New Hogwarts The Prophecy- Interativa escrita por Afrodite


Capítulo 4
Escolhidos 3: Katie e Megan


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey! Não demorei, viram???

Meninaaas! Obrigada pelos coments :3 vcs são umas divas
Hj vamos conhecer a Katie e a Megan



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Katie Watson

Se havia pessoa mais diferente dos pais, seria Katie Watson. Os Watson eram completamente desligados do mundo, e , particularmente, meio amalucados. Pareciam não se importar com nada, e apoiavam os gostos mais estranhos possíveis. Mas Katie não era assim. Apesar de todos os Watson serem mais caseiros e não fossem ligados ao que acontecia fora de casa, Katie queria explorar o mundo. Ir para lugares como o Brasil, e visitar a floresta amazônica. Ou a França que era reconhecida pelo mundo como "capital da moda". Katie era sonhadora, espirituosa e muito engraçada. Costumava ser um tanto supersticiosa também. Era a filha mais nova de três filhos. Logan e Steve, eram seus irmãos mais velhos, muito brincalhões, e como os pais, meio doidinhos também. Eram populares na escola, e se davam muito bem com todos. Katie não. A garota era muito anti social pois ninguém naquela escola a entendia, e sempre as coisas mais bizarras possíveis aconteciam a ela. Ela era um "Imã de confusões" de acordo com os diretores do colégio Reckless. Um dia, cansada de tudo. Da família que não a entendia, dos colegas, da vida. Ela resolveu que fugiria de casa para viver seu sonho. Colocou o celular para despertar a meia noite e meia, e então pegou a mochila com suas vestes, que preparara no dia anterior, e antes de sair, deu uma checada no espelho.

Katie era loira,de olhos azuis claros, estatura mediana,corpo magro e curvilíneo, e de feições delicadas. Os cabelos aparentavam estar um tanto ressecados, mas mesmo assim seguiu em frente dizendo um " Serve" ao parar de observar o próprio reflexo. Saiu pela janela do térreo para evitar fazer barulho . Correu com toda a velocidade possível,como se alguém a estivesse perseguindo, obrigando-a a voltar para casa, e após andar alguns quilômetros sentiu uma sensação de liberdade indescritível.

– Livreeeeeee uhuuuuu!- Ela berrou a plenos pulmões sem se importar em acordar alguém da rua, que agora vira se chamar Offal Country, pela placa no poste. Sentindo uma imensa felicidade ela voltou a caminhar, sem olhar para trás mas vez ou outra pensando um " Mamãe vai ficar furiosa" ou " Eu sou uma péssima filha, eu devia voltar" e até mesmo um " Eu sou um ser humano horrível". Voltou a caminhar um pouco, tentando afastar taos pensamentos da cabeça quando ouviu um barulho. Olhou ao seu redor, a rua estava deserta. Parecendo ligeiramente desconfiada, ela deu de ombros e voltou a andar.

"Crac"

Um barulho de novo. Okay, agora estava com medo.

– Q-quem está aí??- A loira perguntou meio aflita. Nenhuma resposta a não ser o uivo do vento. Sentiu um frio na espinha. Saindo das sombras ela viu um rapaz. Tinha cabelos negros e olhos muito verdes, parecia ter sua idade e sorria maliciosamente para a garota.

– Quem é você?- Ela perguntou tomando uma dose de coragem.

– Ninguém docinho. - Ele falou rindo de leve, e Katie não gostou de ser chamada de docinho.- Porque não vamos a minha casa tomar uma bebida? - Ele perguntou bondosamente.

– Sinto muito, mas não aceito convite de estranhos. Agora por favor me dê licença.- Ela falou firme e quando fez menção de andar o garoto a puxou pelo braço. Ela sentiu ele a encarar com aqueles olhos verdes vazios.- Me solte!

– Oh docinho, é melhor colaborar. Sabe, vai ser melhor pra você. E não precisa aficar espantada, eu tenho certeza de que você vai gostar..

Katie sentiu seus joelhos vacilarem. Ela sentiu um medo inexplicável. Aconteceria mesmo com ela o que ela estava pensando? Quando já estava rezando mentalmente para que um milagre caiu do céu, o milagre caiu. Katie não soube explicar de onde, mas a questão era que havia um homem muito, muito grande ao seu lado. Parecia maior do que duas pessoas normais, e com uma cara muito peluda.

