Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 103
O ano termina e nasce outra vez


Notas iniciais do capítulo

A pedido de "Spy" fiz um capítulo dedicado ao natal, e ao ano novo também. Espero que gostem.



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Sam foi apartamento de Marissa, a qual informou que Freddie já havia saído para o trabalho. A loira pegou sua moto e seguiu para a Pera Store.

Quando chegou à loja o encontrou no escritório com Rebeca. Os dois pararam a conversa assim que a viram.

– Sam, você viu? - perguntou ele animado, levantando-se da sua mesa.

– Eu vi que interrompi seu papo com a sua namoradinha, foi mal – disse ela saindo da loja.

Freddie correu atrás dela e a alcançou no corredor do shopping, dizendo:

– Eu já terminei com a Rebeca, ela não quer entender.

Rebeca foi atrás e disse:

– Não pode me abandonar Freddie Benson, porque estou esperando um filho seu!

Sam começou a rir sem parar. Rebeca perguntou qual a graça e ela respondeu:

– Jura que está esperando um filho dele? Está certa disso? Poxa Benson, sua namoradinha ninfeta te colocou um belo par de chifres, não foi só você que colocou nela.

– Você não sabe o que está falando. Eu não trai o meu namorado e nem ele me traiu – garantiu Rebeca.

– A mal informada aqui é você queridinha. Freddie passou a noite comigo enquanto namorava você e se você está realmente grávida, o filho não é dele, porque desse mato não sai mais coelho – explicou Sam.

– O que quer dizer? - indagou Rebeca.

– Eu fiz vasectomia Rebeca, não posso ter te engravidado – informou Freddie – Acho melhor você ir atrás do verdadeiro pai do seu filho, que, por exclusão, não sou eu.

– Que peninha Rebeca, mas não será assim que vai segurar o Benson. Vou te contar um segredo, esse daqui já é meu e pra sempre – falou Sam, puxando Freddie e o beijando.

Rebeca observou a cena com ódio e voltou para dentro da loja. Freddie parou o beijo e indagou:

– Isso significa o que Sam?

– Pensei que fosse mais inteligente nerd. Significa que eu te amo! Todos precisam saber que: EU TE AMO FREDDIE BENSON! - gritou Sam, chamando a atenção de todos os presentes no shopping.

Algumas pessoas se aproximaram e começaram a aplaudir. Freddie pegou Sam no colo e a rodopiou no ar, os dois se beijaram novamente. Alguns fãs de ICarly que passavam pelo local começaram a gritar: “Seddie”!

Todos ficaram muito felizes com a reconciliação do casal, exceto Marissa, mas ela já sabia que não adiantava lamentar. As crianças eram as mais satisfeitas.

O tempo passou rápido e o final do ano chegou.

No apartamento de Carly ela estava atarefada, arrumando tudo para a festa de natal que teria logo mais. Ela terminava de arrumar a árvore rodeada por Spencer, Audrey, Isabelle, Mabel, Eddie e Nick.

– Não pode colocar a bolinha na boca! - alertou a morena, nervosa ao ver o que Eddie fazia, puxando o enfeite da mão do menino – Belinha, leva seus irmãos pra brincar em outro lugar.

– Não! Eu quero terminar de arrumar a árvore.

Sam e Freddie chegaram cheios de sacolas.

– Que bom que vocês chegaram! Tenho medo que Eddie e Nick engulam os enfeites – falou Carly.

– Amor, pega os meninos, hoje vou ter que passar o dia preparando a ceia – pediu Sam.

– Claro amor – assentiu Freddie, dando um beijo estalado nos lábios dela, largando as sacolas em cima do sofá e indo pegar os gêmeos.

A porta do elevador se abriu:

– Gibeeehhh!

– Que bom que chegou baleia, vem me ajudar, temos que começar logo – chamou Sam.

– Eu cheguei antes de você, só tinha ido à loja de decoração comprar mais enfeites para Carly – explicou Gibby.

– Valeu Gibby – agradeceu Carly, pegando as sacolas das mãos dele e beijando-o no rosto.

Ele cochichou no ouvido dela:

– Será que não pode fazer melhor que isso?

– Vamos com calma, as crianças ainda não sabem – respondeu ela, cochichando também.

– Quando vamos assumir?

– Não me pressiona Gibby.

– Como quiser lindinha.

Mais tarde, todos estavam reunidos em volta de uma grande mesa no antigo estúdio de ICarly. Ela foi encontrada por Spencer e reformada por ele.

Sam, Freddie, Isabelle, Eddie, Nick, Carly, Cris, Gibby, Mabel, Spencer, Audrey, Marissa e Charles confraternizavam.

– Não podemos comer sem antes agradecer a Deus pelas bênçãos que recebemos esse ano – observou Marissa.

– Isso é bobagem, hoje é natal e não dia de ação de graças, vamos comer – disse Sam, louca para atacar a comida.

– Espera Sam, minha mãe tem razão, eu quero ser o primeiro a agradecer – disse Freddie, levantando-se – A maior bênção que recebi esse ano foi ter você de volta. Eu sou muito grato a Deus por ter você e os nossos filhos.

