Os novos semideuses (HIATUS) escrita por Ayshi


Capítulo 1
ÍCARO


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic de Percy Jackson e não garanto que irá continuar. Boa leitura.



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Nunca mais eu iria me voluntariar a fazer a guarda da fronteira do acampamento. Principalmente quando minha companheira não era Candance. Ou até mesmo Esteban. Mas sim um dos encrenqueiros de Ares: Brutus.
Já faziam dois anos desde a batalha contra Gaia e muita coisa mudou. Vários outros templos e chalés foram construídos e estatuas dos sete semideuses da profecia foram erguidas. Histórias foram reveladas. Romanos e gregos passeavam entre os acampamentos através do labirinto que a feiticeira ... criou. É absurdo como o número de campistas cresceu, mesmo eu tendo chegado a apenas dois meses. "Oh, você agora é um semideus, vai viver aqui e dormir aqui. Vá escovar os dentes!", era isso que eu pensava desse lugar até conhecer a Candance.
Como em todos os outros dias, eu ia praticar com o arco e também ia até ao coliseu (que fora completamente reformada) para treinar. Eu em um momento de distração, errei meu alvo e acertei uma maçã que estava a caminho da boca de uma certa menina. Ela possuia os cabelos loiros mais lindos que eu já tinha visto e seus olhos eram de um verde penetrante, uma filha de Afrodite. Ela sorriu para mim e disse calmamente: - Aposto que Cupido já errou muitas flechas.
E então começamos a conversar e eu, filho de Apolo, a ensinei a usar o arco, enquanto ela me contava histórias que ela lera na casa grande. Falava sobre um filho de Netuno (ela sempre se derretia nessa hora) que lutou contra Cronos e despertou Gaia. Annabeth, uma líder nata que os comandou a bordo do Argo II. Leo, o capitão do Argo II, o cara que voou em um dragão de encontro à Gaia e que salvou Calipso de Ogígia. Muitos outros, aliás, tantos que eu nem os cito.
Começamos a namorar sem perceber e então praticamente adotamos um menino de Hefesto. O não tão pequeno Esteban.
Durante uma briga entre ele e Brutus eu o salvei de uma bela lança elétrica herdada de uma campista.
E então para estragar o conto de fadas, alguma coisa assomou sobre o acampamento e murchou a grama, fez cair as folhas do pinheiro de Thalia. Nem o Velocino conseguia reverter a situação. Certo dia o Minotauro invadiu o lugar e matou um dos meus meio-irmãos. Então Quirón convocou um conselho de guerra e tomou algumas medidas para amenizar as pernas:
- Estejam claros. Eu quero dois campistas a cada quilômetro daquela fronteira e que todos, todos - ele repetiu - façam vigília até quando eu achar que está tudo certo.
- Ande Ícaro! - Brutus riu - Não tenho o dia todo.
- Cale a boca.
Eu não suportava aquele garoto. A voz, o jeito e nem aquela folga dele. E, com certeza, eu era mais bonito que ele. Meus cabelos loiros caíam sobre a testa e os olhos eram azuis. O corpo esbelto e esguio ganhava e muito daquele brutamontes.
Uma pequena brisa fez farfalhar a grama e trouxe junto com ela o cheiro acre de enxofre. Um cheiro de morte.
- Ande logo Ícaro - ele disse com a voz trêmula.
- É pra já - eu me sentei apoiado nas costas dele.
- Fique atento - ele disse um pouco mais ríspido -, por favor.
Eu fiz um sinal de O.k. e continuei quieto, me arrependo logo após. Uma menina emergiu das sombras à uma certa distância de mim. Cabelos pretos e encaracolados. Olhos castanhos. Camisa, jeans e "all star" pretos. Sorriso perverso. Olho brincalhão. Uma espada de ferro negro pendendo ao lado do corpo. A única coisa que contrariava toda aquela rebeldia eram as luvas coloridas, nas cores do arco-íris. Ela acenou para mim e deixou um beijo flutuar na minha direção, só para desaparecer nas sombras.
- Sopre a trombeta agora - eu disse pegando meu arco e retirando uma flecha da aljava. Já estava de pé.
E então uma voz feminina veio de trás de mim - Não, não - me virei e vi uma cena aterrorizante.
Brutus estava com a trombeta na boca, porém do outro lado, uma mão pousava levemente na boca da trombeta. A menina que eu vi antes eatava segurando tambem uma adaga que estava enfiada na barriga dele. Dois fatos chamaram minha atenção. O primeiro era o pequeno sorriso de divertimento que a garota portava. O outro era que o sangue era sugado pela lâmina e era absorvido pela pele da garota.
- Sua... - eu espumei e soltei a flecha.
Ela foi na direção da garota, que desapareceu em sombras e deixou no chão o corpo de Brutus. Atirei mais três vezes em vão, até que previ o último movimento dela e acertei sua coxa. Ela caiu e por um instante uma expressão de dor banhou seu rosto. Eu caminhei lentamente até ela e me surpreendi com um movimento rápido dela. A espada foi desembainhada na direção do meu pescoço e eu coloquei o arco pra me proteger. Ele foi partido facilmente e eu cai no chão, completamente assustado.
- Você também não - ela caminhou na minha direção e espetou a espada na minha garganta. Arrancou a flecha da perna e perfurou minha garganta, fazendo o sangue subir pela espada, percorrer todo o corpo dela e entrar pelo ferimento na perna. Antes de se fechar, eu vi um pequeno filete dourado misturado ao sangue.
- E então... Minha parte favorita - ela apontou para Brutus - A agonia.
Ele começou a se debater e espumar e, logo após eu também estava assim, sentindo uma dor crescente.
- Prazer - ela fez uma reverência -Beatriz De Séte.


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Notas finais do capítulo

Bem... Espero que tenham gostado.



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