Eu, você, nós dois. escrita por JojoValdez


Capítulo 12
Eu, você, nós dois.


Notas iniciais do capítulo

Sobre eu dar data para postar o cap.... É... Ah... Bem, não funciona... Não mesmo. Bom, espero que me desculpem pela demora e que gostem bastante do cap. Gente, não custa comentar *É DI GRATIS* e pfv, deem uma nota *0 até 10* para a fic tá... vlw :3



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Abri meus olhos a tempo de ver o sol nascendo sobre a cidade de Londres. Não demorou muito para que eu começasse enxergar os pontos turísticos mais famosos.

– Senhoras e senhores, mantenham o cinto afivelado e suas poltronas na posição vertical. O processo de pouso se iniciará em alguns minutos... – dizia a aeromoça - Ladies and gentleman, keep your seat belt fastened and your seats in the upright position. The landing process will start in a few minutes.

– Bom dia, mocinha – disse guto, acordando.

– Amor, olha só essa vista! – falei, deslumbrada.

– Kkkk, realmente, não é à toa que você gosta daqui...

– Nega! – disse duda, do acento dela.

– Amiga!

– Que aniversário ruim... – brincou ela.

– Ai gente, sério, valeu por virem... – falei a todos.

– Own...

O avião começou a descer, e logo estávamos pertinho do chão. O avião encostou as rodas na pista com um impacto suave. Ao estarmos estacionados, a aeromoça diz...

– Senhoras e senhores, mais um voo foi realizado com segurança. Agora são quatro horas e cinquenta e três minutos, fazendo seis graus do lado de fora. Serão abertas as portas dianteiras e traseiras da nave. Obrigado por voar conosco e volte sempre. – e a aeromoça continuou - Ladies and gentlemen, another flight was carried out safely. Are now four hours and fifty-three minutes, making six degrees outside. The front and rear doors of the ship will be open. Thank you for flying with us and come back soon.

– Vamos esperar que desçam, depois descemos… É muito difícil descer assim... – falei.

– Concordo... – disse guto – Apesar de que estamos nos últimos assentos...

– Ei, nega, vamos pro hotel deixar as malas? – perguntou duda.

– É, acho que sim...

– Seria bom – disse nanda.

– Vem, já dá para descer... – disse aninha.

Guto pegou minha bolsa e nossos casacos no porta bagagens e então descemos do avião. Parecíamos um grupo de adolescentes afim de quebrar tudo, pois entramos no aeroporto rindo e falando alto, pulando, correndo, igual retardado... Cada casal pegou um carrinho e fomos pegar as malas. Dái e jibóia se diziam não casal, mas era duvido... As malas da duda e da nanda demoraram um tempo maior para chegar, então ficamos sentados no chão, esperando. Depois de todas as malas estarem com agente, saímos do aeroporto e seguimos até um ônibus que ia até o centro da cidade, não muito longe do nosso hotel. A partir do momento em que o ônibus começou a andar, todos ficamos quietos, só apreciando a paisagem maravilhosa. Seriam cinco noites em Londres, o suficiente para tudo! Uma semana a menos de aula... Uma semana sem preocupações... Uma semana com os amigos... Uma semana com o namorado... Tá, não é bem uma semana, mas é quase. Eram mais de cinco e meia da tarde, portanto hoje não faríamos muito. Descemos do ônibus na nossa parada e andando umas três quadras estávamos na frente do hotel. Era um prédio alto, largo e bonito. Ao entrar, fotos e quadros de Londres se estendiam nas paredes, além do papel de parede que já era de Londres em si. Era lindíssimo. Fomos até a recepção dar entrada no hotel, então fomos aos quartos. Cada um no seu respectivo quarto, fomos colocar as malas. Entrei no quarto e a primeira coisa que pensei foi na vista da sacada. Bem... Não tinha sacada, mas o quarto era todo de vidro e tinha algumas janelas. A cortina estava meio fechada, então fui abri-la. Era uma vista simplesmente incrível e indescritível... Gustavo chegou por trás de mim e beijou meu pescoço. Foi me virando lentamente e nos beijamos sobre o lindo por do sol. Precisei ir no banheiro, pois estava apurada. O banheiro era imenso, com direito a uma janela grande, que não se era possível enxergar o lado de dentro se estivesse fora. Uma banheira com hidromassagem? Fala sério, quanto foi o hotel para cinco noites? Dinheiro nunca fora um problema, mas sempre fomos econômicos e humildes...

