I Won't Give Up escrita por Lariisilva


Capítulo 29
A Guerra Começou


Notas iniciais do capítulo

Hey loves, sei que demorei, eu sei... Tive um bloqueio enorme e quase morri ao não conseguir escrever nada que preste para vocês..
Mas eu tenho leitoras tão lindas e fiéis que mesmo sem eu estar postando, me apoiava, mandava MP perguntando o por que da demora!! Esse cap é dedicado a todas vocês, e sua capacidade de fazer eu me sentir incrível!!
Boa leitura!!



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Ando para um lado e para o outro no telhado do apartamento esperando Felicity e Connor chegar, já que eles não me ligaram da delegacia. Ouço a porta e quando ela fecha, desço e entro em casa. Abraço os dois ao mesmo tempo, quando solto Connor fala.

– O que foi? - Perguntei a Connor.

– Meu pai é o arqueiro.– Falou com os ohos brilhando.

Felicity se desequilibra e senta no sofá.

– Quem te disse isso?– Felicity pergunta assustada.Connor responde me olhando.

– Ninguém. Eu vi.– Ele disse dando de ombros. – Eu tinha minhas dúvidas, mas hoje quando você abraçou a Felicity e ficou dando beijos em seu cabelo e depois ela correu até você pai, que envolveu a cintura dela como toda vez que vocês vão para lugares diferentes, eu tive certeza.

– Connor, um abraço que o arqueiro retribuiu não quer dizer que ele e seu pai são a mesma pessoa. – Felicity mente tentando tirar essa ideia da cabeça dele.

– Então a não ser que você abrace outro homem do mesmo jeito que abraça meu pai, meu pai é o arqueiro. Além do fato que você usa esse colar com flechas, que meu pai te deu.– Falou apontando para o pescoço dela.

– Garoto esperto.– Falo com orgulho de ser pai desse garoto.

– Eu não posso acreditar que você descobriu isso tão fácil Connor. - Felicity disse inconformada. - O que mais te fez acreditar isso?

– Bom, o meu pai, a tia Thea, e o Roy trabalham na boate, tio Dig eu ainda não sei, mas você trabalha na PT, não faz sentido você ter um segundo emprego na boate. - Olho para Felicity que está assustada e luto para não começar a rir. - As vezes que o arqueiro salvou alguém e você chegou em casa machucado pai. Quando todos você tem que sair para uma emergência ao mesmo tempo e como o arqueiro aparece logo depois.

Caio sentado no sofá e dou risada.

– O que foi Oliver? - Felicity perguntou.

– Connor. - Ele me olha meio confuso e meio irritado. - Você ligou as coisas muito rápido. Mas você sabe que esse é um segredo que pode custar vidas não sabe? - Pergunto a Connor. Ele assente. - Não pode contar a ninguém.

– Prometo pai. - Diz e eu o puxo para um abraço apertado.

– Vocês quase me mataram e susto hoje. - Digo olhando para Felicity que está sentada na minha frente.

– A Felicity foi muito corajosa pai. Ela bateu em dois caras, um deles bateu nela. Eu queria lutar, assim eu ia impedir eles de encostar na Fel. Eu ia poder proteger ela deles, assim como ela me protegeu hoje. - Diz e eu dou um olhar entre irritação por ela ter se colocado em perigo, como admiração por ela ter se esforçado para salvar nosso garoto.

– Vá tomar um banho, e cama. Amanhã tem escola. - Dessa vez ele não discutiu e foi direto para o banheiro, mas antes deu um beijo em Felicity e seguiu para a escada.

– Nem vem Oliver. - Olho para ela confuso e ela suspira. - Sobre eu reagir. Eu não podia deixar eles fazerem nada com o Connor, ou deixar que ele visse o que quer que fosse que iam fazer comigo. - Diz e eu me levanto e a puxo para meu colo.

– Eu estou muito irritado com você, mas muito orgulhoso também. - Disse procurando seus lábios para um beijo. Quando nos separamos estávamos sem fôlego. - Eu te amo.

– Eu também te amo. - Devolve a declaração.

– Como está se sentindo? - Pergunto preocupado.

– Bem. - Diz, mas sei que é mentira.

Me levanto e puxo Felicity em direção ao nosso quarto. Levo ela para o banheiro e coloco ela sentada na bancada. Procuro seus lenços de maquiagem e começo a tirar aos poucos de seu rosto.

Quando passo na bochecha ela estremece e trinco os dentes de raiva. Passo levemente até que tiro a maquiagem dela.

– Você ia me contar que eles te bateram? - Pergunto com os dentes cerrados.

– Para que? Ia mudar algo? - Ela pergunta de volta em voz baixa.