– Escute aqui rapaz.- Rosnou o gigante- É bom você soltar a Katie antes que eu mesmo te esmague, sue patife!- E o garoto que a pouco mostrara ser muito valente saiu correndo igual a uma menininha. Katie agradeceu ao gigante meio sem pensar abraçando-o muito aliviada.O gigante parecia surpreso. Mas logo que sua emoção foi embora ela se encheu de perguntas e antes que pudesse pensar, suas palavras sairam de sua boca.

– Quem é você? - Ela perguntou- E como sabe o meu nome??

O gigante deu uma risada abafada.

– Muito prazer! Me chamo Rúbeo Hagrid, guardião das chaves e das Terras de Hogwarts, estou numa missão diplomática para leva-la a Hogwarts!- O bruxo falou como se pronunciar aquele nome estranho fosse comum e todo mundo soubesse o que era Hog sei lá o quê.

– O quê??-

– Escute, se pudermos conversar em um lugar mais tranquilo, sabe, não quero que ninguém nos ouça.. - Ele falou ignorou a pergunta da menina.

Katie ficou meio insegura de aceitar o convite, mas por fim aceitou. O homem balançou uma coisa que ela não vira antes (um guarda-chuva-cor-de-rosa e então como se fosse mágica, estavam em um outro lugar. A boca de Katie se escancarou.

– C-como.. Como você...

– Bom, digamos que o velho Hagrid tem seus truques, mesmo com a varinha partida. - Ele falou orgulhoso apertando de leve o guarda-chuva.- Bem vinda ao caldeirão furado! É aqui que você vai ficar até as aulas começarem. Sabe, não posso deixa-la na rua..

" Varinha? Caldeirão Furado? Aquilo era uma pegadinha não??" Katie pensou.

– Me perdoe mas continuo sem saber quem você é.- Ela falou ainda olhando espantada para o cômodo.

– Me chame de Rúbeo, é como todos me chamam. E como disse antes:Sou o Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts, Você sabe tudo sobre Hogwarts, claro.

–Ah, não- Disse Katie. Hgrid parecia chocado.

– E-eu sinto muito. - Katie se apressou em dizer.

– Sente muito?? Aqueles malditos Watson! Proíbem a filha de ir para a melhor escola de magia e bruxaria de todos os tempos, e nem se dão ao trabalho de conta-la que Hogwarts existe!- Vociferou Hagird, andando de um lado pro outro, do pequeno cômodo, fazendo um imenso barulho com seus pés enormes.

– Magia?- A loira perguntou assutada.

– Katie você é uma bruxa. - Ele falou impaciente.

– Uma o quê?? - A loira perguntou meio assustada. Certo que não fora muitp educado da parte dela não saber o que era Hog sei lá o quê! Mais daí a chama-la de bruxa! Ela nem nariz pontudo com verruga tinha!

– Uma bruxa é claro. - Repetiu Hagrid, recostando-se em um sofá próximo, que afundou ligeiramente.- E uma bruxa de primeira eu diria. Assim que receber um pequeno treino.Assim como seu pai foi.

A cabeça da loira não processou muito bem. " Bruxa? Meu pai sabe que sou uma? O que é Hog... sei lá o quê?" No entanto, Hagrid percebendo a confusão da loira, a entregou uma carta, de aspecto amarelado e selo vermelho. A loira a abriu com profundo interesse.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de merlim,primeira classe,grande bruxo feiticeiro,bruxo chefe,cacique supremo,Confederação Internacional de Bruxos.)

Prezado srta. Katie Watson

Temos o prazer de informar que V.sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho,no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva Mcgonagall

Diretora Substituta.

– Escute menina, sua mãe é uma trouxa... - A feição da loira mudou completamente " Minha mãe? Trouxa?"e Hagrid vendo isso, imediatamente se apressou em acrescentar.- Um trouxa é quem não é bruxo. Você é uma bruxa por parte de pai. Sua mãe não queria que você soubesse e por isso impediu Hogwarts de mandar cartas para a casa dos Watson. Mas, como você fugiu, resolvemos te dar a oportunidade de entrar na escola. - Hagrid respondeu tudo muito rapidamente parecendo um tanto aborrecido, talvez por ter que explicar tudo aquilo. E apesar de achar que a garota iria pensar que era tudo um agrande loucura, ela simplesmente falou.

