Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 120
O feriadão


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a recomendação de "Imagination World", eu adorei!



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Já anoitecia quando Sam, Freddie, Carly e Gibby chegaram ao sítio do “Meião”.

– Nossa, a casa é grande – observou Carly.

– E luxuosa demais para um sítio – constatou Sam.

– Continuo dizendo que há algo esquisito com os negócios do “Meião” - falou Freddie.

– Quem se importa? Vamos aproveitar galera – disse Gibby.

Os casais levaram suas malas para suas suítes.

Sam ligou a televisão e foi se deitar no sofá.

– Não acredito que vai ficar aí Sam – falou Carly.

– Quer que eu faça o quê no meio do mato? - indagou Sam.

– Podemos andar a cavalo, vi que há um aras aqui – respondeu Freddie.

– Oba! Eu adoro andar a cavalo – disse Gibby.

– Bom passeio pra vocês – desejou Sam, acomodando-se melhor no sofá.

Freddie pegou Sam no colo.

– O que pensa que está fazendo? - perguntou ela, irritada, dando tapas no ombro dele.

– Te poupando de andar, preguiçosa – zombou Freddie, indo com ela para fora da casa, seguido por Carly e Gibby.

Quando Carly chegou perto dos animais, afastou-se correndo.

– O que houve mozinho? - perguntou Gibby, preocupado indo até ela e a contendo para que parasse de correr.

– Eu me lembrei do que aconteceu naquele aniversário que o Spencer me levou para uma mini Fazenda, com o bode, desde então tenho medo de quadrúpedes - explicou Carly.

– O que houve com o bode? Você nunca me contou – disse Gibby.

– Nem para nós – falou Sam, apotando para ela e Freddie.

– Mas eu posso imaginar – disse Freddie.

– Então fiquem imaginando. Acho que a ideia da Sam de passar o dia no sofá parece mais interessante – falou Carly.

– Você tem que superar isso Carly – asseverou Freddie.

– Ele tem razão, vem, só me dar a mão e confiar em mim – disse Gibby, pegando a mão da esposa e a aproximando do cavalo – Viu? Ele é mansinho – fazendo carinho no fucinho dele e colocando a mão de Carly.

– É, até que ele é fofinho – concordou a morena.

Gibby ajudou Carly a subir no cavalo e depois subiu também.

Sam e Freddie subiram em outro cavalo. Os quatros saíram cavalgando pelos campos.

Enquanto isso, Spencer cuidava das crianças:

– Preparei tacos de macarrão para o jantar! Quem quer?

– Eu! - responderam Isabelle, Cris, Eddie e Nick, ao mesmo tempo.

– Mas antes eu quero ir ao banheiro – falou Nick.

– Tá bom, sem problemas – disse Spencer, pegando a mão do garoto.

– É o número 2.

– Ai meu Deus – lamentou Spencer.

– Algum problema amor? - perguntou Audrey, sentada na mesa, com o notebook, fazendo um trabalho do Doutorado.

– Nenhum – respondeu Spencer, acompanhando o garoto ao banheiro.

Durante o jantar, Eddie e Nick começaram a atirar macarrão um no outro.

– Chega! Parem com isso – disse Spencer, colocando-se entre os garotos e levando macarrão na cara, arrancando risadas dos meninos, que pararam de se atacar para atacar o homem – Isso não tem graça! - falou Spencer, perdendo a paciência e jogando nos meninos também.

– Spencer! Está se comportando como criança. Vai limpar toda essa sujeira e dar banho nos garotos – determinou Audrey.

– Está bem – concordou Spencer, sem graça – pegando Eddie e depois Nick no colo e indo com eles para o banheiro.

O banho também não foi tão fácil, pois os garotos jogavam água, dando banho em Spencer também.

– Ai! Entrou espuma no meu olho! - gritou Spencer, limpando com a toalha, enquanto os meninos apenas riam – Vocês dois são pequenas pragas!

Audrey entrou:

– Do que chamou os garotos?

– Será possível que está em todos os lugares? Está me vigiando?

– Eu diria que observando, afinal, temos um acordo, lembra?

– Eu me lembro muito bem, só espero que você não se esqueça depois disso.

– Agora venham, anjinhos. Hora de sair da banheira – tentando pegar os gêmeos, que se esquivavam.

– Não! - gritou Nick, molhando mais ainda Spencer ao se debater.

– Queremos ficar mais! - falou Eddie, puxando o irmão do colo de Spencer.

– Peguei! - comemorou Spencer, conseguindo pegar os dois com a toalha.

Enquanto isso, no sítio. Sam, Freddie, Carly e Gibby, comiam marshmallow em volta de uma fogueira.

Gibby contava uma história de terror que não assustava ninguém, apenas arrancava gargalhadas.

– Chega Gibby, suas histórias são terríveis – disse Sam.

