Lucy says: OMG! escrita por Arista


Capítulo 4
4 - Noite de Natal


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM ESTÁ POSTANDO UM CAPÍTULO NOVO? ♥

Eu tinha que postar esse capítulo antes do ano acabar, já que na fanfic eles ainda estão no Natal então eu achei que ficaria legal se postasse perto do natal e tals :B AOKSA' Admito que demorei um pouco pra escrever esse capítulo porque minha criatividade tava passando por sérios problemas, mas eu finalmente consegui o (tudo graças ao mano deus) Enfim, talvez vocês captem a referência e tals, então abram o olho que cada detalhe poderá servir no final =3

Bem, espero que gostem e boa leitura ♥



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É Natal e percebe-se de longe que não estou nem um pouco animada com isso. Artie me acordou com gritos, rodopios e canções de natal completamente animado com o fato de que iria ganhar presentes. Soltei uma breve risada, era impossível não se contagiar com a alegria dele, afinal Artie era tão fofo que dá vontade de morder. Assim que tomamos nosso café da manhã tratei de coloca-lo para tomar banho, Cana havia mandando mensagem dizendo que a mesma havia desembarcado do avião e já estava chegando.

— T-Tia Lucy, v-vou sentir s-sua falta. — Artie murmurou, enquanto eu penteava seu cabelo. Cuidar dele me faz pensar se um dia terei filhos para cuidar também, entretanto lembro que depois de Gray será bastante difícil confiar em um cara novamente.

— Awn, a tia também vai sentir muito a sua falta. — beijei suas bochechas. — Mas não se preocupe, assim que sentir minha falta, eu apareço na sua casa e nós poderemos tomar um sorvete, que tal?

Ele confirmou com a cabeça. Terminei de arrumar seu cabelo e o mesmo foi para o quarto buscar seus brinquedos e arrumar sua mochila. apesar de termos ficados apenas alguns dias morando juntos, irei sentir uma enorme saudade desse baixinho. A campainha tocou e me dirigi até a porta já sabendo quem era. Lá estava Cana, aparentemente mais alegre que o normal - alguma coisa tem aí.

— Artie! — Cana o chamou e não demorou muito para que o mesmo viesse correndo até ela, jogando-se em cima da mesma enquanto ela o envolvia em um abraço caloroso. Essa é realmente uma das cenas mais belas. — Como eu senti saudades do meu pequeno! — beijou seu rosto diversas vezes o apertando ainda mais forte.

— Reencontro lindo, mas eu acho que alguém me deve respostas. — olhei sugestivamente para Cana, que ajeitou Artie em seus braços e olhou para mim.

— Eu sei, tenho bastante coisa para te contar, mas hoje é Natal e eu preciso passar esse dia com a minha família. — olhou para o pequeno e sorriu, esfregando o rosto nele. Assenti com a cabeça, abrindo um sorriso. — E então, pronta para irmos? — ergui uma sobrancelha, do que diabos ela está falando?

— Como assim?

— Lucy, você não vai passar o Natal sozinha em casa, não é? — não respondi.

Desde que sai de casa comecei a passar o Natal sozinha, mas logo em seguida conheci Gray que se juntou comigo e sempre acabava me levando até a casa dos pais dele, onde comíamos, ríamos e festejávamos em família. E mesmo que eu precisasse ouvir as piadas horríveis do Sr. Fullbuster, aquele era o único momento em família que eu tinha. Entretanto com o nosso término terei que voltar a passar o meu Natal sozinha novamente.

— É claro que sim, posso sobreviver uma noite sozinha. — sorri. Na verdade eu odiava passar essa data sozinha, afinal era o dia em que toda a família se reunia e celebrava junta. Devido as brigas e discussões entre mim e meu pai é quase impossível que nós possamos passar o Natal juntos. — Não se preocupe, prometo não me embebedar.

— Eu não acredito nisso! Você não pode passar o Natal sozinha, Lucy, é uma data especial. — sorrio sem graça. — Arrume suas coisas e vamos para a casa do meu pai, vai ter comida, bebidas e muita sobremesa.

— Não, sério Cana, acho que preciso passar essa noite sozinha. Mas não se preocupe, se insiste tanto amanhã eu apareço na casa do seu pai e a gente pode passar o dia todo juntos, como uma família.

Cana suspirou e me olhou, ela sabia o quão teimosa eu sou.

— Certo, mas promete que vai aparecer lá de manhã? — confirmei com a cabeça. — Então eu vou indo. — me abraçou e beijou minha bochecha. — Eu te amo, não se esqueça que independente de tudo eu, Artie e Gildarts somos sua família.

— Também te amo e não se preocupe, sei que vocês são minha família e fico muito agradecida por isso.

Nos despedimos com muito receio e assim que fechei a porta do apartamento, percebi o quão solitária esse lugar ficava. Suspirei, pelo menos por essa noite terei que lidar com essa situação.

Me joguei no sofá e fechei os olhos, espero acordar quando esse dia acabar.

Quando acordei já era oito horas da noite, tomei um banho e procurei uma roupa qualquer para poder sair e comprar alguma coisa para comer. Apesar de meu pai ter colocado uma boa quantia de dinheiro em minha conta, eu não possuía a menor vontade de cozinhar com os alimentos que estavam na minha geladeira. Vesti meu casaco e sai do apartamento, indo para a rua.

