Eu, você, nós dois. escrita por JojoValdez


Capítulo 2
O pegador me encanta!


Notas iniciais do capítulo

Oieee! desculpa pela demora do cap. 2, mas é que escolhi uma semana pessima para começar a postar, e agora o tempo ficou apertado... Logo a rotina volta e eu prometo pelo menos dois cap. por semana... Beijos, espero que gostem... Comentem!



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Acordei com leo na minha cama, mas ele não estava dormindo. Ele beijava delicadamente minha boca e meu pescoço. Eram mais ou menos duas horas da tarde. Levantamos, ele me ajudou nas escadas e fomos até a sala. Peguei o telefone e liguei para o restaurante da minha mãe.

– Alô, sou eu, Luisa.

– ...

– Posso falar com a minha mãe já que ela não atende o telefone?

– ...

– Oi, mãe. Então, eu acho que eu quebrei o pé. Leo vai me levar no hospital, mas eu quero saber se eu posso pedir uma pizza antes. Posso?

– ...

– Valeu, mãe. Beijo, te amo!

Desliguei o telefone e liguei para a pizzaria. Pedimos uma pizza de três sabores. O meu de milho, do leo de calabresa e do Pedro de portuguesa. Comemos a pizza inteira. Leo foi comigo até a garagem e abriu a porta do carro para que eu entrasse. Meu irmão foi junto. Fomos até o hospital e fui fazer o raio x.

– E ai, Lu, o que deu o resultado? – perguntou Pedro.

– Torção – falei triste. – Nada grave, só vou precisar enfaixar.

– Quer dizer, sem gesso ou bota? – perguntou Pedro.

– Isso mesmo! – respondi.

– Que bom, fico feliz. – disse leo – Ah, acho que a enfermeira está esperando.

– Ah, leo, acho que você pode ir para casa se quiser. Minha mãe já vai sair do trabalho.

– Só se você quiser que eu vá. – respondeu ele.

– Hm, então não. Vamos tomar um sorvete assim que eu sair. Volto logo.

Fui até a enfermeira que me levou até uma sala. Sentei na maca e ela começou o processo. Passou a atadura pelo tornozelo e foi descendo um pouco mais até o fim do calcanhar. Colocou novamente a atadura sobre o mesmo lugar. Isso levou cerca de dez minutos. Ela me ofereceu muletas, mas eu não quis.

Fui até a recepção e encontrei Pedro e leo conversando. Eu estava curiosa para saber sobre o que era, mas não descobri. Me apoiei no ombro de leo e fomos até o carro. Desta vez Pedro abriu a porta para mim. Saímos do hospital e fomos para o Mcdonald´s. Comemos, conversamos, pagamos a conta e fomos embora. Leo passou na farmácia para comprarmos mais ataduras e depois nos deixou em casa. Ele foi para a dele.

– Lu, vou subir as escadas agora, quer ajuda? – perguntou Pedro.

– Quero sim, obrigada. Só espera um pouco, vou pegar uma coisa – fui me apoiando nos móveis até a cozinha. Bebi um copo de guaraná voltei para a sala.

Subi a escada com meu irmão e ele foi bem gentil. Eu e ele sempre nos demos bem, na verdade. Ele encheu minha banheira, pegou minha toalha, e me deu um beijo na testa, já que somos quase da mesma altura.

– Está aqui seu celular. Me liga se precisar de ajuda, O.K.? – Ele estava gentil demais.

– O que você está querendo? – perguntei.

– Nada, só o seu bem. – eu sabia que não era só isso, mas não falei mais nada.

Depois do shampoo resolvi fazer um banho de creme. Enquanto eu esperava o tempo passar liguei para duda.

– Oi amiga! Tudo bem?

– ...

– Estou bem também, mas me diz uma coisa, o leo vai hoje?

– ...

– Ainda bem, por que depois do que ele fez por mim hoje, eu jamais conversaria com o guto na frente dele.

– ...

– Não, ainda não falei com ele hoje, mas pode deixar que na festa eu falo hahaha.

– ...

– Tá, até depois.

Enxaguei o cabelo e terminei de me lavar. Me enrolei na toalha e fui fazer o cabelo. Já que ele é meio ondulado, resolvi alisar para hoje. Para maquiagem, passei base e pó para a pele. Para boca passei um batom nude. Para os olhos um pouco de delineador e rímel. Ficou lindo e sutil.

