Eu, você, nós dois. escrita por JojoValdez


Capítulo 8
Finalmente me decido


Notas iniciais do capítulo

Oii. Era para eu estar postando de dois em dois dias, mas minha outra fic está chegando ao final, então fico mais encima dela do que aqui. Enfim, acho que vocês vão amar esse cap.
Um beijo seus LUVERS



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Acordei. Guto estava ao meu lado, portanto fui cuidadosa ao levantar. Entrei na cozinha para beber um copo d’água, então vi que Nina tomava café.

– Bom dia! – falei.

– Ah, bom dia!

– Que dia lindo! – falei ao ver o sol brilhando e o céu azul sem muitas nuvens.

– Pois é. Eu até pensei em correr na praia, mas minhas amigas e eu vamos no shopping enquanto Josh e os cachorrinhos delas ficam no pet shop. Aliás, tenho que me arrumar. Fique a vontade, é só mexer nos armários que você acha tudo... – então ela tomou o resto de seu suco e foi para o quarto.

Resolvi que eu queria uma água de coco. Fui correndo até o quarto e peguei o dinheiro e meu biquíni. Com um dia tão lindo, eu não podia deixar de caminhar na praia. Eu estava desatenta, e quando percebi, estava em frente a casa da tia da duda. Olhei ao redor, e nada de Nina nem Gustavo. Toquei a campainha. A tia de duda atendeu – pelo menos eu acho que é ela -.

– Olá! – disse a senhora.

– Olá! A Eduarda está?

– Está sim. Ela ainda não acordou, eu acho, mas se quiser, pode acorda-la.

– O Gabriel também está ai?

– Não. Eles brigaram. Você é Luisa, certo?

– Sim! – disse eu.

– Entre... - senhora me levou até o quarto de duda – Fique a vontade, querida. Vou ao mercado.

– Duda! – bati na porta. Nada. Entrei e vi o seguinte: Duda sentada na cama, com olheiras, rímel pelo rosto todo, cabelo bagunçado, e somente o batom intacto – Amiga, olha só para você... -corri para abraça-la. Tudo que ela fez foi esticar os braços para uma selfie, ainda chorando. Ela postou a foto no Instagram com a frase “Brincadeiras sem limites” – Duda, não acha que está exagerando?

– Nega... – ela começou chorar ainda mais.

– Tá legal, eu vou te ajudar. Me diga, o que aconteceu?

– Ele me deu um unfallow! – agora a choradeira piorou

– É por isso que brigaram? – falei incrédula

– Não, ele me deu um unfallow agora. Nós brigamos ontem.

– Por que?

– Agente foi numa festa, e eu acabei bebendo demais...

– E...?

– E que eu tirei a blusa na festa e beijei uns amigos dele... – disse ela, de cabeça baixa.

– O que?

– E daí eu disse que ele podia pegar minhas amigas se ele quisesse, e então eu fui dançar na pista. Ele sentou, e esperou que eu quisesse ir embora, o que foi só quando a festa acabou, hoje cedo... Aí ele me trouxe para cá e agente discutiu, então ele foi embora!

– Eduarda, como é que eu vou te defender?

– E-eu... Eu nunca mais vou beber! – disse ela.

– Duda, não se prometa isso. Você sabe que não vai dar certo...

– Gustavo sabe que eu estou aqui?

– Não. Ele está dormindo, eu acho.

– Volte. Não quero que briguem por minha causa...

– Não duda, tudo bem, você está precisan... – a campainha tocou.

– Não vou atender!

– E se for guto? – perguntei desesperada.

– Vamos atender juntas! – descemos a escada e duda me olhou. Ela abriu a porta e para nossa surpresa... – Biel?

– Nós precisamos conversar! – disse ele, sério.

– Duda, eu já vou indo... – beijei a bochecha dela e saí.

Voltei correndo com os pés na água. Chegando perto da casa de praia de guto, eu o avistei. Ele estava dentro do mar, com a bermuda meio caída e sem camisa. Aqueles músculos chamativos me fizeram querer agarra-lo, mas isso o deixaria confuso, pois eu ainda não estava pronta. Assim que ele me viu, saiu do mar e me beijou. Seu corpo molhado e gelado em meu corpo aquecido pelo sol. Guto passou uma mão por trás da minha cintura e uma por trás do meu pescoço, e então ele me beijou mais uma vez, mas era um beijo diferente de qualquer coisa que eu já tivesse experimentado. Foi o beijo mais excitante da minha vida – até agora -. Fiquei tentada a prosseguir, mas então guto mesmo parou.

