Video Game Death Battle - INTERATIVA escrita por Sonik Dah Red Rock, Álvaro Viana Batista, EliminatorVenom


Capítulo 12
Capítulo 12 - Vergil vs. Sephiroth


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo, temos a batalha entre dois dos melhores vilões espadachins de todos os tempos:
De um lado, vindo de Devil May Cry, temos Vergil, filho de Sparda, portador da Yamato! Vergil é característico por ser muito mais sério do que o seu irmão, e por ser um cara indiferente á tudo, desde tentar matar o próprio irmão, até causar invasões em massa de demônios!
Do outro, de Final Fantasy VII: Advent Children, temos o espadachim mais sinistro e poderoso da série. O arqui-inimigo de Cloud Strife. Temos... Sephiroth, portador da masamune! Sephiroth foi criado com DNA alienígena, á là Shadow, mas ele ficou insano, achando que é o último da raça, e também acha que é o avatar de um deus.

Vejam o combate épico entre um "deus" e um "diabo", do demônio contra o anjo de uma só asa!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/577646/chapter/12

O silêncio reinava naquele lugar.

Isso era estranho, considerando que normalmente animais vagariam por lá. Pássaros iriam gorjear, e insetos rastejar. Mas nenhum som animal era ouvido. O único som era o da brisa assobiando através das árvores.

O vento suave acariciou o rosto de um homem de cabelos brancos, que estava no topo de uma torre de tijolos vermelhos. A torre estava numa grande clareira, com vista plana para todos os lados. A torre em si tinha algo de perturbador nela. Os tijolos de cor vermelho-sangue pareciam serem tão resistentes quanto metal, e a torre inteira emitia energia maldita. Nenhum animal aguentava ficar perto daquele lugar.

O homem observou toda a paisagem, com a mão direita no cabo de uma katana; A Yamato, uma espada herdada de seu pai, Sparda, o demônio mais poderoso do inferno. A paisagem despertava uma sensação de triunfo nele. O mundo humano finalmente iria ser conquistado, sem a interferência de ninguém. Escolhera um local recluso, para manter a privacidade da conquista. Garantira que seu irmão, Dante, não pudesse interferir em seus planos.

A paisagem se mantinha plena. E logo a paisagem estaria com um exército de demônios, prontos para serem comandados por Vergil. Vergil sorriu levemente.

Mas seu sorriso se apagou ao ver uma figura distante se aproximando da torre. A figura se aproximava rapidamente, e Vergil apertou os olhos. Será que seu irmão Dante descobrira tudo de algum jeito? Se fosse, estava pronto para acabar com ele.

Ele já apertava o cabo da Yamato, quando percebeu que não era Dante. Era alto demais para ser ele. E os cabelos do homem, embora brancos como os de Dante e os de Vergil, eram longos e tinham um leve brilho azul neles. Vergil franziu a testa. Quem era aquele cara?

No meio da corrida, no entanto, ele desapareceu do nada. Vergil pressupôs que ele usou teletransporte. E estava certo. Ele ouviu uma voz atrás dele, soando calma, e ao mesmo tempo, alta:

– Quem é você?

Vergil lentamente se virou se vendo de frente á ponta de uma grande lâmina de uma katana. A katana era gigantesca, e o homem estranho se mantinha á distância, embora pudesse abrir a goela de Vergil com um único golpe.

Vergil encarou o homem estranho, parecendo ignorar a lâmina.

– O meu nome é Vergil. – disse Vergil, com uma voz arrastada, entediada. – E você, quem é?

– Sephiroth. O que faz com esta torre? Ela emana uma energia que é estranha. Uma energia... Demoníaca, eu diria.

– Tenho os meus propósitos. – respondeu Vergil com simplicidade. – Mas veio me perturbar só por causa da torre?

– Não, não... Vim corrigir isto. Como o deus salvador da humanidade, tenho que acabar com a corrupção deste local!

Vergil o olhou surpreso. Esse cara era insano ou era simplesmente arrogante? Ele não tinha a aura de um deus, ou sequer de um demônio. Mas ele tinha uma aura de poder. Sinistra, e estranhamente perturbadora. Mas não era tão intensa.

– Para ser um deus, você precisa de um diabo. – disse Vergil calmamente. – Um inimigo. Alguém que quer pará-lo.