A rua não estava tão vazia quanto eu esperava, alguns casais e famílias passeavam pela rua observando as lojas sem deixar o sorriso sair de seus lábios. Fazia frio, mas não nevava, é um clima agradável para uma noite tão bonita. As luzes de Natal iluminavam cada lugar que eu passava, e a árvore enfeitada que ficava no meio da praça estava divina. Vi o restaurante do qual eu amava e adentrei o local.

— Olá, será que tem mesa para um? — a atendente pareceu verificar algum caderno de registro e em seguida me olhou.

— Todas as mesas foram reservadas, mas possuí uma mesa que só tem uma pessoa, se não se incomodar de se sentar com outra pessoa, a senhorita pode ficar com ela. — hoje realmente não era meu dia, suspirei.

— Certo, não me incomodo de dividir a mesa.

Ela se levantou me acompanhando até a mesa disponível. Eu imagina que o lugar todo estaria lotado, mas todas as mesas pareciam vazias e na parte aberta do restaurante havia apenas uma pessoa sentada, um rapaz de cabelos rosas com um sorriso deslumbrante.

— Você? — perguntei, me lembrando do dia em que tentou sequestrar o Artie. — Não acredito que vou ter que passar minha noite de Natal com você. — bufei, virando-me para a atendente. — Será que não posso pegar uma dessas mesas? Você me disse que estão reservadas, mas não há ninguém aqui.

A atendente negou com a cabeça.

— Infelizmente não posso fazer isso, todas as mesas foram reservadas e não posso simplesmente colocá-la em uma delas. — desculpou-se.

— Bem, se não há outra maneira.. — disse a contragosto, me sentando na cadeira em frente ao rosado e o fuzilando com o olhar, porém o mesmo riu divertido.

— O que os senhores irão querer? — a atendente perguntou, sorrindo para nós.

— Acho que iremos querer uma sugestão do chef. — o idiota rosado comentou, abrindo um sorriso convencido. Ela pareceu não se preocupar com a minha opinião e tratou de desaparecer rapidamente. — Nós ainda não nos apresentamos devidamente. — comentou, sorrindo para mim. — Meu nome é Natsu Dragneel, muito prazer.

— Lucy Heartfilia. — respondi com desgosto. Era só o que me faltava, passar o natal ao lado de um idiota que conseguira me fazer odiá-lo em questão de segundos.

— Por que esse tom? Não está feliz em passar o Natal com alguém tão legal quanto eu? — sorriu, quase me fazendo querer sorrir também, porém segurei essa vontade.

— Acredite, isso era a última coisa que eu queria. — murmurei, ajeitando-me na cadeira. — O que faz sozinho no Natal? — Natsu pareceu contente por ter perguntado aquilo, como se estivesse esperando por isso.

— Deixei de festejar com a família para realizar um desejo, nada demais. — deu os ombros. — Por que a pergunta? Quer saber se estou livre para passar a noite comigo? — revirei os olhos, fazendo-o rir.

— Tenho coisas melhores para fazer do que sair com um garanhão como você. — Ele gargalhou. — Afinal, que tipo de desejos são esses? Você é alguma fada madrinha? — ele riu.

— Não sou tão garanhão quanto parece. — resmungou. — E, bem, pode se dizer que sim. Gosto de ajudar as pessoas, mas como estamos na época do Natal, me considero um Papai Noel. — piscou o olho direito para mim.

O garçom chegou com as nossas comidas e com uma taça de vinho, se eu não estivesse sentada com essa criatura de cabelos rosas, isso até pareceria um encontro. Devo ter corado com esse pensamento, pois senti minhas bochechas arderem, mas preferi esquecer o assunto. Assim que estávamos devidamente servidos, o garçom se retirou e ficamos sozinhos, pois mesmo que todas as outras mesas estivessem reservadas, não havia ninguém nelas. Enquanto comíamos, conversamos sobre assuntos banais, é claro que Natsu sempre tratava de lançar indiretas para mim, mas no fundo ele é até um cara legal.

Fui descobrindo aos poucos quem era Natsu Dragneel. Possui 26 anos e trabalha como paisagista, mas nas horas vagas, faz pequenos bicos pela cidade. E ao que parece, seus pais eram ricos e graças a isso, ele possui uma casa própria. Ele é engraçado, divertido e ainda pediu desculpas pela confusão no McDonalds, ele acrescentou que gostava de crianças, por isso havia se dado bem com Artie.

A conversa entre nós dois era incrivelmente agradável, como se eu e ele fôssemos amigos a bastante tempo.

— Admito que meu Natal não foi tão chato quanto eu imaginava. — comentei, enquanto caminhávamos para fora do restaurante. — Se não estivesse aqui, eu provavelmente jantaria sozinha nesse restaurante. — sorri de lado, olhando as mesas que ainda permaneciam vazias.

— Considere-me seu salvador. — sorriu convencido, mostrando seus belos dentes para mim. Não sou dentista, mas admito que pirei nesses dentes. — Mas já é quase meia noite e, como a Cinderela, preciso ir para casa. — agora estamos parados na porta do restaurante, encarando um ao outro como se esperássemos que algo a mais acontecesse. — Foi um prazer conhecê-la, Lucy. Feliz natal. — beijou meu rosto e começou a se distanciar.

— Também foi um prazer conhece-lo.. — sussurrei, observando o rosado se distanciar.

Esse, com toda a certeza, foi um ótimo Natal.


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