– Felicity, eu tenho que pelo menos ser capaz de proteger você e o Connor. - Tento fazê-la entender como eu me sinto.

– Mas poderia ter acontecido com qualquer um. Você não pode se cobrar tanto. - Diz fazendo carinho no meu rosto.

– Não tente me acalmar, eu estou vendo que você não está bem. - Ela deixa a mão cair e respira fundo.

– Eles passaram a mão na minha perna... Eles... Eles iam... Me... Me estuprar... - Fala com a voz embargada, lutando contra as lágrimas. - Tudo o que eu pensava, era tirar o Connor dali. Nada mais. Aquele homem, passando a mão em mim, eu senti tanto nojo. Eu ainda sinto as mãos dele em mim. - Diz e cai no choro. Como soluços sofridos e me agarra a ela, como se eu fosse fugir.

– Maldição. - Murmuro entre beijos nos cabelos loiros dela. - Vem.

Desci ela da bancada e fui tirando as roupas dela devagar. Tirei as minhas e a puxei para debaixo do chuveiro. Lavei seu cabelo devagar, e depois seu corpo, sem segundas intenções, além dela esquecer as mãos daqueles homens.

Terminado o banho, me sequei rápido e sequei ela com carinho. Ela me olhou em meio as lágrimas descendo. Dei um beijo em sua barriga, um em seu queixo e logo um breve beijo em seus lábios. Vesti uma cueca e uma calça, e ela com uma das minhas camisas.

Deitei na cama com ela em meus braços e fiquei fazendo carinho nela, ela estava quase dormindo, quando Connor bateu na porta.

– Pai? Fel? - Chamou baixinho.

– Entra Connor. - Falei.

– Eu ouvi a Fel chorar. - Ele disse entrando com as mãos atrás das costas. - E trouxe uma surpresa.

Felicity sentou logo e Connor estendeu uma panela e três colheres.

– Brigadeiro! - Grita Felicity animada fazendo nós dois rimos.

Connor vem e se senta com nós dois. Comemos e conversamos assuntos simples, até que ela estava bocejando. Connor sorri e da um beijo na testa dela, e sai do quarto com a panela.

Felicity se prende em mim e dorme.

(...)

Levanto cedo e vou até o quarto de Connor acordá-lo, ja que hoje tem aula.

– Filho. Acorda. - Chamei.

– 5 minutos pai. - Pede.

– Nem pensar. Banho. Agora. - Digo e saio do quarto ouvindo ele resmungar.

Felicity aparece logo depois vestida já para trabalhar. Arqueio uma sobrancelha em surpresa e ela dá de ombros.

– Bom dia. - Diz e me dá um selinho.

– Bom dia.

O café da manhã se passa rápido e sem complicações, fico sentado no sofá, pensando em como resolver a agressividade de Laurel em relação a Thea.

Tenho uma ideia e ligo para a única pessoa que pode me ajudar.

– Nyssa? Preciso da sua ajuda com algo. - Digo já indo me trocar.

– Pode falar Queen. - Ela diz divertida.

(...)

Estamos Nyssa, Dig, Roy, Thea e eu, esperando a Laurel.

Ela desce com seus saltos fazendo barulho nos degraus da escada.

– Por que precisa de mim, na metade da manhã Oliver? - Questiona sem se dirigir a ninguém mais.

– Por que eu tenho a solução para sua raiva descontrolada. - Digo e vejo ela me olhar confusa.

– Você só está tratando a Thea mal, por que não pôs ter seu acerto de contas com o Merlyn. - Nyssa falou. - O Oliver me deu uma ideia e aqui estamos nós.

Laurel continua parada esperando. Aponto para o tatames vejo a cara de surpresa ao ver um boneco com a roupa da liga.

– Mas... - Ela não conseguiu terminar a frase.

– Queremos que você tenha seu acerto de contas, e pare de culpar, quem não tem culpa. - Diggle disse.

– Eu estou com roupa de trabalho. - Argumentou.

– Pensamos em tudo. - Diz Roy puxando um conjunto de roupas da mesa de Felicity.

Laurel pega e vai até o banheiro. Troca de roupa e vai até o boneco com Diggle. Ele vai dando instruções e ela vai falando e batendo no boneco.

(...)

Estava arrumando minhas flechas quando Nyssa se sentou ao meu lado bem inquieta.

– O que houve? - Perguntei.

– Maseo me disse que RAG sabe que eu abandonei a liga e que estamos nos preparando para quando ele vier atrás de você e da Thea. - Diz com raiva mal contida.

– E então? - Pergunto aflito, sabendo que Felicity e Caitlin não estão prontas.

