I Won't Give Up escrita por Lariisilva


Capítulo 30
Mãe


Notas iniciais do capítulo

Hey loves, o que vocês me pedem que eu não faço, ein???
Aproveitando o espírito do feriadão... Aqui mais um cap fresquinho para vocês!!! Parece que minha criatividade voltou com tudo!!!
Esclarecimentos nas notas finais!!!
Boa leitura!!



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– A guerra começou. - Sussurrei quando ele ficou em pé ao meu lado.

– Sim. A guerra começou. - Ele disse e segurou minha mão.

*****

Todos nos reunimos num círculo para não sermos surpreendido por qualquer lado. O homem que estava aplaudindo o nosso brinde saiu das sombras e apareceu para nós. Vi Nyssa e Oliver lado a lado de onde ele estava vindo. Assim que o viu, Oliver veio até mim.

– Imagine como eu fiquei triste, ao saber que minha própria filha estava tramando para me matar. - Puxei uma respiração afiada ao ver o quão perto ele chegou dela.

– Oliver... - Sussurei e sem nem me olhar, ele se aproximou dela e Rha's riu quando viu Oliver se aproximar deles.

– Oliver, Oliver... - Ele disse. - Eu vim fazer uma proposta.

– Nós não queremos nada que venha de você. - Ele disse com os dentes trincados.

– Vá embora Rha's. - Nyssa falou.

O sorriso debochado que tinha em seu rosto sumiu e deu lugar a uma carranca.

– Você acha mesmo que pode sair da liga assim? - Ele perguntou a Nyssa. - E você, achou que podia mentir para nós e ia me impedir de vingar Sara Lance? - Perguntou a Oliver e vi Roy se por na frente de Thea.

– Você não tem nada mais o que cobrar aqui. - Nyssa disse. - O preço para sair da liga é a morte? Eu pago.

Nesse momento, vários homens da liga entraram na boate e nos cercaram por todos os lados.

– NÃO! - Gritei tentando me aproximar deles, Dig me segurou pela cintura. - Me solta. - Pedi sentindo as lágrimas descendo.

– Ora, ora... - Você não deveria deixar o elo mais fraco de seu grupo tão vulnerável. - Disse olhando Oliver.

Então foi como se uma lâmpada acendesse na minha cabeça. O elo mais fraco não era eu. Connor e Sara.

– Barry. - Chamei e ele me olhou. - Preciso ir a casa do Dig. - Disse sem som.

Ele assentiu e em um piscar de olhos, estávamos no beco atrás do apartamento.

– Volte agora e proteja o Oliver, sim? - Pedi a Barry.

– Certo. Até logo Felicity. - Disse e sumiu das minhas vistas.

Subi rapidamente até o apartamento. Quando cheguei na porta, parei e colei o ouvido lá. Ouvi um barulho de algo quebrando e entrei. Dois homens da liga estavam lá, revirando tudo a procura de Connor e da Sara.

Eles se viraram na minha direção e se olharam como se estivessem tomando uma decisão.

– Volte de onde você veio e esqueça que nos viu aqui. - Um deles falou.

Caminhei devagar até a cozinha e parei perto do açougueiro.

– Sinto muito, não posso. Vocês querem machucar meu filho e minha enteada. - Eles ficaram surpresos com minha declaração.

Um deles veio em direção a mim antes que eles chegasse até o balcão onde eu estava. Puxei uma das facas e arremessei mirando sua perna. Me abaixo e trago comigo mais facas.

– Agr... Vadia. - Gritou. Me encolhi esperando ter que jogar outra faca. - Eu vou te matar de forma lenta e dolorosa.

Me arrepiei com sua declaração. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, fui puxada para cima do balcão pelo cabelo.

Gritei e tentei me soltar de seu aperto de ferro. Ele me deu uma cotovelada entre as costelas que me fez engasgar com a respiração. Me derrubou e disse alguma em outra língua que fez o outro rir.

Quando ele se abaixou para falar comigo, dei uma cotovelada em seu nariz, e ouvi os ossos quebrando com o contato. Me forcei a ficar em pé e vi ele se aproxima mais uma vez de mim, só que dessa vez, com dois bastões como os que a Sara usava. Bufei com frustração.

– Não te disseram que é feio lutar contra uma mulher desarmada? - Perguntei a ele. - Eu sei que vocês tem um código sobre isso e tal. Será que eu poderia estar em menos desvantagem? A não ser que você duvide que pode ganhar de mim, o que nos dois sabemos que não vai acontecer.

Ele arremessou um dos bastões para mim, e começou a me atacar, quando ele me atacou mais uma vez, cai no chão, e com o impacto, lâminas saíram das pontas. Sorri para ele.

– Que feio isso. Não me contou que tinha essas lâminas. - Disse a ele.

– Você é minha inimiga não uma de minhas companheiras.

– Justo. - Concordei.

Nesse momento ele acertou uma das lâminas dele na minha perna, o que me fez cair. Ouvi um choro de bebê bem baixinho. E me pus de pé outra vez.

Ataquei ele dessa vez, o que o surpreendeu, ele me derrubou de novo e meu bastão rolou para fora do meu alcance. Ele se inclinou para cima de mim e tentou empurrar a lâmina de seu bastão no meu pescoço, quando estava bem perto, dei uma joelhada em sua virilha, o que resultou em ele cair por cima da outra extremidade do bastão e o sangue dele espirrar em mim.

