Segredo Descoberto escrita por Caah Stoessel


Capítulo 39
Tic, tac, tic, tac...


Notas iniciais do capítulo

Meeeuuusssss amoreeeeeeeeeeeeessss... estou de volta! Vim postar esse capítulo por dois motivos, bem, três.

O primeiro é: Teve uma pessoinha maravilhosa que recomendou a fic, essa pessoa é... Love Glitter! Sua coisa linda!Amei sua recomendação ♥ Ela foi muiiitoooo fofa! Obrigada mesmo, de coração! ♥

Tô amando esses últimos dias, só esse mês teve 4 recomendações! Imaginem minha felicidade?! Amo vocês, suas divas! ♥

O segundo motivo é: Minhas flores que comentaram no capítulo passado. Foram 13 comentários :0 Amei todos ♥ Vocês são perfeitas! ♥

Obs: Obrigada Hania, por favoritar a fic! ♥ ♥ ♥

E o terceiro motivo é: HOJE É MEU ANIVERSÁRIOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... u.u Quero ver chover comentários hoje, hein?! Kkkkk

Bem, meus amores, esse capítulo não ficou muito grande, eu deveria tê-lo postado sexta quando eu recebi a recomendação( ♥ ), mas eu ainda não tinha o capítulo completo e não consegui terminá-lo :/ Só hoje, agorinha mesmo, eu consegui. E ainda assim, ele não ficou 100%...
Mas enfim, vamos ao capítulo. Espero que gostem. ♥
Boa leitura! ♥



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León Vargas

— León, acorda! — Alguém gritou.

Eu saltei da cadeira do hospital num pulo, olhando confuso para Francesca, que estava parada na minha frente, pronta para rir. Olhei em volta, agradecendo mentalmente que tudo não tinha passado de um pesadelo que eu tivera.

— O que foi? — Perguntei bocejando. — Que horas são?

— São duas da manhã. Você está aqui nesse hospital há três dias, vai pra casa, eu fico aqui. — Ela disse colocando a mão em meu ombro e me olhando carinhosamente.

— Não. Primeiro que você está grávida; e segundo que eu quero ficar aqui para qualquer notícia da Vilu. — Respondi voltando a me sentar. Francesca sentou ao meu lado e revirou os olhos .

— Você não comeu nada, León, vai acabar adoecendo também. — Ela disse e então suspirou.

— Estou bem, Fran. — Sorri para ela, que negou com a cabeça.

— Não. Você não está bem. E se você não ir para casa AGORA vamos ter uma discussão bem feia. — Francesca disse séria.

— Tá, eu vou — Revirei os olhos, cansado — Mas volto pela manhã. — Acrescentei rapidamente.

— Ótimo. Assim você também fica um pouco com suas filhas. Elas estão bastante preocupadas. Principalmente Melissa.

Assenti ainda em dúvida se iria mesmo embora, mas deixei as dúvidas de lado, pois sabia que Francesca não me deixaria em paz caso eu me negasse a obedecê-la.

Me levantei e me espreguicei, Francesca também ficou de pé ao meu lado. Diego apareceu com um copo e água nas mãos no mesmo momento. Tinha até esquecido de perguntar o porquê de eles estarem ali tão tarde.

— O que vocês...? — Comecei.

— Alarme falso. — Fran respondeu alisando a barriga.

— Já está perto do nascimento. E Francesca adora me assustar. — Diego disse fazendo uma careta.

— Ei! Eu pensei que estava na hora! — Francesca disse fazendo uma cara triste e Diego foi abraçá-la.

— Eu sei, eu sei. — Ele disse para Francesca, que estava quase chorando.
Tive vontade de rir naquele momento. Francesca grávida e com o emocional à flor da pele era hilário.

Vi uma mão acenando pra mim, então me aproximei. Era o médico.

— Sim? — Disse parando na sua frente.

— Bem, eu não sou especialista na área pediátrica, mas posso afirmar que seu filho está bem e que em alguns dias poderá ir para casa. Ele já está quase no peso ideal de um bebê que completou os nove meses. — O médico informou sorrindo.

