What If escrita por 12th Precinct


Capítulo 6
Quando nada se encaixa.


Notas iniciais do capítulo

Booa tarde, voltei com mais um capítulo para vocês, espero que gostem. Antes do capítulo queria agradecer a TODAS que comentaram e principalmente para: Lara Gomes por favoritar e, também para Bella Caskett e Sweety Boy por acompanharem a história. Obrigada galera



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Anteriormente em “What If”:

– Porque não pode dizer boa noite? – ela me pergunta e eu passo por mais um “dejavú”.

– Boa noite é chato, eu sou um escritor... Até amanhã é mais esperançoso. – respondo sorrindo.

– Bom, eu sou uma detetive então: boa noite. – ela sorri e entra no prédio me deixando parado na calçada em plena madrugada.

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Kate POV.

Acordo no outro dia de manhã com um sorriso no rosto. Por mais que eu tente esquecer, ontem a noite foi maravilhosa. A sincronia que falamos e a facilidade que a conversa fluía vez eu por um momento realmente pensar que nos conhecíamos há mais tempo. Mas isso não podia ser verdade.

Reunindo toda a coragem que posso conseguir eu me dirijo ao banheiro e tomo um banho rápido para poder ir em direção a mais um dia de trabalho.

– Bom dia. – coloco meu blazer no encosto da cadeira e me aproximo dos dois.

– Bom dia Beckett. – Ryan fala. – Acho que hoje o dia irá começar de um jeito bom.

– Me diga, por favor, que você tem pistas sobre o assassinato de Ashley. – estava quase implorando.

– Na realidade acho que Ryan estava falando por causa dele. – Espo acena e eu me viro dando de cara com Castle e 2 copos de café.

– Bom dia. – tento esconder o sorriso dele, mas acho que não tive sucesso.

– Bom dia pessoal. – ele abre um enorme sorriso enquanto me olha. – Temos alguma pista?

– Na realidade temos. – Espo diz atraindo a atenção dele que desvia os olhos de mim. Graças a deus, estava ficando envergonhada já.

– Pode ir falando Espo. – brinco enquanto caminho em direção ao quadro branco.

– Ontem vocês falaram com Lanie né? – ele começa. – Ela encontrou resíduos de pólvora na nossa vítima.

– Sim, ela estava armada. – respondo lembrando como eu e Castle falamos juntos a mesma frase ontem.

– Enfim... É ai que a coisa fica interessante. – Ryan rouba o lugar de Espo e começa a falar. – Ashley Camp não tinha nenhuma arma no seu apartamento, pelo contrário, quando eu e Espo fomos hoje de manhã ao apartamento demos de cara com um cômodo vazio.

– Vazio? – pergunto em disparada. – A cada passo esse caso fica mais estranho.

– E isso só piora Beckett. – Ryan fala. – Falamos com o sindico do prédio e ele falou que Ashley não aparece lá faz quase um ano.

– Há um ano? – Castle pergunta arrancando as palavras da minha boca.

– Então. – Espo responde. – E os moradores que nós trouxemos para cá ontem não sabiam de nada, na realidade eles acharam que aquele apartamento havia sido doado, nunca tinham visto Ashley na vida.

– Ok. – passo a mão na minha cabeça enquanto encaro a foto dela no quadro. – E o trabalho dela? Já sabemos o que ela fazia?

– Não. – eles respondem juntos e posso ver a frustação estampada no rosto de cada um. – A conta privada esta sendo investigada por Tori, mas ela ainda não conseguiu nada.

– Então... – respiro fundo. Estava começando a ficar irritada com esse caso, a cada pista que aparecia simplesmente não servia para nada, a não ser para tornar tudo mais complicado. – Eu vou falar com o banco para ver se eles sabem de algo.

– Ok. – Espo fala. – Nesse meio tempo eu e Ryan ficamos com Tori, se qualquer coisa aparecer nós ligamos.

– Pode ser rapazes. – pego o meu casaco e saiu da delegacia acompanhada de Castle.

Rick POV.

Não precisei de mais de 2 minutos para perceber que Kate estava furiosa, não comigo, mas com ela mesma. Se tem algo que aprendi nestes quatro anos junto dela foi: Katherine Beckett carrega o peso do mundo sobre os ombros. E não resolver esse caso... Para ela era quase uma punição.

– Nós vamos conseguir descobrir quem a matou. – digo quebrando o silencio que estava no carro.

– Eu espero que sim. – ela se vira para mim com um fraco sorriso no rosto.

– Ei. – toco no ombro dela quando paramos na sinaleira. – Eu prometo.

– Ok. – ela olha para seu próprio ombro e depois para rua em nossa frente.

– Qual era o banco dela mesmo? – pergunto tentando tirar a tensão do carro.

– Segundo o GPS é neste prédio. – ela aponta para um edifício antigo bem ao nosso lado esquerdo.

– Tem certeza?- pergunto. – Isso aqui não parece nada com um banco.

– Nisso eu tenho que concordar. – ela sai do carro e bate a porta. – Mas de qualquer modo nós precisamos falar com alguém, afinal nossa vítima tinha relação com o que quer que seja isto.

Esposito POV.

– Rapazes! Venham ver isso. – ouço Tori nos chamando e automaticamente pulo da cadeira.

– O que você achou? – Ryan pergunta assim que entramos na sala.

– A conta que transferiu os 10 mil está registrada com o próprio banco.

– Como isso é possível?- pergunto. – O banco transferiu 10 mil para conta dela, isso?

– Exatamente isso. – ela responde encarando o computador na sua frente.

