Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 106
Conhecendo o mundo mágico


Notas iniciais do capítulo

Hoje a fanfic completa 5 meses! Eba!!!
A pedido de "Spy" coloco uma foto atualizada da Belinha.



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A primeira parada foi no parque “Magic Kingdom”.

– Eu não acredito! É o Palácio da Cinderela! - disse Isabelle, empolgada, apontando para lá.

– E a noite vai ter apresentação e uma queima de fogos fantástica para o encerramento das atividades do dia do parque, como vejo aqui no site - informou Freddie.

– Eba! A gente vai ver né papai? - perguntou Isabelle.

– É claro que sim, hoje vamos passar o dia por aqui, temos muita diversão pela frente – falou Freddie.

Sam fitava Isabelle sem parar, dizendo:

– Belinha, eu não tinha mandado você tirar esse laço rosa da cabeça? Isso é menininha demais!

– Mas eu sou menininha, mamãe – explicou Isabelle.

– Deixa ela Sam. Tá muito fofo. Eu adoro laços rosas – disse Carly, ajeitando o laço da afilhada.

– Claro que sim. Já prevejo a Belinha tão patricinha quanto você quando crescer.

– O que é patricinha? - quis saber Isabelle.

– Olha para a sua madrinha – falou Sam, apontando para Carly.

– Patricinha é alguém com muito estilo Belinha e tenho certeza de que você será. Não dê ouvidos a sua mãe, você está muito linda e estilosa.

– Eu mereço – reclamou Sam.

– Olha lá! A Elsa de Frozen! - chamou a atenção Mabel.

– O que estão esperando meninas? Vão lá que o Gibby faz uma foto – disse Gibby, já posicionando a câmera fotográfica.

Isabelle e Mabel foram até a rainha do gelo e a mais velha já acotovelava as outras crianças para poder chegar perto e conseguir a sua foto.

– Olha o Pluto! - gritou Eddie, empolgado, apontando e correndo em direção ao personagem, seguido por Nick.

Sam e Freddie foram atrás dos pequenos.

Os adultos passaram a manhã correndo atrás das crianças que queriam tirar fotos com cada personagem da Disney que viam, incluindo todas as princesas, o Mickey, a Minnie, o Pateta, o Pato Donald, Tico e Teco, Peter Pan, o Rei Leão...

Foram almoçar já exaustos de tanto andar em baixo do sol.

– Faz um calor absurdo aqui, até eu já estou suando e olha que isso é raro – reclamou Freddie.

– A Flórida é bem na linha do Equador, praticamente o centro da Terra – comentou Carly.

– Isso é muito legal, vamos comer na nave espacial! - comentou Nick ao se dar conta de que estava na parte futurista do parque (Tomorrowland) e ao olhar para a segunda maior loja de fast food do mundo (Cosmic Rays).

– Vamos logo que eu já não me aguento de fome, daqui a pouco eu como um, de preferência o que tiver mais carne – alardeou Sam.

– Melhor irmos logo – disse Gibby, nervoso.

A tarde, passearam pelo velho oeste e se viram num espetáculo no meio de “troca de tiros”. Mabel gritava e se abraçava a Gibby, Cris abraçava-se a Carly, enquanto Isabelle pulava empolgada, dizendo:

– Eu também quero atirar!

Na sequência tomaram um banho na “Splash Mountain” e, após, resolveram ir andar de montanha russa em outra parte do parque.

– Eu quero ir naquela montanha russa no escuro – informou Isabelle, correndo para a fila quilométrica.

– Espera Belinha! - falou Freddie, indo atrás da filha – Já pedi pra dar a mão e não sair correndo deixando os adultos pra trás, isso pode ser perigoso. Há pessoas más que sequestram garotinhas bonitinhas como você.

– Pronto papai, já dei a mão – disse Isabelle, segurando a mão do pai – Que fila enorme! Tomara que não demore.

Sam aproximou-se, dizendo:

– Vou pro outro lado com a Carls, levar os meninos no carrossel. Olho vivo na pestinha.

– Pode deixar amor.

Gibby juntou-se a Freddie com Mabel e Cris. Quando finalmente chegou a vez deles. O operador do brinquedo disse:

– As crianças tem que se medir aqui antes de entrar, com menos de 1,30 não pode – mostrando um marcador de altura encostado à parede.

Isabelle foi a primeira e o homem disse:

– Não pode. Próximo.

– Isso é preconceito! - esbravejou Isabelle, revoltada.

– Isso é segurança garotinha, volte quando tiver crescido mais.

Cris foi o próximo:

– Eba, eu atingi a marca! Não sou baixinho como você Belinha! - cantarolou Cris.

– Ele tá na ponta do pé moço – informou Isabelle.

– Boa tentativa garoto, não foi dessa vez – falou o homem.

– Eu nem vou tentar, sou menor que eles – observou Mabel.

– Vão à montanha russa dos 7 anões, é apropriada para crianças – aconselhou o funcionário do parque.

– Não! Eu quero ir nessa e não vai me impedir! - falou Isabelle, brava, passando por baixo das correntes que separavam o brinquedo da fila e correndo.

– Belinha! - chamou Freddie, desesperado, correndo atrás da menina.

Pouco depois ele voltou com a filha no ombro, de bruço, esperneando:

– Eu quero ir nessa montanha russa papai!

