– Namorar tipo namorar? Eu não sei. - Disse eu me distanciando.

Corri pra casa. E me deitei no sofá. Logo tava de noite. Eu fui pro quarto, com sono. E me deitei na cama. E acabei dormindo.

Bianca, me acordou de manhã. Eu acordei, tomei banho. E me vesti. Logo fui abrir a academia. Zé, chegou logo depois de mim. Eu já estava treinando. As minhas cotoveladas.

– Eai K. Vamos um cineminha hoje?

– Nós dois?

– Não, a galera também vai. A ruiva, o marcão, e a Fabi.

– Então tá.

– Beleza. - Disse ele, se virando. E fazendo um sinal de vitória.

Continuei treinando. Sem parar, logo o Duca, e o meu pai chegaram. E depois o Cobra. Quando ele me olhou. Eu lembrei do beijo dele com a Jade. Me subiu um odio. Que eu dei um soco na parede, que derrubou os troféus do meu pai no chão, e raxou um pouco a parede. Meu pai logo disse.

– Karina, tá com o diabo no corpo ou é só impressão?

– É ódio mesmo. - Disse eu, olhando para o Cobra. - Tô indo nessa.

– Tô indo nessa, nessa aonde? - Disse meu pai, com sarcasmo.

– Eu marquei com o Zé, para ir no cinema.

– Vai no cinema assim K? - Disse o Duca.

– Não, vou me arrumar. Tchau pai. E Duca.

Fui pra casa, com passos largos, e rápidos. Quando de repente, me derrubaram no chão. Logo eu me levantei com raiva, e alterada.

– Não tá me vendo não?

– Desculpa, garota. Tô com pressa.

– Da próxima vez, olha por onde você anda.

Quando eu me virei, dei de cara com o Zé. Que já estava arrumado.

– Eai K.

– Ah, oi Zé. Eu vou em casa me arrumar, e a gente se encontra lá.

– Não quer que eu te espere? Eu tô com o carro do meu pai.

– Não precisa não, tem tanto onibus... Até.

Disse eu, andando e indo para casa. Cheguei e fui direto pro banheiro. Tomei outro banho. Peguei uma calça jeans escuro, uma blusa preta, e uma jaqueta branca. Coloquei um tênis e fui até o ponto de onibus. Quando cheguei no cinema, assim que passei pela porta. Vi o Zé. Ele logo disse.

– K.

– Oi Zé, e a galera, não chegou ninguem ainda.

– Prazer ninguem.

– Ah não, é a Ruiva, o Marcão, e a Fabi. Vou ver se eles vão vir.

– Porque a gente não entra?

– Eu e você?

– É...

– Porque a gente não espera mais um pouco, tem 10 minutos pro filme começar ainda.

Logo a ruiva disse, que não iria vir. E a Fabi disse que também não iria vir.

– O marcão ficou com dor de barriga.

– Ah, então vamos entrar, a Ruiva e a Fabi não vão vir...

– Vamos.

Logo entramos, e sentamos na 4 fileira. Logo o Zé, foi comprar a pipoca, e o Cobra entrou no cinema, com a Jade. Que logo retrucou.

– Eai sapa-hetera, nossa é ruim né? Ver um filme de romance sozinha?

– Eu não tô sozinha, e olha aqui no cinema o não da meu presente, mais lá fora, não tem nada que me impeça.

– Ah, shh! É tão ruim? Perder a chance de ficar calada, e assistir o filme sozinha.

– Jade para. Coitada da garota. - Disse Cobra, rindo.

– Realmente, eu não tô entendendo a tua Cobra.

– Ah, Karina. Fica calada, e assiste o filme sozinha.

O Zé, veio. Com as duas mãos ocupadas, com os sucos e quando ele chegou perto. Eu me levantei e beijei ele. Isso era pra provar que eu não tava sozinha, e uma ravanche pelo Cobra, ter beijado a Jade na minha frente.

– Viu? Eu tô bem acompanhada.

O Cobra, ficou se mordendo de raiva, e a Jade, então. Eu estava cantando glória. Peguei o suco, e bebi. Logo depois que o filme acabou, nós saimos. Mais eu dei de frente com a Vick. Uma garota que ficava chamando o Pedro de '' cabeludinho ''. Ela foi cumprimentar o Cobra, e a Jade. Elas eram amigas demais.

Logo o Cobra, aproveitou a oportunidade de eu estár sozinha, pois o Zé, foi no banheiro. E veio me perguntar.

– Karina, porque você beijou aquele garoto?

– E te interessa?

– Sim, interessa.

– Não estamos namorando. Então ó, você tá livre.

Logo a Vick, veio me cumprimentar, dizendo.

– Oi Karina. Precisamos conversar.

– Eu tô ocupada.

– É só pra avisar, que eu vou entrar na banda do Pedro.

– Pouco me interessa, se você vai ou não entrar na banda deles. Por mim você já tinha entrado.

