Segredo Descoberto escrita por Caah Stoessel


Capítulo 37
Me... ajuda...


Notas iniciais do capítulo

Oiiiieee... meus amoreeesss!! ❤❤❤
Tô ficando mal acostumada com tantos elogios lindos nos comentários ❤ sério, vocês arrasam na perfeição!!! ❤❤
Obrigada por recomendar a fic Reeh Borges, sério mesmo! Já deixou aquele comentário lindo e ainda recomenda? Quer me matar menina? Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... ❤❤
Ah... eu também não esqueci de quem favoritou, viu?! Obrigada à:

Love Leonetta❤
Mimi Blanco❤
ReasonJortini❤
Reeh Borges❤
1Directionerforever5❤

Vocês são uns amores! ❤

Boa Leitura! Espero que gostem... ❤



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Francesca C. Hernandez

Estávamos à alguns minutos do endereço que León havia nos passado, o quê supostamente Violetta estava sendo mantida presa há quase sete meses. Ela deveria estar com a barriga enorme, assim como a minha, pois estávamos com o mesmo tempo de gravidez. O quê será que era seu bebê? A curiosidade me abateu, como se eu não tivesse coisas mais preocupantes para pensar.

— Presta atenção, — Disse Diego, tirando-me de meus devaneios — quando chegarmos lá, eu vou descer do carro. Você ficará aqui, entendeu?! Assim que eu descer você trancará as portas e vai ficar aqui dentro com a Bella. Entendeu, Francesca? — Perguntou me olhando pelo canto dos olhos, enquanto dirigia.

— Ah, não, Diego...

— Francesca, se você não aceitar minhas condições eu dou meia volta com o carro agora mesmo! — Disse autoritário.

— Tá! — Respondi irritada, desviando o olhar do dele.

Nunca que eu deixaria Diego entrar sozinho naquela casa! Ele estava louco se pensava que eu aceitaria aquelas ordens ridículas dele. Eu iria descer junto, ele querendo ou não!

Violetta Castillo

A dor ficava cada vez mais insuportável, e eu não tive alternativa a não ser gritar. Eu não queria ter que pedir ajuda para Clement, mas eu não queria perder meu bebê, por quê era isso que iria acontecer caso eu não pedisse ajuda. Então gritei. Mas ninguém me ouvia.

— Clement! Cle..ment! Po...por favor! — Gritei com a respiração entrecortada. — Tá... doendo. — Arfei, fazendo uma careta de dor.

Os gritos não eram ouvidos, ou se eram, Clement não fazia questão de saber o porquê de eu estar gritando. Aposto que se meu filho morresse ele agradeceria por isso, o quê imediatamente me fez sentir mais medo e dor ainda. Voltei a gritar o máximo que consegui, com a respiração irregular e as dores aumentando cada vez mais.

— Ei, ei, ei! O quê foi?! — Alguém apareceu no topo da escada, então foi se aproximando. — Por que a gritaria? Pensei que já tivéssemos superado essa fase. — Clement murmurou irritado.

— Me... ajuda...— Murmurei cansada. Era horrível ter que pedir ajuda para Clement, mas a dor que eu estava sentindo não se comparava a nada que eu não pudesse superar.

Ele olhou meu estado: deitada encolhida na cama, me contorcendo. Com os cabelos suados e grudados na testa. As roupas sujas e esfarrapadas. Eu deveria estar péssima, mas isso não era mais importante do quê salvar meu bebê.

— Ai, você tinha que ter essa criança justo hoje, Violetta?! Justo hoje... — Ele indagou irritado, passando as mais pelo cabelo. — Mas... nossa! Você está péssima...— Murmurou me olhando, e por um momento pensei ter visto um pouquinho de preocupação, mas aquilo não passara de uma miragem, pois o Clement que eu conhecia agora não era capaz de se preocupar com qualquer pessoa que seje. O de antes, talvez, mas aquele Clement antigo havia morrido, ele não existia mais. Apenas esse de agora estava vivo, e esse era incapaz de sentir compaixão.

— Po-por fa-vor... Cle-ment. — Sussurrei.

— Vou precisar ir até a cidade buscar alguém para cuidar de você. Droga! Maldita hora que aqueles dois incompetentes resolvem sair! — Grunhiu irritado.— Se eu fosse você, ficaria bem caladinha, Violetta. Por quê eu não te aconselho a me ver irritado. Isso de agora não é nada.

Em seguida ele deu as costas e saiu, deixando-me me contorcendo na cama, com as pontadas na barriga tão fortes que as vezes faziam eu perder a consciência. Tinha certeza de quê até quê Clement voltasse, eu já não estaria mais viva, pois eu não estava mais suportando aquela dor.

Francesca C. Hernandez

Mais alguns minutos andando de carro haviam se passado, até que de longe pude avistar uma casa de dois andares, envelhecida pelo tempo.

