O beijo ficou mais intenso, as mãos de Felicity começaram a passear pelo meu corpo e não consegui me conter e comecei a percorrer seu corpo aos poucos com minhas mãos. Ela gemeu, quando pus as mãos em seu rosto. Me afastei para tentar recobrar um pouco de autocontrole.

– Loirinha não faça isso. Você voltou do hospital hoje, não se recuperou.

Falei tomando respirações profundas.

– Minha cabeça não vai inteferir com o que eu quero fazer.– Logo ela estava corando, como sempre ela não pensou antes de falar. Meu Deus, eu não vou conseguir me controlar se ela falar coisas parecidas de novo. – Só beijos então?– Pergunta baixinho.

Percorro seu corpo com meuus olhos antes de enfim olhar para seus olhos. Como desejo, mas ela tem que estar ok. Uma pergunta assombra meus pensamentos: Como resisitir a tentação que é essa mulher. Meus sonhos mais íntimos, aqui, bem na minha frente mais tentadores do que nunca na forma dessa loira que tomou para si meu coração? A resposta: Não há como resistir a ela.

– Só beijos então.

Felicity se aproxima de mim devagar e para, cubro a distância entre nós e selo nossos lábios num beijo apaixonado. O beijo começa a esquentar e então quando me dou conta já a puxei para meu colo. Tento me afastar, ela morde meu lábio inferior. Dou um sorriso e nos separamos para recuperarmos o fôlego, a olho e falo.

– Se você continuar assim, eu não vou ser capaz de parar Felicity.

Me surpreendo com a resposta que ouvi.

– E se eu não quiser que você pare? E se eu qui...

A interrompo com outro beijo, muito mais urgente que qualquer outro na minha vida. Me levantei, Felicity colocou as pernas em minha cintura e acomodei minhas mãos em suas coxas, e fui em direção ao quarto recebendo beijos no maxilar e pescoço. Chegamos e a desço do meu colo, para olhá-la.

– Tão linda... Loirinha, você é tão linda.

Ela olha para baixo corada e eu aproximo calmamente, levanto seu rosto com as mãos e apuxo para outro beijo, vou descendo mais bejos pelo seu maxilar e pescoço com leves mordidinhas.

– O-li-ver...– Ela gemeu meu nome, enquanto timidamente ia abrindo os botões da minha camisa. Quando a mesma estava no chão, peguei a barra de seu vestido e fui puxando ele, fazendo questão de manter contato com a pele de seu corpo incrível, desde suas coxas até seu pescoço enquanto tirava o vestido pela cabeça.

vestido: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=124227817

E me deparando com um conjunto de lingerie branca, a beijei novamente e a deitei sobre a cama. Felicity inverteu nossa posição ficando sentada no meu quadril e assim distribuindo beijos pelo meu pescoço e abdômen, voltando sempre para minha boca.

– Muita roupa sr. Queen.– Ela me falou com uma voz rouca no meu ouvido.

– Nada que não possamos resolver srtª. Smoak.

E assim inverti nossas posições e me livrei da calça. (N/A: Os sapatos ficaram pelo meio do caminho). Me sentei puxando Felicity comigo. Desabotoei seu sutiã e a deitei de novo. Me livrei de sua calcinha e minha cueca.

Entrelacei minhas mãos com as de Felicity e as coloquei acima de sua cabeça e a beijei enquanto ia a penetrando, comecei a me movimentar devagar. Minha loira prende sua pernas ao redor do meu quadril e sei que posso intensificar meus movimentos. Quando já estou perto do extase, sei que Felicity também está. Chegamos juntos ao extase, eu gemendo seu nome e ela o meu, e no meio disso muitos 'eu te amo'.

Nos viro de modo que ela está parcialmente deitada sobre mim. Beijo seu cabelo e a ouço rir.

– O que foi?– Pergunto confuso.

– É que se alguém me dissesse a uma semana que eu estaria assim com você, eu iria ficar muito puta da vida. E beber... Beber muito.

– Eu acho que eu ficaria... Não sei. Eu estava tentando me controlar para não te procurar e dizer que queria você comigo.

Ela senta e me olha de cara feia.

– Por que você não me procurou?– Sua voz variava de tristeza a raiva.– Por que não fez isso?

Respiro fundo.

– Como eu disse no hospital, achei que você e o Palmer estavam... Você sabe, juntos.

– Inacreditável...– Felicity diz e levanta da cama, começa a andar de um lado para o outro, a melhor parte era que estava nua. Mas isso não diminuiu a atenção que eu tinha a suas palavras. – Eu desistiria de tudo por você, você sabe disso? Eu largaria Palmer, Cooper, quem fosse.

Me levanto e a encuralo na parede.

– Eu sei disso, mas não seria egoísta o suficiente para pedir isso a você. Não se achasse que você estava feliz.

Ela assente e começa a falar.

– Eu entendo, o que é pior. Agora eu não sei se quero te bater ou te beijar.

– Beijar?– Pergunto sorrindo.

Ela me beija. Não com carinho, mas com desejo, retribuo. Puxo suas pernas para que se prendam na minha cintura, e a penetro novamente. Não chegamos nem a ir para a cama. Conforme vou aumentando a intensidade sinto as unhas de Felicity afundarem nas minhas costas. Mordo seu ombro, ela grita. Quando chegamos ao extase ela morde meu ombro e eu aperto seu quadril de tal forma que sei que vão ficar marcas, mas no momento não ligo.

Nos afasto da parede e vou em direção a cama ainda seguando minha loirinha. Deito de frente para ela, que coloca seu rosto meu pescoço e quando sua respiração ritmar ouço a única coisa de me tira do chão.

– Te amo.

– Também te amo Loirinha.

