Depois da aula de Defesa contra as artes das trevas James sai correndo atrás de Lílian.

– Lírio! – gritou James guardando as coisas rapidamente e seguindo Lílian para fora da sala, quando finalmente a alcança a menina não está com raiva, na verdade ela estava com um aparente bom humor e James surpreendido vê isso como uma chance e diz: - Quer ir à festa do Slughorn comigo?

A menina fica surpresa com o convite e seu rosto se torna levemente rosado. James já a convidará para sair diversas vezes e ela sempre disse não, mas agora sentia que devia uma para o garoto, por ter ficado tão irritada, e também a conversa com Remo a amolecerá de algum modo então antes mesmo de perceber a palavra sim, saíra de sua boca e James vai embora com um grande sorriso no rosto.

Naquela noite os marotos seguem Severo para lhe dar uma espécie de troco por ter espionado eles, mesmo que Severo não se lembre disso e acabam descobrindo algo que não deviam, em uma discussão Severo mostra o seu braço direito e os marotos vêem algo que eles discernem como sendo a marca negra e correm para avisar os seus amigos que alguns dos sonserinos haviam se tornado comensais da morte e tentam o possível para não falar o nome de Severo e magoar Lílian, porém assim que eles contam a história Lílian percebe que Severo esta no meio desse grupo.

– E o que vamos fazer? – perguntou Marlene não parecendo muito abalada com a história toda.

– Podemos falar para Dumbledore – disse Frank surpreso que tenham comensais da morte em Hogwarts.

– Vamos nos unir a Ordem da Fênix! – exclamou James decidido.

– O que? – fala Dorcas como se o que James disse fosse a coisa mais maluca do mundo.

– Vocês sabem a ordem que Dumbledore criou para combater Voldermort.

– Não diga o nome dele – disse Pedro tendo calafrios apenas com o nome.

– Não tenho medo do nome Pedro.

Dado por decidido James tenta convencer os outros Grifinórios a estarem de acordo com o seu plano com Sirius ao seu lado o apoiando fielmente.

O grupo correu pelos corredores agora desertos, pois já era cerca de nove horas da noite e todos já estavam em suas salas comunais, os únicos que ainda vagavam sobre o castelo eram alguns monitores que eles tiveram que se esconder hora ou outra até finalmente chegarem no ponto do corredor do sétimo andar em que havia apenas uma gárgula na parede.

– Calma! Não empurrem! – exclamou Lupin aos amigos que estavam correndo com tanta avidez que praticamente deram de cara com a gárgula – Alguém sabe a senha?

– Creme de limão! – disseram James e Sirius em uníssono e todos olharam para eles em busca de explicações, pois eram poucos os que sabiam aquela senha e na maioria professores.

– É que fomos mandados aqui muitas vezes – comentou James, percebendo que os amigos estão intrigados por eles saberem a senha.

A gárgula saltou para o lado; a parede oculta se abriu, e surgiu uma escada circular de pedra na qual os nove alunos colocaram os pés para serem levados até a porta com a aldrava de latão que dava acesso ao escritório de Dumbledore.

Remo bateu.

– Entre – ouviu-se a voz do diretor.

– Boa noite, senhor – cumprimento Remo, entrando no escritório.

– Boa noite, senhores. Podem se sentar, no entanto creio que não haverá acento suficiente para todos. – vendo somente alguns dos alunos que vieram, só os que estavam sobre a luz - Estamos nos vendo muito essa semana! – exclama o professor ao ver Remo, Sirius, James e Pedro – Estão se sentindo melhor? – pergunta o diretor só então percebendo que eles estão acompanhados de seus companheiros de casa.

– Sim, senhor, obrigado – responde Remo sendo seguido por cabeças em concordância da parte de James, Sirius e Pedro.

– A que lhes devo a honra? – questiona Dumbledore.

– Alguns alunos da sonserina são comensais da morte – disse Sirius começando a explicar toda a história.

– Entendo – ponderou Dumbledore – mais temo que não haja muito que posso fazer sobre esse assunto.

– NÓS QUEREMOS ENTRAR NA ORDEM DA FÊNIX – gritaram todos que estavam esperando para falar justamente isso ao diretor.

– Podemos ajudar aqui em Hogwarts – argumenta Lílian.

– E se tem comensais aqui em Hogwarts deveria ter pessoas da ordem também – disse Remo.

– Podemos ser úteis e descobrir o que eles fazem – continuou James enquanto Dumbledore esperava outra argumentação, então ao ver que todos tinham se calado esperando que ele desse o veredito o professor se manifesta.

– Gosto de ver como estão decididos e aptos a isso – admirou-se Dumbledore – No entanto não posso colocá-los em perigo e se algo acontecer?

– Mais isso é muito injusto senhor – se manifestou Marlene – eles são comensais.

– E além do mais se estamos aqui sabemos do perigo, no entanto decidimos enfrentá-lo mesmo assim.

– Se estão decididos – disse Dumbledore, sabendo que não conseguiria que aquele grupo persistente voltasse aos seus dormitórios sem uma resposta afirmativa ao seu pedido – os colocarei na ordem.

Quando os alunos se despedem e fazem menção de ir embora, dizendo que informariam ao professor se descobrissem algo interessante que pudesse ajudá-lo.

– James, Sirius – chamou Dumbledore.

– Sim, diretor – responderam os dois voltando a sua atenção a Dumbledore novamente.

– Tentem não se meterem em muitas encrencas, já estou cansado de receber professores reclamando de vocês.

Os nove adolescentes saem radiantes da sala do diretor, como se aquele fosse um grande prêmio, porém não sabiam o que os aguardava.