Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira
Notas iniciais do capítulo
Agradeço a recomendação de "Imagination World", eu adorei!
Já anoitecia quando Sam, Freddie, Carly e Gibby chegaram ao sítio do “Meião”.
– Nossa, a casa é grande – observou Carly.
– E luxuosa demais para um sítio – constatou Sam.
– Continuo dizendo que há algo esquisito com os negócios do “Meião” - falou Freddie.
– Quem se importa? Vamos aproveitar galera – disse Gibby.
Os casais levaram suas malas para suas suítes.
Sam ligou a televisão e foi se deitar no sofá.
– Não acredito que vai ficar aí Sam – falou Carly.
– Quer que eu faça o quê no meio do mato? - indagou Sam.
– Podemos andar a cavalo, vi que há um aras aqui – respondeu Freddie.
– Oba! Eu adoro andar a cavalo – disse Gibby.
– Bom passeio pra vocês – desejou Sam, acomodando-se melhor no sofá.
Freddie pegou Sam no colo.
– O que pensa que está fazendo? - perguntou ela, irritada, dando tapas no ombro dele.
– Te poupando de andar, preguiçosa – zombou Freddie, indo com ela para fora da casa, seguido por Carly e Gibby.
Quando Carly chegou perto dos animais, afastou-se correndo.
– O que houve mozinho? - perguntou Gibby, preocupado indo até ela e a contendo para que parasse de correr.
– Eu me lembrei do que aconteceu naquele aniversário que o Spencer me levou para uma mini Fazenda, com o bode, desde então tenho medo de quadrúpedes - explicou Carly.
– O que houve com o bode? Você nunca me contou – disse Gibby.
– Nem para nós – falou Sam, apotando para ela e Freddie.
– Mas eu posso imaginar – disse Freddie.
– Então fiquem imaginando. Acho que a ideia da Sam de passar o dia no sofá parece mais interessante – falou Carly.
– Você tem que superar isso Carly – asseverou Freddie.
– Ele tem razão, vem, só me dar a mão e confiar em mim – disse Gibby, pegando a mão da esposa e a aproximando do cavalo – Viu? Ele é mansinho – fazendo carinho no fucinho dele e colocando a mão de Carly.
– É, até que ele é fofinho – concordou a morena.
Gibby ajudou Carly a subir no cavalo e depois subiu também.
Sam e Freddie subiram em outro cavalo. Os quatros saíram cavalgando pelos campos.
Enquanto isso, Spencer cuidava das crianças:
– Preparei tacos de macarrão para o jantar! Quem quer?
– Eu! - responderam Isabelle, Cris, Eddie e Nick, ao mesmo tempo.
– Mas antes eu quero ir ao banheiro – falou Nick.
– Tá bom, sem problemas – disse Spencer, pegando a mão do garoto.
– É o número 2.
– Ai meu Deus – lamentou Spencer.
– Algum problema amor? - perguntou Audrey, sentada na mesa, com o notebook, fazendo um trabalho do Doutorado.
– Nenhum – respondeu Spencer, acompanhando o garoto ao banheiro.
Durante o jantar, Eddie e Nick começaram a atirar macarrão um no outro.
– Chega! Parem com isso – disse Spencer, colocando-se entre os garotos e levando macarrão na cara, arrancando risadas dos meninos, que pararam de se atacar para atacar o homem – Isso não tem graça! - falou Spencer, perdendo a paciência e jogando nos meninos também.
– Spencer! Está se comportando como criança. Vai limpar toda essa sujeira e dar banho nos garotos – determinou Audrey.
– Está bem – concordou Spencer, sem graça – pegando Eddie e depois Nick no colo e indo com eles para o banheiro.
O banho também não foi tão fácil, pois os garotos jogavam água, dando banho em Spencer também.
– Ai! Entrou espuma no meu olho! - gritou Spencer, limpando com a toalha, enquanto os meninos apenas riam – Vocês dois são pequenas pragas!
Audrey entrou:
– Do que chamou os garotos?
– Será possível que está em todos os lugares? Está me vigiando?
– Eu diria que observando, afinal, temos um acordo, lembra?
– Eu me lembro muito bem, só espero que você não se esqueça depois disso.
– Agora venham, anjinhos. Hora de sair da banheira – tentando pegar os gêmeos, que se esquivavam.
– Não! - gritou Nick, molhando mais ainda Spencer ao se debater.
– Queremos ficar mais! - falou Eddie, puxando o irmão do colo de Spencer.
– Peguei! - comemorou Spencer, conseguindo pegar os dois com a toalha.
Enquanto isso, no sítio. Sam, Freddie, Carly e Gibby, comiam marshmallow em volta de uma fogueira.
Gibby contava uma história de terror que não assustava ninguém, apenas arrancava gargalhadas.