Vesti um short jeans rasgado, num tom claro com um vanz preto. Uma blusa também preta, larga, curta, e meio transparente deixando a barriga aparecer. Por baixo, um sutiã preto bem básico. Coloquei um conjunto de brinco e corrente, ambos curtos e prateados. Coloquei também uma pulseira prateada.

Peguei uma bolsa jeans e coloquei dentro minha escova e pasta de dentes, uma escova de cabelo, demaquilante, maquiagem, uma toalha de banho, um biquíni (preto simples), um pijama (a blusa preta cintilante de alcinha e o short também preto cintilante) e uma roupa para o dia seguinte (uma blusa justa, cinza, com alças de renda e uma saia jeans preta).

Fui mancando até a cama. Sentei, tirei o tênis, peguei a atadura e comecei enfaixar o pé. Pedro bateu na porta.

– Posso entrar? – perguntou ele.

– Claro – respondi.

– Ah, quer ajuda? – perguntou ele quando viu o que eu fazia.

– Sim, obrigada.

Meu celular vibrou. Um whats app do guto. Estava escrito “tenho certeza que você vai estar linda com qualquer uma”. Eu tinha mandado uma mensagem dizendo que não sabia que roupa colocar... Recebi a resposta. Acho que Pedro percebeu minha alegria, por que perguntou...

– Porquê está rindo?

– Um elogio de um amigo... – minha mãe não gostaria de eu conhecer um cara pela net, mas Pedro era meu amigo, então decidi contar – Eu conheci um garoto, o nome dele é Gustavo. Guto, para mim, mas eu ainda não o conheço pessoalmente. Conhecerei hoje, na casa da duda, mas não conta nada para a mamãe, O.K.?

– Haha, tá, relaxa...

– Luisa – ouvi minha mãe gritar. Primeiramente me assustei, mas depois percebi que ela subia a escada correndo – Lu, como você está?

– Calma mãe. Eu estou bem.

– Tão bem que hoje ela tem uma festa, mãe. Hahaha – contou Pedro.

– Mas filha, tem certeza, você não pode ficar se mexendo demais...

– Mãe, relaxa, é só uma festinha... – disse eu.

– Tá! Que horas eu te busco? – perguntou ela.

– Amanhã de manhã eu ligo, pode ser? – disse eu, dando um sorrisinho como quem pede para dormir fora.

– Hum... Tá bom, mas só me diz quem vai estar e onde é!

– É na casa da duda, vai tá uma galerinha, você nem conhece alguns, mas vai ter nosso grupinho.

– Hum... Juizo hein... Acabe de se arrumar que eu te levo.

– Ah, na verdade já estou pronta, mas a festa só começa as sete, e ainda são seis e quatro.

– Então da tempo de você me contar o que houve na aula hoje...

Contei tudo para minha mãe. Quando acabei eu assisti um pouco de tevê e liguei para duda para avisar que já estava indo. Cheguei na casa dela as sete e nove. Desci do carro, desejei boa sorte ao Pedro, dei um beijo na minha mãe e pedi que me mandassem um whats com o resultado do jogo.

Toquei o interfone e assim que duda atendeu minha mãe foi embora. Entrei no quintal e esperei que ela abrisse a porta, mas me enganei, por que quem abriu foi ele. Guto estava lindo. Era melhor ao vivo que em fotos. Aquele cabelo loiro areia, olhos azuis... Ai que sonho...

– Eu disse que você estaria linda! – foi a primeira coisa que ele falou, me deixando envergonhada.

– Oi para você também, haha – brinquei.

– Lu! Que bom que veio. Como tá o pé? – disse ela, já olhando.

– Ah, nada demais. Eu só torci. – falei, mas a verdade é que doía muito para caminhar.

– Você machucou o pé? – perguntou o guto, rindo da minha cara – Deixa que eu ajudo – então ele me pegou no colo e me levou para dentro.

Lá estava o nosso “grupinho social” como a minha amiga diz. Tinha um cartaz bem grande na parede, com titulo...

