What If escrita por 12th Precinct


Capítulo 7
O susto inicial.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde !! Estou de volta com mais um capítulo. Os agradecimentos especiais de hoje vão para: Aline e janaina por favoritarem a fic e para Julia Bastos e Gabi por estarem acompanhando. Muito obrigada mesmo gente, para todos pois essa semana a fic passou das 2.200 visualizações, graças a voces



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Anteriormente em “What If”:

– Argh! – grito frustrado comigo mesmo. Eu precisava sair dali e rápido. Precisava ajuda-la, ela não sabia com quem estava lidando. (Rick POV)

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Vejo que encontraram meu bilhete... Se vocês estão lendo isso provavelmente seus amiguinhos já estão mortos faz tempo. Não adianta me procurarem, simplesmente deixem para lá, talvez assim eu devolva os corpos. (Espo POV.)

Um abraço, Maddox.

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Kate POV.

Rápido. Essa era a palavra que definia como tudo aconteceu. Assim que chegamos ao 5º andar do prédio nos deparamos, para nossa surpresa, com uma sala completamente vazia. Assim como o apartamento de Ashley não havia nada dentro do cômodo. Porém, meu maior erro veio só depois...

Assim que pisei para fora do elevador sou jogada para o chão e vejo Castle sair correndo em minha direção. O homem que havia ido para cima de mim agora está indo na direção dele e posso ver o rosto do sujeito se contorcer assim que Castle acerta um soco em cheio na sua boca.

– Vamos! – ele estende a mão para mim e me ajuda a levantar, no entanto é tarde demais.

Quando me coloco de pé novamente vejo o homem se levantar e avançar contra Castle, querendo protestar tento impedi-los de brigar, mas sou parada por outro par de braços que seguram os meus no alto. Eles eram dois. Minha última visão foi Castle lutando para se desvencilhar dos braços do sujeito... Depois disso eu apaguei.

Acordo me rebatendo na cadeira. Conseguia sentir o suor descendo da minha testa e passando pelas bochechas, além de estar com a garganta seca. Paro por um segundo para analisar o local onde estou: parece o vácuo. Vamos Kate! Concentre-se. – penso. – Tente achar algo que lhe ajude a descobrir onde você está.

Como detetive nós fomos ensinados a prestar atenção nos mínimos detalhes, desde um cigarro no chão até mesmo a um pingo de suor escorregando quando interrogamos alguém, porém desta vez parecia que eu estava perdendo. A vontade de me ver livre e de entender o que estava acontecendo deixava meu estado à flor da pele e mesmo não querendo admitir: eu não conseguiria sair daqui, pelo menos não tão cedo.

– Boa tarde detetive. – ouço uma voz vinda da escuridão e me viro tentando descobrir sua origem exata.

– Quem está ai? – grito para frente, porém meu susto maior é quando ouço passos atrás de mim.

– Vejo que está com pressa. – ele ri e meu sangue congela. Apesar de não conseguir vê-lo podia senti-lo perto de mim.

– Porque eu estou aqui? Quem são vocês? – me rebato na cadeira mais uma vez tentando observa-lo. Sem sucesso.

– Eu só estou cumprindo ordens detetive. – ele ri e finalmente consigo ver sua silhueta sair das minhas costas e ficar de frente comigo.

– Quem é você? – cuspo em seu rosto e vejo o fogo se acender nos olhos dele.

– Você pensa que é quem? – ele tira uma faca do cinto e me mostra. Sinto um arrepio percorrer meu corpo todo. Eu não poderia morrer ali, pelo menos não sei saber ao certo o motivo. – Só não te mato agora porque não fui contratado para isso.

– Contratado por quem? – pergunto, mas ele já se perdeu na escuridão.

– Daqui a pouco ele vem lhe visitar. – ele ri e eu me assusto. O eco do local era enorme. – Por enquanto a conversa é com o seu namorado.

– Meu namorado? – falo baixinho, mais como um pensamento alto do que realmente uma pergunta. De quem ele estava falan... CASTLE! Onde será que ele está? – ao me pegar pensando nisso meus olhos se lacrimejam.

Esposito POV.

Passo pela portaria do edifício a uma velocidade quase surreal. A perícia já havia chegado ao prédio e estava em busca de digitais na carta e no próprio cômodo, no entanto todos sabiam que consegui-las seria algo quase impossível. Maddox não era o tipo que brincava em serviço.

– O que iremos falar para o capitão quando chegarmos? – Ryan pergunta enquanto liga a sirene e eu saio em disparada com a viatura.

– Que os dois foram sequestrados por um assassino profissional? – solto ironicamente. Sei que Ryan não fez por mal, afinal a história de Maddox e Kate era complicada.

– Ei, calma bro. Nós vamos encontra-los. – Ryan resmunga e me sinto mal por descontar nele. Nenhuma pessoa era culpada pelo que estava acontecendo ali, claro, nenhuma pessoa menos o próprio desgraçado.

– Desculpe. – desvio o olhar do transito para ele. – É que Beckett é como uma irmã para mim.

– Eu sei bro. – ele respira fundo. – Ela também é para mim, e é exatamente por isso que precisamos manter a calma.

– Eu só quero matar aquele desgraçado. – digo batendo a porta do carro e subindo as escadas para o distrito.

Kate POV.