– Chega Gibby, suas histórias são terríveis – disse Sam.
– Então conte você uma melhor – falou Gibby, ofendido.
– Para com isso Sam, as histórias dele são melhores que a do Super Sutiã – defendeu Carly.
– Por que não fazemos outra coisa, então? - perguntou Freddie.
– Tipo? - perguntou Sam.
– Cantar – propôs Carly – Vi um violão lá dentro da casa, esperem que eu vou lá buscar.
A morena voltou e começou a dedilhar as cordas, logo os quatro identificaram a música e começaram a cantar o tema de ICarly (Leave it all to me).
Passaram a noite cantando músicas que lhe vinham a cabeça, um começava e os outros acompanhavam.
– Tá ficando frio – reclamou Carly, sendo abraçada por Gibby.
– Melhor entrarmos – propôs Freddie, abraçando Sam, que se encolhia.
Os dois casais se despediram no corredor e foram para seus quartos.
Freddie entrou no quarto cantarolando (Runnig away), Sam o acompanhou. Os dois trocaram um olhar apaixonado e sorriram.
Sam tirou as botas, o casaco e deitou-se na cama, fitando o marido com um olhar provocativo.
Freddie também tirou os sapatos, o casaco, a camisa e deitou-se sobre Sam, beijando-a.
– Eu te amo – disse Freddie, em meios a beijos apaixonados, já excitado.
– Eu também te amo – falou Sam, sentindo seu corpo em chamas.
Em pouco tempo, eram um só. Sentiam o calor, o gosto e a maciez do corpo um do outro. Adoravam essas sensações. Chegaram juntos ao ápice do prazer e adormeceram abraçados.
Na casa de Spencer, este tentava fazer Eddie dormir, balançando-o em seu colo.
– Tá tarde carinha, dorme de uma vez – reclamou Spencer.
– Eu tô com saudade da mamãe – falou Eddie, fazendo beicinho de quem ia chorar.
– Vai ver a mamãe logo, agora dorme – balançando mais ainda.
Audrey entrou na sala:
– Spencer, balançando o garoto desse jeito, só vai fazer com que ele perca o sono – pegando o menino do colo dele – É assim – ninando com carinho, enquanto entoava uma canção de ninar.
– Já entendi, passa pra cá – pegando o garoto de volta e o ninando – Tá funcionando – comemorou ele, enquanto Eddie ia fechando os olhos.
Exausto, Spencer caiu na cama, já dormia profundamente quando foi acordado com um barulho ensurdecedor. Olhou para o lado e viu Audrey igualmente desnorteada.
Isabelle e Cris riam. Os pequenos haviam batido duas tampas de panelas próximo ao ouvido de Spencer e agora corriam.
– Eu vou pegar vocês! - gritou Spencer, correndo atrás dos pequenos.
Em pouco tempo, estava com os dois no colo, e foi colocá-los em suas camas.
– Já passou da hora de crianças dormirem – cobrindo Cris e em seguida Isabelle.
– Não temos que ir para a aula amanhã, podemos passar essa noite acordados – falou Isabelle.
– Não podem não, sou um adulto responsável.
– Conta outra tio – zombou Cris.
– Calados! Vaca amarela, pulou a janela, quem falar primeiro, vai comer a bosta dela. Dormindo! - determinou Spcencer, saindo do quarto e apagando a luz.
– Quando ficou tão chato? - perguntou Isabelle, pouco antes de Spencer fechar a porta.
– Comeu bosta! - provocou Cris, dando risada da cara de Isabelle – Ai! - gritou ele ao sentir o travesseiro atingir o seu rosto.
– Bem feito.
No sítio, Sam e Freddie acordaram aos primeiros raios de sol. O moreno envolvia a loira em um abraço, pela cintura, tinham os corpos colados.
– Bom dia, minha rainha – falou Freddie, beijando o pescoço dela e fazendo-a se arrepiar.
– Bom dia meu rei – virando para dar um selinho nele.
– É cedo ainda, podemos ficar aqui juntinhos a manhã toda, o que acha?
– Eu acho que finalmente você teve uma ideia que preste.
– Impressionante a sua capacidade de quebrar momentos românticos.
Ouviram batidas na porta.
– Impressionante a capacidade da Carly de atrapalhar os nossos momentos românticos – reclamou Sam.
– Pode não ser ela.
– Carly, volta amanhã! - gritou Sam.
– Está bem, só não vai dizer que eu não te avisei que tem um café da manhã maravilhoso nos esperando lá na cozinha – respondeu Carly.
– Café da manhã?! - falou Sam, ansiosa, desvencilhando-se de Freddie e levantando apressada.
– Beleza, trocado pelo café da manhã. Também te amo Sam – ironizou Freddie.