– Eu vou.

– Perdão? Hagrid mal acreditara no que ela dizia.

– Eu vou! - Ela repetiu com mais firmeza que antes. - Se vou encontrar gente igual a mim.. Bem, acho que posso adiar minha viagem. - Ela falou com um sorriso no rosto. Hagrid estava perplexo. - Mas vem cá, eu vou aprender a fazer esses truques maneiros também??

– Anh? A vai! Vai sim! Dumbledore vai te ensinar tudo. Grande homem o Dumbledore, um grande bruxo também.

– Então, já que é assim... HOG-SEI-LÁ-O-QUÊ SE PREPARE! QUE EU TÔ CHEGANDOOO!"

***

Megan Julliet Von L’mour Amorita de Albragan

Sem dúvidas a casa onde ninguém desconfiaria que tivesse um mísero vestígio de magia, seria a dos L'amour. A Sra. L'amour, popularmente conhecida pelos trouxas como Ella L'amour( Famosa atriz de Hollywood), seria a pessoa menos improvável do bairro inteiro de compactuar com tal tolice. Ou era o que pensavam. Já que, a muitos anos (14 anos para ser mais precisa) a jovem mulher havia tido um caso com uma pessoa do mundo bruxo. É lógico que esta informação nunca vazara do impotente casarão dos L'amour, no entanto, era um pouco mais difícil acobertar um tremendo " erro do passado" quando se tinha um fruto deste erro morando dentro de casa.

Megan Julliet era o seu nome. Levemente baixinha para a idade ( que odiava ser caçoada por isso) Megan era um figura de corpo esbelto, loira de cabelos surpreendentemente claros, pele alva e olhos azuis muito vívidos. Olhos estes que deixavam as pessoas nervosas, só de olha-lo. Megan era uma garota tímida e centrada. Sempre com um objetivo em mente. Era direta, séria, reservada e um tanto calada. A loira passava uma impressão de tremenda arrogância ou esquisitice por onde passava, pois durante estes quatro anos em Hogwarts, mal falara com os alunos. O problema não eram eles, e sim ela. De acordo com o psicologo ( contratado por sua mãe, por achar que a menina precisava de tratamento) Megan havia se tornado uma jovem insegura, que possuía medo de se relacionar com pessoas, mergulhada em profunda solidão, por experiências traumáticas no passado.

O caso era, que a garota simplesmente era complexa. E em meio a toda esta complexidade não se relacionara muito bem. Mas, quando fazia uma amizade era pra vida inteira,( Como Gertrudes a governanta que cuidara da menina desde que nascera, e que sem dúvidas, era sua melhor amiga, e também " mãe") carinhosa e doce com as pessoas de que gosta, fazia de tudo pelas pessoas que ama e procurava ser o mais justa possível.

A loira permitiu-se acordar mais tarde que o normal, olhando o relógio de cabeceira, viu que eram quase dez horas. O fato é que ontem passou a noite inteira lendo " Hogwarts, uma História" que era sem dúvidas um livro muito bom. Mesmo que já tivesse lido o livro mais de vinte vezes, ela não enjoava. Ela colocou para trás da orelha algumas mechas insistentes que caíam sobre o rosto, logo em seguida dando um leve bocejo. E antes que pudesse descer de sua adorável e quentinha cama, a porta se escancarou, e de lá, saiu uma mulher. Tinha cabelos castanhos, presos num coque rígido, olhos ligeiramente saltados, a cara gorda e redonda, e era bem baixinha, não passando de um metro e quarenta. De repente um sorriso brotou nos lábios da loira. Era Gertrudes.

– Bom dia minha adorável princesa! - Cantarolou antes de deixar uma incrível bandeja de café da manhã no móvel mais próximo.

– Bom dia- Megan murmurou antes de levantar da cama e dar um carinhoso abraço em sua "mãe", que quando a mesma era bebê havia sido sua ama de leite. Gertrudes desejou bom apetite a garota e fez menção de arrumar a cama da jovem, que examinava a bandeja pegando um delicioso biscoito caseiros de chocolate e mordiscando-o. Até ver que a mulher havia ido arrumar sua cama. Ela pôs-se a frente da castanha surpreendendo-a.