O tempo que passo sozinha parece pior do que quando ele estava aqui. O silencio presente no ambiente me dá calafrios e os pensamentos que dominam minha cabeça também não colaboram contra isso. Será que ele estava bem? Onde estávamos? Para quem ele trabalhava? Quem iria vim falar comigo? – por mais treinada que eu fosse, era impossível não pensar nisso no momento.

– Está quieta detetive. – ouço uma voz e posso jurar que conheço o portador de tal.

– Quem está ai? – olho para todos os lados em busca de uma pista.

– Ohh. – ele finge um aborrecimento. – Fico triste que não se lembra de mim.

– Seja corajoso e saia de onde está. – tento parecer forte, mas não consigo. Eu conheço essa voz de algum lugar, mas de onde?

– Já que você pediu. – vejo um par de pernas surgirem da escuridão e simplesmente relaciono a voz com a pessoa que está em minha frente.

– Maddox. – solto baixinho como um sussurro.

– Isso mesmo detetive. – ele passa a mão nos meus cabelos e eu balanço a cabeça evitando ao máximo o contato dele. – Sentiu saudades?

– TIRE SUAS MÃOS DE MIM! – grito e vejo-o dobrar os braços novamente enquanto se abaixa em minha frente.

– Cuidado como fala comigo detetive. – ele olha para trás e depois de volta para mim. – O escritorzinho fez a mesma coisa e não acabou nada bem para ele.

– O que você fez? – minha garganta estava se fechando e eu começo a chorar sem ao menos saber o porquê.

– Digamos que ele aprendeu uma lição. – ele puxa algo do bolso e coloca de frente para mim. – Agora... Vamos ao mais importante: eu quero saber tudo sobre Ashley Camp.

– E porque você acha que eu contaria algo? – pergunto irônica. Permaneça forte Kate, ele está blefando. Castle está bem.

– Hm... – ouço um resmungo saindo dele. – Vocês dois realmente me surpreendem. Tentam parecer fortes, mas não passam de covardes. Agora detetive... Nunca bati em uma mulher, mas poderei abrir uma exceção para você. – ele tira um objeto do bolço traseiro da calça, no principio não consigo enxergar o que é. Mas assim que a luz encontra o metal ele reflete diretamente no meu rosto. Uma chave inglesa. E com sangue.

– Você que pensa. – retruco. – Não vai saber de nada. Pelo menos não por mim.

– Kate kate... – ele levanta e gira em torno da cadeira enquanto passa a mão pelos meus cabelos e pelo meu rosto. – Não dificulte a situação.

Permaneço em silêncio.

– Não vamos ter um acordo? – ele me pergunta.

E novamente silêncio.

– Saiba que você que provocou isso. – ele pega uma navalha que estava no bolço e segura meu rosto.

– ME SOLTA! – cuspo em sua cara fazendo com que ele tire a navalha de perto de mim, mas por pouco tempo. Assim que ele limpa a face volta para mim e me segura com força.

– Você acha que eu estou brincando? – ele coloca o objeto próximo a minha boca. – Eu quero saber o que os policiais sabem sobre Ashley.

– Terá que me matar primeiro. – articulo palavras com dificuldade devido a sua mão que aperta meu rosto.

– Quem disse em matar você detetive? – ele encosta o objeto gelado contra minha bochecha direita. – Eu só quero as informações que você tem.

– NUNCA! – grito e posso sentir o corte que se abre em minha bochecha. A dor que sinto é descomunal. Apesar de já ter sofrido diversos ferimentos, devido ao trabalho principalmente, isto não pode ser comparado a nada que já passei. Maddox como profissional faz um corte fundo e pressiona a navalha, fazendo com que o sangue escorra pelo meu rosto.

– Será que terei que fazer do outro lado também? – ele pergunta encostado agora do lado esquerdo. – Ou terei minhas informações.

– Já disse. – mordo o lábio por causa da dor. – Você terá que me matar antes.

– Você realmente irá jogar este jogo detetive? – ele faz um pequeno corte na bochecha esquerda, um pouco mais próximo da boca desta vez. – Porque está fazendo eu te machucar? Não é mais fácil contar de uma vez?

– Já falei. Pode me matar não tenho nada a perder mesmo. – digo sem ao menos pensar no que eu falei. O pior de tudo era que aquilo era realmente verdade. Se eu morresse agora, que diferença faria? Eu não tenho uma família.

– Já entendi. – ele ri. – Fique atenta detetive.

– O que você está fazendo? – ele vira de costas para mim e vai indo para saída. – Onde está indo? – ouço a porta batendo e me encontro sozinha novamente. O sangue começa a pingar no meu ombro e aos poucos gruda na minha bochecha. Tento soltar minhas mãos, porém os nós estão muito apertados. Estou quase fechando os olhos quando ouço a porta bater e os passos vindos em minha direção.

– Quem está ai? – pergunto mesmo sabendo a resposta. Ele voltou.

– Acho que você já sabe. – ele ri. – Porém dessa vez eu venho acompanhado. – quando Maddox surge em minha frente ele não está sozinho.

– Rick... – sussurro ao ver o seu estado. O rosto dele estava sangrando e os roxos já eram visíveis.

– Kate... – ele pisca os olhos e posso ver a pupila que antes era tão azul se tornar opaca.

– E agora detetive. – Maddox larga Castle no chão bem em minha frente e se ajoelha ao seu lado. – Eu terei minhas respostas ou ele sofrerá as consequências?


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Notas finais do capítulo

E agora Kate? Sugestões??


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