– Eu te amo gatinho, mas também amo café da manhã do campo, tem muita coisa realmente boa! - explicou Sam, dando um beijo no marido – Fica triste não, depois tem mais – piscando para ele e indo para o banheiro.
Na cozinha, Carly e Gibby já tomavam o café da manhã numa mesa repleta de pães, queijos, bolos, leite, café, chá, sucos, geleias...
– Eu acho que ainda estou sonhando – falou Sam, admirada com tudo o que via.
– Eu já provei de tudo e posso atestar a qualidade – falou Gibby.
– Eu não tenho dúvidas disso – zombou Sam.
– Olha quem fala – devolveu Gibby.
– Vamos começar a manhã em paz – pediu Carly.
– Teríamos começado se você não tivesse batido na porta Carly – falou Freddie de mau humor.
– Credo, dormiu mal Freddie? - perguntou Carly.
– A nossa noite foi ótima – contou Gibby, olhando com malícia para Carly, que corou.
– Não quero saber das intimidades de vocês – falou Sam – e o nerd tá reclamando de barriga cheia – disse ela, dando um beijo no marido
– Que delícia amor – elogiou Freddie.
– Sei que adora meus beijos.
– Está com gosto de geleia de...
– Geleia de morango – disse Sam, passando o pote para ele.
Durante a tarde, saíram para cavalgar novamente. Decidiram ir para lados diferentes e se encontrar mais tarde num ponto específico.
Na casa de Spencer...
– Morto! - falou Spencer, enquanto as crianças se abaixavam – agora vivo! - e todas se levantaram rapidamente – Morto! Morto! Vivo! Morto! Vivo!Vivo! - Eddie perdeu!
Eddie saiu da brincadeira, emburrado, na sequência Nick e Cris, e Isabelle comemorou mais uma vitória. Audrey observava e tinha que admitir que o jeito crianção de Spencer fazia com ele levasse jeito para estar com elas, sem dúvida, os pequenos estavam felizes.
Já era final da tarde, Sam e Freddie não encontraram Carly e Gibby no local marcado.
– Estou preocupada Gibby, será que esses dois malucos se perderam por aí? Ou pior! Podem ter sido capturados pelo Pé-grande!
– Qual é Carly? Já passou da idade de acreditar no Pé-grande – disse Gibby, rindo.
– Tá tirando onda da minha cara Gibby! - perguntou Carly, nervosa
– Claro que não mozinho, vem cá – puxando-a pela cintura – Me dá um beijo.
– Não – empurrando-o – Você não tá merecendo.
– Deculpa, não faz assim – beijando-a, em fim.
Os dois foram se encostando numa árvore, estava cheia de formigas.
– Aahhh! - começou a gritar Gibby, enquanto as formigas subiam por dentro da sua roupa.
– Aaahhhh! - gritou Carly, vendo que as formigas também subiam nela.
– Tem um lago pra lá – disse Gibby, correndo.
Os dois atiraram-se dentro da água, assustando Freddie e Sam.
– O que fazem aqui? - perguntou Sam, constrangida, afastando-se de Freddie.
– O que vocês fazem aqui? Era para termos nos encontrado há alguns minutos – falou Carly.
Freddie ainda estava ofegante. Sam vermelha. Carly e Gibby perceberam o que acontecia.
– Vocês são dois pervertidos. Tem quarto pra isso – repreendeu Carly.
– Vamos sair logo daqui, a água está fria – falou Gibby, tremendo.
A noite, Audrey sorriu ao ver Spencer dormindo, na cama do casal, com todas as crianças. Eddie e Nick dormiam sobre o peito dele. Isabelle e Cris ao lado. Ela cobriu todos, apagou a luz e foi dormir no quarto de hóspedes.
O dia seguinte, seria o último que Spencer ficaria com as crianças, e tudo corria bem. Depois do café da manhã, ele falou:
– Quem quer assistir Guerra nas Galáxias?
– Eu! - responderam todas as crianças levantando as mãos.
– Quem chegar por último é mulher do padre – disse o adulto correndo para sala, acompanhado pelas crianças.
– Eddie é “mulher do padre” – zombou Isabelle, ao ver que o irmão havia chegado por último.
O menino não respondeu nada, estava encolhido e tremia um pouco.
– O que houve carinha? - perguntou Spencer aproximando-se dele e levando um banho de vômito.
– Eca! - falou Spencer, enojado.
O garoto começou a chorar.
– Ele tá passando mal da intolerância ao leite – informou Isabelle, nervosa, olhando para o irmão, que segurava a barriga.
– Spencer, você deu coisa com leite para o menino comer? - indagou Audrey em tom de censura.
– Eu dei o leite especial, eu juro, não foi minha culpa.
O menino voltou a vomitar no chão.
– Vai ficar tudo bem carinha – garantiu Spencer, pegando Eddie no colo, já sem sentir nojo, mas preocupado com a criança.
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