Eu escolhi o nome de uma filha e você escolhe de dois por quê?

– Porque são dois meninos, então o pai escolhe. Você escolheu da menina.

– Que pensamento ultrapassado! Eu sou a mãe, tô sofrendo pra levar essa gravidez adiante. Deitada há meses nessa cama, sentindo dores, me sacrificando, nada mais justo que eu escolha o nome dos meus filhos!

– Também são meus filhos, dei a minha contribuição!

– Claro, você entrou com a parte mais prazerosa da coisa.

– Está sendo egoísta Sam!

– Você não tem o direito de egoísta com todo o sacrifício que estou fazendo para gerar os seus filhos, como você enche a boca pra falar! - disse Sam, alterando o tom de voz.

Carly e Isabelle entraram no quarto.

– Pelo visto chegamos em má hora. Estão discutindo por que dessa vez? - perguntou a morena.

– Eles discutem por tudo dinda, eu disse que era melhor continuarmos no shopping - falou Isabelle.

– Estava ficando tarde querida - disse Carly à afilhada.

– O Freddie quer dar nomes ridículos aos garotos - contou Sam.

– Não são ridículos, são variações do meu nome - defendeu-se Freddie.

– Então são ridículos - comentou Carly.

– Bem feito - disse Sam ao marido.

– Mas, Sam, você não precisa ser tão radical. O Freddie é pai, pode escolher pelo menos de um dos bebês.

– Bem feito - disse Freddie à esposa.

– Eu já estou nervosa por estar nesse estado e por sua culpa, não me provoca ou eu te arrebento.

– Sam, respira e fica tranquila, olha os bebês - aconselhou Carly - Então Freddie, que nome que dar a um de seus filhos?

– Frederick ou Edward.

– Sam, escolhe um dos dois - pediu Carly.

– Tá bom, Edward é menos pior - cedeu a loira.

– Ótimo, já temos um nome. E quanto ao do segundo bebê. Vocês podem selecionar vários nomes, não incluindo Frederick, e depois verificar significados, pensar por um tempo e ir excluindo aos poucos - propôs Carly.

– Eu acho que o bebê poderia se chamar Etevaldo - disse Isabelle, rindo.

– Mas o seu irmãozinho vai ser tão bonitinho que eu acho que Etevaldo não vai combinar, Belinha - disse Sam - Por que não diz um nome que combine com um menino bonitão?

– Nicolas - falou Isabelle.

– Ta aí, gostei! - disse Sam.

– É um bonito nome - elogiou Carly.

– Realmente. De onde tirou esse nome Belinha? - quis saber Freddie.

– A mamãe perguntou o nome de um menino bonitão e eu falei o nome de um lá da escola - respondeu Isabelle, inocentemente.

– Você ainda é muito pequena para achar um garoto bonito Isabelle! - insurgiu-se Freddie.

– Eu tenho olho papai. Tem idade pra achar bonito ou feio?

– Deixa de ser maldoso Freddie, você que vai acabar colocando minhoca na cabeça da menina - repreendeu Sam.

– E eu não sou mais bebê, já vou fazer 4 anos - ressaltou Isabelle.

– É verdade! 4 anos! O aniversário da Isabelle tá próximo! - deu-se conta Sam, sentando-se na cama e fitando o marido.

Freddie entendeu o recado:

– E nós faremos uma festa muito bonita para a nossa princesa, já tá tudo planejado - disfarçou Freddie.

– Eba! Eu quero da Bela e a Fera - informou a menina.

– Belinha, pega aquela sua boneca da Bela pra gente ver - pediu Sam.

Isabelle correu para o seu quarto. Sam aproveitou o momento:

– Nos esquecemos completamente que o aniversário da Belinha tava se aproximando.

– Não se preocupe, daremos um jeito amor - garantiu Freddie.

– Eu ajudo - disse Carly.

Isabelle voltou com a boneca e se calaram.

Carly e Freddie resolveram usar o salão de festas do Buswell Plaza. Era pequeno, mas ideal para uma festa pra família e amigos íntimos.

Charles custeou a festinha como presente à neta. Marissa, Melanie, Cat e Carly capricharam na decoração.

No apartamento 13-B, Cat terminava de arrumar Isabelle com o vestido de princesa que costurou:

– Está linda! A verdadeira princesa Bela - elogiou a ruiva ao olhar a menina trajando um vestido longo amarelo, cabelos presos e uma tiara de coroa.

– Não, princesa Belle - corrigiu Isabelle, vaidosa, olhando-se no espelho.

– Tem razão, a tia é meio tonta - falou Cat, rindo.

– Eu quero mostrar pra mamãe! - disse Isabelle, correndo para o quarto ao lado.

Sam assistia à televisão e sorriu assim que viu a filha:

– Nossa, que princesa linda! Só podia ser minha filha!

Isabelle deu uma voltinha, contente, subindo na cama da mãe em seguida:

– Você vai a minha festa né mamãe?

– Eu vou querida, mas mais tarde, na hora do parabéns. Tenho que ficar deitada.

– Agora você não se importa mais comigo né mamãe? Só com esses bebês bobões. Depois que eles nascerem nem vai se lembrar que eu existo - falou a menina, deixando as lágrimas caírem.

– Isso não é verdade Belinha. Uma mãe nunca deixa de amar um filho porque vai ter outros. Você é a menina que eu mais amo nesse mundo e seus irmãos não mudarão isso - abraçando a filha e beijando a cabeça dela.

– Então vai a minha festa?

– Sim, vou a sua festa.

Pouco depois, Freddie conversava com Cat e Robbie na sala, quando Sam surgiu, usando um dos poucos vestidos largos que ainda cabiam nela, segurando a mão de Isabelle.

– Onde a senhora pensa que vai Samantha Puckett Benson? - perguntou Freddie.

– Ao aniversário da nossa filha, aonde mais?

– Não pode fazer isso, ouviu as recomendações do médico, é perigoso, pode entrar em trabalho de parto.

– Eu vou e fico sentada, prometo.

– Sam, não pode fazer isso.

– Não posso magoar a garotinha que mais amo nesse mundo! - respondeu Sam, com firmeza.

Freddie teve que ceder.

Sam não cumpriu a promessa, pois caminhava de uma mesa a outra, sentando-se por um breve período a fim de conversar com os amigos, principalmente com os de Los Angeles (Jade, Beck, Richard, Cat, Robbie, Nona, Goomer, Dice, Katrine, Tori e André).

Dentre os convidados estavam, também, Melanie, Gibby, Mabel, Carly, Brad, Marissa, Charles, Pamela, Spencer e Verônica.

Isabelle brincava com a prima Mabel e o amigo Richard. Os coleguinhas da escola não foram convidados, pois a menina teria uma festinha lá na semana seguinte.

Depois do parabéns, Isabelle e Sam devoravam o bolo sentadas juntas na mesa, Freddie juntou-se a elas:

– Não vão exagerar no doce.

– Eu estou grávida e ela é criança, nos deixe ser feliz nerd! - falou Sam.

– Tá bom. É só que o açúcar pode deixar a Belinha e os bebês agitados.

– Ai - disse Sam, segurando a barriga.

– O que foi? Tá com dor? - perguntou Freddie, nervoso.

– Acho que você tem razão, senti umas pontadas. Os bebês ficaram agitados.

Mais tarde, os convidados começaram a ir embora. Sam levantou-se para se despedir de Jade, Beck e Richard, que voltariam para Los Angeles ainda aquela noite.

– Aiii! - gritou Sam - A bolsa estourou!


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