Sam se levantou e beijou Freddie, todos aplaudiram.

– Sua vez amor – disse o moreno a ela.

– Eu também agradeço por ter você e os nossos filhos e por meu restaurante não parar de crescer e estar dando muito lucro – expôs Sam – Agora é a vez do meu sócio, fala Gibby.

Gibby se levantou:

– Eu também agradeço pelos meus lucros, mas agradeço principalmente pela minha vida, por eu ter tido forças de sair de uma depressão e por minha filha Mabel ter me aceitado novamente como seu pai, mesmo quando eu não merecia. Agora é a vez da princesinha do papai.

Mabel se levantou:

– Eu também agradeço por ter o meu pai de volta, por meus tios terem cuidado tão bem de mim, por a Belinha não me bater mais e por eu ter ganho um novo amigo, o Cris. Agora é a sua vez Cris.

Cris levantou-se:

– Também agradeço por ter ganhado as minhas amigas Mabel e Belinha e principalmente porque eu ganhei uma mãe muito especial que eu amo muito, na verdade eu queria um pai ainda, mas já tá bom. Agora é a sua vez mamãe.

Carly se levantou:

– Cris, você foi o melhor presente da minha vida, nunca poderei agradecer a Deus o suficiente por te me dado um filho tão especial, que eu amo tanto. Também tenho outra coisa a agradecer – falou olhando para Gibby – Depois de tanto sofrimento com aquele maluco do Brad, que sumiu e eu espero que para sempre, eu agradeço a Deus por ter conseguido abrir o meu coração e os meus olhos para me fazer enxergar que um amor muito especial sempre esteve do meu lado. Gibby, eu agradeço a Deus por eu ter o seu amor, eu também te amo – ela foi até ele o beijou na boca, na frente de todos, que ficaram surpresos, mas aplaudiram na sequência.

Depois que o beijo cessou, Gibby sorria como um bobo. Cris perguntou:

– Você vai ser meu pai agora?

– Venha até aqui – chamou Gibby, fazendo Cris sentar-se no seu colo – Me dá um abraço, meu filho.

Os dois se abraçaram, Mabel olhou para aquilo e saiu correndo da mesa.

– Tadinha da Mabel, ficou com ciúme – observou Carly – Eu vou atrás dela.

Todos continuaram os agradecimentos na mesa, enquanto Carly foi procurar Mabel, a menina estava sentada no sofá da sala, chorando.

– Querida, não fica assim. Você está chorando por que não quer que eu namore o seu pai? - perguntou a morena, sentando-se ao lado da loirinha.

Mabel balançou a cabeça em sinal de negativo.

– Eu pensei que você gostasse de mim. Sei que nunca vou poder ocupar o lugar da sua mãe, mas eu posso ser uma segunda mãe pra você ou terceira, porque eu acho que a Sam já ocupa essa posição na sua vida. Mas isso é muito bom, quanto mais mães melhor. Eu sinto tanta falta de ter uma mãe.

– Eu gosto de você e não me importo que seja minha mãe número 3, nem que namore meu pai, só não quero que o Cris seja o meu irmão – explicou Mabel, entre soluços.

– Por que não?

– Porque não!

Sam desceu:

– O que tá rolando? A comida vai esfriar. Eu não passei o dia cozinhando pra vocês nem provarem?

Mabel levantou-se do sofá e pulou no colo de Sam, abraçando-a.

– Calma querida, hoje é um dia legal, é natal! Daqui a pouco o papai-noel chega cheio de presentes pra você, sempre foi boa menina, tenho certeza de que vai ganhar vários – disse Sam, embalando a pequena e tentando acalmá-la.

– Posso dormir na sua casa esse noite?

– É claro que sim. Lá sempre será sua casa também. Agora para de chorar e vamos comer. Se não provar a minha comida vou ficar triste. Quer me ver triste?

– Não tia – disse Mabel, secando as lágrimas.

Mais tarde, estavam todos reunidos na sala quando ouviram:

– Ho-ho-ho – vindo do andar de cima.

As crianças ficaram eufóricas. O papai-noel começou a descer as escadas, segurando um saco vermelho cheio de presentes.

– Será que essas crianças tão bonitas se comportaram bem o ano todo?

– Sim! - responderam os pequenos em coro.

– Então, vamos ver o que temos aqui – disse o papai-noel, colocando o saco no chão e o abrindo.

Isabelle perguntou:

– Papai-noel tá passando fome lá no polo norte? Por que está tão magro? Cadê o barrigão?

O papai-noel (Spencer) disfarçou, engrossando ainda mais a voz:

– O papai-noel tá fazendo uma dieta pra ficar saudável. Gordura localizada entope as artérias cardíacas e papai-noel não quer morrer do coração.

– Essa sua barba também tá esquisita, posso ver? - indagou Isabelle, tentando alcançar a barba do papai-noel.

– Para Isabelle! Não pode tocar na barba do papai-noel – disse Spencer, afastando a pequena.

– Como sabe o meu nome?