– Não preciso disso...

– Mas já tem um diabo. Eu.

No nanossegundo seguinte, Vergil moveu seu braço á velocidades hipersônicas, e com dois dedos, conseguiu afastar a lâmina de Sephiroth, antes que a mesma o cortasse.

Sephiroth então balançou a imensa katana por cima da cabeça, e Vergil ficou surpreso que a velocidade dele era ainda maior que a sua, pelo menos, na hora de atacar. Ele brandia uma imensa katana de duas mãos com apenas uma, com facilidade e leveza, como se estivesse usando uma adaga. Vergil não subestimaria aquele cara.

Vergil sacou a sua lâmina, no momento em que Sephiroth o golpeava com um arco para baixo. Vergil defendeu-se com sua própria espada, fazendo uma chuva de faíscas caírem sobre os dois. Tudo aquilo se desenrolou em um segundo.

Eles pararam por um momento, analisando-se uns aos outros. Sephiroth então afastou a lâmina por um momento, apenas para golpear mais duramente. Vergil conseguiu bloquear a katana de novo, embora seus joelhos tremessem com a força do impacto. Então Vergil concentrou a energia na Beowulf; Um par de luvas e botas de um metal negro que brilhava com luz sagrada. Então, Vergil destrancou as duas lâminas, afastando uma da outra, ao mesmo tempo em que dava um potente soco á velocidades sônicas na cara de Sephiroth.

A Beowulf atingiu Sephiroth com um duro impacto que o jogou longe, mas Sephiroth fincou a katana no chão e conseguiu se estabelecer. Ele fora pego de surpresa. Garantiria que isto não iria acontecer de novo.

Vergil avançou sobre ele, com o rosto impassível. Ele brandiu a lâmina horizontalmente, e Sephiroth a bloqueou com facilidade, onde então tentou seu próprio golpe. Imediatamente, Vergil se afastou, rolando para trás. Vergil grunhiu. Ele tinha uma desvantagem: A katana de Sephiroth conferia á ele a vantagem de alcance, forçando Vergil á ficar á distância mesmo se suas intenções fossem de combate mano-a-mano. E ele era bastante rápido. Mas Vergil precisava descobrir até que ponto.

Vergil se esquivou do golpe horizontal de Sephiroth, avançando nele com outro potente soco da Beowulf, porém, dessa vez, Sephiroth estava preparado. Em um momento, Sephiroth estava prestes á ser atingido. No milésimo seguinte, ele já tinha dado um passo para o lado, quase com displicência. Vergil passou direto por ele, e então encarou Sephiroth de outro jeito.

“Ele é mais rápido do que eu esperava. Mais rápido do que eu mesmo” ele pensou, sem trair nenhuma emoção ao rosto. Pois bem. Então o combate teria que ser decidido logo.

Vergil brandiu a lâmina tão rápido que, em um momento, pareceu ter sacado ela, e no outro, já estava a embainhando. Sephiroth franziu a testa, imaginando o que o oponente estava fazendo.

A resposta veio em forma de várias espadas espectrais, que se materializaram do nada, na linha de corte de Yamato. As espadas espectrais voaram até Sephiroth que, reagindo rapidamente, saltou metros de altura por cima das lâminas espectrais. Vergil foi pego de surpresa, em uma expressão de ligeiro assombro. Para Sephiroth, o tempo parecia passar em câmera lenta. E então, rapidamente, fez um corte no ar usando a masamune. A lâmina, no meio do golpe, ficou negra com energia das trevas, e quando Sephiroth finalizou o ataque, uma onda de trevas foi em direção de Vergil, tão afiada e mortal como uma ponta de flecha.

Vergil saltou também, alcançando Sephiroth, enquanto a onda de trevas cortava através dos tijolos vermelhos da torre como se fosse manteiga. Mesmo com os encantamentos demoníacos, o máximo que conseguiram fazer foi reduzir a velocidade da onda de trevas. Vergil se enfureceu com isso. Sephiroth, pelo contrário, sorriu ligeiramente, com escárnio.

No meio do ar, passaram á trocar golpes, em uma dança mortal. As lâminas relampejavam, batiam umas nas outras, faziam faíscas caírem sobre eles. Os dois espadachins sequer piscavam, prestando total atenção aos movimentos do adversário.

