What If escrita por 12th Precinct


Capítulo 8
Um jogo chamado: Vida ou Morte.


Notas iniciais do capítulo

Boooa noite a todos. Estou de volta com mais um capítulo. Queria agradecer a todos pelos comentários e especialmente para: KB por favoritar a fic e para Mia CSI por estar acompanhando. Muito obrigada a todos e bom capítulo.

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Anteriormente em “What If”:

– Rick... – sussurro ao ver o seu estado. O rosto dele estava sangrando e os roxos já eram visíveis.

– Kate... – ele pisca os olhos e posso ver a pupila que antes era tão azul se tornar opaca.

– E agora detetive. – Maddox larga Castle no chão bem em minha frente e se ajoelha ao seu lado. – Eu terei minhas respostas ou ele sofrerá as consequências?

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Kate POV.

Rick... Oh meu deus. Ele estava horrível. As lágrimas que antes escorriam pelo meu rosto agora estão trancadas nos meus olhos. Minha garganta está seca e meu coração mais acelerado do que nunca. A dor do meu corte parecia quase insignificante perto do que Rick deve ter sofrido, seu rosto estava sangrando em diversos lugares e sua blusa, que antes era branca estava suja de sangue. Ele estava quase morrendo, e a culpa era toda minha.

– E ai detetive? – Maddox se aproxima com a navalha. – Vou ter minhas respostas ou não?

– Kate, não diga nada para ele! – Castle protesta cuspindo sangue. Eu não conseguia vê-lo daquele jeito.

–O que você quer saber? – pergunto olhando para Maddox. Queria que ele morresse. Queria poder me soltar. Queria poder ajudar Rick.

– Boa garota. – ele guarda a navalha no bolso novamente. – Ashley Camp.

– Nós a encontramos morta há dois dias. – começo a falar e vejo Rick cuspindo sangue atrás de Maddox. Por mais errado que aquilo estava, ou por mais que eu tenha resistido para não contar nada eu não conseguia vê-lo sofrer. – Não sabemos nada sobre ela. Só que a conta bancária dela pertencia a esse banco. – Banco? Na realidade isso não era nem perto de ser um banco, só uma fachada mesmo. Ou seja, Ashley trabalhava para Maddox.

– E...? – ele se aproxima de mim. – O resto detetive?

– Não tem mais nada. – digo temendo pelo que viria a seguir.

– É só isso que vocês têm? – ele ri alto se aproximando de Rick desta vez. – E você aqui. – ele coloca a navalha no peito de Rick, mas não o fura. – Não queria me falar nada, idiota.

– O deixe em paz. – digo quase como um sussurro. Era quase certo que nós dois morreríamos ali, mas se alguém pudesse sair vivo eu queria que fosse ele. Apesar de ser uma loucura: eu gostava dele.

– Ownn detetive. – ele se vira para mim. – Você se preocupa com ele não?

– O deixe ir embora. – digo ignorando sua pergunta. – Eu fico com você.

Ele olha para mim e de volta para Rick. O sangue que antes escorria do meu rosto agora já está grudado, porém a dor ainda permanece. Porém meus pensamentos não trabalhavam nisso, eu não conseguia pensar em mais nada além dele.

– E qual seria a graça disso detetive? – Maddox pergunta. – Nós dois sabemos que você se preocupa mais com ele do que com você mesma.

– O que você quer afinal? – Rick pergunta. É a primeira coisa que eu ouço sair da sua boca, tirando claro o sussurro.

– Vejamos... Você aprendeu a falar! – Maddox provoca e posso ver a expressão no rosto de Rick. Ele não está nada calmo, pelo contrário, além do sangue no seu rosto dá para ver o sangue nos seus olhos.

– Ela já lhe contou tudo. Porque ainda estamos aqui? – ele pergunta de novo me olhando.

– Digamos que... – ele mexe a navalha no ar. – Para minha própria diversão.

– Diversão? – Rick debocha. Aquilo não ia dar um resultado muito bom. – Lunático!

– Eu? Lunático? – Maddox se vira e raspa a navalha pelo braço de Rick que segura o grito.

– PARE! – grito não aguentando mais ver ele se machucar.

– Exatamente escritorzinho, a ouça. – Maddox aponta na minha direção. – O melhor é você parar.

– Quando eu sair daqui você me paga! – Rick grita enquanto o capanga de Maddox entra no cômodo.

– O que você está fazendo aqui? – Maddox pergunta quando vê o parceiro. Começo a avaliar a cena, e posso ver que Rick está fazendo o mesmo. Algo havia dado errado. O sujeito se debruça sobre Maddox e fala algo no seu ouvido.

– Eu receio que terão de ficar sozinhos por um tempo. – ele guarda a navalha com um sorriso no rosto. – Eu já volto.

Esposito POV.

Eram quase 21h: 00mins. E nós não tínhamos nada. Absolutamente nada. Quer dizer, a perícia havia encontrado uma digital no andar do edifício, mas era de um homem chamado Benjamim Grander, um simples corretor de imóveis.

– Já se passaram horas. – Ryan solta de repente enquanto entra na sala de descanso sentando ao meu lado.

– Eu sei. – esfrego o rosto tentando pensar em uma saída. – Achou algo?

– Não. – ele responde pegando uma xícara de café. Aquilo era horrível, mas precisávamos nos manter ligados. – Falei com o porteiro do edifício novamente, e ele afirma que não viu ninguém sair do edifício, tirando claro: nós mesmos.

