James acorda em um lugar desconhecido, não se lembrando de muita coisa, ele levanta cambaleando e com a cabeça estourando de dor, então encontra os olhos de uma mulher, aparentando já ter passado da idade para estar em Hogwarts, ela estava sentada em uma cadeira admirando James desde o começo e ele se pergunta há quanto tempo ela estava ali o admirando, mais deixa a pergunta fugir, pois tinha coisas mais importantes para se preocupar no momento.

– Quem é você e onde estamos? – pergunta James intrigado.

– Bellatrix Lestrange, estamos na sala comunal da sonserina – disse a moça olhando para James como se ele fosse uma espécie de experimento – Do que você se lembra?

– Bem, eu não sei por que estou aqui e como vim parar aqui – disse James tentando arduamente se lembrar, mas cada vez que tentava isso a sua cabeça parecia aumentar a dor – mais sou James Potter, trabalho para o Lord das trevas como espião na desgostosa casa da Grifinória.

– Entendo – disse Bellatrix abrindo um grande sorriso de satisfação pelo seu feito.

– O que aconteceu? – questiona James, não se lembrando de nada que tenha acontecido para ele ter estado no chão desacordado.

– Você foi atacado pelo traidor do sangue Sirius Black – disse Bellatrix, em uma tentativa muito falha de falsa preocupação – ainda se lembra do nosso plano para essa noite certo James?

– A meia noite encontrar vocês e abrir a sala comunal da Grifinória para que entrem e peguem o maior número de Grifinórios da ordem e os trazemos para a sala comunal da sonserina, usamos a lareira para sair de Hogwarts com pó de flu e matá-los.

– Perfeito! – disse Bellatrix – agora já pode ir para suas aulas James – e o menino sai ainda meio confuso da sala comunal da sonserina.

Era por volta das oito da manhã e James anda por todo o castelo até a torre da Grifinória, diz a senha secreta que fora difícil de aparecer na sua mente e passara pelo quadro da mulher gorda indo para o seu dormitório se aprontar. Quando chega no dormitório ele estava quase vazio, só havia uma pessoa nele que fica demasiadamente feliz ao ver James, era Sirius.

– Onde você estava cara? – pergunta Sirius – Você ficou fora a noite toda, pensei que tinha acontecido alguma coisa.

– Não fale comigo seu traidor do sangue – disse James sem nem ao menos olhar para Sirius.

– Ok, quem é você e o que fez com o meu melhor amigo? – disse Sirius sorrindo, ainda pensando que tudo aquilo fosse uma brincadeira.

– Eu nunca seria amigo de um traidor do sangue feito você.

– Considerando que se apaixonou por uma nascida-trouxa, não vejo tanto problema em ser amigo de um traidor do sangue – disse Sirius, com uma pontada de irritação, ele por alguma coisa sabia que James estava falando sério, talvez pelo tom da sua voz, mais o James que ele conhece nunca diria aquilo a sério, pensou que pudesse estar sonhando, mas é obvio que não estava.

– Eu nunca nem se quer olharia para uma sangue ruim.

– Não chame ela desse jeito – berrou Sirius, sendo tomado por uma grande fúria.

– O que foi Black? – disse James sorrindo satisfeito da irritação de Sirius – Prefere que eu fale dos seus outros amiguinhos? Que tal aquele lobisomem?

Sirius se esquece momentaneamente de quem está falando com ele e pula em cima de James, porque todas as fibras do seu ser continuavam a afirmar que aquele não era o James, e Sirius queria o James de volta, sem pensar começa a bater nele, esperando que aquilo fosse suficiente para fazer o seu amigo voltar ao normal. Aquela não era uma de suas brigas comuns, onde os dois se divertiam e rolavam pelo chão se agredir muito um ao outro, aquela era uma briga de verdade que Sirius nunca esperou fazer com James e aquilo o frustrava ao ponto de começar a bater mais e mais em James, de fúria.

Remo entra no dormitório atrás de seu livro de defesa contra as artes das trevas e vê os amigos brigando, de relance parece uma de suas briga comuns, então Remo nem da muita importância e apenas vai atrás de seu livro.