– Tchau Cobra. - Disse ela, dando um selinho nele.

Eu não me descontrolei, eu nem esperei ela virar de costas. Quando eu ia pegar ela pelo braço, o Cobra me segurou. Fortemente.

– Me solta Cobra.

– Se controla Karina.

– Me solta.

– Não vou te soltar.

A Jade, logo gravando tudo. Eu ia voar pra cima dela, que estava dizendo.

– Gente, a sapata. Lutando. Óh, digo. Maria-Homen.

– Cala a boca, sua recalcada.

– Vem que vem, sonsa.

Cobra me segurou, mais eu tentava me soltar, pra ter o prazer de arrebentar a cara dessa garota. Quando ela falou.

– Cobra, vê se você aprende a escolher. Entre uma diva. E uma sapata. Escolhe a diva. - Disse ela, piscando, e mandando beijo pra me irritar. - Tchau vagabundo.

Eu me soltei, voei em cima da Jade. Joguei ela no chão, e dei o tapa mais forte. E o Cobra me segurou.

– Jade, vai embora daqui. Karina se controla.

Logo ela, saiu igual um cachorro. Ai cara eu tava com uma raiva dela. Que eu tentei ir embora com tanta raiva, é tentei.

– Karina, acha que eu vou deixar você ir embora, assim.

– Cobra, tem muito onibus, então. Tô indo nessa.

– K, passa lá no QG.

– Não vai dar. Tá sabendo da festa na Ribalta?

– Não.

– Ah, você não iria...

– Me diz a hora.

– Ás 19:00. Tchau Cobra. Ah, Zé. Pensei que você tinha ido embora. Tô indo nessa.

– Ah, tchau K. Até amanhã.

– Até, nunca você quis dizer. - Disse eu, rindo.

Fui pra casa, e logo a Bianca veio alegre, me trazendo até o quarto. Em cima da cama, tinha uma roupa, meio esquisita. Um maiô preto, um short de lastec preto, e um salto preto.

– K, vai com essa roupa. Vai, vai se arrumar. Temos que arrasar com a cara da Jade, e da Vick.

– Tá, tá...

Eu fui pro banheiro, tomei meu banho, e vesti a roupa. Bianca me maquiou, e ela foi tomar banho, se vestiu, com um vestido branco, e com o cabelo preso, com presilhas. Colocou um salto branco, e fomos para a festa. Era umas 19:30. O Cobra, já estava até lá parado. Logo Bianca fez uma piadinha.

– Cuida dela em cunhadinho.

– K, você tá perfeita.

– Sério?

– Sério. Vamos entrar?

– K, vou atrás do Henrique.

– Vai lá.

Logo eu e o Cobra entramos, as meninas paravam para olhar o meu look. Fabi e a Pri, disseram pra mim.

– K, você tá linda.

– Brigada.

Eu e o Cobra, ficamos sentados na escada conversando. Logo o João, veio com um copo. Com alguma coisa dentro. E me ofereceu. Eu peguei, e perguntei.

– Oque é isso?

– Falaram que é bom, mais eu tava procurando alguem pra provar comigo. Bora virar?

– Tá, mais eu nem sabia que você bebia...

– É refrigerante, com algum tipo de suco.

Nós viramos. Eu fiquei tonta e doida. Dizendo.

– E ficar sentada e pros fracos. Tô indo pra pista.

Eu fui pra pista, e fiquei dançando igual louca, logo o João chegou doidão, e ficamos dançando igual macacos. Depois eu acabei dormindo na pista de dança. E o Cobra, me pegou no colo. E me levou pra uma sala, onde o Nanda, estava dormindo. Ele me deitou no sofá. Eu tava apagada.

Eu acordei, tonta e com dor de cabeça. Eu estava com raiva por ter bebido aquilo.

– Karina. Você ficou bebada. E dançou igual doida na pista.

– Nossa, eu devia tá bebona, vamos descer...

Nós descemos, e ficamos lá na praça. A Bianca, e o Henrique logo sairam e vieram em nossa direção. Bianca estava com um sorriso, que dava pra ver a felicidade, e Henrique com a mesma cara, de paulista. Eles se sentaram ao nosso lado. O Cobra, me impediu de falar qualquer coisa com um beijo, e depois me jogou na água.

– Eu não, acredito. Cobra! - Disse eu, puxando ele. Que caiu em cima de mim ficando molhado tambem.

O Henrique, e a Bianca, se jogaram, e ficamos todos molhados. Minha maquiagem tinha sumido, não sumido... mais estava totalmente borrada. Meu pai, e a Dandara vieram nos buscar, como crianças. Nós fomos para casa com os saltos na mão. E todas descabeladas, alem de que nós estavamos molhadas. Trocamos de roupa, e colocamos uma roupa básica, e mergulhamos no sono profundo, a Bianca mordeu a maça envenenada. E eu espetei meu dedo na roca.