Eu sorri, agradecendo por meu pequeno estar bem e saudável. Em breve ele iria para casa junto comigo, e eu só queria que Violetta fosse também. Isso deixaria tudo perfeito.

Duas Semanas Depois

Despertei-me com um chorinho de bebê. Me levantei da cama e olhei no relógio, constatando ser 3h27 da madrugada. Bocejei e espreguicei-me, em seguida calcei meus chinelos, indo em direção ao quarto do meu pequenino que ainda não tinha nome, pois eu queria que Vilu ajudasse a decidir.

Cheguei lá, abri a porta sorrateiramente e espiei dentro do quarto. Meus olhos foram de encontro à duas garotinhas loirinhas em cima das poltronas que haviam uma de cada lado do berço, ambas encaravam o irmãozinho no berço, curiosas.

— As senhoritas deviam estar dormindo. — Disse entrando totalmente no quarto. Melissa deu um pulo e quase caiu da poltrona, o que fez Angel gargalhar e deixar a irmã brava.

— Ele não para de chorar, papa! — Mel reclamou apontando para o bebê, e ainda emburrada com Angel.

— Ele está chorando faz tempo? — Perguntei preocupado. Elas assentiram revirando os olhos ao mesmo tempo. — Ele deve estar com fome. — Disse ligando o móbile acima do berço, para distraí-lo até eu preparar a mamadeira.

Saí do quarto e as gêmeas me seguiram sonolentas.

Assim que cheguei na cozinha coloquei o leite para esquentar e me sentei na cadeira para esperar. As duas se sentaram também e se entreolharam.

— Sabe, papa, eu tô com saudade da maman. — Mel murmurou cabisbaixa, fazendo um biquinho fofo.

— Semana que vem vai ser nosso anivelsário, e ela não vai esta com nós. — Angel disse colocando os braços na mesa e deitando sob eles.

— Se Deus quiser ela ficará bem até lá. O médico disse que a mamãe já está muito melhor. — Respondi tentando consolar minhas pequenas que ultimamente estavam tão tristonhas.

— O médico também disse isso semana passada, papa. — Mel suspirou.

— Vocês precisam acreditar, meninas. A mamãe logo estará em casa, e então faremos uma grande festa de aniversário para vocês! — Disse puxando as duas pro meu colo e beijando-as na testa.

— Podemos visitar a maman? — Angel perguntou esperançosa, com um brilho nos olhos.

Naquele momento eu não conseguiria negar nada para elas. Aqueles dois pares de olhos verdes me encaravam com os olhinhos cheios de esperança. Elas não viam Violetta há dias, pois era proibido crianças no hospital, como todos sabem. E talvez isso fizesse bem à Violetta também, ouvir a voz das filhas podia fazê-la reagir.

— Amanhã vamos ao hospital. Vou dar um jeito de vocês verem a mamãe. — Respondi suspirando, e no mesmo instante ouvi um chorinho fino.
Terminei de preparar a mamadeira e voltei pro quarto do bebê. Peguei-o com cuidado e me sentei na poltrona dando o leite para ele.

— Papa... tadinho dele... leite puro é ruim! Dá umas bolachinhas pra ele comer junto. Têm de chocolate lá no armário. Quer que eu busque?

Eu acabei rindo de Melissa, foi inevitável.

— Ele ainda não tem dentinhos para morder as bolachas, Mel. Por enquanto ele só toma leite. — Respondi e elas arregalaram os olhos olhando para o bebê, incrédulas.

— Ele vai ficar doente então. Porque a maman disse que devemos comer bastante comida para ficarmos fortes e não ficar doente. — Angel disse balançando a cabeça como se reprovando o bebê. Eu ri novamente.

— Bebês não tem dentes, meninas. Vocês quando eram bebezinhos também não tinham. — As duas me olharam como se duvidando, e então deram de ombros, num sincronismo impressionante.

Assim que o bebê terminou de mamar, dei a mamadeira para Mel segurar e fui trocar a fralda dele. As duas saíram do quarto correndo naquele momento.