– Bom dia, mocinha! – disse ele, me derretendo – Vamos dirigir?

– Ah meu Deus! Que medo...

– Relaxa, princesa. Venha, vamos colocar uma roupa e você nos levará ao restaurante...

– Acho que agente não chega lá vivos... kkkk – brinquei.

Guto e eu entramos e nos arrumamos. Coloquei um short jeans e uma blusa de verão. Guto resolveu exibir aquele abdômen o dia inteiro, pois continuou sem blusa. Ele entrou no banco do passageiro e eu no do motorista, então ele disse...

– Vamos começar com os fundamentos principais... Colocar o cinto, ligar o carro, acelerar... – guto já havia tirado o carro da garagem, então eu não precisaria fazer isso. Olhei para ele, mas mal consegui dirigir o olhar ao seus olhos azuis, pois... – Que foi? Não consegue se concentrar comigo sem camisa? – meu coração bateu forte.

– Consigo sim! – tentei soar verdadeira.

– Então vamos lá – riu ele.

– Ah, tá legal, coloque a blusa! – ele o fez, mas não adiantou muita coisa, pois cada vez que eu o olhava, tinha vontade de não parar mais – Some! Ai eu conseguirei me concentrar, kkk!

Guto me explicou cada coisa com a maior calma do mundo. Quando eu não entendia, ele me explicava novamente, e novamente, sem reclamar, até eu entender. Não foi tão difícil quanto eu pensei, mas que eu quase bati o carro umas três ou quatro vezes, isso foi... A certo ponto, passávamos em uma estrada não muito movimentada e guto pediu que eu parasse o carro. Era a quarta vez que ele me fazia tentar estacionar, mas eu não conseguia nenhuma. Essa foi a melhor de todas. Achei que era só por isso que tínhamos parado, mas então guto desceu do carro e pediu que trocássemos de lugar. Fiz isso, e então ele disse...

– Agora que eu vou dirigir, posso te desconcentrar! – brincou ele, enquanto tirava a camisa.

– Vou tirar minha blusa – e fiz isso, como uma brincadeira provocativa. Gente, hoje eu não estou normal...

– Tá legal, coloque a blusa, kkk – disse ele, com os olhos viciados em meus seios – não eram grandes, mas nem pequenos -.

– Tá legal! – coloquei a blusa – Para onde vamos?

– Surpresa... – disse ele.

– Hum, eu gosto de surpresas...

Guto acelerou o carro e meus cabelos voavam – só para constar, ele tem um conversível, que num momento, estava sem capô -. Subimos a estrada cercada de árvores e mato, até que a paisagem mais bela apareceu. Uma enorme ilha em meio ao mar, com um sol maravilhoso, e muitos iates estacionados. Barracas e alguns prédios de luxo se instalavam ali. Mais acima, um estacionamento lotado. Guto simplesmente cumprimentou o porteiro e entregou a chave ao manobrista. Descemos do carro e guto me deu a mão. Ele me guiou até um elevador de vidro no meio do estacionamento, porém em uma parte elevada. Estávamos em um penhasco, que também era um estacionamento, e entrávamos em um elevador no meio do nada. Minha confiança em relação a guto aumentava mais a cada minuto que passávamos juntos, portanto nem me estressei em descer um elevador que nos levaria a algum lugar embaixo da terra... O elevador começou a descer, e por cinco metros abaixo, tudo que se via era parede de pedra cercando o elevador. Depois, o espaço se abria em uma caverna. Ao fundo, se estendia uma enorme piscina. Mais ao fundo, uma sala de vidro, que provavelmente uma sauna. Para o lado oposto, um restaurante, uma cafeteria, uma loja de roupas de banho e um escorregador.

– Venha, escolha um biquíni! – disse ele.

– Meu Deus, são caríssimos! – disse eu, ao ver o preço – Por que não trouxemos um de casa?

– Quero te dar um daqui! Além do mais, meu tio é sócio deste lugar, portanto, nada é caro para mim, kkk.

– kkk, O.K., se você insiste – guto olhou os biquínis e me mostrou um...

