What If escrita por 12th Precinct


Capítulo 11
Quarto 364.


Notas iniciais do capítulo

Boooa tarde. Voltei com mais um capítulo para vocês. Agradecimentos especias para Marcela Ramalho por favoritar a fic *-*... Também queria agradecer pois batemos as 3.500 visualizações. Obrigada a todos...

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Anteriormente em “What If”:

– Posso entrar? – ela pergunta sorrindo e eu fico estático. Eu poderia estar muito pior que isso, mas ver o rosto dela cortado mexia com o meu estômago.

– Claro. – sorrio de verdade assim que ela fecha a porta e se senta ao meu lado.

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Kate POV.

Assim que paro na porta e vejo seu rosto congelo. Ele estava realmente muito mal, mesmo a distância eu conseguia ver os pontos espalhados em diversos lugares do seu rosto. Aproximo-me devagar e pego o banco me sentando ao lado dele na cama, posso ver um pequeno sorriso se formando.

– Então... – nós falamos juntos e eu sorrio.

– Você primeiro. – ele diz sorrindo. Fazia tempo que eu não via aquele sorriso no rosto dele.

– Ok. – retruco. – Como você está? – passo a mão pelo braço dele.

– Me sentindo horrível. - ele responde. – Tudo está doendo.

– Imagino. – pego na sua mão e ele entrelaça seus dedos nos meus.

– E você? – ele aponta para meu rosto. – Como está?

– Ahh o mesmo de sempre. – brinco. – Nada comparado ao que você sofreu.

– O que eu posso dizer... – ele começa. – Sempre fui idiota.

– Ei! – o reprendo. Ele não era um idiota, a primeira impressão talvez, mas depois do que passamos com certeza não. – Se não fosse por você a gente ainda estaria nas mãos do Maddox. Obrigada. – sorrio olhando para ele.

– Você também fez sua parte. – ele sorri na minha direção.

Ficamos algum tempo assim. Ele acariciando minha mão e eu a dele. A sensação de estar viva e bem era espetacular, e de estar com ele também. Quem diria que Richard Castle passaria de: autor favorito, para idiota, para irritante, para parceiro, para herói. Isso tudo em menos de uma semana. Até que ele não era nada mal. – sorrio ao pensar.

– O que está pensando? – ele pergunta me encarando. Aqueles olhos opacos do dia anterior agora estavam preenchidos com aquele azul fascinante.

– Nada. – respondo. – Nada importante.

– Não minta para mim detetive. – ele me olha sério e cerra os olhos. – Eu te conheço.

– Ok ok. – levanto as mãos me rendendo. - Quando você vai ter alta? – troco de assunto.

– Em torno de cinco dias e você está fazendo o que aqui? – ele pergunta.

– Já estou liberada. – respondo.

– Ah não! – ele exclama e eu rio. – E quem será minha companheira de hospital?

– Companheira de hospital? – pergunto rindo.

– É. – ele me olha. – Você vai vir me visitar né?

– Todos os dias. – respondo. Aquelas trocas de olhares faziam meu coração bater como uma escola de samba.

– Promete? – ele pergunta.

– Prometo. – solto da sua mão. – Mas agora preciso falar com alguém, já volto ok? – me levanto.

– Ok, mas não demore. – ele fala assim que chego à porta do quarto.

– Antes de um piscar de olhos eu estou de volta. – digo rindo.

Esposito POV.

Sorte. Isso foi o que não faltou no outro dia para mim e Ryan, e principalmente para aqueles dois. Assim que saímos do armazém não sabíamos para onde ir, estava perdendo as esperanças quando finalmente vejo algo muito estranho acontecendo bem na minha frente.

Em plena avenida principal de Nova York uma janela de um carro se quebrando? Estaciono a viatura e saio correndo encontrando duas pessoas, ou melhor, dois sacos ambulantes. Na esperança de ser eles eu tiro me dando de cara com uma Kate ensanguentada e com um Castle deformado. Eram eles. Finalmente.

– Ei Espo! – ouço meu nome sendo mencionado e volto a vida real.

– Yo! Que houve? – pergunto.

– É Beckett. – ele alcança o telefone para mim.

Oi Espo. – ela fala do outro lado da linha.

– Oi Kate, isso não se faz! – brinco e ouço um risinho vindo dela.

– Desculpa. Só estou ligando para agradecer se não fossem vocês dois eu realmente...

– Shii – a interrompo. – Você com certeza faria o mesmo por nós.

– Obrigada de qualquer modo. – ela fala.

– E fica bem viu? – digo. – Como está o seu parceiro?

– Ele fica internado durante alguns dias, mas irá ficar bem. – ela responde.

