Missão Casamento - Será Que Vai? REPOSTADA escrita por Tah Jackson


Capítulo 15
XV - E Se Deixarmos Como Está?


Notas iniciais do capítulo

Ai vai...



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Quando chegaram ao hotel, Mac se jogou na cama e Stella foi direto para o banho. Ela se demorou um pouco naquele banho, estava simplesmente exausta. Quando finalmente saiu, Mac estava sentado na cama, lendo uma ficha. Ao perceber que a parceira havia saído do banho, ele a informou:

MT: “Dantas ligou, eles encontraram o fugitivo num beco umas duas ruas depois do cassino. Ele morreu no caminho para o hospital. Cullen nos enviou a ficha do cara, acho que queria te consolar, esse cara tinha uma baita ficha...”

Stella suspirou, ela nunca iria se acostumar com a ideia de tirar a vida das pessoas, mesmo que fosse para salvar a sua própria. Então estendeu a mão na direção do amigo, que lhe entregou o documento.

Stella passou o olho na ficha criminal do cara, ele realmente tinha uma grande quantidade de infrações. Quando foi ver a foto, percebeu que ele parecia ser bem novo, então decidiu checar a idade. Uma péssima ideia: ele tinha 17 anos.

A agente checou a idade uma 5 vezes, seu coração gelou. O fugitivo era apenas uma criança. Desolada, ela se jogou na cama, estava se sentindo péssima.

Mac, que observava a amiga atentamente (uma vez que já havia visto a idade), sentou se na cama ao seu lado. Ele então ofereceu um copo de whisky a amiga, que se sentou e aceitou. Ele então passou a mão que estava desocupada (a outra segurava o seu copo de whisky) pelos ombros da agente:

MT: “Stella, ele estava armado, se não fosse ele, seria você. Você sabe disso.”

Stella tomou um longo gole do whisky, respondendo-o:

SB: “Eu sei, eu sei... Minha parte racional sabe muito bem disso... Não adianta nada, eu ainda me sinto horrível. Desculpe, mas acho que suas palavras não vão adiantar muito.”

Mac entendeu o que amiga queria dizer. Ele já havia se sentido assim alguma vezes, então simplesmente a abraçou e disse:

MT: “Você é forte, vai superar isso... ”

Stella concordou e, depois de um pequeno silêncio, Mac continuou:

MT: “Acho que talvez... Bem se você quiser... Talvez a gente deva conversar sobre hoje... A tarde... Eh... Você sabe...”

Stella sorriu, adorava ver Mac sem graça. Isso quase nunca acontecia entre eles.

SB: “Eu sei. Era para ser só um beijo, mas não tenho certeza se foi só isso.”

MT: “É, eu também não... Na verdade, tenho que admitir... E que beijo, ein!”

Stella riu e se virou, a fim de encarar o amigo nos olhos:

SB: “O que você acha de mantermos as coisas como estão?”

Mac olhou para Stella, 10 anos. Ele certamente já havia demorado tempo demais para perceber.

MT: “10 anos é muito tempo... Até ontem eu juraria que você e eu, bom... Nós...”

Percebendo a dificuldade do amigo em completar a frase, ela decidiu terminar por ele:

SB: “Que nós nunca passaríamos de melhores amigos. Eu sei. Eu também.”

Um silêncio desconfortável tomou conta do quarto. Mac tomou mais um gole do whisky e, com coragem renovada, desabafou:

MT: “Não sei se eu quero manter como está... Eu realmente adoraria te beijar novamente...”

Stella sorriu e respondeu:

ST: “Eu também não sei. As coisas parecem estar tomando um rumo... Quando disse deixar como está, não quis dizer desistir de tudo, mas deixar as coisas irem... Ver o que acontece...”

Mac sorriu, se levantou, tirando o copo (agora vazio) da mão da amiga e deixando ambos, o seu e o dela no balcão. Então ele se virou para ela, ainda sorrindo, e disse:

MT: “Prometo deixar rolar até onde eu aguentar. Agora vou tomar um banho, esfriar a cabeça.”

SB: “Okay, cuidado para não se afogar.”

O agente entrou no banheiro, rindo. Isso era algo que ele realmente adorava em Stella: as piadas horríveis e sem graça que ela sempre soltava nos momentos tensos.

Quando ele saiu do banho, a amiga havia dormido, de jeans mesmo, exatamente no meio da cama. Ele pensou em acorda-lá, mas novamente ela estava ‘fofinha’, então a cobriu e se mudou para o sofá.

Ele demorou a adormecer, não havia conseguido ainda digerir a conversa que tivera com a amiga. Pela primeira vez em muito tempo, ele estava viajando em águas desconhecidas, e até que estava gostando da sensação.


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