– Este é a sua cara... – o biquíni era verde limão, com uma renda branca por cima. Realmente, eu amei. Era diferente, e, era o que todas as garotas usavam por ali. Nada de biquíni que se vê na praia.

– Tá legal, eu quero este, kkk!

– Gostou mesmo?

– Muito!

– Este aqui, por favor, Gisele – disse ele, a moça do caixa, que sorriu. Acho que ele já pegou ela...

– E para você, meu loiro? – perguntou Gisele.

– Minha encomenda chegou? – perguntou guto.

– É claro! Aqui está... – ela lhe entregou uma bermuda azul e verde.

– Venha, vamos coloca-los – disse ele, para mim.

Entrei no provador e coloquei a parte de baixo. Era simplesmente maravilhoso e servia muito bem. A parte de cima eu até conseguiria colocar, mas preferi fazer um charme...

– Gustavo, pode me ajudar? – chamei, rindo.

– É claro – ele entrou no provador.

Eu pressionava o biquíni contra os seios, mas as fitas ficavam penduradas. Guto riu de mim, como se percebesse a provocação. Ele passou a mão por debaixo dos meus braços para pegar a fitinha, mas então, ele tocou minhas mãos, cujas estavam encima dos meus peitos. Nossos olhares se encontraram pelo espelho. Eu permitiria que aquilo acontecesse, e meu olhar foi suficiente para dize-lo aquilo. Guto passou a mão por debaixo do biquíni e eu me arrepiei. Eu não conseguia olhar para ele, pois estava corada, então fechei os olhos. Guto brincou por alguns minutos, mas nem um som além de nossas respirações acontecia ali dentro. A cada toque, mais eu me arrepiava. Sabia que guto seria gentil comigo, mas ele entendeu que por hoje seria só, e mesmo assim aproveitou. Era bom, e ao mesmo tempo estranho. Ele beijou minha nuca, meu pescoço, então passou as mãos pela minha cintura, esquecendo meus seios. Delicadamente, guto me virou e me beijou. Deixei o biquíni cair, e foi o incidente mais espetacular de todos os tempos. Guto me aproximou do corpo dele, mas sem interromper o beijo, então nossos corpos se tocaram. Nos aproximamos até meus peitos não se amassarem mais. Tive o corpo dele está manha colado ao meu, mas era diferente agora, por era realmente corpo no corpo. Guto finalmente me soltou, então reparei a duvida e a preocupação em seus olhos, como se perguntasse a si mesmo se eu realmente tinha permitido aquilo. Para esclarecer as coisas, fiquei na ponta do pé e o beijei mas uma vez, então falei...

– Foi perfeito! – eu não conseguia sorrir, pois ainda estava corada e sem jeito, mas continuei – O momento mais certo e mais perfeito da minha vida! – guto continuava sem palavras, só olhando para mim, então peguei meu biquíni e sorri, o entregando para me ajudar. Saímos do provador e fomos até a área da piscina.

– Vou comprar uma bebida, o que você quer?

– Um refri.

– O.K. – então segui para a piscina.

– Gustavo! – gritou uma garota, então correu para abraça-lo. Guto pegou as bebidas e veio até mim, mas a garota o seguiu – Sua prima? – perguntou ela, apontando para mim.

– Não! – falei, com um sorriso nojento na cara.

– Katia, essa é Luisa. Luisa, essa é Katia. – apresentou ele.

– Prazer, sou a peguete dele, kkk – ela me deu um beijinho em cada bochecha.

– Prazer, sou a namorada!

– Ah, que legal... Bem, eu tenho que ir – ela apressou-se em dizer.

– Lu, desculpa por isso. Olha, eu venho aqui há muito tempo, portanto eu conheço quase todas as garotas...

– E come todas elas? – falei furiosa – Desculpe, só fiquei um pouco estressada. Aquela mulher esfregou os peitos na sua cara! – guto sorriu – O que foi? Do que você está rindo?

– Você fica muito fofa quando sente ciúmes! – corei ainda mais – Quer mesmo conversar sobre todas as vezes que vim aqui?

– Se você não se importa, eu gostaria de saber um pouco...

– Venho aqui desde os meus dez anos, quando o local foi aberto. Foi aqui que eu dei meu primeiro beijo. Já fiquei com muitas garotas daqui, mas poucas eu levei para o quarto...

