I Won't Give Up escrita por Lariisilva


Capítulo 32
Desesperado


Notas iniciais do capítulo

Hey loves, como vocês estão??? Não vou comentar desses últimos episódios de Arrow..
Esse capítulo foi muito interessante de escrever, por falta de palavra melhor..
Perdoem os erros, postado pelo celular!!
Boa leitura!!



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Quando estava certo de que não ia chorar com as palavras de Connor, me levantei e pedi um cobertor a Lyla, que ainda não tinha soltado Sara. Cobri Connor e fui até a cozinha.

– Oliver. - Barry tocou meu ombro. - Você quer saber o que eu falei no hospital?

– Claro, por que não? - Perguntei com certo tom de cinismo e cansaço.

– Eu disse que o Roy tinha sido assaltado e esfaqueado. Quando voltei com a Thea, disse que estava chegando no seu apartamento quando vi ela caída na escada. Ela estava com o Roy e foi levada como refém. - Disse e assenti sem ter mais o que fazer.

– Está ótimo. - Disse me apoiando na mesa. Olhei para o relógio e comecei a ficar nervoso. - Por que a Caitlin está demorando?

– Oliver, só fazem 15 minutos que ela está lá. - Ele me disse também cansado.

– 15 minutos, e a Felicity não acordou. Eu quero saber se eu vou ter que levá-la para o hospital. - Disse caminhando até a cafeteira e enchendo outro copo.

Ouvimos passos no corredor e nos viramos vendo Nyssa e Caitlin chegarem até nós. Nyssa deprimida e Caitlin cansada e preocupada.

– Como ela está? - Perguntei antes mesmo delas se sentarem.

– Por Deus, Oliver! Me dê dois segundos, ok? - Pediu Caitlin.

– Você não entende não é? O medo de não saber o que está acontecendo com a pessoa que você mais ama? A consciência que você pode perdê-la? Minha sanidade depende dela. - Falei num fôlego só.

– Sim, eu entendo o que é isso. - Ela disse com cara de arrependimento.

– Então me dá um desconto hoje. Minha irmã, meu cunhado, minha ex, e a mulher que é a minha vida estão feridos e eu não posso ajudar. Me dá um desconto. - Disse com raiva e vi Barry fazer uma carranca com meu tom.

– A Felicity tem realmente um ombro deslocado, e os cortes eu já suturei, ela tem vários hematomas e pelo que pude ver sem o equipamento adequado, uma concussão. - Ia falar quando ela continuou. - O desmaio deve ter sido causado, como uma forma equivocada do cérebro dela a proteger.

– Então temos que levá-la ao hospital. - Disse decidido.

– Não podemos. - Nyssa disse e me virei para ela. - Você não iria achar estranho, sua ex, sua irmã, seu cunhado e sua namorada, todos no hospital? - Perguntou vindo até mim. - Tivemos que levar a Laurel para o hospital, ela quebrou duas costelas.

Afundei no sofá e segurei minha cabeça.

– Isso tudo é minha culpa. - Disse a todos e a ninguém.

– Não, não é Oliver. - Nyssa disse.

– Sim, é. Cada evento está ligado, e tudo começou quando eu levei a Sara ao Queen's Gambit.

– Nada disso Oliver. - A voz de Dig veio do corredor. - Se você não tivesse entrado, não seria o arqueiro, não teria conhecido a Felicity, a Sara não iria para a liga e não conheceria a Nyssa. Eu não seria seu segurança, e hoje eu não teria outro irmão quando eu achei que isso seria impossível. - Me falou e eu olhei para ele. - O Connor ainda teria aparecido, mas talvez você não fosse um bom pai.

– Que espécie de bom pai sou eu, quando por ser meu filho, está com um alvo de néon nas costas? - Pergunto com sarcasmo. - Mas e as mortes que eu causei quando entrei no Gambit?

