Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira
Notas iniciais do capítulo
Bom final de semana!
Boa leitura!
Mais uma manhã nublada em Seattle. As nuvens cinzas anunciavam chuva iminente. Sam e Freddie tinham muitos compromissos, mas algo era mais importante que qualquer coisa. Foram para a maternidade.
Audrey segurava orgulhosa o seu bebê nos braços, enquanto Spencer os admirava com um sorriso bobo. Sam, Freddie, Isabelle, Eddie e Nick entraram ansiosos.
No quarto já se encontravam Carly, Gibby, Cris e Mabel.
A família Puckett Benson aproximou-se para ver o bebê.
Spencer disse orgulhoso:
– Vejam como é lindo o meu garotão!
– Ele é muito bonito mesmo, parabéns Spencer e Audrey – cumprimentou Sam.
– Já escolheram o nome? - perguntou Freddie.
– Carly, repita o que disse quando viu o seu sobrinho – pediu Spencer à irmã.
– Que ele se parece muito com as suas fotos de bebê – falou Carly.
– Quer dizer que o bebê Spencer realmente existe – brincou Sam.
– Tanto existe que vai ter o meu nome. Estão olhando para Spencer Shay Júnior – declarou Spencer.
– Esse garoto vai ter crise de identidade. Não poderia escolher um nome que pertencesse só a ele não? - indagou Sam.
– Vamos chamá-lo só de Júnior, Sam – informou Audrey.
Cris aproximou-se e o bebê virou-se para ele.
– Viram? O meu priminho já me adora!
– Ele deve é estar assustado. Acabou de nascer e já vê uma cara tão feia na frente dele. Você vai traumatizá-lo Cris – provocou Isabelle.
– Olha aqui Isabelle, eu já tô de saco cheio de você.
– Ui, nem me chamou pelo apelido, ficou bravo pra valer foi? - indagou a menina com ironia.
– O dia que eu ficar bravo pra valer você vai ver.
– Nossa, tô morrendo de medo – debochou a menina.
Carly interveio:
– Parem os dois. Estão numa maternidade, não é lugar para brigas.
A porta do quarto se abriu e Coronel Shay entrou.
– Pai?! - falaram Spencer e Carly ao mesmo tempo, surpresos.
– Pensaram que eu não daria um jeito de vir conhecer o meu primeiro neto?
Carly ficou ofendida:
– Ele não é o seu primeiro neto pai.
– Claro que não. Foi um lapso. Como vai Cris? - cumprimentou ele ao garoto.
– Eu vou bem – respondeu Cris, sem graça.
Coronel Shay voltou-se para o bebê e pediu à nora para segurar o pequeno:
– Olha só, é a cara do Spencer quando nasceu. Espero que você tenha mais juízo que o seu papai – fitando o neto com carinho.
– Eu tenho juízo pai – defendeu-se Spencer.
– Assim espero, afinal, agora é pai. Já passou da hora de crescer e assumir responsabilidade. É um pai de família.
– Apesar de sempre me julgar tão irresponsável confiou a Carly a mim né? - rebateu Spencer.
O clima ficou pesado no quarto.
– O que tem pra comer? - perguntou Sam, de repente, fazendo todos os olhares se voltarem para ela – Ué? Não vão me dizer que não preparam nada para receber as visitas?
– Sam! - falou Freddie em tom de repreensão.
– Eu estou com fome – explicou Sam.
– Você sempre está, tomamos café da manhã antes de sair de casa – observou Freddie.
– E daí nerd?
Antes que a discussão iniciasse, Spencer interveio:
– Tem uma lanchonete virando o corredor à direita.
Júnior começou a chorar e Coronel Shay devolveu o bebê para Audrey.
– Ele está com fome – constatou ela.
Todos entenderam que o bebê precisava mamar e saíram do quarto.
Na lanchonete, Sam percebeu o jeito triste de Carly, enquanto devorava um sanduíche duplo de presunto.
– Não fica chateada amiga – disse a loira.
– Quem disse que estou chateada?
– Está escrito na sua testa. Eu acho que seu pai não falou por mal, foi só um lapso, como ele disse.
– Eu adotei o Cris há 2 anos e meu pai nunca o aceitou como neto realmente.
– Por que diz isso?
– Ele nunca sentou para conversar com o meu filho, nesse tempo todo, nas visitas que fez, nunca pergunta por ele quando liga, nunca comprou um presente de natal ou de aniversário para ele e vive me perguntando por que eu não tento novamente um procedimento de inseminação artificial para dar um neto a ele.
– E você não tem vontade?
– Não. Já fiz isso uma vez e foi aquele sofrimento que você deve se lembrar, porque era a única comigo naquele momento.
– O Brad não era o melhor dos maridos, muito pelo contrário. Eu acho que foi até bom você ter perdido aquele bebê, se não hoje teria um filho de um presidiário e um elo com ele pro resto da vida. Já o Gibby, bom... é o Gibby. Não teria nenhum mal se você tivesse um filho dele.
– Eu já tenho uma família muito feliz com o Gibby, Sam. Nós nos amamos e temos um casal de filhos lindos: o Cris e a Mabel.
– Se está feliz assim, não ligue para o que seu pai diz, manda ele se fu...