O empurrei com toda minha força, para tirá-lo de cima de mim e vomitei assim que consegui me pôr de joelhos.

Senti minha força ir me deixando junto com o conteúdo do meu estômago.

O segundo cara, veio em minha direção e chutou minhas costelas me fazendo gritar de dor. Ele riu. Me levantou pelo cabelo como se eu não pesasse nada. Ele me jogou contra a parede, e quando caí, caí por cima do meu ombro com um estalo. Gritei de dor novamente e ouvi um click alto como se uma porta pesada fosse destrancada e passos de criança no corredor.

Meu coração acelerou e pedi a Deus que não fosse o que eu estava pensando. Me forcei a ficar em pé e chamar a atenção do meu inimigo.

– Pelo que você luta? - Perguntei ofegante. Ele me olhou confuso. - Pelo que você luta?

– Pela liga. - Disse se aproximando de mim e me enforcando contra a parede.

Começaram a aparecer pontinhos pretos na minha visão.

– Mãe! - Ouvi a voz de Connor e me forcei a lutar mais um pouco.

– Eu luto pelo meu filho. - Dito isso, puxei a faca de trás de mim e enfiei em sua barriga. Ele caiu e fui devagar até Connor. - Está tudo bem filho. Eu não vou te machucar.

Connor me olhou confuso antes de correr e me abraçar.

– Mãe, você está bem? - Perguntou ainda sem me soltar.

Meus olhos encheram de água ao ver que ele me chamava de mãe.

– Sim, mas... - Ouvi passos e vozes vindo no corredor até a porta e me abaixei até ficar na altura do meu filho. - Preciso que você volte para o quarto do pânico e e só saia de lá quando eu e seu pai te chamarmos.

– Mas... - Ele começou.

– Nada de mas. Volte para lá e só saia quando eu e Oliver chamarmos você. - Ele saiu rápido e voltou por onde veio.

Peguei as facas que achei próximas e me preparei para arremessar, lutei contra a tontura que o cheiro de ferrugem e sal do sangue pelo apartamento me causaram.

O trinco da porta girou devagar e preparei a primeira faca. A porta foi aberta no mesmo momento que uma tontura veio, arremessei a faca sem mirar direito e quase desmaiei quando ouvi a voz.

– Felicity! - Oliver.

– Oliver. - Sorri e me sentei no chão enquanto ele vinha até mim, me lembrei que estava suja de sangue e gritei. - Para!

Ele me olhou confuso e magoado.

– Eu estou suja de sangue, não quero te manchar... Pera aí, como você está limpo? - Ele sorriu antes de me puxar para seus braços.

– Eu tive que me trocar para vir aqui. Não podia aparecer sujo de sangue. - Sorri e senti uma tontura de novo. Oliver me impediu de cair. - Você está bem? Está ferida?

– Estou bem. É o cheiro do sangue. E sim, estou ferida. Acho que desloquei meu ombro, alguns cortes que vão levar pontos e uma dor de cabeça assassina. Os dois idiotas acharam divertidos me puxar pelo cabelo.

– Filhos da mãe. - Dig falou de trás de Oliver. Olhei para ele e sorri. - Oi Fel.

– Ei Dig, não tinha percebido que você estava aqui. - Disse com um sorriso constrangido. - Cadê a Lyla? - Perguntei quando olhei ao redor.

– Ela está tentando fazer o Connor abrir a porta do quarto do pânico. - Dig disse. Tentei descer do colo do Oliver com essa declaração, mas nada, ele não me soltava.

– Dá para me levar lá? O Connor só vai abrir a porta para mim e para você juntos. - Expliquei e ele começou a me levar ainda me segurando no colo.

Notei que ele mancava.

– Me ponha no chão Oliver. - Ele me olhou sério e continuou indo até o quarto do pânico. - Sério, você está machucado.

Dig soltou um bufo divertido atrás de nós antes de falar.

– Na invasão de Slade, depois que a van virou, eu te peguei no colo e ele simplesmente me passou o arco e te carregou até a torre do relógio, machucado também. - Dig falou e recebeu de Oliver uma careta.

Senti meus olhos marejarem com a descoberta desse fato.

– Por que? - Sussurei baixinho.

– Por que eu precisava sentir que você respirava, que seu coração batia. - Disse e me deu um beijo na testa.

Lyla me abraçou como pôde devido a minha posição e foi ficar perto de Dig.

– Connor, pode abrir. - Oliver pediu.

– Está tudo bem meu amor. - Eu falei.

Demorou alguns segundos e a porta estava sendo aberta. Connor apareceu com Sara no colo, que logo foi para os braços de John e Lyla que se abraçaram e choraram por estarem vivos e bem.

Oliver me abaixou no chão e puxou Connor para um abraço apertado. Senti meus olhos fecharem, enfim me entregando ao cansaço.


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Notas finais do capítulo

E então????? O que acharam????
P.S. Postado pelo celular!!!
P.S. 2. Cap agora só sábado, viu???
P.S. 3. Só vou responder os rewies sábado!!!
P.S. 4. A luta da Felicity, parece que foi bem rápida, mas não foi tá?? Eu não sei fazer cenas de luta, então... Desculpem qualquer coisa!!!
P.S. 5. Vou postar o que aconteceu na boate no cap de sábado!!!
Beijos!!



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