Só entra quem tá na lista:

Eduarda (duda)

Luisa (lu)

Gabriel (biel)

Lucia (lucinha)

Daiana (dái)

Gustavo (guto)

João Miguel (pocoyo)

Fernanda (nanda)

Leonardo (leo)

Felipe (fe)

Ana (aninha)

Caio (jibóia)

Jéssica (Peppa)

Teodoro (BomBom)

PS: não tá na lista? Nem foi convidado...

– Duda, posso falar com você? – pedi discretamente.

– Claro! – fomos num canto da casa.

– Você convidou o leo?

– Essa é sua preocupação? Convidei sim, ele já sabe do guto mesmo...

– Mas eu nem contei nada... Duda?

– Escapou amiga, e outra, ele ficou super feliz por você, e disse que acaba com o guto na porrada se ele te magoar.

– Ai, eu amo aquele leo... haha

– Tá, agora vem, vamos lá pedir a pizza...

Pedimos a pizza nos sabores desejados e fomos para a piscina. Como ainda não estava de biquíni fui me trocar, ou pelo menos tentei, por que o guto me pegou pela cintura e pulou comigo na água. ME molhei toda, mas tudo bem, eu colocaria pijama depois disso. As outras garotas me viram de roupa e entraram assim mesmo. O jibóia pulou fazendo a maior molhança, depois o BomBom, que era mais gordinho, fazendo um tsunami... Nós nos molhávamos, brincávamos, gritávamos, agitávamos, até a pizza chegar, então corramos para comer. Eu comi três fatias, mas acho que geral comeu umas cinco. Sobrou bastante pizza, por que pedimos umas seis caixas... Voltamos para a piscina de novo e a água estava gelada. Dessa vez entrei por conta própria. Depois da farra real começar, a música estar no volume máximo e a pegação começar, guto me pegou pela cintura e me beijou. Era romântico, mas guto não havia me pedido permissão, e eu não estava afim de uma paixão de uma noite. Na verdade eu não ia para-lo, mas eu também não queria que acabasse no dia seguinte...

– Uau, que boca gostosa! – disse eu, depois que irrompemos o beijo por falta de ar.

Gustavo mergulhou. Sem que eu notasse sua presença ele me puxou pelas pernas. Só tive o tempo de puxar um pouco de ar, então estávamos submersos. Não percebi o que acontecia a minha volta por que eu fiquei beijando aquela boca macia, mas então senti algo gelado. Chuva. Todos saímos e corremos para dentro da casa por medo dos raios fortes que estavam tendo. Lucinha e Peppa tiraram a roupa, ficando somente de calcinha e sutiã. Eu e duda riamos e olhávamos.

– O que estão fazendo? – perguntou duda, com sarcasmo.

– Ué amiga, é para não molhar a casa, né? – brincaram, mas com expressão séria.

Todo mundo riu, mas então se fez silencio quando a luz piscou. Alguns garotos abriram um sorriso malicioso, então entendi e entrei na brincadeira...

– Guto, estou com medo, me abraça? – guto o fez.

– Galera, deviam estar preocupados, por que temos que tomar banho, e eu prefiro água quente... – disse duda – Vamos tomar banho em duplas meninas. Tem três banheiros, e já que a aninha nem veio, eu e a lu em um, lucinha e a dái no outro e nanda e a Peppa nesse aqui de fora. Meninos depois. Beijos.

Fui atrás dela, peguei minha mochila e entramos no banheiro dela. A água estava perfeita, então entramos juntas. Era um chuveiro grande, e duda e eu nos víamos peladas desde crianças.

– Eu ia dizer para tomarmos banhos em casal, mas dai pensei que estaria forçando sua barra... – disse ela.

– Obrigada, pois estaria mesmo. Duda, será que amanhã ele já vai pegar outra?

– Claro que não, nega! Ele é pegador, mas para isso precisa de uma fama de romântico também.

– Não me importa a fama dele, me importa como vai ser comigo, e eu sei que não vai ser diferente! – como duda não contestou, levei como uma confirmação.

Depois de ela me contar sobre tudo entre ela e biel nós terminamos o banho. Colocamos pijama e fomos para a sala chamar os garotos. Nanda e Peppa já tinham terminado o banho, portanto biel estava no chuveiro. Guto foi no chuveiro que estávamos, mas lucinha e dái ainda estavam tomando banho.