– Tori... Qual o nome do banco? – pergunto torcendo para que o pensamento que está tomando conta da minha cabeça esteja errado.

–Nunca tinha ouvido falar até agora, mas o nome do banco é... – ela desce a guia no computador. - AHC Private Bank New York.

– Não acredito! – Ryan solta um grito e posso ver que ele já reconheceu o nome também.

– O que aconteceu? – Tori pergunta enquanto eu pego o telefone e disco o número de Beckett.

– Aconteceu Tori que aqueles dois não sabem onde estão metidos. – respondo quando vejo que o celular de Beckett caiu direto na caixa postal.

– Se algo a mais surgir no caso, por favor, ligue para gente. – Ryan diz enquanto saio da sala pegando meu casaco e minha arma.

– Ok. – ela para confusa na nossa frente. – Mas está indo aonde?

– Provavelmente salvar aqueles dois de morrerem com um tiro no coração. – respondo sério no mesmo tempo em que saio correndo para o elevador.

Rick POV.

Abro os olhos devagar e me deparo com uma sala totalmente escura. Onde eu estava? O que tinha acontecido lá em cima? E o pior de todos: onde está Kate?

– Hey! – grito pro meio da escuridão. – Quem está ai? O que você quer?

Silêncio.

– Onde ela está? – pergunto tentando me desvencilhar das cordas.

Silêncio.

– KATE! – grito novamente começando a ficar assustado. Que tipo de local eu e ela fomos nos meter?

Silêncio novamente.

– KATE, VOCÊ ESTÁ AQUI? – grito mais uma vez esperando ouvir a voz dela, porém mais uma vez minha resposta é o completo vácuo.

– Você sabe que ela não pode lhe ouvir né? – ouço uma voz vinda da escuridão.

– Quem é você? – pergunto quando enxergo a sombra de um homem parado da minha frente.

– Na na na. – ele balança a cabeça negativamente. – Eu que faço as perguntas aqui. Quem é você?

– Não vou responder nada enquanto eu não souber que ela está bem. – tento permanecer forte.

– Ela quem? – ele pergunta enquanto olha por cima de mim.

– KATE! – grito novamente e recebo um soco no rosto. Assim que o sangue começa a escorrer em direção ao meu queixo eu consigo abrir os olhos.

– Pela segunda e última vez. – ele se abaixa na minha frente com a chave inglesa em mãos. – Quem é você?

– Richard. – tento começar a falar, mas engulo sangue. – Richard Castle.

– E o que você está fazendo aqui Sr. Castle? – ele olha para mim e sinto meu sangue ferver. Eu o conhecia.

– ME LARGA! – grito, no entanto sem muito sucesso, só no abrir a boca já cuspo sangue.

– Você sabe que não é assim que funciona. – ele levanta novamente e começa a andar de um lado para outro bem na minha frente. – Vamos estabelecer um acordo?

– Nunca. – respondo furioso. A única coisa que eu queria era sair dali e socar a cara dele até ver a luz de apagar dos seus olhos.

– Sr. Castle não faça isso difícil. – ele se abaixa novamente. – Você me diz o que eu quero saber e se você for bem bonzinho eu talvez possa deixar você ver sua namoradinha.

– Ela não é minha namorada. – digo pensando em Kate. O que será que esse lunático fez com ela?

– Vou considerar isso como um sim. – ele ri. – Como chegaram aqui?

– Não te interessa. – grito. – Me larga!

– Por favor, já disse: o acordo é simples. Você me fala o que eu quero e eu te deixo ver Kate por um minuto. – ele se aproxima novamente com a chave inglesa próxima ao meu nariz. – Não está bom para você assim?

Permaneço em silêncio e posso ver ele se levantar. Não preciso ser nenhum vidente para saber o que vem em seguida: o sangue já começa a escorrer e sinto meu olho lacrimejar pelo impacto com o metal.

– Última chance Castle! – ele grita puxando a arma do bolso. – Como chegaram aqui?

– Ashley Camp. – sussurro.

– O que? – ele mexe a arma com a mão livre. – Fale alto, eu quero ouvir.

– Ashley Camp! – grito. – Você a matou e seguimos o banco.

– Aquela vadiazinha. – o ouço falar. – Eu tenho que falar com algumas pessoas. – ele começa a caminhar para longe. – Seja um bom garoto.

– Argh! – grito frustrado comigo mesmo. Eu precisava sair dali e rápido. Precisava ajuda-la, ela não sabia com quem estava lidando.

Esposito POV.

Paramos de frente ao prédio e sem pensar duas vezes corremos em direção ao hall de entrada.

– O andar do AHC Private Bank New York. – peço para o segurança.

– 5º. – ele responde, mas nesse meio tempo já estou dentro do elevador.

– Você realmente acha que é ele? – Ryan me pergunta quando o elevador abre as portas lentamente.

– Eu não acho. Eu tenho certeza que é ele. – aponto para o andar vazio bem em nossa frente.

– Para onde ele levou os dois? – Ryan pergunta pisando para fora do elevador.

– Não sei cara. Mas ele estava esperando por nós. – respondo.

– Como você sabe? – ele me questiona novamente e basta um simples olhar para ele entender tudo.

– Leia por si mesmo. – entrego o bilhete em suas mãos enquanto olho em volta do andar em busca de algo para nos ajudar.

Vejo que encontraram meu bilhete... Se vocês estão lendo isso provavelmente seus amiguinhos já estão mortos faz tempo. Não adianta me procurarem, simplesmente deixem para lá, talvez assim eu devolva os corpos.

Um abraço, Maddox.


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Notas finais do capítulo

E agora? Que bela enrascada que os dois se meteram não?


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