What If escrita por 12th Precinct
Notas iniciais do capítulo
Boooa noite, essa noite vão sair dois capítulos. Esse é o primeiro do dia *-* ... Espero que gostem
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–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Anteriormente em “What If”:
– Prontos para uma viagem? – o sujeito pergunta se aproximando de mim e colocando o saco na minha cabeça. A última coisa que vejo antes disso foi Kate me encarando desesperada. Para onde estávamos indo? (Rick POV.)
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– Seu filho? – Ryan pergunta arrancando a frase da minha boca.
– Sim. – ela está brava. Consigo ver isso. – Onde está Richard? (Esposito POV.)
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Esposito POV.
– Você é a mãe do Castle? – Ryan pergunta encarando a mulher ruiva em nossa frente.
– Exatamente. – ela olha para nós dois. – Fiquei sabendo que ele vinha para delegacia, ligo para o celular dele e só cai na caixa postal. Onde ele está?
– Érrr... – tento começar a falar, mas sei que isso não vai ser fácil. – Nós não sabemos onde ele está.
– Com licença? Como assim não sabem onde ele está? – ela pergunta.
– Ele e nossa colega de trabalho foram sequestrados. – Ryan responde.
– Me- meu filho foi sequestrado? – ela começa a chorar.
– Nós não sabemos para onde eles podem ter sido levados. Desculpe-me. – ofereço uma cadeira para ela que está chorando no momento. Não tinha filhos, mas deve ser horrível não saber onde eles estão e principalmente: não saber se eles estão seguros.
– O que aconteceu? – ela pergunta tremendo e eu me viro para Ryan em busca da resposta.
– Nós estávamos investigando uma pista quando eles desapareceram. – Ryan responde por mim.
– Oh meu deus! Isso não está acontecendo! – a mulher abaixa a cabeça sobre as pernas e chora mais ainda.
– Eu vou pegar um copo de água para você. – Ryan se oferece saindo.
– Obrigada meu rapaz. – ela levanta o rosto. – E desculpa por isso tudo.
– Você tem todo direito, afinal ele é seu filho. – ela me olha e eu sinto que devo dizer algo para reconforta-la. – Não se preocupe, nós vamos acha-lo.
– Esposito? – ouço uma voz vinda das minhas costas.
– O que houve? – pergunto dando de cara com Lanie.
– É verdade? – ela me olha triste. Beckett e ela eram como irmãs.
– Infelizmente é. – me aproximo dela que vem de encontro comigo me dando um abraço. – Nós estamos tentando acha-los chica.
– É so-sobre isso que eu vim falar com você. – ela fica de frente para mim novamente. – Eu acho que posso ajudar.
– O que você achou? – pergunto aliviado. Finalmente uma pista.
– Estava investigando Ashley de novo e achei uma coisa incomum: ela tinha carvão nos pés.
– Carvão? – pergunto confuso. E como aquilo poderia me ajudar?
– Sim. – ela respira fundo. – Mas não é só carvão comum. Parece que ela passou pelas fábricas do porto.
– Porque diz isso Lanie? – pergunto tentando raciocinar. Existiam milhões de fábricas na orla da cidade.
– Porque achei um resquício de água salgada nos pés e pernas dela, além claro do carvão e de areia. Tenho quase certeza que ela passou por uma fabricação de algum tipo de vidro.
– Vidro... Ok. – tento raciocinar. – RYAN! – grito quando me dou conta.
– Alguma pista? – ele se aproxima com um copo de água e entrega para senhora.
– Melhor que isso. – falo. – Eu sei onde os dois estão.
– E estamos fazendo o que aqui ainda? – ele pergunta pegando as chaves do carro e correndo para o elevador.
Kate POV.
Assim que saímos da sala eu não consigo ver nada por causa do pano. Só sabia que estávamos em algum lugar relativamente grande e a luz era bem forte porque conseguia ver ela mesmo através do saco.
Vamos Kate! Tente descobrir onde você está. – penso tentando me concentrar enquanto era levada para sei lá aonde. – O lugar era grande e tinha uma luz forte, talvez fosse uma fábrica. Não conseguia ouvir nenhum barulho além dos nossos passos, ou seja, não tinha mais ninguém aqui. Provavelmente não é longe da delegacia, já que nós não levamos muito tempo para chegar, pelos meus cálculos agora eram em torno de 22h30mins. Caminhamos durante mais algum tempo e logo ouço o barulho de uma porta de ferro se abrindo... Nós estamos saindo daqui. Mas aqui é exatamente onde? Assim que piso para fora sinto o vento pegar nas minhas roupas... Tinha muito vento... Nós não estávamos em um prédio, pelo contrário... Eu podia sentir o cheiro do sal... Nós estávamos perto do rio! É isso! As fábricas próximas ao rio, o lugar perfeito para manter reféns.
– Vamos fazer isso rápido ok? – ouço a voz de Maddox acima da minha cabeça. – Se vocês tentarem escapar nós colocamos uma bala na cabeça de vocês. Entenderam?
