What If escrita por 12th Precinct


Capítulo 5
Antigos novos conhecidos.


Notas iniciais do capítulo

Booooa tarde, eu sei que demorei com esse capítulo mas ele chegou



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Anteriormente em “What If”:

– Porque é uma chance para eu provar o quão bem te conheço. – digo a primeira coisa que vem na minha cabeça esperando que funcione.

– Ok. Estou vendo que não tenho opção. Aonde iremos? – ela pergunta.

– The Old Haunt. – respondo me lembrando do bar que comprei.

– Está bem. – ela fala enquanto as portas do elevador se fecham.

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Kate POV.

Em menos de 24 horas eu estava dentro do seu carro, indo para um bar. Segundo ele para eu ver “o quanto ele me conhece”. Será realmente que vai dar certo? É óbvio que não. E se não, então porque você aceitou Katherine Beckett?

– Chegamos. – ele diz sorrindo e abrindo a porta para mim.

– Obrigada Castle. – sorrio e posso ver que ele esta feliz por eu chama-lo somente de Castle.

– Sabe... – ele começa assim que sentamos. – Ano passado eu comprei este bar.

– Acho difícil. – retruco confusa. Porque ele estava falando tudo aquilo? Ele não percebia que eu não iria acreditar?

– Ah... – ele olha para baixo triste. - Eu nunca comprei esse bar não é mesmo?

– Não que eu saiba. – respondo olhando para baixo também.

– Bom... Eu te trouxe aqui para provar que te conheço a mais de 24 horas. – ele diz me pegando de surpresa. Mas uma surpresa boa.

– Então, estou esperando por isso. – o garçom se aproxima da gente.

– Pode conseguir uma água sem gás para mim? – ele pede assim que o garçom se aproxima.

– E para mim um shot de tequila, por favor. – vejo que ele está surpreso com o meu pedido então resolvo perguntar. – Está tudo bem?

– Ah... – ele vira o rosto para mim e para o garçom. – Claro.

– Então o que você sabe sobre mim Sr.Castle? – pergunto colocando as mãos sobre a bancada.

– Já conversamos sobre isso: sem senhor. – ele dá um sorriso e vejo meu mundo se despedaçando. O modo como ele sorria e diminuía os seus olhos azuis era simplesmente perfeito.

– Ok. – me pego sorrindo de volta. – Então comece eu estou curiosa.

– Sei muitas coisas sobre você, mas vamos começar pelo básico. – ele olha diretamente para mim. – Seu nome completo é Katherine Houdson Beckett.

– Ok, até ai você pode ter ouvido por alguém. – retruco, mas não consigo ignorar o fato de que ouvir meu nome saindo da sua boca foi uma das melhores sensações da vida.

– Você não tem irmãos. É filha única. – ele continua e me pego surpresa. Ok Kate, calma ele pode estar apenas adivinhando, afinal ele é um escritor.

– Você tem 36 anos. – ele continua enquanto eu fico o encarando. – O nome do seu pai é Jim Beckett e o nome da sua mãe é Johanna Beckett. – ao ouvir o nome da minha mãe automaticamente congelo. Quem ele pensa que era?

– Como você sabe tudo isso? – pergunto atônita. Se eu não conhecesse ele... Mas o quão bem eu conheço ele? Ele pode simplesmente ser um stalker.

– Porque eu te conheço Kate. – ele pega em minha mão e sinto uma corrente elétrica.

– Eu... – olho para sua mão e de volta para ele. – Eu não consigo fazer isso, desculpa Castle. – puxo minha mão e saio da mesa.

– Kate, por favor, não faça isso. – ele diz melancólico.

Rick POV.

Pronto. Estava tudo errado. Ao invés de aproxima-la de mim eu consegui afasta-la ainda mais. Pelo que eu a conheço ela deve estar pensando que sou um stalker ou um criminoso qualquer. Porque eu faço tudo errado?- penso enquanto caminho atrás dela pela rua.

– Beckett. – grito e posso ver ela se virando, no entanto ela não para, pelo contrário ela começa a correr.

– Sério? – pergunto começando a correr também.

– O que você queria Castle? – posso ver que ela esta ficando cansada. – Que eu simplesmente acreditasse em você?

– É. – digo bem próximo a ela.

– Quantos anos você tem? – pergunta ela se virando e dando de cara comigo.

– Eu até diria minha idade. – sorrio. – Mas para você eu sou uma criança de 9 anos atrás de um doce.

– Ok. – posso ver o sorriso que se formou no lábio dela. – Mas não quero falar sobre isso.

– Sobre o que? – pergunto enquanto começo a caminhar do seu lado.

– Minha vida. – ela responde enquanto eu me viro de frente para ela.

– Então vamos falar sobre outras coisas... E eu tenho o lugar perfeito para isso. – sorrio e vejo que ela fica confusa então continuo. – Confia em mim, só dessa vez. – olho para baixo.

