Já estava de manhã, eu fui a primera a acordar. Então eu fui pro banheiro. Tomei banho, e fiz minha higiene matinal. Me vesti, e fui caminhando até a academia. Logo atropecei e cai em cima de um garoto.

– Ah, desculpa ai.

– Nada, tá mais educada.

– Ah, você. Desculpa por ter sido grosseira.

– Não foi nada. Só desculpo se você me acompanhar até minha casa.

– Nem da, tenho que me encontrar com meu pai.

– Eu sei que é mentira, e você apenas vai abrir a academia por que quer.

– Tá, eu te acompanho.

Eu o acompanhei até um terrono baldio, eu não tinha me ligado. Mais era atrás do QG. Logo eu perguntei.

– Você mora aqui?

– Não.

Ele colocou um paninho no meu nariz, onde eu desmaiei. Quando eu acordei, eu estava amarrada ao poste. E o garoto logo veio, me dando mordidas fortes no pescoço. E rasgando minha blusa. Eu entrei em pânico, eu enchi meu peito para gritar. Mais ele percebeu, e tampo minha boca. Eu tentei chuta-lo, mais ele se inclinou, e eu não cheguei nem perto.

De lhe dar um chute. Mais quando ele voltou, eu fingi que iria ficar com ele. E pedi para ele me soltar. Ele teimava e dizia.

– Eu não vou te soltar garota. Não tem ninguem que te salve.

– Por favor, não.

Logo ele tentava tirar minha calça. Eu começei a gritar, onde o Cobra, saiu pela porta dos fundos.

– Solta ela. Karina!

O Cobra, veio com as mãos vazias, mais pronto para dar o que aquele garoto merecia. O Cobra, pegou ele pela gola. E o empurrou no murro. Deu vários chutes nele. Socos, e cotoveladas. Logo ele veio e me soltou, me beijou. E eu chorei no ombro dele. Estava aterrorizada.

– Cobra, eu tô com medo. Me tira daqui.

– Calma, Karina. Eu tô aqui, e ninguem vai te machucar.

Ele me pegou no colo, e me levou para dentro. Me deu um copo de água com açúcar. Eu tremia demais. Eu não me aguentava em pé. Me sentei no chão.

E o Cobra me deitou, ele se deitou ao meu lado. Me beijava lentamente, tentando me fazer esquecer aquele momento. As lagrimas se multiplicavam várias vezes. O Cobra fingiu que tinha dormido. E eu me levantei, com uma raiva. Começei a me olhar no espelho me encarando. Começei a me arranhar, ficando com marcas vermelhas. Peguei alguns remédios, que estavam misturados e engoli. O Cobra levantou.

Me puxou pelo braço, e disse.

– K, você tá doida? Para de querer se matar. Não sabe nem oque tá fazendo.

– E se fosse você no meu lugar? Se sentindo inutil. Quase foi abusada. Por um garoto infeliz. Eu sou uma idiota cara.

– K, não fala assim. Pra mim você é uma garota incrivel.

– Cobra, assume que você tá com pena. É PENA.

– Karina, eu não sabia que a palavra AMOR, tinha virado PENA. É AMOR, oque eu sinto por você.

– Mentira. É mentira. - Disse eu, o abraçando. Chorava cada vez mais.

O Cobra, me deitou novamente na cama. E me abraçou, e apenas sussurrou no meu ouvido.

– Eu não vou me separar de você nunca mais, não vai ter Vick, e Jade, para nos separa. Eu prometo.

Eu apenas dei um leve sorriso. Onde ele me deu um beijo no pescoço. Eu estava quase dormindo dormindo. Ele me abraçou forte, eu sentia uma sensação, gostoza. Onde eu tinha certeza que ele me amava.

– K...

Já estava dormindo levemente, ele ia me acordar mais perdeu a coragem. Logo ele começou a me beijar, no pescoço. E pegou um anél. De lata, e colocou no meu dedo. Ele dormiu, do meu lado. Mais 3:00 horas da manhã, eu estava de pé.

Quando eu percebi, o anél, eu pensei, que era de '' Compromisso '', eu fiquei com uma leve mania, de ficar girando o anél no dedo. Fui na porta do QG, e abri. Sai para andar por ai. Fui até o portão de casa, e voltei. Estava totalmente travada. Eu pensava em dar uma chance pro Cobra. Já que a minha primeira vez com o Pedro, não tinha rolado, então iriamos para a primeira vez, segunda tentativa. Já que o '' Denis '' não colaborou. Eu voltei pro QG, e fiquei sentada, com a cabeça baixa. Na mesa, onde tinha alguns objetos.

Quando o Cobra acordou, eu estava dormindo, com a cabeça na mesa. Ele apenas assoprou no meu ouvido, onde eu acordei assustada. Olhando ao redor, e dizendo.

– Não consegui dormir, e acabei sentando aqui, e adormeci.

Me levantei, e o abraçei. Procurando no Cobra, algo que me pertencia, a coragem de continuar. Ele me beijou, e eu retribui com um sorriso, de cabeça baixa.

Nos deitamos no cochonete, e ficamos abraçados. Ele começou a me beijar, e a morder minha orelha, eu já tirava devagar a blusa, e ele desabotoava minha bermuda. Logo ele tirou uma camisa vermelha, e uma calça. Eu beijava ele, como se não existisse mais nada. Passava a mão pelos seus cabelos, e ele apenas me olhava. Apenas ficamos abraçados, por um longo, e longo tempo. Logo eu me levantei e me vesti.

Dei um beijo nele, que estava se vestindo. Logo ele me levou na academia. Nós entramos e eu fui no banheiro lava meu rosto, estava com a pior cara do mundo. Coloquei um casaco, que estava no armario. E fiquei sentada na escada com o Cobra. Logo meu pai chegou, dando um belo '' Bom dia ''.

Eu estava pronta para derrotar o Duca, pela segunda vez. Mais eu não tinha treinado tanto. Então não tinha tanta certeza assim. Mais quando eu subisse no Ringue, eu iria acabar com ele. Minha raiva iria totalmente ser descontada em qualquer um que ficasse na minha frente.

A Jade passou com a Vick, que mandou beijo para me irritar. Eu iria voar no pescoço dela. Mais eu iria prefirir respirar fundo. E lutar, esquecer de ontem, esquecer da Vick, Jade. De todo mundo. O Duca chegou logo depois da Jade e da Vick. Colocou as luvas, Cobra jogou as luvas para mim.

Eu peguei, coloquei. Eu começei a soca-lo. Iria joga-lo no chão, dei uma de direita, cruzado, jab, upper. O Duca, sempre com orgulho. Meu pai então. O sorriso mal cabia no rosto. Eu desci do ringue totalmente desanimada, joguei a luva longe, e sentei novamente ao lado do Cobra. Que logo me parabenizou.