Segredo Descoberto escrita por Caah Stoessel


Capítulo 33
"Nosso" primeiro filho.


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples!! Voltei minhas lindas!!
Primeiramente quero dizer MUITOOOOOOOOOOOO OBRIGADA PELAS PRINCESAS QUE COMENTARAM!!!
Obs: Vocês são maravilhosas!

Não tenho muito o que dizer hoje, então vamos ao capítulo!
Espero que vocês gostem! ❤



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Violetta Castillo

Quando acordei levei um susto, pois não estava em casa, mas também não estava no hospital. Levantei da cama em que estava — muito confortável, por sinal — , tentando lembrar o que havia acontecido na noite anterior, e como eu havia ido parar ali, aonde quer que esse "ali" seja.

Observei o quarto: era lilás, com uma cama de casal encostada à parede, um criado-mudo do lado da cama, e um roupeiro branco do lado oposto. Havia apenas uma janela, e essa estava trancada com cadeados e grades. Havia duas portas, a primeira que abri percebi ser um banheiro, e a segunda, quando tentei abri-la, estava trancada.

Ouvi um barulho de chaves, e imediatamente me afastei da porta e corri para perto da cama. Mais barulhos de chave, e então o trinco da porta do quarto se moveu, e então... Clement entrou. Encarei-o por alguns instantes, lembrando do que havia acontecido.

— Ora, Vilu, já está acordada? — Ele perguntou, encostado-se na porta.

— Aonde eu estou, Clement? O quê você quer? — Perguntei assustada. Até que ponto ele era capaz de chegar por conta dessa possessão que tinha por mim?

— O quê eu quero? Bem, eu queria você, e consegui. — Respondeu sorrindo.

— O quê quer dizer com isso? — Perguntei, e por um momento pensei seriamente se teria deixado o medo transparecer. Eu não podia deixar que ele sequer imaginasse que eu estava com medo dele. Porque eu estava.

— Você entendeu. Eu quero você. Você vai viver comigo aqui nessa casa. Seremos felizes, Vilu. — Ele sorriu, um sorriso que me fez sentir calafrios.

— Você está maluco! Me deixe sair daqui, Clement! — Gritei o estapeando.

— Não, não, Vilu. Não vamos começar assim. Não vou fazer nada que você não queira, não se preocupe. — Ele disse segurando meus pulsos, impedindo que eu pudesse bater nele. — Nesses primeiros meses em quê você ficará aqui eu vou provar que posso ser tudo o que você imaginar. Eu vou conquistar você. Passaremos tanto tempo juntos que você esquecerá daquele León. — Fez uma careta ao citar o nome de León.

Meses? A palavra ecoou pela minha cabeça. Eu não poderia ficar meses com esse louco! Ele é maluco, sabe-se lá o que ele é capaz de fazer comigo! Estremeci no mesmo instante, só de pensar nas várias possibilidades de coisas que ele poderia fazer. E ainda tinha León e minhas filhas. Elas estavam num hospital, não podia ficar meses longe, sem saber nada delas e da minha família. Não, eu não podia.

— Eu estou grávida, Clement. E esse filho é do León. — Soltei as palavras, perguntando a mim mesma se eu estaria fazendo a coisa certa.

Por um momento vi os olhos de Clement arregalarem, mas então um fantasmagórico sorriso apareceu no canto de seus lábios.

— Melhor ainda! Você está carregando no ventre "nosso" primeiro filho. Não é espetacular?! — Ele gritou como se estivesse realmente feliz, o que me deixou ainda mais assustada.

— O quê...? — Balbuciei prestes a chorar.

Clement não disse nada, me pegou no colo de modo que eu não pudesse me desvencilhar e praticamente me jogou na cama.

"Isso não é nada carinhoso para quem quer conquistar uma pessoa" — pensei instintivamente ao me sentar direito na cama.

— Tchau, querida. Mais tarde trago-lhe pessoalmente seu almoço.

Me deu ânsia de vômito quando ele me chamou de 'querida', e isso não foi — tenho certeza — , um sintoma da gravidez.

Ouvi o barulho das chaves do outro lado da porta, mas mesmo assim corri até lá para ver se ele realmente estava falando sério sobre me manter aqui por meses. E, eu apostaria que estava.

León Vargas

— Como assim a Violetta sumiu, Angie?! — Perguntei surpreso, mas preocupado.