– Guto... A banheira está me olhando, e eu estou olhando para ela... kkkk – brinquei.

– Princesa, poderíamos ficar, mas você não quer sair?

– Bom, hoje não poderemos ver muito, e ainda terão alguns dias mais... kkkk!

– Kkk, vou avisa-los – disse ele, com a mão na maçaneta.

– Não! Aviso por whats. Se eles quiserem sair agora... Vou sugerir para sairmos lá por oito da noite para jantar, e depois dormimos. Acho que hoje todos estão cansados...

– Bom... Tá legal...

Avisei no grupo e todos concordaram. Peppa disse que BomBom já estava na banheira deles e que ela já queria entrar, mas ia falar conosco antes, kkk. Duda tinha pego no sono, e biel disse que arrumaria umas coisas. Logo desisti de ver as respostas e fui para o banheiro. Guto estava enchendo a banheira, então, silenciosamente, entrei e tirei a roupa, pois no hotel a temperatura era muito diferente. Guto me deu um beijo e levantou da beirada da banheira, saindo do banheiro.

– Ei, onde você vai? – perguntei.

– No quarto – disse ele, confuso.

– Achei que fosse tomar banho de banheira comigo!

– Você não disse nada...

– Então... Gustavo, você quer tomar banho de banheira comigo? Kkkk.

– Tá... – guto tirou a camisa, então pedi...

– Se importa de apagar a luz?

– Ah, não... – ele apagou e eu acendi velas que tinham no banheiro.

Era um momento romântico. Um momento só nosso. Fiquei de costas para guto, tirei meu sutiã e ainda de costas, entreguei para ele. Guto começou a beijar meu pescoço enquanto passava a mão pela minha cintura, então fomos interrompidos por duda, batendo desesperadamente na porta e rindo.

– Ah... Eu já volto – disse guto.

– Oi, kkkkkkkkkkkk – pude ouvir – Eu só vim entregar a bolsa da lu e pegar a minha... – guto riu e logo fechou a porta. Ao voltar, falou...

– Parece que pegaram as bolsas trocadas, kkkkk...

– Nem sei como, kkk, são tão diferentes...

– Onde nós paramos, mesmo?

Guto voltou a acariciar meu corpo e beijar meu pescoço. Isso já era normal, pois na ultima semana guto e eu havíamos nos tocado de um modo novo. Nós já havíamos ficado completamente nus juntos, mas sem luzes para nos ver. Dessa vez não me sentia tímida. Não resisti e virei para ele e o beijei. Minhas mãos se ocupavam abrindo-lhe o zíper da calça para irmos de uma vez para a banheira, mas acabou que guto me encostou na parede e me pressionou delicadamente com seu corpo contra ela. Ele sabia que eu gostava disso, e eu sabia do que ele gostava. Empurrei guto e ri, entrando na banheira e o chamando. Ele tirou as calças e entrou também. Ficamos lá, entrei beijos, abraços e amassos. Depois que nos acalmamos, sentei no colo de guto, de frente para ele e comecei a acariciar aquele rosto que me deixava alegre. O banheiro estava molhado, uma das velas apagada, e a cidade já se escurecia. Guto e eu não trocamos meia palavra pelo restante do tempo, pois nossas bocas se ocupavam muito um com o outro. Depois de muito tempo, resolvi levantar e tomar uma ducha para lavar o cabelo. Quando saí, guto foi. Eu queria estar linda para guto. Normalmente estar linda para mim era o que importava, mas ver o sorriso de guto ao gostar da minha roupa era algo incrível. Esta noite decidi que queria lhe dar essa graça. Ainda não nevava, mas era a previsão para depois de amanhã. Mesmo assim, estava frio, então tive que pensar bem na roupa. Coloquei uma meia calça cor de pele por baixo e uma preta por cima, assim ficaria mais quentinho. Um vestido cinza, com manga três quartos, colado até a cintura, e rodado na saia. Um salto também cinza, com uma tirinha no tornozelo e uma fivelinha dourada, combinando com meu colar e brincos. Para maquiagem, nada muito exagerado, tirando o batom roxo/rosa choque. Guto saiu do banho com a mão nos olhos, como eu havia pedido para ser surpresa.

