Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Hello guys, cheeguei, cheeguei, sorry, dois dias atrasada mas é que essas semanas agora com as provas finais da facul não tá fácil não, então sejam pacientes aehaueha nas férias venho com vários bônus e volto a postar tequila, proooometo, só não to tendo tempo mesmo agora pra tequila... mas a Segure minha mão vou atualizando ;)

Sem demorar muito porque amanhã tenho prova e preciso estudar aqui, divirtam-se na leitura de mais um capítulo e não deixem de me dizer o que estão achando da história, gosto de verdade de ver os comentários, críticas, sugestões, elogios ou um bate-papo qualquer sempre são bem-vindos também :D

Boa leitura and enjoy!



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Capítulo 32 — Mais uma vez

Gabriel

Saí do ginásio correndo atrás dela, ela entrou num táxi e eu não consegui acompanhar. Corri até em casa para ver se ela não tinha ido para a casa dela. Toquei a campainha.

— Oi, Gabriel! — A mãe dela atendeu sorrindo.

— Oi, — tentei retribuir o sorriso — a Luiza está aí?

— Não querido, ela foi encontrar você no ginásio...

— Ah, acho que nos desencontramos... — falei para não preocupá-la.

— Pois é...

— Obrigado, vou indo então.

— Sim querido, até mais.

— Tchau.

Saí de lá e fui para a casa da Vic, ela com certeza estaria lá. Cheguei, bati, Vic atendeu, falou que Luiza não estava lá, mas eu sentia que sim. Até que a Vic explodiu e acabou entregando que a Luiza estava ali. Tentei falar com ela, Vic não deixou, ela trancou a porta e eu fiquei ali fora. Chamei a Luiza como uma última tentativa, ela precisava acreditar em mim.

— Luiza! Por favor! — Eu já não continha minhas lágrimas. — Por favor — sussurrei.

Saí da casa da Vic andando sem saber para onde. Acabei chegando até a praia. Fui para o lugar onde sempre ia nas madrugadas, apesar de ainda ser tardinha. Sentei lá e comecei a chorar como tinha feito da última vez que meu peito doeu tanto, há dois anos, quando perdi o meu herói. Enfiei minha cabeça entre minhas mãos e comecei a pôr para fora toda aquela dor. Eu a amo tanto, ela precisava acreditar em mim. Ela é minha vida, minha razão, ela me trouxe de volta, me fez ver quem eu realmente sou, quem eu quero voltar a ser. Aquele Gabriel de dois anos atrás. Não vi a hora passar, já era madrugada e eu ainda estava lá, olhando o mar e tentando entender o porquê de tudo dar errado sempre que eu estou feliz. Será que é castigo por todas as merdas que eu vinha fazendo? Logo agora que eu estava tão bem com ela.

Já amanhecia o dia e eu ainda estava lá, acabei dormindo na areia de madrugada. Levantei querendo ir embora, tomar um banho e depois ir falar com a Luiza, ou tentar falar... Fui saindo da praia e o carro do Diogo parou do meu lado na rua.

— Qual é, mané? — ele me cumprimentou parando o carro.

— E aí... — falei sem animo nenhum.

— O que foi, cara? — ele viu que eu estava mal.

— A Luiza viu a Cecilia me beijando e está achando que eu traí ela.

— Mas e não traiu? — ele perguntou sem entender.

— Não. A vadia que me agarrou.

— Entra aí, cara. — ele disse e eu entrei no carro dele.

— Estou acabado. — falei agradecendo o ombro que pela primeira vez Diogo estava me oferecendo e pela primeira vez ele parecia não estar chapado.

— Vamos lá para a minha casa? Aí você toma um banho e melhora essa cara.

— Pode ser. — concordei, não queria chegar em casa daquele jeito.

Chegamos na casa do Diogo logo. Tomei um banho e peguei um calção dele. Ele estava sendo um amigo naquela hora. Saí do banheiro e ele estava sentado na cama fumando.

— Quer? — ele ofereceu.

— Valeu. — peguei e fumei. A primeira sensação foi estranha, não parecia bom. Eu não estava mais acostumado com aquilo.

— Tá fraco, mané... nem fumar sabe mais. — ele começou a me zoar.

— Você que pensa... — voltei a fumar.

— Bora para o beco? — ele convidou, já parecia o Diogo de sempre agora.

— Uhum. — concordei.

Antes de ir passamos na minha casa, troquei de roupa e depois saí. Vi minha mãe na lavanderia, dei um beijo nela.

— Menino! Onde você passou a noite?! — ela perguntou preocupada.

— A Luiza terminou comigo. — falei e ela me olhou sem acreditar.

— Por quê?

— Besteira. Esquece mãe... Estou saindo.