Eles pareceram cair em câmera lenta enquanto trocavam golpes, e, mesmo quando atingiram o solo, continuaram se atacando. Por fim, a lâmina de Sephiroth brilhou em um levíssimo tom azul.

– Cansei disto... Octaslash! – ele exclamou o nome da técnica, enquanto brandia a lâmina em velocidades altas demais para Vergil poder reagir. Antes que Vergil pudesse perceber, tinha oito cortes profundos no peito e abdômen.

Vergil grunhiu, mas continuou lutando como antes, sem sequer reduzir a velocidade e potência de seus ataques. Vergil, então se afastou, olhando para Sephiroth. Ambos tinham vários cortes, mas os cortes do Octaslash de Sephiroth causaram ferimentos profundos em Vergil. Vergil decidiu que a luta devia acabar. Logo.

– Agora você vai conhecer o verdadeiro poder deste diabo... – um vapor arroxeado começou á se desprender de Vergil, formando nuvens doentias ao seu redor. Sephiroth disse para ele:

– Você vai morrer com dignidade. No inferno, vai poder se vangloriar por ver o meu... LIMIT BREAK! – Sephiroth exclamou a última parte, enquanto caracteres feitos de pura magia se materializaram do nada, começando á rodeá-lo. Ele ganhou um leve brilho dourado, e seus olhos da cor de aço ficaram ainda mais frios e duros do que antes.

Quando uma parte da fumaça roxa se dissipou (Mas nem toda), Vergil estava mudado. Sua carne estava cinzenta, seus cabelos brilhavam em um tom de platina. Seus olhos agora cintilavam como dois diamantes, e os detalhes de seu manto brilhavam com as cores do magma: Vermelho, laranja, dourado; Tudo isso num fluxo fluido que mudava constantemente.

– Contemple Corrupted Vergil. – declarou Vergil, solene. – Pois esta será a última coisa que vai ver na sua vida.

– Contemplo apenas um futuro cadáver. – Sephiroth ergueu a lâmina e avançou, sem perder tempo em avisar.

Ambas as lâminas se chocaram novamente, produzindo mais faíscas. A Yamato de Vergil fora brandida com tanta força que chegou á causar fissuras no tempo-espaço, abrindo pequenas fendas para outros mundos, outras dimensões. A masamune de Sephiroth cortou com tanta brutalidade que criou vácuo no espaço em que foi brandida. Porém, Sephiroth sorriu. Vergil estranhou seu comportamento, e por um momento, temeu que tivesse errado em algo. Mas não foi ele que errou. Foi Sephiroth que já tinha uma cartada na manga.

Sephiroth encarou Vergil, sem desgrudar seus olhos dele nem por um instante. Na hora, Vergil sentiu que estava sendo erguido no ar. Ele percebeu que seu oponente tinha mais truques na manga do que imaginara.

Vergil foi atirado da torre como uma boneca de pano, jogado por uma grande força gravitacional causada por Sephiroth.

Sephiroth esperou por alguns momentos, e por não escutar nada, ele então decidiu que seu oponente estava morto. Ele deu as costas á onde Vergil tinha caído e começou á andar, indo para a outra borda da torre. Porém, algo o impeliu á parar.

“Pare” disse sua mente. “Tem algo errado. Não escutou o barulho de Vergil batendo no solo”.

Quando lhe ocorreu este pensamento, Sephiroth, sem se virar, estendeu a lâmina nas costas, cruzada em diagonal. Ele conseguiu aparar o golpe de Vergil com sucesso, sem sequer vê-lo. Sephiroth girou, golpeando com um ataque giratório. Vergil se esquivou facilmente, indo para trás. Sephiroth percebeu que ele estava diferente. Tinha uma armadura verde completa, com chifres, e a única coisa de seu rosto que era mostrada através do capacete eram os seus olhos: Amarelos, corrompidos por energia demoníaca. Em suas costas, agitava-se uma capa roxa. Em sua mão, Yamato agora parecia uma típica espada europeia, cravejada de raios, em vez da elegante katana.

– Surpreso? – perguntou Vergil, com uma voz demoníaca. – Era de se esperar. Agora cansei de brincar. Com isto, eu te destruo de uma vez por todas. Eu sou Nelo Angelo, o Cavaleiro e Futuro Líder da Terra!