– Posso olhar? – perguntou ele.

– Não, vou fazer o cabelo, kkkk – passei por ele e entrei no banheiro.

– Hum, que perfume bom...

– Obrigada, meu amor! – lhe dei um beijo na bochecha – Oops, ficou a marquinha, kkk!

– Haha, tá, vou me arrumar...

– Lindão hein...

– Tá...

Fechei a porta do banheiro e comecei enrolar o cabelo. Na semana passada eu havia feito luzes no cabelo, e sinceramente, havia amado. Fiz cachos somente nas pontas, parecendo um tanto natural. Acabando, guto já falava que estava pronto e eu não. Sai do banheiro e o olhei, esperando a reação. Guto deixou o queixo cair e ficou me admirando por alguns segundos.

– Como estou? – perguntei, mas não houve resposta, pois ele continuava a me admirar como bobo – Ei, está me deixando sem graça...

– Posso ficar te olhando para sempre que você jamais perderá a graça – disse ele, me dando uma puxada rápida pela cintura, porem como eu gosto. Não podendo me beijar por conta do batom, guto mordeu minha orelha e foi beijando meu pescoço – Está linda!

– Obrigada... – falei, e não pude deixar de sorrir.

– Estou a nível?

– Está perfeito! – falei - Vamos roubar a cena esta noite...

– Esta e todas em que estivermos juntos...

– Own... Eu te amo, amor.

– Vamos espera-los no mirante – disse ele.

– Que mirante?

– O terraço é fechado e com teto e paredes de vidro, assim dando uma ótima vista à quem olha...

– Tá, amei a ideia...

– Você vai passar frio só assim, não acha?

– Não. Vou colocar um casaquinho depois...

– Tudo bem... kkk.

Chegando na sala do mirante, jibóia, lucinha, Peppa, BomBom, pocoyo, biel, ana e leo. Estavam todos olhando a paisagem ou sentados nos pufes.

– Oi – disse lucinha.

– Oi – falei – onde estão duda, dái, fe e nanda?

– Se arrumando ainda. Quer dizer, duda e dái. Felipe e Fernanda estão passeando.

– Eles não vão sair com agente? – perguntei triste.

– Vão sim. Eles estão aqui por perto, disseram que nos encontrariam no restaurante em que fossemos...

– Ah, tudo bem.

– Chegamos! – gritaram dái e duda.

– Nega, que linda você está! – me elogiou a ruiva.

– Você também, ruiva que eu amo – corri para abraça-la, e logo estávamos num abraço coletivo.

– Bom, nossas roupas estão de acordo para irmos em um lugar decente, pelo visto. Nada de bar ou festa hoje... – disse guto.

– Pois é – concordei, pois todas vestíamos vestidos, saias, saias longas, etc.

– Bom, tem um restaurante aqui com uma vista incrível. Que tal? – falei.

– Você que guia a viagem, nega – disse duda.

– Então vamos. Alguém chama o fe e a nanda?

– Deixa comigo – disse BomBom.

– Gente, como eles vão receber a mensagem se não tem internet longe? – perguntei.

– Oops, é verdade...

Descemos o prédio reclamando e falando sobre estrangula-los quando voltassem. Acabou que os encontramos correndo para o hotel, dizendo terem pensado o mesmo sobre a comunicação. Pegamos taxis, pois eu sabia que não era muito longe dali, devido a informação dada pela recepcionista do hotel. Fomos, jantamos, nos divertimos, e então voltamos. Ficamos todos no quarto da duda conversando, mas logo me dei conta da hora e fui para o meu quarto. Guto veio comigo, pois ele realmente parecia cansado. Tirei minha roupa e coloquei o pijama confortável e quente, pois eu passei um pouco de frio com aquela roupa. Deitada nos braços de guto, logo adormeci.