– Não, não! Gerturdes, agradeço, mas pode deixar que eu mesma a arrumo.- Megan nunca gostou de ser tratada como uma princesa que precisa que os outros façam as coisas por ela. Ora, ela não tinha mais cinco anos! Era independente. Além do mais, Gertrudes tinha uma pressão muito alta e após uma "visita" ao hospital o médico disse que não podia fazer esforços no momento. Deveria repousar. -

Gertrudes bufou de impaciência.

– Ora Meg! Faça-me o favor! Não sou uma velha caduca e inútil! Posso muito bem arrumar uma cama! - Disse indignada.

– Sei que não é Gertrudes. - Disse Megan, aproximando-se da mulher com passos lentos, ficando frente a frente com ela. As mãos a frente do corpo e a postura graciosa de sempre.- Mas o médico disse que precisa de repouso! E de qualquer forma, já sou bem grandinha para arrumar minha cama.

E então a mulher concordou murmurando algo do tipo "Será sempre o meu bebê" em seguida tornando-se a sentar em um poltrona azul.

– Sua mãe quase me mandava embora! Quero provar para a Sra. L'amour que não sou inútil. Quero dizer, acho que só me manteve aqui por que moro nesta casa desde o tempo dos pais dela, e..

No entanto, a loira subitamente parou de dobrar os lençóis ao escutar a menção da mãe. Toda vez que ouvira falar dela, era como se um balde de água fria virasse em seu estômago. Megan nunca recebera a atenção da mulher. Não sabia dizer o porque, talvez fosse por ser diferente, uma bruxa. Por ter arruinado a carreira da mãe, quando a mesma nascera, deixando Ella L'amour com uns quilinhos a mais, ou talvez por ser a garota chata e medíocre que costumava pensar que fosse. As palavras de Gertrudes agora escoavam pelo salão enquanto ela resmungava que precisava trabalhar, por uma questão de orgulho, no entanto estas palavras Megan mal ouvia.

– Megan!- A mulher falou estalando os dedos na frente da mesma.

– Oh! Sim Gertrudes? Perdão eu não a ouvi. - Ela falou enquanto terminava de arrumar a cama, que agora encontrava-se impecável. - Er.. Por Falar na Ella , onde ela está. - A loira falou, como se chamar a mãe pelo nome fosse algo comum.

– Esta fazendo uma sessão de fotos lá fora, na piscina.- A empregada respondera sem pestanejar. - Agora, vá se alimentar! Você precisa de nutrientes pra crescer! Qualquer coisa estou na cozinha.

" Crescer? Humpf! Odeio quando insinuam que sou baixinha" Megan pensou em seguida bebendo um longo gole do suco de uva que se encontrava na bandeja.

Algumas horas depois, a garota estava de banho tomado, e já havia tomado o dejejum. Vestia uma camisa de renda azul bebê bem confortável, uma calça jeans um tanto desbotada e all star azul escuro. O cabelo solto emoldurava-lhe o rosto, e os olhos azuis só eram ofuscados pelo brilho do medalhão em forma de coração que se encontrava em seu pescoço. O medalhão que seu pai havia dado a sua mãe,e que ela, Megan, encontrara no porão, junto com milhares de cartas do mesmo. De repente, como se não houvesse amanhã, uma coruja- de-igreja entrou pela porta do hall da casa. E após alguns rodopios ( a coruja aparentemente estava se exibindo) largou um envelope de pergaminho amarelado e selo vermelho no chão. A garota mal acreditou. Havia se esquecido completamente que regressaria a Hogwarts. Após ler a carta avisando o dia do regresso, pagou a coruja um galeão dizendo que estava sem nuques ou sicles, e que a mesma podia ficar com o troco.

Estaria de volta a Hogwarts, a escola de seu pai. Um sorriso iluminou o rosto com expressão indiferente da loira, que foi instantaneamente quebrado pelo barulho da porta batendo, e de uma figura de cabelos castanhos-claros e olhos azuis, como os seus, adentrar ao cômodo.