– A Shado, talvez tivesse morrido de qualquer jeito, não sabemos. O Slade também não sabemos. O Tommy não morreria por que não estaria com a Laurel, mas você seria infeliz, a Laurel seria infeliz. A sua irmã ainda seria filha do Merlyn, ele ainda seria um psicopata. Talvez ele tivesse matado muito mais que 503 pessoas. Não nos arrependemos de estarmos ao seu lado, não se arrependa de estar ao nosso. - Pediu sentado a minha frente.

– Eu não me arrependo de estar com vocês. Eu me arrependo das minhas decisões passadas. - Expliquei.

– Se você pudesse voltar no tempo, você mudaria suas decisões, mesmo que isso significasse não estar com a Felicity, nunca nem a ter conhecido? - Barry perguntou.

Parei e pensei. Não, não mudaria nada se isso significasse perder a Felicity.

– Não. Eu passaria por tudo de novo se isso significasse que estaríamos juntos. - Disse e vi Dig sorrir.

– Então quando a Felicity acordar, não esteja com essa cara de velório, ela vai precisar de você. Ela matou duas pessoas hoje. - Dig me disse e acenei que sim.

– Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo está me trazendo um lado meu que eu queria esquecer, um lado escuro, que eu não quero e não vou deixar a Felicity ver. Ela pode me deixar quando souber o que já fiz. - Disse a Dig em voz baixa. - Eu não vou suportar se ela me deixar.

– Talvez com esse lado escuro, como você disse, a faça te amar mais. Não sabemos. - Ele me disse.

Assenti pensando no que fazer. Olho ao redor e me dou conta de que a sala do Dig estava arrumada como se nada tivesse acontecido.

– Como tudo está no lugar? - Perguntei confuso.

– Quando você estava brigando com a Caitlin para ficar no quarto, a argus mandou uma equipe de limpeza. - Respondeu Lyla.

– E como ela sabia da luta? - Pergunto.

– Liguei enquanto você tomava banho na boate. - Ela respondeu. - Eles foram na boate também.

– Mas eu e o Barry nos livramos do corpo de Rha's. - Nyssa me disse. - Levamos ao porto e eu queimei.

Cada um ficou em seu próprio canto e com seus pensamentos.

(...)

Não sei a quanto tempo estou aqui sentado perto de Felicity. Dormi algum tempo, mas acordei assim que Connor veio ver Felicity. Se sentou na cama ao lado dela e deu um beijo na testa dela.

– Ela vai ficar bem? - Perguntou olhando para ela entre lágrimas.

– Sim. Ela é forte. - Respondi tentando convencer a ele e a mim.

Ele acenou e saiu do quarto. Peguei no sono novamente e acordei com uma batida na porta.

Nyssa.

– Preciso falar com você. - Diz sinal com a cabeça para ela entrar. - Sinto muito de acordar.

– Eu só cochilei. - Disse a ela.

– Por 7 horas? Ok. - Respondeu debochada e eu quase caí da cadeira.

– 7 horas? - Perguntei olhando o relógio e confirmei o que ela disse.

– Como eu disse. - Ela disse com deboche. - Mas falando sério... - Ela olhou para o teto antes de continuar. - Preciso ir a Nanda Parbat resolver o que será da liga daqui por diante.

– Precisa ou quer? - Perguntei tentando entender ela.

– Preciso Oliver. - Respondeu sem hesitar. - Eu tenho uma vida aqui agora. Tenho até um namorado.

Olhei para ela com espanto o que a fez rir.

– Quem é esse? - Perguntei com curiosidade.

– Ray Palmer. - Falou séria.

Pensei em rir, mas a cara dela dizia que não era brincadeira.

– Palmer? - Perguntei sem acreditar.

Ela acenou confirmando e suspirou.

– Tenho que ligar para ele. - Disse e saiu. Se deteu na porta e olhou Felicity desmaiada. - Ela vai acordar logo.

Me aproximei da minha loirinha e dei um beijo casto em seus lábios e fui até a cozinha tomar um café e ir até o hospital ver Thea.

(...)

Coma. Minha irmã está em coma. Passo algumas horas com ela e volto para casa quando Roy vai ficar com ela no quarto. Ele me olha perdido, do mesmo jeito que estou com essa situação toda.