– Sim. – respondo tentando bolar algum jeito de sair deste local. Ryan e Espo precisam saber que nós passamos por aqui.
– E você escritorzinho? – Maddox pergunta e posso ouvir um resmungo saindo de Castle.
– Bom mesmo. – ele abaixa minha cabeça e eu sinto algo tocar as minhas costas. Estou dentro de um carro.
Esposito POV.
Saio cantando os pneus com a sirene ligada. Assim que Lanie me mencionou sobre a fábrica eu não consegui pensar em um lugar específico, porém quando se junta: carvão+ água salgada e areia só tem um local onde Maddox pode ter levado Beckett e Castle.
– Tem certeza que é aqui? – Ryan pergunta assim que estaciono o carro em frente a uma fábrica imersa na escuridão.
– Absoluta. – respondo tentando convencer a mim mesmo. Eu precisava estar certo, já eram 22h43mins, eles não tinham muito tempo. Isso claro, se ainda estivessem vivos.
– Espero que você esteja certo bro. – ele saca a lanterna e abre a porta de ferro.
– Ryan! Espere ai! – digo antes mesmo de ele pisar dentro da fábrica. – Eu pisei em algo.
– Espo estamos pisando no concreto. – ele olha para mim confuso. – Vamos logo!
– Não bro! Foi nisso. – puxo uma corrente do chão.
– O que é isto? – Ryan se aproxima de mim abaixando a arma.
– É o colar da mãe da Beckett. Eles estão aqui! – coloco o colar no bolso e saio correndo para dentro da fábrica.
Rick POV.
A viagem de carro não dura mais do que 15 minutos pelas minhas contas e a única coisa que consigo ver são as luzes de alguns prédios. Estávamos no centro da cidade?
– Eu tenho que ir resolver um assunto inacabado. – ouço a voz de Maddox e meu sangue para. – Espero que se comportem. – ele coloca a mão sobre meu ombro. - Afinal não queremos que nada de ruim aconteça não é mesmo?
O silêncio permanece no carro assim que a porta bate. Eu não conseguia descobrir se havia alguém além de mim e Kate no carro. Não conseguia alcançar a maçaneta do carro, pois estava com os braços presos e não podia arriscar falar algo e o parceiro de Maddox estar ali. Pense Richard! E rápido talvez essa seja sua última chance.
– Para onde vocês estão nos levando? – pergunto tentando ver se o sujeito estava ou não dentro do carro.
Silêncio.
– Não vai responder? – pergunto novamente e a esperança começa a fluir dentro de mim. Ele não estava ali.
– Castle? – ouço a voz dela vinda do meu lado esquerdo. – Acho que nós estamos sozinhos.
– Você acha? Eu tenho certeza. – digo e não tenho uma resposta. – Precisamos sair daqui.
– Eu sei. – ela fala. – Mas eu não consigo enxergar nada, nem mexer em nada Castle.
– Somos dois. – digo percebendo o quão ruim era nossa situação. Pense Richard! Você está cego, sem poder usar as mãos ou os pés. Está dentro de um carro e não faz ideia de onde está ou até mesmo se eles não estão parados do lado de fora do veículo. Não consigo abrir a porta porque eu não alcanço e também não posso me mexer muito.
– Castle? Ei! Castle? – a ouço me chamando.
– O que houve?- pergunto.
– Nós estamos em alguma parte movimentada da cidade. – ela fala e eu sorrio. Ela também estava fazendo a parte dela.
– Você tem certeza? – pergunto já com um plano em mente.
– Sim. Consigo ouvir o barulho dos carros, e provavelmente tem uma boate aqui por perto. Consigo ouvir música sendo tocada não muito longe.
– Nossa detetive! – sorrio. – Não sabia que tinha um ouvido assim tão potente.
– Não brinque agora. Por favor. – ela está séria então resolvo colocar meu plano em ação de uma vez.
– O que você está fazendo? – ela pergunta assim que me mexo até encostar-me na porta do carro.
– Eu? – brinco. – Estou tentando tirar a gente daqui.
– Como? – ela pergunta.
– Preciso que você venha mais para o meu lado. – digo ignorando a pergunta dela.
– O que você vai fazer? – ela pergunta e posso ver que ela está mais próxima agora.
– Confie em mim ok? – tento relaxar a mim mesmo com aquelas palavras. Eu podia muito bem ser surpreendido com uma bala na cabeça depois de sair do carro. Isso se não morresse tentando fazer isso.
– Está difícil confiar sem poder se mexer ou enxergar. – ela solta uma risadinha e eu sorrio também.
– Só fique pronta ok? – aviso ela. – Quando eu contar até três, você vai ouvir um barulho e saberá o que fazer.
– Castle... Isso está me assustando. – ela diz.
– UM! – grito me virando totalmente.
– DOIS! – posiciono minhas pernas na direção certa e dou o primeiro chute.
– TRÊS! – grito ouvindo o barulho do vidro se quebrar e o vento entrar pela janela.
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Finalmente livres *-* Sugetões?? O próximo chega daqui a pouco.
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