– Vamos ter que adiantar os treinamentos, por que a liga concerteza, vai adiantar o planejamento para vir a Starling. - Respiro fundo.

– Eu sei, mas a Felicity e a Caitlin não estão prontas. - Ela acena concordando. - Vou ligar para o Barry.

Me levanto e ligo para o Barry.

(...)

– Espera. Vamos nos reunir e beber? - Pergunto me convencendo que entendi errado.

– Não, não exatamente beber. Mas apenas, nos juntar e repassar o que faremos. - Barry me diz. - Aliviar a pressão dessa luta.

– É uma boa ideia Oliver. - Dig me diz e eu olho para ele surpreso.

– E o Connor e a Sara? - Pergunto.

– Temos uma babá e um quarto do pânico. - Diz como se isso resolvesse tudo.

Mas como todos estão a favor dessa ideia do Barry, me dou por vencido.

– Que seja.

(...)

Estou sentado perto do balcão esperando Felicity chegar com Nyssa e Thea, que foram buscar ela.

Cisco engasga com a bebida, e eu me viro para ver o que o fez engasgar e minha boca seca no mesmo instante. Felicity. Ela fez Cisco engasgar e eu sei por que.

Ela sorri para mim e vem em minha direção. Me viro e ela se encaixa entre as minhas pernas. Viro meu whiskey de uma vez só na boca.

– Por que você não veio com a roupa que você saiu para trabalhar? - Pergunto no ouvido dela.

– Sua irmã e Nyssa me interceptaram na PT, então eu tive que vir com a roupa que elas levaram. - Diz e eu suspiro.

– Thea pode ser realmente difícil. - Digo no seu ouvido e ela ri concordando.

P. O. V. FELICITY

Saí para a empresa, tentando tirar minha mente do que aconteceu ontem a noite. Mas ao mesmo tempo, não. Oliver foi tão fofo comigo ontem. Me fazendo esquecer tudo e Connor com o brigadeiro na cama. Eu não poderia ser mais feliz que isso.

Passo a manhã toda enfiada no trabalho. Paro quando Ray entra na minha sala.

– Boa tarde Felicity. - Me diz animado.

– Bom dia Ray. - O corrijo e ele ri.

– Não. Já são duas da tarde. - Diz olhando no relógio.

– O que? - Pergunto assustada. Olho no relógio e vejo que Ray está certo. - Eu não vi o tempo passar.

Ele sorri e me emtrega alguns relatorios para eu dar uma olhada e sai.

Chamo meu assistente e peço para buscar meu almoço.

Me enterro no trabalho novamente e assim fico até que Nyssa e Thea entram no meu escritório como se não fosse nada demais.

– Oi. - Me cumprimentam.

– Oi... O que fazem aqui? - Pergunto confusa.

– Viemos te buscar. Vai ter uma reunião entre a gente na Verdant e viemos te buscar. - Thea me disse animada.

Olhei para ela com dúvidas.

– Nys? - Perguntei com um sorriso inocente.

Ela suspira derrotada e acena concordando.

– A Thea veio garantir que você vai com alguma roupa menos recatada do que as que você usa trabalhando. - Olho para Thea com diversão.

– Eu nunca vi você com uma roupa sexy Licity. - Diz como se isso fosse um crime.

– O que tem demais com minha roupa? - Pergunto ficando em pé.

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– É muito séria. - Olhei para ela com diversão. - Eu sei que o Oliver já viu tudo isso, mas mesmo assim.

Suspirei. Lutar contra ela é luta perdida.

– Tudo bem. Tenho que passar em casa para trocar de roupa. - Aviso me levantando e pegando a bolsa.

– Não tem necessidade. - Ela me diz.

– Como assim não? - Pergunto confusa.

– Passei no seu antigo apartamento, e peguei uma roupa sua lá. - Olhei para Nyssa que estava olhando para Ray como se estivesse vendo um fantasma.

Encarei Nyssa e arremessei uma bolinha de papel nela.

– O que foi? - Perguntou assustada.

– Você deixou a Thea escolher minha roupa. - Acusei. Ela riu.

– Você já tentou brigar com ela sobre roupas? - Me perguntou rindo.

– Ei! Estou aqui. - Thea se queixou, o que nos fez rir.

Fui para o banheiro com Thea e Nyssa no meu encalço. Pego o saco com minha roupa e quase caio quando puxo a roupa.

– Thea! Eu pensei que você tinha trazido roupa de verdade. - Digo e ela me olha confusa.

– Eu trouxe. - Disse.

Me visto e saio para me olhar no espelho.

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– Seu irmão vai me matar quando me ver vestida nisso.

