Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 41
Dia dos namorados


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de fazer um agradecimento especial aos leitores: Seddie Spy, Lua, Didi Vargas, Paloma Anselmo, Jujubasp, MegaWaar, Elavan, May Hyuuga, Ana Cecília, Kissia, Aninha Gusmão, Kaory chan, LeitoraManiaca, Samantha PB, Tamiris Oliveira e PKnGirl, os quais prestigiam minha fanfic com comentários e me estimulam a continuar escrevendo.



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Numa sexta-feira a noite, Sam terminava um trabalho para a faculdade, de olho em Isabelle, sentada no tapete da sala com muitas bonecas espalhas:
– Depois que acabar de brincar guarda tudo Belinha, a mamãe já te ensinou.
– Mamãe é chata!
– O que disse Isabelle?
– Nada - respondeu a menina, rapidamente.
Freddie virou a chave na porta e Isabelle já se levantou, correndo para o colo do pai assim que ele entrou:
– Olá, minha princesinha! - disse ele, beijando a face da filha, risonha.
Ele caminhou até Sam, sentada à mesa com o notebook na frente e a beijou nos lábios:
– Tudo certo por aqui amor?
– Tudo, tirando sua filha que anda muito teimosa e respondona.
– Puxou a quem será? - perguntou Freddie, irônico.
– Ela seria mais obediente se você não a mimasse tanto - respondeu Sam.
– Duvido muito, sendo sua filha.
– Qual é Benson? Já chegou a fim de me torrar a paciência?
– Eu tô com fome! - disse Belinha, interrompendo a discussão dos pais.
Sam se levantou, tirando o notebook da mesa:
– Hoje você arruma a mesa Benson.
Freddie colocou a filha no chão e foi para a tarefa.
Durante o jantar, Freddie começou a falar:
– Sam, minha mãe nos convidou para almoçar no apartamento dela no domingo.
– Nós sempre vamos almoçar na casa da Melanie ou da Carly nos domingos, sabe disso.
– Por isso mesmo, não custa irmos um domingo almoçar com a minha mãe.
– Custa, porque ela vai ficar me incomodando o almoço todo, como já é mania dela, a todo momento.
– Vocês vão ficar nessa guerra pra sempre? Será que não vêm que é importante pra mim e pra Belinha que vocês ao menos tenham uma convivência pacífica? - perguntou Freddie, irritado, deixando a mesa.
Sam se levantou e foi atrás, no quarto:
– Tá, desculpa bebê. Nos podemos ir almoçar com a sua mãe no domingo. Mas, já aviso que se ela me atacar eu vou responder.
– Você sempre responde.
– Tudo resolvido, vamos voltar a comer ou vai fazer greve de fome?
Sem responder, Freddie se levantou e voltou à mesa.
Mais tarde, Freddie já estava deitado quando Sam entrou no quarto e se deitou, depois de fazer Isabelle dormir.
– Não vai nem me dar um beijo de boa noite? - perguntou Freddie.
– Pensei que estivesse dormindo - respondeu Sam, sentando-se.
– Sam, o que tá acontecendo com a gente?
– Como assim?
– Nossa relação tá distante. A gente discute por coisas bobas, não faz mais amor, e nem nos beijamos antes de dormir.
– Eu ando muito cansada. Logo que deito apago. É trabalho, estudo, filha, casa...
– E não sobra tempo pro marido não é?
– Se sexo resolve o seu problema, beleza. Podemos fazer isso agora.
– Não é esse o meu problema. Claro que eu sinto falta disso! Mas, o principal, é que você tá diferente. Vive estressada e parece que não faz questão da minha companhia, dos meus carinhos. Sam, você não me ama mais?
– Como pode me perguntar uma coisa dessas Benson? Você ainda tem dúvidas do quanto eu te amo depois de todos esses anos? Eu nunca consegui dedicar amor a outro homem que não você.
– Eu sei disso, mas, sei lá, o tempo passa, os sentimentos mudam.
– Por acaso os seus sentimentos por mim mudaram?
– Claro que não. Eu te amo, você é a mulher da minha vida, mas eu demonstro isso, já você...