De manha, com o sol na cara, acordei, pois havíamos esquecido de fechar as cortinas. Beijei guto e levantei. Amanhã era meu aniversario, então hoje visitaríamos os pontos turísticos. Tirei a maquiagem da noite anterior, tomei um banho, arrumei o cabelo, e então fui me vestir. Dessa vez coloquei algo mais quente, pois para a minha surpresa tinha nevado um pouco durante a noite. A neve já derretia, mas eu sabia que estava frio. Coloquei uma meia calça fina, uma grosa e um jeans preto por cima. Na parte de cima, coloquei uma blusa de manga comprida, uma de lá, um moletom e peguei um casaco para quando saíssemos, pois ali era quente. Beijei guto e o acordei.

– Bom dia, meu amor! Que tal levantar? Kkk.

– Bom dia, princesa. Que horas são? – perguntou, se espreguiçando.

– Oito e meia.

– Hum, O.K.

– Vou acordar o pessoal. Volto em alguns minutos.

Fui batendo em todas as portas que tinham meus amigos atrás. Batendo na ultima, voltei fazendo o mesmo, só para irrita-los. Duda abriu a porta enrolada no lençol, pois provavelmente estava pelada... BomBom abriu, só de cueca e meia.

– Vocês dois, decência por favor! Vão se vestir, não é hora de estar dormindo!

– Tá doida! Biel, acorda – disse duda, fechando a porta.

– Pessoal, abram as portas por favor! Dez e meia termina o café, mas quero sair antes disso. Vamos, vamos, vamos.

Voltei para o quarto pensando em muito. Do grupo todo, eu sabia que era uma das únicas virgens. Lucinha não era mais fazia uns dois meses, portanto só restavam nanda e eu, o que mudaria logo... Entrei no quarto e guto estava se vestindo. Eu o beijei, e beijei, e beijei, e beijei... Depois de todos prontos, fomos tomar café da manha, que estava maravilhoso. Tomei um chocolate quente bem cremoso com algumas coisas típicas de Londres. Tudo estava simplesmente perfeito. O primeiro luar que visitamos foi a Tower Bridge, mas fomos até lá com os ônibus de Londres, que em si próprios já são atrativo turístico. Foi um dia cheio de visitas, deslumbramentos, e muitas fotos – principalmente em cabines de telefone -. Quando acabamos de ver os pontos turísticos do dia, fomo até um parque famoso, onde passaríamos o resto da tarde. Nos deitamos no gramado verde, admirando o céu, e logo riamos, pois víamos coisas absurdas nas nuvens. Combinamos que quem achasse a primeira estrela não pagava a janta do dia.

– Achei! Achei! – gritou duda.

– Aquilo é só um avião, Eduarda! – disse dái, então rimos.

– Acho que ela está sem dinheiro... – brincou pocoyo.

– Ela não tem que se preocupar, pois quem paga hoje sou eu – disse biel, a beijando. Achei tão fofo e guto e eu trocamos uns beijinhos, então ouvi...

– Isso ai, vocês ouviram... Hoje é o biel quem paga a conta... kkkk – brincou jibóia.

– Vamos jantar aonde? – perguntei.

– No primeiro restaurante que encontrarmos, pois estou morrendo de fome – disse nanda.

– Não queria falar nada, mas também estou – disse lucinha.

– Povo, todos escondendo a fome que tem, kkkk – disse duda.

– Bora lá, então – disse aninha, levantando e ajudando leo.