– Eu acho que ele vai é querer tirar tudo isso. - Diz rindo e eu coro.

Saímos e eu procuro Nyssa.

– Você viu a Nyssa? - Pergunto e Thea nega.

Vou até Jerry e pergunto. Ele me diz que ela foi até a sala de Ray. Peço a Thea para esperar e vou até lá. Quando entro, me deparo com Ray e Nyssa se beijando.

– Não posso acreditar no que meus olhos estão vendo. - Nyssa se solta de Ray assim que ouve minha voz. - Então o moreno que você falava era o Ray?

Nyssa cora e Ray abaixa o olhar com vergonha.

– Depois eu te ligo. - Diz a Ray e corre para fora, me puxando pelo braço. - Nem uma palavra sobre isso.

Saímos da empresa em direção a Verdant. Quando chegamos na porta, congelo e Thea me olha, agora não com diversão, mas com desculpa.

– Se o Oliver brigar comigo... - Olho para ela com uma pitada de brincadeira na ameaça e ela sorri.

– Eu assumo a culpa. - Diz e entramos.

Assim que me vê, Cisco engasga com a bebida. Oliver que está sentado perto dele, olha para ver o que o fez engasgar e trava os olhos em mim. Me analisa com os olhos enquanto me aproximo dele.

Ele abre as pernas e eu me encaixo entre elas. Antes de me sequer me dirigir a palavra, vira sua dose de whiskey.

– Por que não veio com a roupa que você saiu para trabalhar? - Pergunta baixinho no meu ouvido.

– Sua irmã e Nyssa me interceptaram na PT, então eu tive que vir com a roupa que elas levaram. - Assim que eu falo, ele suspira.

– Thea pode ser realmente difícil. - Dou risada de sua declaração.

– Cadê o Barry e a Caitlin? - Pergunto olhando ao redor.

– Não sei. Não prestei atenção. - Diz evasivo.

– Oliver... O que houve? - Comecei e ele suspirou frustrado.

– Rha's sabe que estávamos nos preparando para lutar quando ele viesse a Starling. - Senti a tensão se instalar em mim assim que ele falou de Rha's.

– Então não deveríamos estar nos preparando mais ainda? - Perguntei.

– Eu também acho, mas os outros acham que devemos pelo menos desestressar um pouco. - Diz e sei que ele não concorda.

– Então tá.

Todos nos reunimos em um círculo. Só faltava aqui, Deadshot e Tigre de bronze. Dig foi o primeiro a falar.

– Vamos hoje esquecer que estaremos numa luta daqui a alguns dias e nos concentrar no agora.

– Só para constar, devem vir no máximo 30 homens da liga. - Nyssa diz e volta para seu lugar.

– Vamos lembrar o por que estaremos lutando. - Dig diz. - Eu proponho um brinde a todos aqueles que mereciam estar aqui.

E assim começaram os brindes. O primeiro foi o de Thea.

– Pela Sara. - Disse olhando para todos, menos Barry, Caitlin e Cisco.

– Pelo Tommy. - Disse Roy, olhando para Oliver e Laurel.

– Pela Nora. - Disse Caitlin olhando o Barry.

– Pelo Ronnie. - Disse o Barry olhando de volta para ela.

– Pelo Andie. - Disse a Lyla, olhando para o Dig.

– Pela Sandra. - Disse o Dig olhando Oliver.

– Pelo Robert e pela Moira. - Pediu Laurel olhando para Thea e Oliver.

– Não só pelos mortos, mas pelos vivos. Íris e Joe. - Pediu Cisco olhando para Barry.

– Pela Donna. - Nyssa pediu olhando para mim.

– Pelo Connor e pela Sarinha. - Pedi olhando para Oliver, Dig e Lyla.

– Pelo Lance, pelo Wells, pelo Palmer. Por nós. - Pediu Oliver.

E assim brindamos.

– Saúde. - Dissemos em uníssono.

Antes que fôssemos capazes de dar um gole em nossas bebidas, uma voz rouca soou da entrada.

– Que brinde comovente. - E palmas de um homem só.

Oliver ficou tenso do meu lado e se abaixou partindo as tiras do meu salto.

– São Christian Louboutin. - Disse, mas nem terminei de reclamar ao entender o por que ele fez isso.

– A guerra começou. - Sussurrei quando ele ficou em pé ao meu lado.

– Sim. A guerra começou. - Ele disse e segurou minha mão.


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Notas finais do capítulo

E então???? O que acharam????
Qualquer erro, desculpe, postado pelo celular!!! Tenho uma notícia para vocês!!! Até o último sábado de Maio, minha prioridade será I Won't Give Up!!!
Beijos!!!
Até sábado!!!



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