– Freddie se você me amasse o tanto quanto diz compreenderia a minha dificuldade. Eu estou cansada! Não é fácil dar conta de tanta coisa. Eu não estou bem!
Sam fechou a cara e cruzou os braços, contrariada. Freddie sentiu remorso:
– Desculpa meu amor, não fica chateada.
– Quer que eu me sinta como?
– Só foi um pouco de insegurança da minha parte, medo de estar te perdendo.
Freddie aproximou-se e começou a beijar Sam, ela o empurrou, dizendo:
– Golpe baixo.
– Eu vou apelar mais ainda - beijando o pescoço dela.
As mãos dele já passeavam pelo corpo dela e não demorou nada para arrancar a camisola de seda curta branca que ela vestia.
Após a troca de carícias, uniram-se no ato de amor e dormiram abraçados, sentindo o calor de seus corpos nus, não antes de sussurrarem "eu te amo" um para o outro.
O domingo amanheceu chuvoso e Isabelle reclamou porque não iria brincar naquela manhã no parque da pracinha. A menina estava agitada, enlouquecendo Sam:
– Isabelle Puckett Benson, desça agora mesmo de cima do sofá, já falei que vai cair e se machucar! - determinou a mãe.
– Não! - respondeu a menina, enfrentando-a.
Sam tirou o sapato e ameçou atirar:
– Você tem 3 segundos pra sair daí.
Freddie pegou a filha no colo e a tirou do encosto do sofá, onde se equilibrava:
– Calma Sam, desse jeito ela fica nervosa e de despenca. Vamos logo pra casa da minha mãe.
A família tocou a campainha de Marissa e foi recepcionada com atípica hospitalidade:
– Que bom que vieram! Preparei um almoço especial pra vocês. Talvez não chegue aos pés dos pratos que você prepara no seu restaurante Sam, mas espero que goste.
Sam não respondeu nada, desconfiando da simpatia da sogra, afinal, quando ela se comportou assim da última vez estava querendo separá-la de Freddie.
Marissa sentou-se no sofá e começou a conversar sobre o tempo instável em Seattle nos últimos dias.
– Olha só, a gente veio aqui pra comer e não pra papear - falou Sam.
– Sam, isso é jeito de falar? - perguntou Freddie, irritado.
– Imagina, deixa ela - defendeu Marissa, estranhamente - Eu já vou servir o almoço Sam, só estou esperando uma pessoa.
– O Costela? - indagou Freddie.
– Não. O Costela arranjou uma namorada e passa os finais de semana com ela. É outra pessoa.
A campainha tocou e Isabelle imitou:
– Din-don.
– Eu não acredito que a Belinha pegou a mania da Cat - observou Sam.
Marissa levantou-se agitada e foi abrir. Para a surpresa de todos, Charles entrou na sala, cumprimentando-os.
– O que está fazendo aqui Charles? - perguntou Sam, surpresa.
– Eu e a Marissa temos algo muito importante para contar pra vocês... - começou Charles.
– Espere um pouco Charles, melhor almoçarmos primeiro - sugeriu Marissa, nervosa.
– Como quiser - concordou Charles.
Todos sentaram-se à mesa e começaram a comer a carne assada preparada especialmente por Marissa.
– Pode passar o arroz meu doce? - perdiu Charles à Marissa.
Nesse momento, Freddie se engasgou com a comida. Sam e Marissa levantaram-se para acudi-lo, batendo nas costas dele e levantando os braços.
– Dá licença Sra. Benson - pediu Sam, levantando Freddie e apertando o peito dele, abraçando-o por trás, fazendo-o cuspir longe o pedaço de carne que havia ficado preso na sua glote.
Ele se sentou, ofegante:
– Eu não posso ter ouvido direito. Do que o senhor chamou a minha mãe? - perguntou a Charles.
– Freddie, era essa a notícia que queríamos te dar... - começou o homem.
– Eu e o Charles estamos namorando - completou Marissa.
– O quê? Por quê? - falaram Sam e Freddie ao mesmo tempo, alarmados.