Não demorou para que encontrássemos o primeiro e o segundo restaurante, mas ficamos somente no terceiro, pois estava de acordo em relação aos preços e nossas roupas. A janta era simplesmente maravilhosa. Acabamos pedindo pratos grandes e dividimos entre todos. Como nos esquecemos de achar a estrela, todos pagaram... Bem, menos eu, pois guto não deixou. Acabou que ele foi uma manifestação e todas as garotas ganharam a janta. Decidimos ir para o hotel a pé, pois assim poderíamos conversar, rir, e parar nos lugares ainda abertos, pois não era muito tarde. Eu ignorava a maior parte das piadas, pois tudo que se passava pela minha cabeça era a noite chegar logo para que guto e eu ficássemos a sós, no nosso quarto, com as luzes apagadas e a cortina entre aberta dando passagem livre à luz do luar. Guto e eu andávamos abraçados na maioria do tempo, e isso só me enlouquecia mais. Chegando no hotel, duda decidiu que ia sair com biel, lucinha, jibóia, dái e pocoyo. Eles iriam em um cassino. Aninha e leo também sairiam, mas só iriam caminhar um pouco mais pela cidade. BomBom e Peppa já tinham ido “dormir”. Nanda, fe, guto e eu ficamos na sala de jogos do hotel por um tempo, mas logo nanda ficou um pouco bêbada, e fe achou melhor leva-la para cima. Guto e eu fizemos o mesmo. Sim, eu havia bebido, mas não estava bêbada. Entrei no quarto e tomei um banho de banheira, mas desta vez, sozinha. Pensei e repensei em tudo, e tive maior certeza do que nunca de que aquilo era o certo. Quando sai do banho, guto estava de cueca, pronto para entrar no banho dele. Diferente de mim, ele só tomaria a ducha. Por conta do nervosismo eu sentia calor, então não me importei em ficar somente com roupas intimas. Coloquei uma calcinha e um sutiã de renda preta e rosa, soltei o cabelo, e me sentei na cama, pronta para espera-lo. O que pareceram horas, foram apenas minutos, e então ele finalmente saiu do banheiro, apenas com sua cueca preta e aqueles músculos que me encantavam. Ele veio até mim, se inclinou um pouco, e me beijou, comigo ainda sentada na beirada da cama. Devagar, fui me deitando, fazendo com que guto se deitasse encima de mim. Ele beijou meus lábios, meu pescoço, mordiscou minha orelha, e foi descendo com a boca, até sua mão encontrar meu sutiã, e ele dizer...

– Por que coloca sutiã? – perguntou brincando.

– Só para ver você tira-los – falei, mordendo o lábio inferior.

Guto continuou me provocando. Beijava, passava a língua, passava a mão, mordiscava... Guto me olhou nos olhos e pude ver que o desejo o consumia, assim como fazia comigo.

– Sim, estou pronta – falei, sem esperar a pergunta.

– Tem certeza?

– Olhe bem nos meus olhos – falei – O que eles te dizem?

Gustavo me beijou novamente, e assim ficamos por um longo tempo. Guto saiu da cama e me puxou pelas pernas. Olhando nos meus olhos, guto começou a tirar minha calcinha, mas devagar, para não me deixar assustada. Aquilo já tinha acontecido. Guto já havia tirado minha calcinha em várias velocidades, mas dessa vez era diferente, pois eu sabia que ia acontecer. Quando minha calcinha finalmente estava no chão, guto passou a mão nas minhas coxas, e por puro instinto, eu as abri. Na mesma velocidade do feito, guto deitou por cima de mim e começou a me beijar novamente. Eu logo me senti incomodada, pois guto ainda usava cueca, e eu... Bem, eu estava completamente sem nada. Ele deve ter percebido minha angustia, então pegou minha mão e a guiou até o elástico da roupa. Devagar, eu comecei a tira-la, e logo guto me ajudou. Seu corpo no meu... Era uma sensação incrível, mas eu sabia que a que estava por vir era ainda mais. Eu não queria nenhuma preliminar, pois o nervosismo não me permitia. O desejo de guto pensou o mesmo, e devagar, fui sentindo seu corpo dentro do meu. Guto era cuidadoso, mas isso não impedia que eu sentisse dor. A certo ponto, a dor foi tão agoniante que acabei gemendo, e guto recuou. Ele acariciou meu rosto, então assenti com a cabeça, porem de olhos fechados, que ele poderia tentar novamente. Eu sabia que não era mais virgem, mas que mesmo assim estava só começando. Se doeu? Sim, muito! Se foi bom? Sim, sem duvidas! Estranho? Diferente! Me arrependo? Nem um pouco... Fora simplesmente a melhor noite da minha vida, até então...

Acordei tarde. Eram nove e meia da manha. Acordei com um beijo de guto, mas em seus olhos eu via um misto de alegria, confusão e medo. Acho que corei, pois senti minhas bochechas fervendo. Eu o beijei, e lhe disse...

– Me prometa uma coisa...

– Quantas quiser – falou ele.

– Me promete que ainda terão muitas como essa...

– Só posso te prometer melhores...