– Ei, deu né noivas, já dá para sair, né? – uns três minutos depois ela saíram e chamaram o pocoyo.

Quarenta minutos depois a luz já tinha falhado umas quatro vezes, mas pelo menos era a ultima leva de banhos. Estavam no chuveiro BomBom, jibóia e fe. Agora só faltava BomBom, e daí a luz apagou. Deu para ouvir o berro dele de longe. Duda foi com uma sacola com várias lanternas. Temos quatro lanternas da casa e uma que o pocoyo trouxe. Deu uma boa iluminação. BomBom saiu do banheiro...

– Porra, maior cagada aquela água fria hein. Ainda por cima fiquei no escuro...

– Eu já sei – disse nanda – se estamos sem luz, por que não aproveitamos... – ela lançou um olhar travesso para mim e logo me toquei por que. – Dita as regras amiga! – minha mãe tinha nos ensinado o jogo do escuro, que ela inventou com as amigas quando mais jovem.

– Tá legal, é assim... Todo mundo entra num quarto escuro e começa a andar. Se encostar em alguém, beija ou toca. Se beija, é a boca, se toca, é a pessoa que guia sua mão até o lugar. – Os garotos trocaram olhares e riram.

– Mas vamos acrescentar algo! – disse duda – Um jogo de perguntas! Quem souber a resposta grita “Sapato velho”. Se você acerta, você faz a próxima pergunta, se não faz nada, tira uma peça de roupa, se erra, tira duas. Serão trinta perguntas, e só pode desistir depois que estiver somente de calcinha e sutiã ou cueca, isso se quiser desistir... Quando acertar, tem direito a repor uma peça de roupa. Depois o jogo do escuro. – murmúrios de concordância aconteceram.

– Tá, mas porquê “sapato velho”? – perguntou dái.

– Sei lá, algo difícil de falar rápido! – respondeu duda.

Duda disse que começaria perguntando, então começou. BomBom acertou a primeira pergunta, assim tive que tirar uma peça de roupa. Tirei o tênis que eu coloquei só para jogar. O segundo acerto foi de pocoyo. Duda, por provocação, tirou a blusa logo de cara, e eu tirei a meia de um pé. O jogo continuou. Fui a sétima pessoa a ficar só de roupa intima. Guto foi o oitavo. Duda foi a nona e fe o vencedor. Fizemos o jogo todo com iluminação de lanternas, mas agora era hora de apagar as luzes...

A primeira pessoa em que encostei foi a duda. Sei disso pelo perfume dela. Foi estranho, mas nos beijamos. Depois duda mordeu minha orelha e saiu. Fiquei um tempinho parada, pensando no que havia acontecido, então alguém encostou em mim. Guto. Também sei pelo perfume. Ele me beijou, e acho que isso foi bom, por que apesar de ser um jogo abusivo, foi romântico da parte dele. Depois encostei no BomBom, porque eu senti a barriga... Ele me fez fazer carinho na mesma... Que nojo! Depois de um tempo, o povo ria, e era engraçado, porque estavam se divertindo para valer. Na segunda vez que encostei em guto, ele me beijou novamente, mas passou uma mão pela minha cintura enquanto a outra apertava minha bunda. Foi excitante, romântico e abusivo. Foi perfeito. Na terceira vez, eu fiz diferente. Peguei a mão dele e coloquei sobre meus seios, por cima do sutiã. Ele me beijou. Passei minha mão por aquele corpo escultural, cheio de músculos rígidos e então aperte a bunda dele. Ele riu, mas pena que estava escuro, pois não pude ver aquele sorriso perfeito. Nos beijamos, e então a luz voltou, e estavam todos nos olhando.

– Acho que eles fizeram um joguinho particular – brincou Peppa.

– Pode crer, da próxima vez agente deixa eles de fora que da na mesma. – disse biel.

O momento estava perfeito, então fiquei na ponta do pé e beijei guto mais uma vez.

– Só para não esquecer o quão bom é te beijar! – falei. Alguns riram, mas não dei a mínima.

– Esqueceu do meu beijo em um minuto? – brincou ele.

– Não, mas é que eu gosto de sentir teu gosto na minha boca – então eu o beijei novamente...


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Notas finais do capítulo

Oiii, gostaram?



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