Os marotos escrita por Juh Acker


Capítulo 7
O presente de Slughorn


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes!
Amei fazer cada parte desse capítulo, o professor, a queda, os aviões e espero que vocês gostem de ler tanto que eu gostei de escrever o capítulo.
Boa leitura pra vocês pessoal!



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Os quatro amigos chegam ao salão quase vazio e praticamente engolem a comida e correm com coisas ainda na boca para as masmorras, Slughorn odiava atrasos a não ser que fosse um de seus favoritos e os meninos desejaram estar com Lilian naquele momento, mais Lilian nunca chegava atrasada principalmente para a aula de seu professor favorito. Por sorte eles entraram na sala pouco antes do professor chegar, ele os vê de pé no fundo da sala e manda eles se aproximarem dos outros alunos e fazerem pares. Havia um caldeirão vago ao lado de Lilian e ao avistá-lo James não perde tempo e vai para esse caldeirão em uma velocidade inimaginável.

– Ele não tem essa velocidade toda para sair da cama – resmunga Remo na fileira de trás com Pedro e consegue arrancar um pequeno riso de Lilian.

– Eu escutei isso Aluado. –disse James repreendendo Lupin enquanto lançava algum líquido azul em seu caldeirão.

– Veja o que você está fazendo, Potter! – Lilian exclamou, empurrando a mão de James indicando que parasse de despejar o líquido no caldeirão. O interior da poção estava borbulhando furiosamente, e ela olhou para ele.

– Desculpe Evans – disse o menino envergonhado – É muito difícil para mim me concentrar com a perita de poções mais bonita que existe ao meu lado – explicou ele com um sorriso.

As bochechas e orelhas de Lilian ficam em um tom de vermelho vivo, mas ela tenta manter a expressão séria.

– Só tente não explodir seu caldeirão, Potter. Eu gosto das minhas sobrancelhas como elas estão.

– Eu também – James concordou ainda sorrindo enquanto ele continuava jogando ingredientes em seu caldeirão para tentar reverter o seu erro.

Após o termino da aula Lilian deixa um pequeno aquário sob a mesa do professor e sai sem que o mesmo perceba, pois estava conversando com dois alunos nesse momento. O professor vê o aquário e procura por alguém que lhe diga o que aquele aquário preenchido apenas por alguns centímetros de água clara e com uma pétala de lírio flutuando na superfície estava fazendo ali. Slughorn observa o aquário curioso e percebe que a pétala esta afundando pelos poucos centímetros de água e quando atingiu o fundo, é transformada em um peixinho.

– Lilian – diz o professor na mesma hora que admira o peixinho pela primeira vez, lembrando de sua aluna favorita, “quem mais faria algo assim” pensou o professor e esperava que Lilian aparecesse ao falar o nome dela mais a menina apenas sai da sala alegremente por ter conseguido o seu objetivo.

Lilian estava tão distraída andando pelos corredores que acaba tropeçando em algo no meio da multidão de alunos andando para lados diferentes e estava indo rumo ao chão até que alguém a segura pela cintura, quando está a centímetros de levar um tombo, ela olha pra cima querendo agradecer o seu salvador, só que este é a pessoa que ela menos queria que a salvasse.

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– Cuidado por onde anda Ruiva! – disse James em um dos seus melhores sorrisos, porém o garoto fica paralisado pela imagem que nunca tinha visto até o momento, as sardas da menina que eram apenas um respingo através de seu nariz e maçãs do rosto, era a primeira vez que ficará tão perto da ruiva e pode reparar nisso que deixará o menino levemente corado, por ter gostado tanto daquelas sardas.

– É Evans para você, Potter! – disse a menina encabulada – e ahn... Obrigado. – essa ultima palavra saiu muito baixo que se James não estivesse tão perto da menina não conseguiria ouvir. E James dá uma pequena risada pela tentativa de Lilian ao agradecê-lo.

– Aceito o seu obrigado, se você sair comigo Lírio – disse James em uma de suas inúmeras tentativas de ter um encontro com a ruiva.

– Nem em sonhos Potter! – disse a menina significativamente vermelha e com certa vergonha se soltando dos braços de James e saindo rapidamente pelo corredor para se afastar o mais rápido possível dele. Alguém surge de trás de uma das colunas parecendo ter visto toda a cena e surpreende Lilian puxando ela pelo braço.