E assim dormi sentindo seu cheiro de morango e chocolate. (N/A: Amo morango e chocolate, então...)

Acordo com um Felicity inquieta na cama e murmurando coisas desconexas. Quando me aproximo para acordá- la, ela senta gritandoe chorando.

– NÃOOO! Não, não...

A abraço e espero seu choro se acalmar. Faço carinho nos seus cabelos e beijo sua cabeça. Quando já está calma o suficiente, a afsto um pouco para olhá-la um pouco.

– O que você estava sonhando? Quer me contar?– Ela abaixa a cabeça e nega. – Loirinha... Vamos, me conte. É como os que você tinha depois que eu fui embora?

Felicity respira.

– Não, era diferente. Eu estava num lugar escuro e você aparecia de um lado e um homem do outro, não via seu rosto mas sabia que ele era importante pra mim a ponto de hesitar, sabe?– Assenti. – Eu tinha que escolher entre vocês... Eu não sabia o que fazer, então você começou a desaparecer nas sombras, e...– Ela começou a chorar e a abracei. - Ele também...

– Ei, ei, era só um sonho. Já passou. O que você quer que eu faça?

Ela me olhou com lágrimas nos ohos.

– Me faça esquecer. Eu só quero lembrar de nós, eu quero esquecer do mundo Oliver.

E dito isso me beijou. Então eu entendi o que ela queria dizer. A deitei devagar e a amei com todo o meu corpo, de todas as formas que pude mostrá-la o meu amor. E só parei quando ela gritou meu nome até perder a razão, minhas costas não tinham mais lugar para serem arranhandas e seu pescoço não tinha mais lugar para mordidas, e sei que o meu também não. Adormecemos novamente, o sol estava nascendo.

Acordei e fiquei pensando no que ela me falou sobre seu sonho. Algo ruim ia chegar e eu sabia disso. Sentia nos meus ossos.

Senti ela começar a acordar aos poucos.

– Bom dia linda.

– Bom dia amor.

Ela se virou o suficiente para que eu visse seu pescoço... Estava com várias marcas de mordidas e chupões. Seu quadril com marcas das minhas mãos. Quandos seus olhos entraram em foco e me olharam ela corou, acho que estou parecido com ela, eu acho.

– Vamos levantar e tomar banho.– Beijei seu nariz e logo sua boca. Ela assentiu, mas vi que estava com vergonha de levantar. Levantei primeiro, foi quando a ouvi arquejar.

– Oliver... Suas costas... Me desculpe.

Me virei e dei um sorriso.

– Só me peça desculpas depois de se ver no espelho.

Felicity arregalou os olhos e correu para o banheiro. Fui atrás dela sorrindo.

– Oh merda! O que você fez comigo?

Ela perguntou chocada e eu a olhei com ceticismo.

– E o que você fez comigo srtª. Smoak?– Ela corou. – Acho que estamos quites. Hora do banho.

Felicity negou com a cabeça e um sorriso nos lábio. Estreitei meus olhos e dei dois passos em sua direção. A joguei sobre os ombros e entrei no box, liguei o chuveiro e a desci lentamente, até que ela estava em pé. Com um sorriso travesso ficou nas pontas dos pés e me beijou. E esse foi o emlhor banho da minha vida até hoje.

Quandos saímos do banho, me vesti e trouxe para Felicity um camisa minha.

– Eu não vou sair assim Oliver. Nem você.

–Por que não? - Perguntei despreocupado.

– Por que a Thea pode estar aí...

A interrompi.

– Ela deve ter ido pra casa do Roy.

Digo fazendo uma careta, e Felicity rindo da minha cara.

– Ok então, vamos.

Fomos até a cozinha. Fiz café e estavamos conversando abraçados quando ouvimos a voz de Thea atrás de mim.

– Meu Deus Ollie, suas costas... Foi a Licity?

Felicity corou até o último fio de cabelo. Eu me virei sorrindo.

– Não Speedy. Fui eu mesmo.

Respondi na ironia, o que me deu em resposta minha irmã boquiaberta.

– Seu pescoço...

– Eu sei Speedy, eu vi no espelho.– Felicity estava a vista, mas seu cabelo estava cobrindo seu pescoço. Me lembrei que ela precisaria de uma roupa para irmos à boate, ainda não falei a ela, mas vou contar tudo a Thea hoje. – Você poderia emprestar um vestido a Felicity?

– De gola alta por favor.– Pediu a ela a minha irmã que ficou confusa, minha loirinha corou antes mesmo de mostrar o pescoço. – E um pouco de maquiagem.

Quando Thea viu o pescoço de Felicity, não consegui ficar sério, sua cara foi hilária. Ela abriu a boca várias vezes antes de conseguir realmente falar.

– É... Claro.

Deu meia volta e subiu as escadas.

– Você disse que ela não estaria aqui. Ai que vergonha.

Me disse uma Felicity um pouco nervosa. Ri e a puxei para um beijo.

– Está tudo bem, mas veja o lado bom, você conseguiu um vestido e maquiagem.

– Eu tenho um vestido Oliver.

Retrucou ela.

– Ele era de alças finas.

Ela suspira, se dando por vencida. Respiro fundo antes de soltar a bomba para ela.

– Eu vou contar a Thea sobre a Sara hoje a noite. Você vai estar lá comigo certo?

Pergunto. Felicity me olha com um pequeno sorriso nos lábios.

– Sempre.

O dia passou rápido. Mais rápido do que eu queria.

Hoje a boate não abre então marquei aqui, estavam aqui o Dig e a Lyla, o Roy, a Felicity, a Thea e eu, é claro.

Respiro fundo e Felicity segura minha mão. Estendo o celular com o vídeo da morte de Sara.

– Tem algo que eu preciso te contar...