— Você promete que não vai sair do carro? — Diego perguntou, estacionando o carro atrás de um matagal. O carro estava bem escondido, e tenho certeza de quê ninguém conseguia vê-lo, pois havia mato de todos os lados.

— Você sabe que eu não posso prometer isso. Sabe que sou impulsiva, e se eu prometer isso talvez eu não consiga cumprir a promessa. — Falei totalmente sincera. Ele suspirou.

— Francesca, isso é perigoso...

— Se eu ficar aqui corro mais risco ainda de ser encontrada. Mas se eu for com você, tenho certeza de quê nada me aconteceria...— Disse o encarando. Ele me fitava intensamente, os olhos escuros exalavam medo por ele, mas principalmente por mim.

— E a Bella? — Ele perguntou, e eu sorri de canto, percebendo que estava conseguindo o convencer. Então olhamos para o banco de trás: Isabella dormia na cadeirinha.

— Podemos levá-la...

— Francesca! Isso não é uma excursão! — Ele disse revirando os olhos e erguendo as mãos para o alto. — Isso é uma loucura!

— Eu carrego a Bella. Eu consigo. — Falei rapidamente, com medo de que ele desistisse logo agora.

— Não. — Respondeu descendo do carro; eu o segui.

Ele abriu a porta do banco de trás e pegou Isabella. Em seguida sacou a arma que estava em sua cintura segurando-a com a mão direita enquanto segurava Bella no outro braço.

— Venha. Fique atrás de mim. — Ele sussurrou enquanto caminhávamos em direção à casa.

Isabella se remexeu em seu colo, e então abriu os olhinhos. Estavam inchados por ter acabado de acordar. Ela encarou Diego primeiro, depois me olhou por cima do ombro dele.

— Aonde estamos? — Ela perguntou curiosa, olhando em volta.

— Filha, agora você tem que ficar bem quietinha, tá bom? Vamos fazer uma coisa que não devíamos, então temos que fazer silêncio. — Diego disse fazendo um gesto de silêncio com o dedo, Bella assentiu, confusa.

Antes que pudéssemos nos aproximar da casa, percebemos um certo movimento na varanda: Clement tinha acabado de abrir a porta, e estava indo até um carro estacionado muito bem escondido, atrás dos matos. Ele olhou em volta, como se certificando de que ninguém estava por ali, então deu partida no carro. Ele passou pela rua ao lado de onde estávamos, por sorte Diego havia deixado o carro no meio do mato; não nada para vê-lo. Nós dois nos abaixamos rapidamente quando ele olhou ao redor do local, e quando o carro já estava longe o bastante, nos levantamos de novo.

— Ele saiu. Ótimo. — Diego disse olhando em direção à rua aonde Clement tinha sumido de vista. — Mas talvez ele tenha capangas na casa, então tome cuidado. — Alertou, e eu assenti.

Nos aproximamos da casa com passos ágeis, Diego estava a todo momento olhando em volta para ver se não via ninguém por perto. Mas não havia ninguém.

— Vamos entrar. — Sussurrou.

Caminhamos até a varanda, e espiamos pela janela; não havia sinal de que havia alguém na casa, mas todo cuidado era pouco.

Diego colocou Bella no chão, e ela correu até mim me abraçando pela cintura. Acariciei seus cabelos enquanto via Diego se preparar para arrombar a porta. E então, com um único chute, a porta estava no chão. Isabella emitiu um ruído, como se uma risada misturada com choro, então Diego a pegou no colo novamente.

— Vamos olhar lá em cima primeiro. — Ele disse prático.

Olhamos cada cômodo que havia no andar de cima, e todos estavam vazios e sem nenhum rastro de Vilu. Comecei a me perguntar se Clemente realmente a trouxe para cá.

Descemos para o andar de baixo, e também não havia ninguém, estava completamente vazio. Sem rastros de pessoas.

— Eu não entendo... ela deveria estar aqui... — Sussurrei desanimada, Diego me lançou um rápido olhar como se pedindo silêncio.

— Vem. Estou ouvindo um barulho...

Eu o segui. Qualquer coisa, qualquer barulhinho... era uma nova esperança de encontrar Violetta.

— Aqui. — Diego disse parado no meio da cozinha. — Aqui. — Ele apontou para o chão. Eu o encarei, confusa, então ele revirou os olhos e retirou o tapete que estava no chão e jogou para um canto da cozinha.

— Não vá me dizer quê... — Comecei, olhando para a escadaria que agora se abria um pouco à frente de meus pés.

— Sim, ela deve estar lá embaixo. No porão.


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Notas finais do capítulo

Iiiiiihhh... Diecesca bancando os heróis. Será que isso vai dar certo? Tenho minhas dúvidas, hein.

Espero que tenham gostado, amores.
Em breve o sofrimento da Vilu vai acabar...

Byye... deixem seus comentários e deixem essa pessoas aqui feliz! ❤
Beijoss ❤



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