– Então conte você uma melhor – falou Gibby, ofendido.

– Para com isso Sam, as histórias dele são melhores que a do Super Sutiã – defendeu Carly.

– Por que não fazemos outra coisa, então? - perguntou Freddie.

– Tipo? - perguntou Sam.

– Cantar – propôs Carly – Vi um violão lá dentro da casa, esperem que eu vou lá buscar.

A morena voltou e começou a dedilhar as cordas, logo os quatro identificaram a música e começaram a cantar o tema de ICarly (Leave it all to me).

Passaram a noite cantando músicas que lhe vinham a cabeça, um começava e os outros acompanhavam.

– Tá ficando frio – reclamou Carly, sendo abraçada por Gibby.

– Melhor entrarmos – propôs Freddie, abraçando Sam, que se encolhia.

Os dois casais se despediram no corredor e foram para seus quartos.

Freddie entrou no quarto cantarolando (Runnig away), Sam o acompanhou. Os dois trocaram um olhar apaixonado e sorriram.

Sam tirou as botas, o casaco e deitou-se na cama, fitando o marido com um olhar provocativo.

Freddie também tirou os sapatos, o casaco, a camisa e deitou-se sobre Sam, beijando-a.

– Eu te amo – disse Freddie, em meios a beijos apaixonados, já excitado.

– Eu também te amo – falou Sam, sentindo seu corpo em chamas.

Em pouco tempo, eram um só. Sentiam o calor, o gosto e a maciez do corpo um do outro. Adoravam essas sensações. Chegaram juntos ao ápice do prazer e adormeceram abraçados.

Na casa de Spencer, este tentava fazer Eddie dormir, balançando-o em seu colo.

– Tá tarde carinha, dorme de uma vez – reclamou Spencer.

– Eu tô com saudade da mamãe – falou Eddie, fazendo beicinho de quem ia chorar.

– Vai ver a mamãe logo, agora dorme – balançando mais ainda.

Audrey entrou na sala:

– Spencer, balançando o garoto desse jeito, só vai fazer com que ele perca o sono – pegando o menino do colo dele – É assim – ninando com carinho, enquanto entoava uma canção de ninar.

– Já entendi, passa pra cá – pegando o garoto de volta e o ninando – Tá funcionando – comemorou ele, enquanto Eddie ia fechando os olhos.

Exausto, Spencer caiu na cama, já dormia profundamente quando foi acordado com um barulho ensurdecedor. Olhou para o lado e viu Audrey igualmente desnorteada.

Isabelle e Cris riam. Os pequenos haviam batido duas tampas de panelas próximo ao ouvido de Spencer e agora corriam.

– Eu vou pegar vocês! - gritou Spencer, correndo atrás dos pequenos.

Em pouco tempo, estava com os dois no colo, e foi colocá-los em suas camas.

– Já passou da hora de crianças dormirem – cobrindo Cris e em seguida Isabelle.

– Não temos que ir para a aula amanhã, podemos passar essa noite acordados – falou Isabelle.

– Não podem não, sou um adulto responsável.

– Conta outra tio – zombou Cris.

– Calados! Vaca amarela, pulou a janela, quem falar primeiro, vai comer a bosta dela. Dormindo! - determinou Spcencer, saindo do quarto e apagando a luz.

– Quando ficou tão chato? - perguntou Isabelle, pouco antes de Spencer fechar a porta.

– Comeu bosta! - provocou Cris, dando risada da cara de Isabelle – Ai! - gritou ele ao sentir o travesseiro atingir o seu rosto.

– Bem feito.

No sítio, Sam e Freddie acordaram aos primeiros raios de sol. O moreno envolvia a loira em um abraço, pela cintura, tinham os corpos colados.

– Bom dia, minha rainha – falou Freddie, beijando o pescoço dela e fazendo-a se arrepiar.

– Bom dia meu rei – virando para dar um selinho nele.

– É cedo ainda, podemos ficar aqui juntinhos a manhã toda, o que acha?

– Eu acho que finalmente você teve uma ideia que preste.

– Impressionante a sua capacidade de quebrar momentos românticos.

Ouviram batidas na porta.

– Impressionante a capacidade da Carly de atrapalhar os nossos momentos românticos – reclamou Sam.

– Pode não ser ela.

– Carly, volta amanhã! - gritou Sam.

– Está bem, só não vai dizer que eu não te avisei que tem um café da manhã maravilhoso nos esperando lá na cozinha – respondeu Carly.

– Café da manhã?! - falou Sam, ansiosa, desvencilhando-se de Freddie e levantando apressada.

– Beleza, trocado pelo café da manhã. Também te amo Sam – ironizou Freddie.