– É natural que se espantem, afinal, os filhos nunca imaginam os pais namorando, ainda mais depois de uma certa idade, mas o amor não tem idade - explicou Charles.
– Qual é pai? O senhor não pode estar apaixonado pela broaca da Senhora Benson - disse Sam.
– Não precisa falar assim da minha mãe. Ela é que não tem motivos para estar gostando do seu pai. Sempre foi uma viúva de respeito e agora vai cair nas garras de um conquistador barato - defendeu Freddie.
– Tanto faz, o fato é que não tem nada a ver vocês dois ficarem juntos - falou Sam.
– Do que você me chamou Sam? - perguntou Charles emocionado.
– Sei lá, de Charles.
– Não, você me chamou de pai - disse ele, indo abraçar Sam que se esquivou.
– Não vamos mudar o foco. O papo aqui é essa história sem pé nem cabeça dos dois - falou Sam apontando para Marissa e Charles.
Charles e Marissa se abraçaram. Ela falou:
– Nós dois estamos namorando e só queríamos que vocês soubessem, não queremos a opinião de vocês.
– Mãe, a senhora não pode estar no seu juízo perfeito. Está sozinha desde que o papai morreu - observou Freddie, indignado.
– Sua mãe já passou tempo demais solitária, agora estou aqui para dar todo o amor e carinho que ela merece - disse Charles.
– Isso só pode ser um pesadelo - comentou Sam, perplexa - Senhora Benson além de minha sogra vai ser minha madrasta, eu devo ter pregado chiclete na cruz.
Marissa e Charles deram um selinho. Sam e Freddie viraram o rosto.
Algum tempo depois, Freddie chegou do trabalho com um buquê de rosas vermelhas para Sam.


– Hoje nem eu meu aniversário bebê - falou Sam, pegando o buquê das mãos do marido.
– Hoje é dia dos namorados, esqueceu?
– Pior que me esqueci. É tanta coisa na cabeça.
– Mas eu não me esqueci, porque você é minha eterna namorada - disse ele, beijando a esposa.
Depois do beijo ele falou:
– Depois do jantar que tal um cineminha, só nos dois?
– Acho uma ótima ideia.
– Tô morrendo de saudade de namorar no cinema, no escurinho, trocando beijos...
– Com a sua mão boba, como nos tempos da adolescência - completou Sam, rindo.
– Com a diferença que não vamos nos contentar com os amassos, podemos ir adiante assim que voltarmos pra casa - beijando o pescoço dela e fazendo-a se arrepiar.
– Não é má ideia - disse ela, sorrindo maliciosa.
Mais tarde, o casal estava tocando a campainha de Marissa, que não demorou a abrir a porta, toda arrumada e maquiada, para espanto dos dois.
– Hoje não vai dar pra ficar com a menina - falou logo a senhora.
– A senhora vai pro bingo? - perguntou Sam.
– Muito melhor que isso...
Charles saiu do elevador com um buquê de rosas vermelhas, entregando-as para Marissa:
– Para a minha dama.
– Oh Charles, que coisa mais linda! - falou Marissa entre suspiros.
Marissa e Charles se beijaram e Freddie reclamou:
– Parem com isso, é nojento!
– Viu? É nojento papai - observou Isabelle, no colo de Freddie.
– Acho que ela está se referindo aos nosso beijos Freddie - constatou Sam.
Marissa trancou a porta e saiu de braço dado com Charles.
– O que faremos agora? - perguntou Freddie.
Sam foi tocar a campainha de Spencer e Carly, mas ninguém atendeu.
– Eles devem ter saído, hoje é dia dos namorados - lembrou-se Freddie.
– Pelo jeito todo mundo vai ter dia dos namorados, menos nós dois.
Sam ainda tentou ligar para Pamela, mas só caia na caixa de mensagens. Certamente a mãe dela não ficaria sem companhia nesse dia.
Mais tarde, Sam e Freddie estavam no cinema de mãos dadas, trocando um olhar apaixonado, estavam prestes a se beijar, quando Isabelle puxou a cabeça do pai:
– Olha lá papai - rindo sem parar em seguida, atenta à cena engraçada do desenho que estavam assistindo.


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