Nada era mais prazeroso do que está naqueles braços, sentindo aquele cheiro que era característico de sua Avatar. Asami riu com o pensamento possessivo. Até aquele momento o relacionamento delas não tinha um nome, quanto mais um pronome que pudesse descrevê-lo.

A viagem ao mundo espiritual fora incrível, mas o ponto alto havia sido, sem sombra de dúvidas, a noite de amor partilhada entre elas no derradeiro dia naquele mundo tão insólito e tão belo da qual a Avatar fazia parte. A viagem havia ligado as duas de forma inenarrável e só agora com mais tempo para pensar é que Asami tinha se dado conta de que aquela viagem seria o divisor de águas em sua relação com Korra. Antes daquela viagem a simples possibilidade de que os sentimentos dela fossem minimante correspondidos por Korra eram impensados, pilhéricos até, mas depois daquela noite não restava mais dúvidas, seus sentimentos eram correspondidos.

– Não foi um sonho... – Asami pode ouvir o despreguiçar manhoso de sua amante.

– E por que teria sido um sonho? – Asami indagou colocando seu queixo entre os seios descobertos de Korra.

– Porque nunca pensei que pudéssemos está aqui da forma que estamos agora – Respondeu a garota de olhos azuis, acariciando os cabelos negros, sedosos e bem cuidados de Asami.

– Pois se acostume, porque aconteceu e foi incrível, Korra – Asami responde escondendo seu rosto no pescoço da dobradora.

– Então... Nós somos um casal agora? – Indagou Korra de maneira receosa.

– Isso é um pedido de namora? – Devolveu a engenheira de maneira cômica.

Korra sentia uma profusão de sentimentos . Não era de hoje que seus sentimentos por Asami vinham à tona daquela forma arrebatadora. Há muito se descobrira enamorada pela engenheira, no inicio achou que fosse apenas uma grande amizade, permeada por uma forte admiração, mas após muita reflexão a Avatar percebera que o que sentia transgredia em muito uma mera amizade. Ela nunca sentira aquela necessidade de proteger alguém como sentia com Asami, ou aquela saudade dilacerante, aquela angustia por ter ficado três anos sem vê-la, contentando-se apena com cartas e recordações. Korra odiava admitir, mas ela queria melhorar não só por sua obrigação como Avatar, mas por sentir-se só sem seus familiares e amigos, mas principalmente por sentir muitas saudades de Asami. Ela não poderia voltar aos pedaços, destruída, ela precisava está inteira, se entregar inteira a Asami. E naquele instante, sentindo o aroma dos cabelos dela e o calor de seus corpos, Korra tinha certeza de que só encontraria felicidade dos braços daquela mulher.

– Bem... se você quiser... Eu ficaria imensamente feliz em ser sua parceira em vários aspectos da sua vida.

– Nada me faria mais feliz!

– Então acho que devemos selar nosso acordo – Korra sugestionou maliciosamente, escorrendo suas mãos pelo corpo quente de Asami.

– Tem meu total apoio... - Asami devolveu, beijando delicadamente o pescoço de namorada. Os corpos das duas mulheres contrastavam-se. Enquanto o corpo de Asami era delicado, sinuoso, muito alvo e feminino, o corpo de Korra era de um tom de pele morena extremante sensual, seus fartos seios harmonizavam com sua silhueta musculosa e vigorosa, mas não menos feminina.

Com seus corpos fervilhando, sentaram-se uma de frente para outra, com Asami no colo da Avatar, de forma que esta última pudesse saborear os belos seios de sua amante. Era como se Korra tivesse um mapa de seu corpo, sabendo exatamente onde e de que forma tocá-la. Depois de dar atenção aos seios, Korra foi traçando um caminho com a boca até chegar a virilha de sua namorada, passando por seu abdome rígido e extremamente feminino, abrindo o caminho com pequenos beijos sobre a silhueta agora completamente suada e excitada.

A intimidade de Asami era linda, coberta por uma rala penugem negra, estava totalmente encharcada e pulsante. Korra não pode conter-se e com muito carinho massageou o clitóris da outra com a língua, intercalando com pequenas sucções e precisas lambidas por toda a extensão da feminilidade de sua namorada. Asami tinha que admitir, Korra aprendia rápido, pela destreza com que sua Avatar a saboreava ela nunca poderia dizer que ela era novata nisso, a engenheira sentia tanto prazer que saiu do seu corpo quando a morena da tribo da água passou a fazer pequenos círculos com a língua, intercalando com sucções mais profundas em sua intimidade.

Korra sentiu que sua piloto chegava ao orgasmo quando ela tencionou todo seu corpo e gritou mais alto seu nome, liberando um líquido viscoso e saboroso. Asami caiu exausta sobre os lençóis da cama da casa do tio Iroh no mundo espiritual e se perguntava se ele e sua raposa teriam ouvido seu momento de êxtase propagado por meio do grito. Seus pensamentos foram interrompidos pela queixo de Korra que agora pousava entre seus seios

– É tão bom ficar assim com você, Asami. – A engenheira podia sentir que a jovem Avatar ainda não estava satisfeita, então tratou logo de dá-lhe um pouco de prazer. Antes que Korra percebesse, Asami estava por cima dela esfregando sua feminilidade, mais uma vez encharcada, na sua.

– Asami... – Sibilou Korra extasiada com o ritmo cadenciado com que sua namorada movia-se sobre ela, confluindo suas intimidades. Com um movimento preciso Asami se posicionou de forma a tesourar com a Avatar, ao mesmo tempo em que a cavalgava. Durante as cavalgadas os seios firmes de Asami movimentavam-se de forma sensual e ritmada, levando a dobradora a loucura ao vê-los se movimentando enquanto um fio de suor escorria entre eles. Não demorou muito para que ambas chegassem ao orgasmo. Korra segurou carinhosamente sua namorada quando essa despencou extasiada depois de mais um orgasmo.