– Que é o caso da Katia, certo?

– É. Mas eu te juro que faz muito tempo que nada rola entre eu e ela.

– Então por que ela ainda se apresenta como sua peguete?

– Por que isso é status, flor! – disse uma garota que se sentou ao lado de guto – Sou Joana, amiga do guto!

– Já comeu ela também? – perguntei.

– Não, flor. Guto e eu nos odiávamos. Sou filha de um dos donos, e guto o sobrinho de outro, portanto vivíamos discutindo quem seria o mais popular do lugar. Briga para marcar território. Até que um dia o guto chegou e me beijou e viramos amigos. Foi mais ou menos isso.

– Uau. Bom saber que é assim que você desfaz uma briga, kk – brinquei – Vai ser divertido...

– Jo, você e o seu namorado ainda tão juntos? – perguntou guto.

– Não. Estou ficando com aquele ali – ela apontou para um cara lindíssimo – Vem, flor, vou te levar ao escorregador... – guto riu e veio junto.

– Ah meu Deus, é enorme! – disse, ao ver que levava até o mar.

– É sim, flor. Veja – jo apontou para uma placa – duzentos e oitenta e oito metros. Você vem, não é?

– Guto...

– Relaxa, mocinha, eu vou com você, mas vai ser mais radical que sozinha – ele apontou para o grupo que descia. Era um barquinho onde você senta e segura e então o barquinho desce por uma rampa, ganhando velocidade, até que entra no mar, mas o impacto é muito grande – Quer ir neste?

– Quero ir nos dois! Kkkk, mas vou sozinha, primeiro.

Sentei no escorregador, com colete salva vidas, e então jo me empurrou. Eu mal respirava, então me lembrei de tampar o nariz. O impacto com a água me deixou no negativo, mas logo consegui respirar. Em momento algum eu pensei em como voltar, então vi uma escada inflável e comecei a subir. Era difícil, e por isso tinha uma corda para se segurar. Muitos caiam, mas conseguiam se segurar. Guto subia logo atrás de mim. A certa altura, escorreguei e caí, mas então guto me ajudou e ambos rimos da minha cara. Jo subia na minha frente, e ria também. Chegando lá encima, guto, jo e eu fomos correndo até o barquinho. Estava mais para balsa. Era reto e inflável, com a parte da frente um pouco mais elevada, por causa da inclinação da rampa. Ao fundo, tinha uma pequena parede para se escorar, e na frente, uma pequena mureta para encostar os pés. Cabiam cinco pessoas no total. Guto foi na ponta, eu ao lado dele, e jo ao meu outro lado, então um casal que não conheço. Descemos no brinquedo algumas vezes, então fomos almoçar. A jo chamou o ficante dela, e almoçamos juntos. Ela era super simpática, e mais, eu tinha ido com a cara dela. As cinco da tarde, guto e eu fomos embora. Ao chegarmos em casa, iriamos arrumar as coisas para voltar, então falei...

– Queria tanto ficar mais...

– Eu também, mas sua mãe não vai gostar de você matar aula para ficar comigo...

– É, realmente não, mas não custa perguntar... – peguei meu telefone e liguei, até que ela atendeu.

– ...

– Oi mãe. Sim, estamos bem.

– ...

– Então, agente voltaria agora, mas eu queria ficar mãe...

– ...

– Tá – sai de perto do guto e fui para fora, para poder falar com a minha mãe.

– ...

– Não, mãe, agente não tranzou. Acho que ainda não estou pronta.

– ...

– Sim, eu bebi, mas foram dois copos de cerveja. Você nem sabe, eu aprendi dirigir! – contei empolgada.

– ...

– Não, eu não bati nenhuma vez, mas quase...

– ...

– Tá. Valeu, mãe. Te amo!

– ...

– Beijos. – desliguei o telefone – Guto! – gritei.

– E então? – perguntou ele, animado.

– Terça eu tenho que ir para a escola... – sorri.

– Aí sim, botei fé...

Me sentei em uma cadeira de praia ao lado da piscina e mandei uma mensagem para duda para saber que fim tinha levado a conversa, então guto chegou e me deu a mão para que eu levantasse. Soltei o celular e me levantei. Guto me ergueu do chão e me beijou no ar, então, ates que eu pudesse fazer alguma coisa, ele me jogou na piscina e pulou em seguida.