– Eu te amo gatinho, mas também amo café da manhã do campo, tem muita coisa realmente boa! - explicou Sam, dando um beijo no marido – Fica triste não, depois tem mais – piscando para ele e indo para o banheiro.

Na cozinha, Carly e Gibby já tomavam o café da manhã numa mesa repleta de pães, queijos, bolos, leite, café, chá, sucos, geleias...

– Eu acho que ainda estou sonhando – falou Sam, admirada com tudo o que via.

– Eu já provei de tudo e posso atestar a qualidade – falou Gibby.

– Eu não tenho dúvidas disso – zombou Sam.

– Olha quem fala – devolveu Gibby.

– Vamos começar a manhã em paz – pediu Carly.

– Teríamos começado se você não tivesse batido na porta Carly – falou Freddie de mau humor.

– Credo, dormiu mal Freddie? - perguntou Carly.

– A nossa noite foi ótima – contou Gibby, olhando com malícia para Carly, que corou.

– Não quero saber das intimidades de vocês – falou Sam – e o nerd tá reclamando de barriga cheia – disse ela, dando um beijo no marido

– Que delícia amor – elogiou Freddie.

– Sei que adora meus beijos.

– Está com gosto de geleia de...

– Geleia de morango – disse Sam, passando o pote para ele.

Durante a tarde, saíram para cavalgar novamente. Decidiram ir para lados diferentes e se encontrar mais tarde num ponto específico.

Na casa de Spencer...

– Morto! - falou Spencer, enquanto as crianças se abaixavam – agora vivo! - e todas se levantaram rapidamente – Morto! Morto! Vivo! Morto! Vivo!Vivo! - Eddie perdeu!

Eddie saiu da brincadeira, emburrado, na sequência Nick e Cris, e Isabelle comemorou mais uma vitória. Audrey observava e tinha que admitir que o jeito crianção de Spencer fazia com ele levasse jeito para estar com elas, sem dúvida, os pequenos estavam felizes.

Já era final da tarde, Sam e Freddie não encontraram Carly e Gibby no local marcado.

– Estou preocupada Gibby, será que esses dois malucos se perderam por aí? Ou pior! Podem ter sido capturados pelo Pé-grande!

– Qual é Carly? Já passou da idade de acreditar no Pé-grande – disse Gibby, rindo.

– Tá tirando onda da minha cara Gibby! - perguntou Carly, nervosa

– Claro que não mozinho, vem cá – puxando-a pela cintura – Me dá um beijo.

– Não – empurrando-o – Você não tá merecendo.

– Deculpa, não faz assim – beijando-a, em fim.

Os dois foram se encostando numa árvore, estava cheia de formigas.

– Aahhh! - começou a gritar Gibby, enquanto as formigas subiam por dentro da sua roupa.

– Aaahhhh! - gritou Carly, vendo que as formigas também subiam nela.

– Tem um lago pra lá – disse Gibby, correndo.

Os dois atiraram-se dentro da água, assustando Freddie e Sam.

– O que fazem aqui? - perguntou Sam, constrangida, afastando-se de Freddie.

– O que vocês fazem aqui? Era para termos nos encontrado há alguns minutos – falou Carly.

Freddie ainda estava ofegante. Sam vermelha. Carly e Gibby perceberam o que acontecia.

– Vocês são dois pervertidos. Tem quarto pra isso – repreendeu Carly.

– Vamos sair logo daqui, a água está fria – falou Gibby, tremendo.

A noite, Audrey sorriu ao ver Spencer dormindo, na cama do casal, com todas as crianças. Eddie e Nick dormiam sobre o peito dele. Isabelle e Cris ao lado. Ela cobriu todos, apagou a luz e foi dormir no quarto de hóspedes.

O dia seguinte, seria o último que Spencer ficaria com as crianças, e tudo corria bem. Depois do café da manhã, ele falou:

– Quem quer assistir Guerra nas Galáxias?

– Eu! - responderam todas as crianças levantando as mãos.

– Quem chegar por último é mulher do padre – disse o adulto correndo para sala, acompanhado pelas crianças.

– Eddie é “mulher do padre” – zombou Isabelle, ao ver que o irmão havia chegado por último.

O menino não respondeu nada, estava encolhido e tremia um pouco.

– O que houve carinha? - perguntou Spencer aproximando-se dele e levando um banho de vômito.

– Eca! - falou Spencer, enojado.

O garoto começou a chorar.

– Ele tá passando mal da intolerância ao leite – informou Isabelle, nervosa, olhando para o irmão, que segurava a barriga.

– Spencer, você deu coisa com leite para o menino comer? - indagou Audrey em tom de censura.

– Eu dei o leite especial, eu juro, não foi minha culpa.

O menino voltou a vomitar no chão.

– Vai ficar tudo bem carinha – garantiu Spencer, pegando Eddie no colo, já sem sentir nojo, mas preocupado com a criança.


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