Segredo Descoberto escrita por Caah Stoessel


Capítulo 31
Como se sente...?


Notas iniciais do capítulo

Oiiii minhas leitoraaaaas maravilhosas...!!!
Voltei por quê vi os comentários de vocês e fiquei completamente apaixonada com eles!! ❤
Sério, vocês se superam a cada capítulo!!! Amei todos, obrigada, amores!!!
Obrigada também à:

Belinhaporto
Delove133
Umagarotadiferente
Love Glitter

...por favoritarem... acho que eu não havia agradecido antes...

Obrigada por falarem o que vocês gostariam que fosse o(s) bebê(s), eu já me decidi, mas por enquanto eu não vou falar. Sou má.

Bom, então vamos lá... espero que gostem desse capítulo também...
Boa Leitura!



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Violetta Castillo

Quando recebi a notícia, foi preciso que Angie e papai me guiassem até uma cadeira da sala de espera. Uma enfermeira correu e buscou um copo de água com açucar rapidamente, em seguida retirou-se.

— Eu... pre..preciso vê-las...— Disse chorando, e me pondo de pé novamente.

— Vilu, o melhor que você pode fazer é ir para casa e descansar. Você não pode fazer nada em relação às gêmeas, e precisa cuidar de você também. — Papai disse preocupado.

— Não! — Alterei a voz. — Não vou sair daqui até que minhas filhas estejam bem! Enquanto isso... eu quero ver como León está. — Disse com a voz baixa.

Angie, papai e os outros se entreolharam, procurando ajuda nos rostos vizinhos, o que não aconteceu, pois nenhum deles tinham argumentos suficientes que me impediriam de fazer o que eu queria.

— Tudo bem. — Angie disse, percebendo que não conseguiria me tirar dali.

Fomos novamente até a recepção, com Angie segurando-me pelo braço — pois a mesma estava com medo de que eu desmaiasse novamente —, e então perguntamos em qual quarto León estava. Ao recebermos a resposta, nós duas fomos até o quarto 315 e então Angie me soltou, lançou-me um sorriso reconfortante e caminhou novamente para a sala de espera.

Respirei fundo, e então abri a porta.

León Vargas

Após inesperadamente receber a visita de Germán, fiquei totalmente confuso em meus pensamentos. Como pude duvidar de Violetta? Como fui tão idiota em não ouvir quando ela me chamou? Provavelmente se eu a estivesse escutado, Angel e Mel estariam bem agora. E tudo estaria normal, todos bem, e em casa.

Estava com raiva de mim. Precisava ver minhas filhas antes que eu enlouquecesse. Então, sem mais nem menos, segurei o fio que descia soro para o meu braço, e o arranquei. Sangue jorrou do machucado que eu acabara de fazer, pois havia uma agulha injetada em meu braço. Só pude ouvir um arfar vindo em direção à porta, então olhei para lá.

— Por que fez isso?! — Violetta perguntou e correu até mim. — Está louco, León?! Vou chamar um médico para cuidar disso...— Ela disse preocupada, e então saiu apressada da sala.

Fiquei olhando atônito para a porta. Como ela se preocupava comigo, depois do quê eu fiz? Como ela ainda me amava daquele jeito?

Minutos depois o médico entrou e Violetta entrou logo atrás, as mãos estavam entrelaçadas próximo à sua barriga, e seus olhos castanhos me examinavam preocupados.

— Hmm... o que aconteceu, hein, León?— O médico questionou, soando quase que entretido. Pensei em quantos casos assim ele já tinha visto. Poucos, presumi.

— Nada. — Respondi, sem conseguir encarar Violetta, que me olhava inquisitiva.

— Aham — O médico murmurou, claramente havia entendido o que aconteceu, mas se manteu em silêncio enquanto arrumava a bagunça que eu havia feito. — Bem, acho que você não vai mais precisar de soro. Já está praticamente curado, tirando, é claro, sua perna, que ainda está enfaixada. Em breve você receberá alta. — Em seguida, ele saiu do quarto após despedir-se com um breve aceno de cabeça.