–Posso tentar, mas não me decepcione. – ela pega em minha mão enquanto seguimos em direção ao local.

Kate POV.

– Biblioteca pública de Nova York? – pergunto assim que paramos em frente à porta. Ok, ele me surpreendeu.

– Sim. – ele responde olhando para o nome escrito no prédio e sorrindo. – Foi aqui que...

– O que houve? – pergunto vendo que ele parou.

– Melhor você não saber. – ele responde me deixando confusa. Qual era a dele? Primeiro me fala coisas sobre a minha vida pessoal, me fala sobre a minha mãe. Agora não me quer falar sobre uma simples biblioteca?

– Porque você faz isso? – pergunto sem me dar conta do que eu acabei de falar.

– Isso o que? – ele me pergunta enquanto entramos no prédio.

– Me fala milhões de coisas, mas quando chega a hora de falar sobre uma biblioteca não quer falar.

– Você realmente é curiosa em. – ele sorri e eu também.

– Achei que soubesse tudo sobre mim. – brinco sorrindo.

– Mas claro. – ele sorri para o chão. – Foi nessa biblioteca que nos conhecemos há quatro anos.

– Oh! – fico exclamada. Era por isso então.

– Se você quiser ir para outro lugar eu vou entender. – ele fala triste.

– Não. Aqui está perfeito. – acaricio sua mão em um ato automático enquanto me sento em uma das pequenas mesas.

Rick POV.

A conversa entre nós dois fluía de forma automática. Parecia que nós nos conhecíamos há anos, apesar de para mim isso ser verdade. Qualquer coisa que eu falava era motivo de risada para ela, e para mim também. Eu amava vê-la sorrindo, assim tão solta e o melhor: sem ninguém para nos atrapalhar.

– Sua vez. – ela diz me fazendo tirar os olhos do seu sorriso.

– Você assistia Temptension Lane. –falo. Estávamos fazendo um jogo de perguntas e respostas, mas no meu caso eram mais afirmações do que realmente perguntas.

– Sim. – ela sorri. – Quando era criança tive que retirar minhas amidalas.

– Sua mãe assistia com você. – a interrompo sorrindo e tirando um sorriso do rosto dela também. Ou melhor: outro sorriso.

– Agora é a minha vez: então... – ela começa e posso ver que fica envergonhada. – O seu novo personagem vai ser realmente baseado em mim?

– Absolutamente correta. – brinco.

– E o quão parecido comigo ela vai ser? – ela pergunta.

– Hmm... – começo. – Ela vai ser muito inteligente, perfeita no que faz e muito bonita também.

– Acho que fará sucesso. – ela olha para o chão e vejo suas bochechas ficando vermelhas.

– Com certeza. – afirmo com um sorriso no rosto. – Minha vez agora.

– Ok. – ela diz.

– Você está namorando alguém? – pergunto finalmente. Essa era realmente a pergunta que eu queria fazer assim que eu dei a ideia desse jogo. Já haviam se passado 2 horas e eu ainda não tinha criado coragem para fazê-la.

– Com licença. – ouço uma voz desconhecida então olho para trás.

– Oi. – digo para a mulher que está parada na outra ponta da mesa. – Algo errado?

– Não. É que a biblioteca já vai fechar. – ela fala.

– Ah... Ok nós já estávamos indo mesmo. – falo me levantando e olhando para Kate que está sentada encarando a cena. Será que peguei “pesado” com a pergunta?

– Boa noite. – digo para a mulher enquanto ofereço a mão para Kate que levanta.

– Boa noite. – a faxineira diz de volta enquanto passo pela porta com Kate.

Começamos a caminhar pelas ruas, não fazia ideia de que horas era, mas isso não importava no momento. Estávamos chegando ao apartamento dela. Katherine Beckett de mãos dadas comigo em menos de um dia? Eu com certeza deveria ter feito algo do tipo anos atrás. Só espero que agora eu não tenha estragado tudo com aquela última pergunta, coisa que eu acho que fiz, pois estava sem uma resposta até agora. Se ela estivesse namorando eu acho que surtaria. Depois do Josh ela me pediu para espera-la e eu estava fazendo isso, até que simplesmente mudei de universo.

– Eu fico aqui. – ela diz me retirando dos pensamentos.

– Ok. – me aproximo dela e a vejo recuar. - Até amanhã detetive. – dou um beijo em sua bochecha direita.

– Porque não pode dizer boa noite? – ela me pergunta e eu passo por mais um “dejavú”.

– Boa noite é chato, eu sou um escritor... Até amanhã é mais esperançoso. – respondo sorrindo.

– Bom, eu sou uma detetive então: boa noite. – ela sorri e entra no prédio me deixando parado na calçada em plena madrugada.


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Notas finais do capítulo

E agora o que acharam? Sugestões??


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