(...)

Estava encostado na parede esperando Caitlin terminar de examinar Felicitye me dizer como ela estava.

(...)

– Ela está bem, na medida do possível Oliver. - Caitlin me acalmou. - Os cortes não estão infeccionados, o ombro não está inchado, só precisamos esperar a mente dela estar preparada para acordar. - Disse e assenti. - Vou voltar para Central, qualquer coisa ligue para o Barry e ele me traz. - Já estava saindo quanto se virou e falou. - Cisco está tentando acertar o soro para a Thea.

Me sentei na poltrona, que Dig trocou por ser mais confortável e fiquei olhando para minha loirinha mãos uma vez machucada pelas merdas que rodeiam minha vida.

Segurei sua mão e fiz algo que não fazia a muito tempo. Rezei. Rezei para que ela não demorasse de acordar para me ajudar a lidar com Thea em coma no hospital.

Me levantei algum tempo depois para ver Connor que estava dormindo no sofá-cama de Dig e Lyla. Cobri ele, dei um beijo na testa e voltei para o quarto.

Felicity estava brigando com a tipoia para conseguir se sentar.

– Felicity! - Falei aliviado.

– Oi. - Falou com a voz fraca e peguei o copo com água que estava na cabeceira da cama e levei até ela. Ela bebeu o copo todo antes de falar. - Como estão Connor e Sara?

Balancei a cabeça em negação, ela me arrancando um sorriso que não saía desde que ela tinha "desmaiado", a dois dias atrás.

– Bem. A Sara está dormindo com o Dig e a Lyla desde que chegamos aqui e o Connor está dormindo no sofá-cama. - Disse me inclinando para dar um beijo nela.

Quando nos separamos, dei um beijo em sua testa e inspirei seu cheiro para afastar de vez aquele medo de perdê-la.

– E os outros? - Perguntou. - Se machucaram muito? Eu me machuquei muito? Você, você me carregou machucado. Não piorou nada? - Disparou as perguntas e eu ri feliz.

– Calma. - Falei tocando seus lábios. - Você teve o ombro deslocado, uma concussão, cortes que levaram pontos e vários hematomas. Dig, a Lyla, Barry, Caitlin, Cisco, Nyssa e eu tivemos os ferimentos mais leves. Levamos pontos, é verdade, mas estamos bem. - Ela acenou e eu respirei fundo antes de continuar. - O Roy teve um corte profundo na barriga e foi para o hospital, já está bem. A Laurel quebrou duas costelas e alguns cortes superficiais, já está em casa. A Thea... - Parei sem conseguir completar. Me repreendi e me forcei a completar o que estava falando. - A Thea está em coma.

Felicity que já estava com lágrimas descendo começou a soluçar baixinho. A abracei e esperei se acalmar.

– O Cisco está tentando fazer um soro com o sangue de Barry para ver se consegue acelerar a cura dela. Ele está bem otimista. - Disse tentando ser tão otimista quanto ele, quando comentou sobre a ideia.

– Ele vai conseguir. Ele é muito bom nisso. - Ela respondeu com a voz de cansaço. Peguei um remédio que a Caitlin deixou e entreguei a ela.

Felicity deitou e me puxou junto. Colocou a cabeça no meu peito e entrelaçou nossos dedos. Com a mão livre desenhei padrões abstratos nas costas dela até começou a adormecer.

Deixei de fora um detalhe importante. Nyssa já tinha partido para Nanda Parbat.

– Te amo. - Felicity murmurou antes de dormir, me fazendo sorrir.

– Também amo você. - Murmurei de volta e consegui dormir um sono de verdade desde a luta.


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Notas finais do capítulo

E então??
Para esclarecer...
Já que não vai rolar poço de Lázaro pada salvar a Thea, eu dei uma leve viajada na imaginação para escrever essa parte!! Desculpem por isso!!
Me digam se ficou exagerado alguma coisa, ok??
Beijos!!!



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