— Não sei direito, León. Ontem à noite eu e Germán mandamos ela ir para casa dormir um pouco, pois estava há muito tempo no hospital. Ela disse que voltaria à noite; mas não voltou. Pensamos então que ela tinha dormido demais e não acordou para voltar de noite. Então não demos importância. — Ela respirou fundo, e prosseguiu: — Mas hoje de manhã eu fui até a casa dela, e os vizinhos falaram que não viram a Violetta por lá. Então peguei a chave da casa que eu tinha e abri a porta, mas não havia nenhum resquício de que ela esteve lá na noite anterior. — Terminou, e agora conseguia enxergar toda a aflição em seu rosto.

— Meu Deus! As gêmeas na UTI e a Violetta desaparecida! Quando as coisas parecem não ter como piorar, daí que piora! —  Exclamei, exausto.

— Sim, eu sei. — Ela disse, em seguida suspirou cansada. — Acho que não têm como piorar...

— Angie, não diz isso, por quê sempre quando dizemos isso...— Fui interrompido quando Francesca e Ludmila entraram no quarto com Daniel e Isabella em seus colos.

— Tem como piorar, sim. — Francesca disse, e eu revirei os olhos. Malditos ditados populares!

— Algo com as gêmeas? O que houve com elas? — Perguntei ficando de pé, mas Ludmila me empurrou para sentar novamente.

Já estava praticamente recuperado, mas minha perna direita ainda doía. Estava para receber alta de manhã, mas até então o médico não havia aparecido.

— Não, não é com elas. O estado delas continuam iguais. Instáveis. — Ludmila me tranquilizou, mas ela continuava tensa, igual Francesca.

— Então o que é? — Foi Angie quem perguntou.

— Germán mandou Ramallo checar as câmeras de segurança da casa da Vilu. Encontramos algo...— As duas se entreolharam.

— O quê?!

— O Clement... ele sequestrou a Violetta. — Ludmila falou num sussurro.

Vi Angie empalidecer e eu não sabia como eu estava. Preocupado era pouco. Mas também estava com raiva daquele Clement! Já não bastava trazer a discórdia para mim e Violetta, ainda tinha que sequestrá-la?!

Me levantei da cama num salto, esquecendo-me de minha perna dolorida, mas bastou segundos para eu me lembrar, pois a dor foi demais.

— Calma aí, León! — Francesca me repreendeu. — O Germán já comunicou a polícia; estão procurando por ela.

O silêncio reinou, e todos encaravam uns aos outros, sem saber ao certo o quê falar. Me levantei da cama, já cansado de esperar o médico, e fui mancando até o banheiro que tinha no quarto. Tomei um banho rápido, só para me livrar um pouco do cheiro de hospital, e depois vesti uma calça jeans e uma camisa pólo branca, em seguida vesti as meias e o tênis. Saí do banheiro já arrumado, e no quarto encontrei o médico.

— Finalmente...— Murmurei, mas tenho quase certeza de que o médico escutou, pois soltou uma risada baixa.

— Acho que já sabe o motivo de eu estar aqui. — Ele disse.

— Sim. Finalmente estou livre desse quarto. — Respondi.

— Sim. Suas filhas estão no 3° andar, suas amigas podem guiá-lo até lá, estou certo?

Francesca e Ludmila assentiram; Angie ainda estava quieta e pensativa num canto do quarto.

O médico se retirou, e nós também. Angie pegou Isabella do colo de Francesca, e ela e Ludmila caminharam até a recepção. Francesca agora me encarava, não tinha dúvidas de quê ela queria perguntar algo, e logo sua curiosidade venceria e eu saberia o que era.

— Então...— Ela começou.

— O quê você quer saber, Francesca? — Perguntei quase rindo.

— A Vilu te falou? —  Indagou, me olhando de soslaio.

— Falou o quê? — Perguntei confuso.

— Droga! — Ela praguejou baixinho.

— Falou o quê, Francesca? — Perguntei novamente, mais ansioso do que nunca. O quê a Vilu deveria ter me contado?

— Provavelmente ela não disse antes por conta do acidente. Você e as meninas no hospital e tals...— ela me encarou, percebendo que eu já estava ficando impaciente, e então falou: —  A Violetta está grávida, León.


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Notas finais do capítulo

Entãooooooooo?? Capítulo aprovado? Espero que sim haha...
Qualquer pergunta podem fazer, ok?
E comentários são sempre bem-vindos! Adoro respondê-los(claro que às vezes eu não consigo, mas sempre tento responder todos à tempo. Juro!)...
Favoritações e recomendações também, viu?! Haha...
Amo vocês! ❤



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