– Por que vocês não foram para o café da manhã? – pergunta Remo, e não recebendo resposta de nenhum dos dois ele olha mais atentamente para a briga e observa que alguma coisa esta diferente, eles estavam realmente se agredindo e a coisa estava ficando cada vez pior. - Parem! – disse Remo largando o livro no chão e pulando em cima dos dois amigos, que estavam a ponto de matar um ao outro – vocês estão loucos?

– Não – disse Sirius irritado, se soltando do braço de Remo que o estava segurando – só ele está.

– Me largue – disse James com demasiado nojo na voz – não quero ser tocado por um lobisomem ridículo feito você.

– ARGH! – grita Sirius tentando ir pra cima de James enquanto Remo o segurava com as forças que lhe restavam.

Ver James falando aqui não apenas magoou Remo, mais destruiu o seu coração, James foi à pessoa que primeiro descobriu sobre ele ser um Lobisomem e sempre esteve ao seu lado, mostrou preocupação e o ajudou, naquele momento até ele teve vontade de pular em cima de James e forçá-lo a voltar a ser aquele cara de antes.

– Pare com essa brincadeira ridícula James – fala Remo magoado, ainda tendo um pingo de esperança que aquilo não fosse verdade.

– Certo lobisomem – disse James pegando o seu livro de defesa contra as artes das trevas e saindo do dormitório mais não antes de se virar e dizer: - Não sei por que Dumbledore permite que alguém como você esteja em Hogwarts.

– Quem é ele? – disse Remo com os olhos lagrimejando, falando mais para si mesmo do que para Sirius que ameaçará matar James ao ver que Remo estava quase chorando.

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No almoço os marotos têm que pegar James à força e obrigá-lo a ficar com eles.

– Está bem eu vou ficar aqui – disse James – mais isso não muda nada, não sou um de vocês ridículos, eu só acho que não vou conseguir sair afinal são Três contra um.

– O que houve com James? – perguntou Lílian que estava na mesa da Grifinória conversando animadamente com Marlene e Dorcas, até perceber que James estava diferente.

– Dormiu a noite fora, e virou um sonserino idiota e metido – disse Sirius tentando fazer com que aquilo se tornasse engraçado, mas com certa preocupação na voz.

– Passar a noite fora dos dormitórios é uma séria infração James, se fosse pego tiraria mais pontos da Grifinória – alertou Lílian.

– Não preciso que uma sangue ruim me diga o que fazer – disse James não dando importância e apenas tentando comer o mais rápido possível, para sair de perto deles.

– Agora já chega – disse Sirius jogando o garfo que estava a caminho da sua boca no prato, ele olha para Lílian que estava realmente magoada, ela também não esperava que James dissesse aquilo e Sirius percebe que Lílian apesar de tudo gosta do James quando vê lagrimas escorrerem pelo rosto dela – Se somos tão ruins assim sai daqui.

– Com prazer – diz James ao terminar o seu prato e saindo do salão principal sem nem ao menos olhar para trás.

A meia noite, James sai do seu dormitório e faz como o combinado, abrindo o quadro para que os comensais entrem, eles conseguem levar Dorcas e Marlene dormindo e tomam cuidado para não acordá-las. Então quando estão pegam Lílian e descem com ela par a sala comunal Severo olha para o rosto de sua amada adormecida e começa a gritar com todos não permitindo que levem ela, e a discussão acaba acordando muitos grifinórios e eles saem correndo deixando Lílian em um sofá da sala comunal, pois não conseguiriam sair rápido dali se Severo estivesse tentando impedi-los.

– Você atrapalhou o plano Severo – fala James irritado – poderíamos ter pegado todos eles.

– Você não sabe o que esta dizendo Potter – disse Severo correndo ao lado de James e dos outros para a sala comunal da sonserina, com intenção de terminar o plano, como foi combinando.

Eles chegam à sala comunal, meio decepcionados por terem pegado apenas duas, na verdade três se contarem com James que também seria morto.

Eles partem para o lugar escolhido através da rede de flu, só que de tão angustiados e apresados que estavam não viram que tinha alguém escutando tudo, a pessoa que os seguira de baixo da capa da invisibilidade desde a sala comunal da Grifinória, Sirius Black.