– kkk, eu te amo, Gustavo!

– Eu te amo, mocinha!

– Por que você só me chama de mocinha?

– Por que você é a mocinha que roubou meu coração... – e mais um beijo – Só para eu entender uma coisa, hoje a tarde, você queria que eu fizesse aquilo, ou você gostou depois que eu fiz?

– Aquilo o que? – fingi não saber.

– ha, ha, ha, você sabe muito bem do que estou falando. – disse ele.

– Não me lembro – fiz biquinho.

– No provador.

– Sim, era para você me ajudar com o biquíni. – brinquei mais.

– Com os seus seios. Você gostou do fato de eu ter brincado com eles ou você quis que eu brincasse com eles?

– Bobinho. Eu amei!

– Seu olhar me deu permissão para fazer aquilo, mas não sei se eu queria tanto que achei que você também queria ou se você simplesmente gostou do feito.

– Eu quis também. Guto, não é por que é com você, mas sim por que eu não estou pronta para perder a virgindade ainda. Você tem se mostrado um príncipe e tanto nos últimos dias, mas eu quero esperar mais um pouco...

– Lu, não se preocupe quanto a isso. Vamos de acordo com os seus limites...

– Oi gente! – disse Nina, chegando.

– Guto! – gritou uma garota que a acompanhava. Mais uma...

– Oi gio – guto saiu da piscina e a cumprimentou com um beijo na bochecha – Essa é Luisa, minha namorada.

– Oi lu! – lu? Sério? Eu nem a conheço, mas O.K.

– Oi gio.

– Agente veio buscar umas coisas...

– Não vou dormir em casa hoje, maninho. Vou na casa do Thiago – disse Nina.

– Tá. Se cuida, e não abusa...

Depois que elas foram embora, guto e eu ficamos na piscina mais um tempo nos beijando, então resolvemos entrar. Tomamos banho, comemos, assistimos um filme, e então, fomos deitar – não dormir, deitar -. Guto perguntou se poderia deitar só de cueca, e obviamente, eu concordei. Deitei só de calcinha e sutiã. Ainda são dez e meia, mas não pretendíamos dormir cedo. Guto acariciou meus cabelos por um tempo, então ele deitou de barriga para cima. Coloquei minha cabeça sobre a parte inferior da sua barriga e acariciei a parte mais musculosa enquanto eu o observava. De vez em quando, surgia uma risada ou uma fala, mas geralmente se instalava um silencio, com exceção da chuva. Guto me puxou mais para cima, me impedindo de acaricia-lo, mas foi por um bom motivo. Ele me beijou, e me beijou de novo, e de novo, e então, colocou sua mão sobre minha cintura. Delicadamente, ele levava a mão até minhas costelas, e então descia até minha coxa, e refazia o percurso. Certa vez, ele subiu a mão até mais, tocando meu sutiã. Olhei para ele, louca de desejo de uma nova brincadeira, então nos sentamos na cama. Com calma, guto tirou meu sutiã – ou ao menos tentou -. Ele estava nervoso, então resolvi ajuda-lo. Guto sentava escorado na parede, com as pernas esticadas. Com as pernas abertas e os joelhos dobrados, sentei em seu colo de frente para ele. Guto traçou a mão desde a minha coxa, cintura, costelas, costas, e finalmente, seios. Ele os apertava sutilmente, fazendo com que fosse prazeroso. Meu corpo queria mais. Eu queria mais. Meu corpo pedia por mais, mas eu não precisei pedir, pois guto me deitou e começou a me beijar, mas não a boca. Ele beijou meu pescoço e foi descendo até os seios onde parou. Decidi que eu precisava fazer algo para ele, então, sem olhar muito, toquei punheta para ele. O.K. Eu não estava pronta para fazer sexo, mas era o segundo cara que eu tocava punheta em duas semanas! Luisa, você precisa parar, mocinha! Mocinha! Eu amava ouvir essa palavra. Mocinha! Um mês antes, leo era meu melhor amigo, então conheci guto, e meu coração ficou confuso, pois leo havia se tornado mais que um amigo... Agora, finalmente, meu coração sabe com quem ficar...


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Notas finais do capítulo

Lu e Guto ou Lu e Leo??
VOTEM!!



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