Ele avançou em Sephiroth, fulminante, e o golpeou com a espada. Sephiroth bloqueou, mas com um pouco de dificuldade. Vergil o pressionou, atacando mais. Sephiroth sentiu que estava se aproximando da borda da torre. A queda não seria mortal, mas causaria danos e poderia distraí-lo por tempo suficiente para que Vergil enfiasse Yamato em seu coração.

Então, Sephiroth desapareceu novamente, como se fosse por teletransporte. Vergil se virou, procurando o oponente, mas não o viu em canto nenhum. E então ele viu uma sombra cair sobre ele. Essa sombra se expandia, e parecia segurar algo que tinha um formato distorcido.

Vergil não conseguiu reagir á tempo, antes que Sephiroth o atingisse á velocidades altíssimas com a masamune, o empalando, junto com a ajuda da força gravitacional.

Vergil ficou cego por um momento, escutando sons altíssimos de algo desmoronando. Seu corpo inteiro doeu, e sua armadura fez pouco para abafar a dor. Sua visão ficou seriamente comprometida com a dor e com poeira. Ele sentia um metal quente o atravessando nas costas, quebrando a sua espinha dorsal e fatiando seus órgãos vitais como se faria com um porco.

Quando Vergil se deu por conta, estava estirado no chão, arfando, com a torre inteira em ruínas ao redor dele. Voando, metros acima dele, estava Sephiroth. Ele segurava um orbe negro do tamanho de uma grande bola de futebol, mas era negra, parecia ter densidade infinita, e atraía tudo até ela, consumindo toda a matéria que tocava.

– Isto se chama Black Materia. – disse Sephiroth, olhando para Vergil sem compaixão alguma. – E agora, sinta o poder de um deus, diabo.

Sephiroth ergueu o orbe negro, que pareceu pulsar, lançando uma onda de energia negra que transformou momentaneamente o dia em noite, preto em branco, branco em preto.

Vergil tentou se mover, mas se descobriu paralisado pela força gravitacional de Sephiroth. Ele não tinha energia sequer para se teletransportar agora. Isso era irônico, considerando que ele nem teletransportara a luta inteira, e agora, na única situação que realmente precisava de teletransporte, não podia usá-lo.

Subitamente, Vergil escutou um zumbido. O zumbido começou á crescer, até se tornar um rugido. Utilizando toda a sua força de vontade, ele forçou-se á olhar para cima. E o que viu o estarreceu.

A maior sombra da sua vida o cobria agora. Uma gigantesca rocha caía do céu, banhada em chamas negras de trevas e chamas vermelhas e douradas comuns. Sephiroth declarou:

– Este é o extermínio desse diabo... E de toda a malignidade que ele criou.

O meteoro atingiu exatamente onde estava Vergil. O impacto foi chocante, com uma gigantesca explosão prosseguindo do impacto. Ondas de força rasgaram as árvores, destruindo tudo no caminho, devastando cada ser vivo, seja animal, seja vegetação, pedra, tudo... Tudo era tragado pela onda de força destruidora, e a explosão, diferentemente das típicas explosões em formato de cogumelo, esta tinha o formato de domo, se expandindo enquanto consumia e vaporizava tudo em seu caminho. E tudo isso era incrementado com as gargalhadas insanas de Sephiroth...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sephiroth tinha uma vantagem escabrosa na luta, pelo fato de conseguir reagir á 1% da velocidade da luz (Que é muito maior do que a do som), e ainda ser superior á Vergil em quase todos os quesitos. As transformações de Sephiroth também são muito apelonas, e até Cloud, mesmo com todos os personagens de FF, admitiu que "Sephiroth era poderoso demais para qualquer um deles". O Sephiroth na forma Safer é tão apelão, que poderia ter pulverizado o país onde Vergil estava com facilidade. O único quesito que Vergil poderia contar para vencer Sephiroth seria na velocidade de movimento (Sephiroth corre rápido, mas Vergil consegue correr muito mais rápido do que ele, mas reage mais devagar), e isso é difícil de se usar em combate. E, só para finalizar, a técnica "Meteor" de Sephiroth causou destruição quase planetária! Sim, a técnica que finalizou Vergil podia fazer isso, mas eu reduzi o poder "um pouquinho".

O vencedor é Sephiroth!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Video Game Death Battle - INTERATIVA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.