Eu o beijei novamente, e assim ele me pegou no colo e levou até o banheiro, onde uma banheira com espuma e pétalas de rosa nos esperava. No meio disso tudo, nem me lembrei que era meu aniversário, até que o amor da minha vida me deu os parabéns mais romântico de todos os tempos. Nos vestimos entre beijos, risadas e amassos. Coloquei um tênis, um jeans, com meias calças por baixo, uma blusa comprida, mais duas de lã e por cima, um casaco. Luvas e uma daquelas tocas que cobrem as orelhas, com trancinhas soltas dos lados. Eu estava tão feliz que mal conseguia me arrumar. Eu começava algo, mas logo corria até guto e o beijava. Acabamos encontrando todos no café da manha, todos rindo, comendo comida de aniversário, bolo...

– Ah... Onde conseguiram isso? – perguntei animada.

– Ué... Encomendamos oras! – disse duda.

– Onde já se viu aniversário em Londres sem ter um bolo para comemorar... – disse aninha.

– Ô amor da vida dela, senta ai que você já deu os parabéns... – brincou leo, então todos levantaram e me abraçaram.

Pude ver guto ao lado de biel lhe falando algo. Provavelmente sobre a noite anterior... Quando todos me abraçavam, duda roubou a cena. Bem a cara dela...

– Todo mundo circulando. Minha nega e eu temos um abraço para trocar... – ela riu e correu até mim. Ninguém impediu – Amiga, parabéns, tudo de bom, felicidades, sucesso... – então ela falou no meu ouvido – e pode contar o motivo desse sorrisinho na cara...

– Kkk, já sabe... – então ela me abraçou de novo.

– Parabéns duplo... – e lascou um selinho...

– Duda! – falei.

– Desculpa, estou muito chocada! Posso anunciar?

– Nem a pau!

– Anunciar o que? – perguntou aninha.

– Nada não...

– Entendi... kkk, normal miga – disse ela, e logo o pessoal percebeu.

Cantaram parabéns, comemos, bebemos, rimos, e então fomos no meu lugar favorito de Londres: London Eye. A caminho, dentro do ônibus, nanda pediu para sentar ao meu lado, e obviamente, guto liberou.

– Ah... Bem, desculpa a invasão, mas pelo que entendi, você...

– Perdi a virgindade? É... Acho que todos já sabem...

– E como você sabe, eu sou a única agora que não é... O que você pode me dizer?

– É simplesmente perfeito. Se você está pronta, nem se preocupe, pois o fe com certeza vai com carinho...

Fomos conversando até a London Eye, e então tudo parou para a minha alegria reinar. Eu pulava, eu beijava guto, eu corria para todo lado, eu estava enlouquecendo. No nosso carrinho foram duda, biel, fe, nanda, guto e eu. Os outros se dividiram nos outros carrinhos. Eu não quis me sentar, pois a ansiedade não me permitia. Eu parecia uma criança vendo neve pela primeira vez... A roda gigante começou a girar, e minha angustia só aumentava. Guto ria de mim, mas me olhava com fofura e desejo. Se ninguém mais estivesse ali, juro que eu o agarraria e não soltaria mais... Como eu amo ele... Quando finalmente chegamos no ponto mais alto, guto se levantou e entrelaçou suas mãos nas minhas. Depois de alguns beijos, ele encostou seu nariz no meu e disse...

– Eu te amo! – ele já havia dito isso varias vezes, mas foi sem duvida o mais emocionante.

– Eu também te amo! Só não entendo como demorei tanto para ter certeza disso...

Guto me puxou pela cintura e me beijou. Um beijo tão longo que achei que chegaríamos lá embaixo e ainda estaríamos daquele jeito. Conforme ele me beijava, mais meu coração batia, e mais temia por um dia perde-lo. E seu eu não fosse o suficiente para faze-lo feliz? E se ele achasse outra melhor? Era um risco que eu corria, portanto tentei não pensar nisso, e só saborear aquele beijo maravilhoso. O mundo simplesmente poderia acabar, pois se eu estivesse com guto, nada disso faria a menor diferença. Olhei nos seus olhos e falei...

– Eu, você, nós dois.


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Notas finais do capítulo

;( Já posso chorar? Bom, só para avisar que eu quase morri para escrever, pq eu n queria q acabasse... Sobre a surpresa... Bem, vou postar um cap bonus, para contar o pq a fic surgiu e a surpresa... E eu espero que tenham gostado... Beijos, e Por Favor, deem uma nota para a fic. 0 até 10. Plis, isso é mt importante para mim, e para a surpresa d vcs...



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