– Hmm, não demora muito estou indo no casamento. – brinco.

– Espo! – ela solta um gritinho. – Tchau! Mande um beijo para todos ai no distrito.

– Pode deixar. – sorrio. – Beijos.

Kate POV.

Desligo com Esposito e resolvo ligar para o meu pai, após várias tentativas falhas me dou conta de que precisava comer. Caminho até a cafeteria do hospital, a fome começava a se manifestar, até porque fazia mais de 12 horas que eu não colocava nada no estômago.

– Katie? – ouço enquanto sento-me à mesa com um sanduíche e um café em mãos.

– Pai? – me viro dando de cara com um Jim Beckett sorridente. – Você ainda está aqui? Estava lhe ligando, mas você não atendia.

– Digamos que eu queria fazer uma surpresa. – ele sorri se sentando a minha frente. – Você já recebeu alta?

– Aham, estou liberada para ir. – respondo.

–Eu levei um susto. – ele fala interrompendo o silêncio constrangedor que havia se instalado. – Quando me ligaram do hospital.

– Desculpe. – abaixo a cabeça novamente. – Mas o importante é que estou bem agora.

– Verdade. – ele sorri. – Já terminou? – olha espantado para o meu prato.

– Estava com fome. – respondo rindo e ele começa a rir também. O peso que antes se instalava no ambiente já havia indo embora.

– Notei. – ele olha para mim que levanta. – Indo aonde meu amor?

– Tenho que voltar para o quarto do Castle. – respondo me lembrando da promessa.

– Ah claro. – ele levanta. – Seu namorado.

– Ei! – olho para ele incrédula. Porque todos falam isso? – Ele não é meu namorado.

– Ok ok. – ele me abraça e deposita um beijo na minha cabeça. – Diga que seu pai mandou melhoras e que quer conhece-lo.

– Pai! – brinco, porém nisso ele já está muito longe de mim. – Até mais!

Caminho pelos corredores do hospital vendo as pessoas indo e vindo. Mulheres com crianças, famílias inteiras, um casal... Eles estavam ali pelo amor às pessoas internadas. Mas porque eu estava ali? Por causa de Castle. – me respondo mentalmente. – Mas era só isso? Não sei o que estava acontecendo comigo. Perto dele meu mundo parava. E aqui estou eu, em plenas 15h00mins da tarde caminhando ao seu encontro em um quarto de hospital.

– Voltei. – bato três vezes na porta do quarto, mas não recebo uma resposta. Ele estava dormindo?

– Castle? – sento ao lado dele que está de olho fechado.

– Oi Kate. – ele me responde abrindo o olho.

– Te acordei? – pergunto.

– Não. – ele responde me olhando e depois desvia o olhar. O que estava acontecendo ali?

– Está tudo bem? – pergunto e ele nega com a cabeça. – O que houve? São as dores?

– Você demorou muito. – ele responde com uma cara de criança chorosa.

– Sério Castle? – brinco. – Me desculpe, mas encontrei uma pessoa e acabei comendo algo.

– Essa pessoa por acaso é o Dr. Josh Davidson? – ele pergunta me olhando desconfiado. Ele estava falando do meu ex-namorado? Como ele sabia disso? Ah claro... Os quatro anos de parceria. Isso realmente estava começando a me assustar.

– Não. – respondo sorrindo. Ele estava com ciúmes. – Meu pai estava na cafeteria, comi algo e conversamos um pouco. Ele lhe mandou melhoras. E quer conhecer você, acha que você é meu namorado... Mas isso é só um detalhe.

– Ah... - ele sorri novamente e pega em minha mão. – Quando falar com ele agradeça por mim.

– Pode deixar. – sorrio.

– Você vai ficar a tarde toda aqui? – ele pergunta com um sorriso no rosto.

– Não posso. – respondo e vejo o sorriso dele desaparecer. – Mas volto amanhã ok?

– Acho bom mesmo. – ele fala convencido. – Nós temos um acordo.

– Me esqueci. – minto sorrindo. Ele conseguia me fazer rir sendo um idiota na cama de um hospital.

– Então acho que isso é um tchau né? – ele olha para mim que está se levantando do banquinho.

– Fique bem Castle. – sorrio e me debruço sobre ele. Não sabia o que estava fazendo, mas parecia tão convidativo que deposito um beijo sobre a sua bochecha. – Amanhã eu estou de volta.

– Digo o mesmo detetive. – ele estava com um sorriso no rosto. – Até amanha.

– Até amanhã menino-escritor. – falo me lembrando de como Lanie o chamou.


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Notas finais do capítulo

E agora? Será que esses dois saíram dessa coisa de amigos? Sugestões para história?


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