— Suas irmãs são bobas né, garotão?! — Ele meio que deu um sorrisinho como se estivesse entendendo o que eu estava falando.

Coloquei a roupinha novamente e o coloquei no berço, em seguida fiquei balançando o berço até o anjinho adormecer.

— Dorme bem, filho. — Beijei sua pequena cabecinha e saí do quarto.

Angel e Melissa me aguardavam no meu quarto, ou melhor, no quarto de Violetta, já que estávamos na casa dela, pois ali estava todas as coisas das gêmeas, e era melhor deixar o quartinho do bebê pronto ali mesmo, pois, assim que Violetta sair do hospital, pretendo pedi-la em casamento, porque cá entre nós, já está mais do que na hora!

Assim que Francesca saiu do hospital aquele dia, ela já avisou o restante das meninas que o bebê era um garotinho. Então ela, Ludmila, Naty, Cami e Angie tomaram conta da decoração do quarto do bebê. Ficou lindo, tenho que admitir.

— Podemos dormir aqui hoje? — Angel e Melissa perguntaram em uníssono.

— Podem. — Respondi sorrindo e me dirigindo até a cama. Deitei na mesma e as duas se aconchegaram em mim, desejei boa noite e então dormimos.

Manhã Seguinte

Levantei era 9h00 da manhã. O horário de visita no hospital era as dez horas. Rapidamente me levantei e acordei as gêmeas. Elas reclamaram, obviamente, mas logo se apressaram ao saber que iríamos visitar Vilu.

Deixei que as duas se arrumassem sozinhas, pois ainda precisava me arrumar e arrumar o bebê que até então era chamado somente de "bebê", o que eu achava um pouco desumano, mas enquanto Violetta não acordasse, esse seria o nome dele.

Primeiro me arrumei, aproveitando que o bebê não estava chorando. Tomei banho rapidamente e então me vesti. Depois fui para a cozinha preparar a mamadeira dele.

Fiz duas mamadeiras: uma para levar, e a outra para ele tomar agora. Troquei a fralda dele novamente e coloquei um macacão de algodão azul, com desenhos de ursinhos. Uma pequena touca e luvinhas. Em seguida o enrolei numa coberta, pois como ele era um bebê, e ainda por cima prematuro, precisava de cuidados redobrados, e não queremos que ele fique gripado e eu seja considerado um péssimo pai, queremos? Não, não queremos.

Coloquei-o no bebê conforto e fui arrumar a bolsa com as coisinhas dele. Mamadeira? Ok. Fraldas? Ok. Toalhinha? Ok. Duas mudas de roupa por garantia? Ok.

Estava pronto.

Peguei o bebê conforto e a bolsa e fui procurar as meninas. As duas — por incrível que pareça —, estavam devidamente vestidas e prontas, me esperando na sala. As roupas eram iguaizinhas, como de costume.

— Vamos papa, estamos esperando você faz tempo! — Angel disse batendo o pé e eu ri daquelas duas figuras.

— Vamos, então. — Disse e elas saíram correndo de casa.

Tranquei a casa e acionei o alarme.

As duas já estavam dentro do carro, esperando impaciente. Coloquei o bebê conforto no banco de trás e a bolsa no banco do passageiro. Arrumei as duas nas cadeirinhas e só então me sentei no banco do motorista, fazendo meus músculos relaxaram. Nunca pensei que ser pai fosse tão cansativo. Mas tudo valia à pena por esses três.

— Tic, tac, tic, tac... — Mel balbuciou. — O tempo está passando, hein, papa...


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Notas finais do capítulo

Essa Melissa kkk...

Aiwn... só eu que acho o León um fofo cuidando das crianças?
Entãooooo... como sabem, o bebê é um garotinho(agradeço à todas que comentaram e me ajudaram a decidir o quê seria, ajudaram muito!), e eu preciso de um nome para ele. Tenho duas opçôes: Nathan ou Nicolas? Respondam, please!
Como minhas aulas vão começar amanhã *choro* eu vou postar menos frequente. Talvez eu estabeleça um dia certo. Provavelmente no sábado ou domingo(que é tudo mais calmo). Tchau, meus amores



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