– Tem outros brinquedos legais para irmos, para com isso agora Isabelle Benson! Se não voltamos pro hotel e acabou a diversão – ameaçou Freddie.

– Nenhum brinquedo é legal como a montanha russa no escuro. Eu quero! Eu quero! Eu quero! - esperneando, chorando e gritando.

Todos começaram a olhar com reprovação para Freddie, que começou a se defender:

– Eu não tô fazendo nada com a minha filha, é birra de criança.

Uma senhora se aproximou:

– Pobre criança!

– Mas eu...eu...eu – Freddie não conseguiu concluir e a mulher se afastou – Pare com isso agora, Isabelle! Quer que seu pai acabe preso por sua causa?

– Se você for preso eu vou na montanha russa? - perguntou a menina, chorando de soluçar.

– É claro que não! Eu vou ligar para a sua mãe agora e quero só ver o que ela vai fazer com você – ameaçou Freddie, pegando o celular.

– Não precisa. Agora quero ir na Xícara da Alice no País das Maravilhas – disse Isabelle, secando as lágrimas e descendo do colo do pai para correr para a fila do brinquedo.

– Lá vamos nós de novo – falou Freddie, resignado, correndo atrás da filha.

Já estava escurecendo quando Freddie e Gibby, com Isabelle, Mabel, e Cris, reencontraram Sam e Carly com os gêmeos.

– Onde estiveram? - perguntou Freddie.

– No lado mais infantil do parque, apropriado para os pequenos – respondeu Sam – Um porre!

– Fomos na montanha russa dos 7 anões, nem parece montanha russa, é bem fraquinha, mas bonita, não deixa de ser legal – contou Carly.

– Pelo menos os garotos gostaram – comentou Sam.

– Viu papai? Por isso eu não quis ir nessa montanha russa de bebê – disse Isabelle a Freddie.

– Mas você chorou feito um bebê porque não pôde ir na montanha russa de gente grande – zombou Cris.

Isabelle arrancou o picolé no formato da cara do Mickey das mãos de Cris e esfregou na cara e na cabeça dele, dizendo:

– Quem é o bebêzão lambuzado agora? - rindo.

– Olha, sobrou picolé – disse o garoto, lambuzando Isabelle também.

– Ai! O meu cabelo! Ninguém acaba com o meu cabelo! - falou Isabelle, furiosa, empurrando Cris no chão em cima de uma poça de água lamacenta.

Carly correu para recolher o filho sujo e molhado do chão.

– Você se machucou? - perguntou Carly, preocupada.

– Não mamãe, já tô acostumado a apanhar da princesa Fiona aí – respondeu Cris, fuzilando Isabelle com o olhar.

– Você não é mais bonito que o Sherek – revidou Isabelle.

– Tá, agora onde eu encontro um chuveiro e uma loja para compras roupas pra esse garoto? – perguntou a morena.

– Eu vou ver no mapa do parque – disse Freddie, pegando o celular.

Todos caminhavam em direção a um banheiro para limpar Isabelle e principalmente Cris, quando um grupo de pessoas se aproximou:

– Vocês são do ICarly! - uma moça disse.

– Aahhh! - começaram a gritar as outras.

– O programa é divertido – comentou Gibby.

– Tira a camisa Gibby! - pediu uma moça.

– Eu não faço mais isso – disse Gibby.

– É, ele não faz mais isso! - concordou Carly, enciumada.

– Nossa Freddie! Você está ainda mais bonitão – elogiu outra fã.

– Valeu – agradeceu Freddie, convencido.

– Digam logo o que querem – falou Sam, perdendo a paciência – Temos mais o que fazer.

As fãs pediram autógrafos e fotos.

Mais tarde, estavam todos no desfile de encerramento do parque. Era uma noite abafada e estrelada em Orlando.

Crianças e adultos ficaram encantados com o mundo mágico que passava a sua frente: princesas, príncipes, bruxas, carruagens, dragões, mickey e sua turma, um trem, muito brilho e muita luz colorida, realmente de encher os olhos.

– Olha só, a carruagem da Cinderela de abóbora – apontou Isabelle, encantada – Será que é de comer?

Sam riu:

– Pensei a mesma coisa meu amor, mas acho que não é de comer.

Eddie e Nick já estavam sonolentos no colo dos pais, mas lutavam contra o sono encantados com tudo o que viam.

– Naquele carro tem o espelho da madrasta da branca de neve – comentou Mabel.

– E lá atrás vem o dragão! Que máximo! - empolgou-se Cris.

O desfile acabou e começou a queima de fogos. As muitas cores pintaram o céu e todas as cabeças se voltaram para cima.

– Uau! Eles formam desenhos! - constatou Isabelle, encantada.

Após vários minutos de distração, olhando para o céu. Sam, Freddie, Carly e Gibby voltaram à terra e tomaram um susto.

– Cadê as crianças?! - repetiram os quatro em pânico após se darem conta de que apenas Eddie e Nick, no colo dos pais, ainda estavam entre eles.

Perto dali, 2 meninas e 1 menino, adormecidos, eram colocados no banco de trás de um carro por dois capangas trogloditas. O motorista olhou para os 3 pequenos e sorriu satisfeito, dizendo:

– A vingança é um prato que se come frio.


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