No dia seguinte Marlene já não andava mais com Noah Lewis e pareceu passar o café da manhã todo discutindo com Lílian e Dorcas, sobre algum assunto importante que pararam de falar quando os marotos chegaram perto. Marlene tentou puxar assunto com Sirius, mas toda vez que ela chegava perto Sirius saia correndo do lugar sem falar nada. Ela continua tentando o dia todo, porém Sirius não diz uma única palavra.

Sirius está largado no sofá da sala comunal comendo feijãozinhos de todos os sabores, enquanto James estava em um lado acariciando a sua coruja e perdido em seus devaneios, Remo fazia sua lição de Astronomia enquanto Pedro estava ao lado dormindo sobre a atividade de poções que deveriam entregar amanhã. Marlene chega à sala comunal conversando animadamente com Lílian e Dorcas. Ao ver que ela estava vindo ao seu encontro Sirius joga a caixa de feijãozinhos no sofá e sobe para o dormitório sem dizer nada.

– SIRIUS – grita Marlene vendo que Sirius não falaria com ela, o menino nem olha para trás e continua subindo as escadas como se não fosse com ele.

Marlene sabia que não deveria ter feito aquilo, mas estava desolada por Sirius simplesmente não ter lhe dado uma resposta, então quando Noah Lewis foi tentar consolá-la e a chamou para ir a festa de Slughorn ela pensou que Sirius nunca mudaria e quis esquecê-lo, mas na festa ela teve certeza de que mudando ou não ela queria Sirius Black, no entanto ele começou a ignorá-la e desde então, sempre que ela chegava em algum lugar Sirius saia correndo como se ela tivesse algum tipo de doença contagiosa mas ela não desistiria.

– SIRIUS BLACK FALE COMIGO! - ela berrou tão alto que todos na sala comunal se viraram para ela assustados, o rosto dela se tornou em um vermelho chamativo e ela xingou a si mesma internamente por não ter falado mais baixo.

Sirius se virou, porém não parecia disposto a conversar com Marlene ele estava com uma cara de poucos amigos.

– Quer que eu fale com você? Está bem! Olha só, estou falando - e sai correndo pelas escadas mais Marlene não desiste e vai atrás dele.

Sirius ao ver a menina em pé na frente do seu quarto ficou levemente feliz, mas não mudou a sua expressão séria, Marlene anda na direção do menino que não tem para onde fugir, Sirius estava muito mais calmo e se convenceu de que ouviria o que ela tinha a dizer.

– Me desculpe, eu não devia ter dito aquelas coisas, nada daquilo – disse Marlene – e tentar te provocar com Noah Lewis foi ridículo.

– Percebeu o metido que ele é não foi? – perguntou Sirius com um sorriso desdenhoso, apesar de estar debochando ele se sentia feliz que Marlene estivesse ali.

– Ele é um imbecil – falou Marlene – só que mais importante eu descobri que não conseguia tirar os olhos de você na festa de Slughorn, e eu só fiz tudo aquilo porque fiquei chateada que não me tenha respondido nada aquela noite, mas esse é seu jeito e não posso querer mudá-lo.

– Não, você estava certa sobre aquilo Marls, eu preciso levar isso mais a sério. Se prometer não se agarrar com mais ninguém.

– Fechado Sirius Black! – e os dois se abraçam usando um os braços do outro como conforto e continuaram abraçados por um longo tempo.

– Podemos apenas ficar aqui para sempre? - Marlene perguntou e ela fechou os olhos.

– Mmm – respondeu-lhe suavemente Sirius o que só fez ela sorrir – Podemos até Pedro voltar – ele diz depois de um momento de pausa.

– Por que isso?

– Ter meninas no dormitório o deixa nervoso - Ele explicou e Marlene riu.

Os dois estavam amplamente cansados, como eram ambos muito preguiçosos acabaram sentando na cama de Sirius e dormindo durante o primeiro período inteiro, depois do almoço James, Remo e Pedro voltam para o dormitório.

– Devemos acordá-los? - Pedro perguntou quando olhou para Sirius e Marlene.

– Não - James respondeu preguiçosamente enquanto procurava pelo seu livro de Herbologia - eles já perderam metade do dia, qual é o objetivo em ir ao segundo período?

– Essa é uma ótima maneira de pensar sobre isso - Remo respondeu olhando para o amigo.

– Obrigado Aluado, eu pensei que era muito inteligente - James afirmou.

– Eu estava sendo sarcástico.

– Eu sei - disse James empurrando Pedro e Remo para fora do dormitório.

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James está indo para o dormitório depois do jantar, ele acabou se atrasando um pouco e olha ao redor nos corredores, não conseguindo ver mais ninguém. Quase na torre da Grifinória, James vê alguns alunos, achando que eram alunos da Grifinória ele continua a andar sem preocupação, mais ao olhar atentamente ele avista o cabelo seboso irreconhecível e se esconde atrás de uma das paredes, tentando ouvir a conversa.

– Ora vamos Severo – disse um garoto da Sonserina de estatura média e mal encarado, com cabelos castanhos desgrenhados - são as ordens do Lord das trevas temos que acabar com esses Grifinórios que se dizem da ordem da fênix antes que se tornem problemas para o Lord.

Uma irritação momentânea sobe pelo corpo de James, ele se esquece que está ali escondido porque estava sozinho contra us 10 sonserinos, seria pego com toda certeza se saísse de seu esconderijo, mais a simples menção dos seus amigos o fizera ferver em fúria.

– Eu não vou deixar seus idiotas – disse James saindo de seu esconderijo, empunhando a sua varinha e tentando pensar em um feitiço rápido que fizesse com que derrubasse todos eles ao mesmo tempo, em poucos segundos quando se lembra de um feitiço é tarde demais, dois alunos do último ano da sonserina agarrar James por trás impedindo que ele se mova – Me soltem seus brutamontes, me soltem! – ele gritava o mais alto possível, pensando que alguém da Grifinória ouvisse.

– Olha se não é o intrometido do Potter, então acho que vai ser o primeiro – disse Severo – na verdade eu queria mesmo acabar com você.