— Onde você vai? — ela perguntou preocupada.

— Mãe... — abaixei a cabeça.

— O quê?

— Eu amo a senhora. — disse e a abracei, eu sentia vontade de abraçá-la e pedir desculpas por todas minhas mancadas, mas naquela hora eu sentia mais vontade de ir logo para o beco e esquecer de tudo.

Saí, fui para o beco com o Diogo e fiz o que sempre fazia, bebi e fumei, mas dessa vez só cigarro, sem drogas maiores. Passamos o dia todo lá. Voltei a ser aquele Gabriel de antes, nem eu me reconhecia mais naquele cara, mas no momento era como eu estava, um lixo. A noite fomos para a praça. Eu e Diogo ficamos sentados num canto mais escondido, fumando cigarro.

— Me dá o negocio aí. — Pedi.

— Para cheirar?

— Não... parei com isso, quero o negocio para beber... — falei me referindo as bebidas que estavam no carro do Diogo.

— Ih... parou mesmo de cheirar? — ele me zoou e eu ignorei. — toma aí. — me deu uma garrafa de vodka.

Virei a garrafa e tomei alguns goles.

— Então... e ela? — Diogo perguntou.

— O que tem?

— Não vai correr atrás?

— Eu não. Não fiz nada para ela.

— Beijou a outra lá rapaz. — Diogo disse soltando a fumaça do cigarro para o alto.

— A outra me beijou... — corrigi.

— Mas não é isso que a sua garota acha.

— Foda-se. Ela devia acreditar em mim.

— Mas ela viu cara... imagina o que sentiu, né...

— Não imagino.. nunca vi uma garota que eu gosto me chifrando... — falei estupidamente por causa da bebida. O Diogo estava normal ainda. Primeira vez que ele fica tanto tempo sem usar nada além de cigarro.

— Que isso cara... Olha o velho Gabriel aí...

— Pois é. Mas eu não traí ela.

— Mas ela acha que sim.

— Eu fui atrás dela para tentar explicar.

— E ela?

— Não ouviu. — falei como se fosse óbvio.

— Amor, amor, amor... isso é uma merda. — Ele disse jogando o toco do cigarro fora.

— Uhum.

— Já que você vai desistir dela... podia deixar para mim né? — ele disse aquilo e eu já ia partir para cima dele.

— Que você disse? — Encarei ele de punhos cerrados.

— Estou brincando... — Ele riu erguendo as mãos, depois ficou sério e falou. — Você gosta mesmo dela né?

— Eu amo. Nunca gostei de ninguém assim. — falei sem medo dele me zoar.

— Então vai atrás dela.

— Mas eu não sei onde ela está.

— Quando a gente chegou eu vi ela aqui na praça... Só não quis dizer nada porque você já estava mal...

— Ela está aqui? Onde?

— Não sei onde, mas deve estar por aí.

— Vou procurar ela. Vai ficar aí?

— Não, não... Vou para o Morro do Beg correr.

— Tá doido, mano? Aquele lugar é perigoso... As curvas são fatais, tu sabe disso, velho.

— Eu sei, por isso não cheirei... Sam me desafiou. — Ele deu de ombros.

— Sam... — Rosnei.

— Achei que você ia lá correr no meu lugar. — Ele riu.

— Ah, cara, desculpa aí, mas já te falei que aquele lugar é para quem quer morrer... sem chance de correr dois a dois naquelas curvas.

— Pois é... qualquer coisa se mudar de ideia, estou por lá.

— Beleza... A gente se fala, e se cuida cara.

— Uhum...

Levantei e saí caminhando pela praça, eu precisava achar a Luiza e fazê-la acreditar em mim. Ela precisava acreditar em mim.

Diogo foi para o Morro do Beg. Aquele lugar é perigoso para os rachas, curvas fechadas, rua estreia... o tempo se mudando... Pensei isso para mim observando que o céu estava ficando mais nublado, logo começaria a chover, mas isso não importava eu precisava achar a Lu... Saí andando pela praça para procurar por ela, então parei sem acreditar no que estava vendo.


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Notas finais do capítulo

Again, again, óh céus! mas, tenham paciência, daqui pra frente vai baixar cristo em mim e vcs vão gosta, prometo auehauehaueha :P #ounão

Só uma recomendação da Juliana linda na Segure minha mão? Que isso, maldade u.u Vou estabelecer uma meta, até o capítulo 40 quero ver se consigo fazer mais gente recomendar a história u.u mas é só se achar que vale a pena, não porque eu estou pedindo u.u


PS: respondo os comentários do capítulo passado loguinho, só não vou ter tempo hoje e amanhã, prova sob prova. beeeijão e ótima semana!



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