– Ele conquistou você, James Potter conquistou você! E ele não é o que todo mundo pensa... Um grande herói do quadribol... – disse Severo irritado pretendendo continuar.

– Eu sei que James Potter é um arrogante ridículo. – disse Lilian interrompendo Severo no meio da sua fala – Eu não preciso de você para me dizer isso – e Lilian solta à mão de Severo do seu braço sem nem ao menos olhar para trás.

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– Como está após ter salvado a sua amada James – diz Sirius batendo nas costas do amigo e zombando dele.

– Eu não amo ninguém Sirius pare com isso – disse James, mais seu rosto significativamente vermelho não ajudava na sua argumentação.

– Ah não?! – fala Remo ainda com um sorriso providenciado pelas piadas de Sirius.

– Oh! Pelas calças de Merlin – disse Sirius começando a atuar e imitando a voz de James – é a Lilian, alguém me segure eu... Acho... Que... Vou... Desmaiar! – continuou Sirius zombando e se apoiando em Lupin ao demonstrar um desmaio.

– HAHAHAHA – Remo começa a gargalhar – tenho que admitir está igualzinho – disse Remo sendo acompanhado em suas gargalhadas por Pedro.

– Calem a boca! – disse James emburrado – eu não sou assim!

As semanas passaram e o outono já estava no meio, os meninos se acostumavam cada vez mais com o novo ano em Hogwarts. Estavam no salão principal tomando o café da manhã. James enchia seu prato de ovos e bacon e pegava um copo bem grande de suco de abóbora.

– Qual a nossa aula agora? – perguntou James ao grupo com a boca cheia de bacon.

– História da magia! – exclamou Remo ainda na mesa, mais somente para acompanhar os amigos, pois já tinha terminado seu café da manhã há muito tempo.

– Ah não essa é de longe a aula mais chata – disse Sirius – então é hora de colocar o sono em dia.

– Pensei que todas as dez horas que você dorme por noite eram o suficiente – disse Remo tirando sarro do amigo.

– Hilário Aluado! – disse Sirius sarcasticamente – você deveria se tornar comediante.

Depois de um tempo, os garotos saíram do salão com James e Sirius reclamando sobre o passado não ser importante porque os mais brilhantes bruxos de todos os tempos estavam vivendo naquele tempo, se referindo a eles próprios.

Em uma cansativa aula de história da magia com professor Binns, falando a já quase uma hora, Lilian que estava tão entediada quanto todos na sala, cutuca Remo que está ao seu lado e faz com um pedaço de pergaminho um avião de papel, ato que aprendera a fazer em uma de suas escolas trouxas. E então Lilian o lança com uma incrível pontaria direto na cabeça de James que está logo a frente dos dois.

– hahaha – riu Remo sem exibir muito som, para não ser repreendido pelo professor – você tem que me ensinar a fazer isso.

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– Claro! É muito fácil – disse Lilian explicando como se faz o aviãozinho na elaboração de outro que ela joga atingindo a cabeça de James novamente.

– Ei o que vocês estão fazendo ai – falou James irritado se virando e então vê um pequeno avião saindo da mão de Remo e ficando preso em seu cabelo.

James se vira para frente novamente, sem escolha sabendo que eles não iram parar e balança Sirius que está dormindo ao seu lado.

– Você viu o que eles estão fazendo – disse James indignado.

– Não me acorde Veado! – disse Sirius ainda sonolento e se virando para o lado e parecendo não escutar mais as reclamações de James.

James apóia a cabeça com um dos braços entediado e sabendo que não ia conseguir parar os dois que estavam atrás dele.

– Obrigado Remo você é um ótimo amigo – disse James sarcasticamente - Nunca me esquecerei disso seu traidor! – fala James enquanto outro avião atingia a sua cabeça.

Depois de um período de tempo que pareceu um século para James que estava sendo bombardeado de aviões de papel e quando o professor libera a sala James sai correndo com grande felicidade, não só por causa de se libertar daquele aula entediante, mais também porque agora ele faria os testes de quadribol, então nem falou com os amigos apenas saiu o mais rápido possível e os outros já sabiam o que estava acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Me deixem feliz