– MEGAN JULLIET! A MINHA CASA NÃO É LUGAR PARA ESSES BICHOS NOJENTOS ENTREGAREM SEJA LÁ QUE FOR! - A poderosa Ella Von L'amour falou, ligeiramente vermelha. Megan não identificou se era pelo sol que fazia lá fora, ou pela raiva da mulher. Ella tinha uma aparência muito jovem ( Possuía apenas trinta anos) Seus cabelos eram curtos, num chanel repicado, e possuia uma frieza no olhar, idêntica a da filha. - Eu criei você para ser atriz! Não é atoa que seu nome do meio é Julliet! Inspirado na Julieta e.. - Megan poderia ter se aborrecido, mas ao contrário de qualquer reação normal, a loira a olhou com um ligeiro interesse como se assistisse a um programa de TV.

– Não posso impedir as corujas de virem- Disse com frieza sem focar os olhos na mãe.

– Escute aqui sua garota prepotente, há milhares de fotógrafos lá fora! Se por acaso um deles sonhar que você é...- Ella parecia não conseguir pronunciar. - Uma.. Esquisita, ora, o que vão pensar de mim? Eu acho melhor você tomar cuidado, ou me livro de você.

– Como fez com meu pai? - Respondeu Megan em tom desafiador e levemente triste. Sentiu os lábios tremerem, mas não iria chorar. Não na frente dela. Megan nunca conhecera pai, e possuía o profundo desejo de conhecer. Quando tinha dez anos, vagando pelos corredores, encontrou no porão inúmeras cartas, que pro alguma razão sua mãe não conseguira queimar. Todas diziam algo do tipo "Me desculpe por não ter contado antes. Não é tão fácil quanto parece revelar uma coisa como aquela. Por favor me deixe ver a Megan,é minha filha também. Só porque sou um bruxo não quer dizer que eu seja um monstro" E chegara a conclusão de que Ella assim que descobriu que seu namorado era um bruxo, terminou com ele. Ao falar com a mãe, a mesma após uma discussão confirmou a história. De acordo com Ella, assim que descobriu que o rapaz era um bruxo, veio morar em Londres, e após alguns dias, descobrira que ficou grávida.

A mulher agora parecia ter ficado sem palavras. Achava desconfortável falar do "ex" e após alguns minutos falou finalmente.

– Apenas... Vá... Embora...Suma de minha frente. - Murmurou massageando as têmporas, e embora Megan estivesse com o sangue fervendo para continuar a discussão, achou que seria melhor subir. Não queria que Sophia vesse as duas brigando novamente. Sophia era sua irmã por parte de mãe, fruto do primeiro casamento de mesma (agora separada) e que era o amorzinho da mamãe, mas Megan não sentia inveja da garota. Pelo contrário, ambas eram melhores amigas. E então, subiu as escadas sem olhar para trás.

Abriu a porta do quarto,suspirando pesadamente, e ao entrar no mesmo, pôde ver que a garota a esperava. Sophia era ruiva, de olhos castanhos e cabelos curtos soltos, normalmente com uma tiara florida na cabeça. Era pequena e tinha 10 anos.

– Meeeeeeeeeg!- A ruiva pulou da cama, e abraçou a irmã, que retribuiu carinhosamente. - Recebeu a carta? recebeu, recebeu?

– Calma aí pimentinha.- Ela falou dando uma breve risada. Só mesmo Sophia para fazer ela se sentir feliz após uma briga com a mãe. - Recebi sim! Aqui está.

Ela mostrou a carta a ruivinha que arregalou tanto os olhos que parecia que os mesmo iam saltar das órbitas e depois começou a lê-la empolgada.

– Aiii que demais!!!- Ela falou dando um gritinho histérico- Nossa deve ser tão legal ser uma bruxa.. Queria eu. - Murmurou meio tristonha

– Oh Sophia, não fique assim! Sabe, existem bruxos que nascem em famílias de trouxas, vai que você é uma e nem sabe??- O rosto da guria logo se iluminou de novo.

– Você acha??- Ela perguntou ansiosa.

– Claro! Até porque, você ainda não tem onze anos, talvez no próximo receba a carta de Hogwarts também!- Megan falou meio sem esperanças de que isso realmente fosse acontecer, mais não deixou que isso perpassasse e sua voz. Ela mentia muito bem. Agora o que a restava era esperar o dia primeiro de setembro.

" Nos vemos em breve Hogwarts"


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!! O que acharam??
Ah! A Amorita pediu para que eu colocasse a foto da Sophia! Tá aki Amoreee!!!!
Bjsssssssssss