– E Benjamim? – pergunto mesmo sabendo a resposta.

– Nada também. Mostrei uma foto de Maddox para ele... – olho para Ryan. – Ele nunca viu o cara na vida, na realidade ele ainda não tinha vendido o 5º andar.

– Está explicado porque não encontramos móveis. – tento raciocinar, mas minha cabeça estava doendo. – Nós não temos nada que possa ajudar a acha-los. A perícia não serviu para nada, o corpo de Ashley também não indica se havia sido pressa ou se já havia se quer pisado naquele edifício antes. – respiro fundo. – E a carta de Maddox foi limpa, sem digitais.

– Nós estamos deixando algo passar. – Ryan começa a falar. – Eles têm que estar em algum lugar.

– Será que os acharemos a tempo? – pergunto.

– Não sei. – ele me olha e larga a caneca na pia. – Mas nós temos que rezar para acharmos.

– Isso é o que eu estou fazend... – paro assim que começo a ouvir gritos vindos do lado de fora da sala de descanso.

– O que está acontecendo aqui? – Ryan pergunta abrindo a porta e saindo, eu saio atrás.

– Ei ei ei! – chego exaltado entre os dois policiais e a senhora que estavam discutindo. – O que é isto aqui?

– Desculpe detetive, mas ela insistiu para passar. Disse que é assunto de vida ou morte. – diz o oficial.

– Foi nada. Pode deixa-la comigo. – digo enquanto a senhora me olha furiosa. – Quem seria a senhorita?

– Não me chame de senhorita. – ela joga a bolça sobre minha mesa. – Eu quero saber onde está o meu filho.

– Seu filho? – Ryan pergunta arrancando a frase da minha boca.

– Sim. – ela está brava. Consigo ver isso. – Onde está Richard?

Rick POV.

Assim que Maddox bate a porta eu me aproximo de Kate. Talvez conseguisse solta-la antes de ele retornar. Apesar das chances serem quase 0% eu precisava pelo menos tentar.

– Castle o que você está fazendo? – ela pergunta assim que eu fico de frente para ela. De onde estava conseguia ver os cortes no seu rosto.

– Tentando de soltar daqui. – falo sério, porém vejo um pequeno sorriso se formando no rosto dela. – O que aconteceu?

– Nada. – ela responde. – Você está com as mãos pressas, o que você pode fazer?

– Eu não sei Kate. – olho para ela esperando pelo “me chame de Beckett”, mas ela continua em silêncio. – Mas eu preciso fazer algo.

– Ele vai voltar e te matar Castle. – ela mexe a cabeça olhando para o teto e depois de volta para mim.

– Eu vou estar morto do mesmo jeito. – digo. E o pior de tudo: aquilo era verdade. Eu ia morrer sem ao menos “conhecer” Kate, ou melhor, sem ela me conhecer.

– Cas... – ela olha para mim e eu me viro a encarando. – Nós não vamos morrer.

– Desculpe Beckett. – rio fraquinho. – Mas conheço você há muito tempo, eu sei quando você está mentindo.

– Uhum. – a vejo sorrir. – Eu esqueço que nos conhecemos há quatro anos.

– Então... – brinco. Nós estávamos à beira da morte e não sabíamos o que aconteceria quando Maddox voltasse para aquela sala. – Quer jogar um jogo? – pergunto.

– Você está falando sério? – ela revira os olhos e eu concordo com a cabeça.

– Seríssimo. Você não respondeu a minha pergunta na noite passada. – digo me lembrando de como em menos de 24 horas tudo mudou. Ontem eu achava que teria uma chance de reconquista-la ou de voltar ao mundo onde ela já era minha parceira há muito tempo.

– E qual seria? – ela sorri para mim, e mesmo com os cortes no rosto ela continua sendo a mulher mais bonita que eu já conheci.

– Está namorando com alguém? – pergunto olhando nos olhos dela.

– Não. – ela responde olhando para o chão depois de um tempo. Ouvir aquilo me fez abrir um sorriso. Richard Castle qual o seu problema? Você está preso, com sangue escorrendo do seu braço, pescoço e rosto e provavelmente irá morrer e por Kate não estar com ninguém você sorri. Eu realmente não me sabia me controlar quando o assunto era a detetive mais durona de Nova York.

– Sua vez. – tento esconder o sorriso que se forma no meu rosto.

– Você acha que nós vamos morrer aqui? – ela pergunta me pegando de surpresa. O que eu poderia responder? Se eu achava que morreríamos: sim, mas se eu queria morrer: nunca.

– Ah... Kate – quando ia começar a falar ouço a porta batendo. Ele está de volta.

– Sentiram minha falta pombinhos? – ele para na nossa frente esperando uma resposta, no entanto eu e Kate ficamos em silencio. – Vou avaliar isso como um sim. – ele ri e olha para o parceiro que vem com dois sacos pretos em mãos. – É uma pena, mas devido ao imprevisto teremos que sair daqui.

– Prontos para uma viagem? – o sujeito pergunta se aproximando de mim e colocando o saco na minha cabeça. A última coisa que vejo antes disso foi Kate me encarando desesperada. Para onde estávamos indo?


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Notas finais do capítulo

E agora? Martha apareceu na delegacia? O que será que aconteceu... Para onde os dois estão sendo levados? Alguém tem alguma ideia?


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