Violetta saiu de perto da porta — aonde ela estava desde que havia chego ali —, e caminhou sorrateiramente até perto da cama. Não entendia o porquê de ela estar tão relutante, será que, em meio a tudo isso, ela realmente achava que eu ainda estaria bravo com ela?

— Como se sente...? — Perguntou com a voz baixa. Imaginei, então, o quanto eu havia feito minha pequena chorar.

Balancei a cabeça, não sabendo ao certo o que dizer. Estava tudo tão confuso desde o acidente. O perdão de Violetta era a coisa que eu mais almejava, mas quê, ao mesmo tempo, era o que eu mais desejava que não tivesse; queria sentir o desprezo dela, pois esse seria meu pior castigo: ela me odiando. E assim eu saberia que estava sendo devidamente julgado pelo que fiz.

— Você ainda está bravo pelo que aconteceu no parque? León, eu...

— Vilu, não — Não pude deixar de sorrir pela preocupação boba dela — Já sei o que realmente houve no parque. Seu pai me contou. — Respondi.

— Contou? — Ela indagou, claramente confusa.

— Sim. Ele estava aqui há alguns minutos atrás. — Respondi.

— Então não está mais bravo comigo? — Indagou com a sobrancelha arqueada.

— Não. Mas agora estou com mais vontade ainda de socar o Clement. Porém, temos coisas mais importantes para nos preocupar agora...— Disse a olhando. Uma lágrima solitária caiu de seus olhos e ela se aproximou, puxei-a para mim e ela deitou ao meu lado da cama.

— Estou preocupada. — Suspirou com a cabeça deitada em meu peito.

— Me desculpe. Foi culpa minha. Deveria tê-la ouvido.

— Ei! Ninguém teve culpa, se for para culpar alguém, culpe o Clement. — Ela levantou o olhar e sorriu, um sorriso triste, mas que me acalmou um pouco. Como ela ainda conseguia me reconfortar sendo que a culpa era minha desse sofrimento?

— Como elas estão?

— Estão na UTI. Nossas pequenas estão na UTI. — Ela lamentou, com a voz embargada.

Continuei a acariciar seus cabelos, e ela ia se acalmando aos poucos, por um momento pensei até que ela tivesse adormecido ali mesmo, mas então ela levantou a cabeça e me olhou nos olhos. Seus olhos marejados me partiam o coração, pensar que ela estava chorando por algo que não deveria era de deixar qualquer um perdido, tentando, em vão, achar a saída para aquele sofrimento.

— Quando você receberá alta?

— Não sei, mas também não faço questão, deveria ter morrido. Isso sim. — Respondi irritado comigo mesmo.

— Pare de se culpar, León! — Ela disse me apertando como se quisesse me prender à ela. — Foi algo... inevitável. Inesperado.

— Eu sei. — Suspirei.

Fomos interrompidos com o rompante da porta sendo aberta por uma pessoa que, normalmente, estaria agitada, mas que no momento estava quieta e pensativa.

— León, eu...— Ela se interrompeu ao olhar para mim e Violetta, e então sorriu. — Oi, Vilu.

— Oi, Fran. — Violetta disse se levantando e indo abraçar a amiga.

— Elas vão ficar bem. — Francesca disse ao se desvencilhar do abraço. — Elas são fortes.

— Eu sei. — Vilu sorriu.

— Só vim avisar que encontrei o médico no caminho, e ele disse que amanhã você já pode ir para casa. — Ela disse sentando-se em uma poltrona próxima à cama.

— Francesca...— Vilu me encarou e então olhou para Fran, como se estivesse pensando em fazer algo que não devia.

— Ai... o que foi? — Ela perguntou e Vilu mostrou a língua.

— Você vai me ajudar em algo — Violetta disse pensativa, ignorando os olhares curiosos vindo de mim e Francesca.

— No quê?

— A entrar na UTI para ver as gêmeas. — Francesca arregalou os olhos e eu não pude deixar de rir.

— Você está louca? Não dá! Os médicos não vão deixar! — Francesca reclamou emburrada, mas tanto eu como Violetta sabíamos que ela faria qualquer coisa que estivesse ao seu alcance para ver a amiga feliz.

— Eles não precisam saber...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Comentem... Favoritem e, por favor, Recomendeeeeem!! Sinto falta de recomendações...



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