– Papai-noel sabe o nome de todas as crianças do mundo.

– Então fala o nome dos meus coleguinhas da escola.

– Agora não Belinha, eu quero o meu presente – disse Cris.

– Eu também – concordou Mabel.

Eddie e Nick já estavam praticamente dentro do saco de presentes tentando abrir os embrulhos. Spencer tirou os meninos e começou a distribuir os presentes.

Uma semana depois. Estavam todos na cobertura do Bushwell Plaza para assitir a queima de fogos que marcaria a passagem de ano.

Cat, Robbie, Nona e Valentina (1 ano) vieram visitar Sam e Freddie.

– Essa menina tá muito linda! - elogiou Sam, com a pequena Valentina no colo – E ri a toa que nem a mamãe.

– Ela tá rindo porque gosta da madrinha tanto quanto a mamãe dela gosta – disse Cat.

– Ah garota! Como eu sinto a sua falta – falou Sam, abraçando a ruiva.

– E eu a sua! Los Angeles deveria ser mais perto de Seattle.

Spencer chegou trazendo garrafas de champanhe:

– Ainda bem que consegui pegar o mercadinho aberto.

– Eu disse para não deixar pra última hora Spencer – reclamou Carly, que era abraçada por Gibby.

– Eu demorei porque encontrei a Verônica.

– Aquela sua ex-noiva? - perguntou Audrey.

– Essa mesma.

– E como ela está? - perguntou Freddie, aproximando-se com Eddie e Nick, que não paravam quietos, no colo.

– Bem, ela se mudou para Chicago desde que saiu do “Gibby's”, pouco depois de eu tê-la deixado no altar, só está visitando amigos de Seattle nesse final de ano – explicou Spencer.

– Caramba! Você deixou a moça no altar e ela ainda fala numa boa com você? - indagou Robbie.

– Eu estava de smoking – disse Spencer, mostrando as próprias vestes – E ela adora.

– Fala sério Spencer, essa história só existiu na sua cabeça – observou Carly.

– Tá, pode ser. O importante é que ela me perdoou e eu me sinto muito melhor agora. Eu carregava essa culpa – admitiu Spencer.

Isabelle chamou a atenção dos adultos:

– Vai começar a contagem regressiva.

Todos começaram:

– 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1!

Robbie alertou Freddie:

– Você não falou o um, sempre esquece.

– É proposital!

– É mania antiga do meu nerd – explicou Sam, aproximando-se do marido e o abraçando – Feliz ano novo meu amor!

– Feliz ano novo meu amor! Quero passar muitos anos ao seu lado até o último dos meus dias.

Os dois se beijaram enquanto a queima de fogos iluminava o céu de Seattle.

Cat e Robbie abraçaram-se, abraçaram Nona e à filha, trocando um beijo em seguida.

Gibby e Carly começaram a se beijar e não pararam mais, da mesma forma que Spencer e Audrey.

As crianças olhavam encantadas para o espetáculo no céu.

– Feliz ano novo meninas! - desejou Cris às amigas.

– Feliz ano novo Cris – desejou Mabel, abraçando o amigo e dando um beijo em seu rosto.

Cris repetiu o gesto com Isabelle, parado ao seu lado, mas a menina o empurrou:

– Sai pra lá mané, não fica babando a minha bochecha – limpando.

Eddie e Nick correram para abraçar as pernas dos pais que ainda se beijavam. Os dois pararam o beijo e pegaram os filhos no colo, passando a observar os fogos também.

Depois, Spencer começou a distribuir taças e estourou o champanhe, servindo a todos, que brindaram ao novo ano, pedindo saúde, paz, amor, união e sucesso, tomando goles em seguida.

Nesse momento, cada um trouxe à tona os desejos mais profundos de seu coração.

Carly desejou finalmente ter uma família feliz ao lado de Gibby, Cris e Mabel. Sam desejou saúde aos filhos e uma filial do seu restaurante. Freddie desejou retornar à faculdade de engenharia da computação, a qual não pode continuar desde o nascimento dos gêmeos, e a paz no seu lar. Gibby desejou casar-se com Carly. Spencer desejou uma exposição de suas obras de arte e um filho com Audrey. Audrey desejou a melhor nota na apresentação da sua tese de Doutorado. Cat desejou um papel de protagonista num musical. Robbie desejou uma apresentação de ventriloco com uma plateia lotada, sendo ovacionado de pé. Nona desejou a felicidade de sua neta.

Até as crianças tinham seus desejos mais íntimos. Cris desejou que um dia Isabelle o amasse, Mabel desejou que um dia Cris a amasse e que nunca a visse como irmã, Isabelle pegou o ursinho Pooh que era de Rick e desejou que um dia ela pudesse abraça-lo como abraçava o ursinho e que ele a amasse tanto quanto ela o amava.

Apenas Eddie, Nick e Valentina ainda não tinham desejos, estando plenamente felizes no aqui e agora. Os três pequenos brincavam no auge de sua inocência, sentados num pequeno sofá na cobertura. Os meninos faziam cócegas na menina e a cada risadinha desta, riam também.


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