– Sam! Olha as crianças – chamou a atenção Carly.
As crianças devoravam pedaços de bolo, sentadas ali perto, sob a supervisão de Gibby e Freddie.
Algum tempo depois...
Chegou o dia do batizado de Júnior, então com 2 meses. Carly e Gibby foram os padrinhos.
Depois da missa, foram todos para o “Gibby's” almoçar e comemorar.
Cris pediu a Audrey para segurar Júnior. O menino se sentou em uma cadeira e a mãe colocou o bebê no colo dele. Júnior sorriu para o primo.
– Ele tá rindo pra mim. Ele me adora! - comemorou Cris, orgulhoso.
– Você leva jeito querido, vai ser um ótimo pai quando crescer – elogiou Carly.
– Isso se ele encontrar alguma doida que queira se casar com ele – zombou Isabelle.
– Pois eu quero ver é você encontrar um doido, maluco, pirado que queira se casar com você – rebateu Cris.
– Você é um bobão Cris! Só sabe falar besteira!
Sam anunciou a sobremesa e a discussão dos pequenos cessou.
Sam e Carly foram conversar com Audrey, enquanto as três mulheres comiam os doces.
– E aí Audrey? Como meu irmão tem se saído como pai? - perguntou Carly.
– Está indo muito bem, melhor do que eu imaginava – respondeu Audrey, olhando para Spencer que havia acabado de pegar Júnior do colo de Cris após um ensaio de choro do pequeno.
– É sério? - perguntou Sam.
– Sim, ele levanta sempre que o bebê chora e me traz para amamentar, depois coloca pra arrotar, também troca as fraldas e embala quando ele tem cólicas.
– Está mesmo falando do Spencer? - perguntou Sam.
– Dele mesmo. Mas, em compensação, na manhã seguinte, onde ele encosta tá dormindo – contou Audrey, rindo.
Gibby e Freddie conversavam.
– Cara, vai ter um jogo muito bacana de baisebol no final de semana, pensei que poderíamos levar os meninos - disse Gibby.
– Vou ver com a Sam.
– Precisa ser tão pau-mandado cara?
– Já perguntou à Carly se você pode ir Gibby?
– Com certeza – concordou Gibby, tomando um gole de refrigerante.
No final de semana, Sam e Carly resolveram fazer um programa de “meninas” no shopping com Isabelle e Mabel, enquanto Freddie e Gibby levavam Cris, Eddie e Nick ao jogo de beisebol.
Durante o jogo, todos acompanhavam os lances empolgados, com exceção de Eddie, que pegou um mini video-game do bolso e começou a se entreter.
No intervalo, Cris disse a Gibby:
– Pai, isso tá sendo muito legal! Eu tinha vontade de aprender a jogar beisebol.
– Eu posso te ensinar, filho. O que acha que começarmos a praticar no próximo final de semana?
– Eu acho o máximo!
Eddie estava com tédio:
– Papai, que hora isso vai acabar?
– Estamos na metade do tempo filho, mas não está se divertindo?
– Era pra ser divertido?
Nick se manifestou:
– Esse mané não gosta de nada!
– Nick, não fale assim do seu irmão – pediu Freddie – Eddie não precisa gostar de baisebol, pode ser que ele goste de outra coisa, como esgrima, vocês já ouviram falar disso?
Os gêmeos fizeram sinal negativo com a cabeça e o pai prosseguiu:
– É um esporte muito legal, como uma luta com espadas. O papai de vocês aqui é muito bom nisso e tenho certeza de que um dos dois deve ter herdado o meu talento, quando crescerem mais um pouco vou inscrevê-los numas aulas.
– Eu acho que Eddie preferia fazer balé – zombou Nick.
– Freddie já fez balé – contou Gibby.
– Isso é brincadeira do Gibby – falou Freddie, sem graça – Olha, o jogo já vai recomeçar.
Enquanto isso, no shopping, Carly já tinha entrado em várias lojas e olhado muitas vitrines. Sam já estava impaciente:
– Quando a gente vai comer, heim? Por acaso está inspecionando cada uma das lojas do shopping Carls?
– Eu sou a garota do tempo, tenho que estar bem vestida, não posso me descuidar do meu guarda-roupa – justificou Carly.
– Pensei que a emissora tivesse um guarda-roupa pra você.
– Lá não tem nada que preste, sempre uso minhas próprias roupas.
Na sequência, por insistência de Sam e de Isabelle, as quatro foram fazer um lanche. Na Praça de Alimentação, Mabel viu um cartaz e comentou, apontando:
– Olha que lindos aqueles filhotinhos de cachorro da foto!
Isabelle olhou e leu:
– “Feira de Filhotes no estacionamento”. Vamos, por favor! - pediu em tom implorativo para a mãe e para a madrinha.
– É, vamos! - pediu Mabel, no mesmo tom.
Sam olhou o relógio no celular:
– Nossos maridos e filhos ainda vão demorar Carly, deve ter acabado de começar o segundo tempo do jogo, então, acho que podemos passear mais um pouco por aqui.
– Yey! - falaram Isabelle e Mabel, ao mesmo tempo, levantando os braços.
Assim que terminaram o lanche, foram para a Feira de Filhotes.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!