A Saga da Nova Geração escrita por zariesk


Capítulo 67
Capitulo 57 – Contos de Guerra: Kirigakure II


Notas iniciais do capítulo

devo avisar que esse cap não ficou bom, semana passada meu pc deu pau e tive que formata-lo e assim perdi muitas coisas (incluindo o animo e inspiração), geralmente eu levaria mais tempo digitando mas quando o cap é muito grande eu perco a vontade, então resolvi terminar logo e partir pra proxima!



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Os soldados do norte sentiam um medo indescritível daquela nevoa que aproximava-se do navio como uma fera predatória buscando uma presa, eles sabiam muito bem que isso era o sinal da aproximação do inimigo e por isso todos se prepararam pra lutar, aos poucos a nevoa subia pelo casco do navio e propagava-se lentamente porém insistentemente, sem esperar mais eles pegaram suas armas e começaram a disparar kunais sem parar dentro da nevoa, continuaram atirando até esgotar a munição, enquanto recarregavam para uma nova saraivada perceberam que a nevoa já os envolvia, ela era mais fria do que imaginavam.

- Fiquem atentos, os ninjas desse país usam ataques sorrateiros dentro da nevoa! – avisou o líder do pelotão.

Imediatamente todos se puseram em posições defensivas, três deles um de costas para os outros colados para evitar aberturas, não se moveriam para evitar entrar na linha de tiro dos companheiros e esperariam qualquer movimento para agir, mas lentamente sussurros eram ouvidos e vultos se moviam na nevoa, alguns soldados mais precipitados começaram a atirar mas nada acertavam.

- Não atirem a toa! Concentrem-se em alvos reais! – ordenou o capitão.

Mas era muito difícil distinguir o que era real do que não era, subitamente imagens começaram a aparecer na nevoa, a mais freqüente eram imagens daqueles que olhavam para elas em estado de decomposição como se a imagem anunciasse o futuro daquela pessoa, outros viam demônios e fantasmas na nevoa avançando para cima deles, os soldados atacavam as ilusões mas nada acontecia, e todo o pavor deles só aumentava a media que ouviam os gritos de seus companheiros morrendo longe deles, entre todos os fantasmas e demônios existia um que era real, um que se movia rapidamente assassinando sem piedade qualquer inimigo em seu caminho, quando todos os soldados da proa estavam mortos a nevoa começou a recuar revelando 20 pessoas, todos membros da ANBU da nevoa, a frente deles aquela que recebia a alcunha de fantasma voraz da nevoa.

- Invadam a ponte de comando e tomem controle do navio – ordenou Sumiko – matem todos que encontrarem no caminho e se certifiquem que ninguém fugiu ou se escondeu.

Os outros membros da ANBU sumiram rapidamente cumprindo a ordem e em pouco mais de 15 minutos o navio estava sobre controle, a garota então foi até a ponte de comando e assumiu os controles daquela arma inimiga.

- Espero que aquela mulher tenha feito a parte dela – reclamou a jovem.

- É melhor se acostumar a chamá-la de Mizukage em breve – sugeriu um dos seus subordinados.

Sumiko o encarou com um olhar mortal que denunciava toda a sua frustração e descontentamento com essa idéia e por isso ele resolveu calar-se, assim que os ninjas da nevoa acostumaram-se com os comandos do navio eles mudaram o curso da embarcação.

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A visão do navio de guerra disparando uma enorme rajada contra a ilha era demais para Isaribi que viu aterrorizada o clarão que veio depois da explosão, enquanto isso seu adversário apenas ria da situação, saboreando a expressão de pânico dela.

- Nossa arma mais poderosa, possui um poder inimaginável e seu alcance é absoluto! – zombou o homem tubarão – mas não me parece que conseguimos destruir a vila de primeira, vamos precisar de um segundo tiro!

Isaribi virou-se para o navio de guerra que portava o imenso canhão, ele parecia estar em brasas com seu cano soltando uma nuvem de fumaça, no convés vários soldados corriam de um lado para o outro preparando o canhão para o segundo tiro.

- Meia hora, esse é o tempo necessário para ele esfriar e recarregar – explicou o inimigo – daqui a meia hora o segundo tiro será disparado e desta vez com certeza destruiremos a vila da nevoa!

- De forma alguma eu vou permitir isso! – gritou ela correndo.

Isaribi pensou em deixar esse navio para atacar o que tinha o canhão mas seu adversário não permitiria que ela partisse tão facilmente, surgindo atrás dela ele ergueu sua espada que parecia ser feita de um dente gigante e a atacou, Isaribi só teve tempo de abaixar-se e usar sua própria arma para bloquear o ataque que teve tanta força que amassou o chão de ferro onde ela estava apoiada e fez os braços dela estremecerem.

- Você deve pensar que eu sou bonzinho ao ponto de deixá-la ir – brincou ele – eu só lhe contei sobre o tempo para ver seu desespero enquanto tenta me vencer antes que disparemos novamente!

- E você deve pensar que sou fraca demais para vencê-lo antes desse tempo – respondeu ela furiosa.

De repente um pilar de fogo subiu aos céus e o navio que estava mais próximo da ilha incendiou-se completamente, o homem tubarão admirou as chamas sentido tanto respeito quanto medo, Isaribi por outro lado sorriu animada e após afastar-se dele empunhou sua arma triunfante.

- Mizukage-sama ainda está lutando, se eu quiser ser digna da confiança dela devo fazer minha parte! – gritou ela erguendo a espada dentada – prepara-se para ser dilacerado!

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Trocar golpes com aquele homem era algo extremamente irritante na opinião de Jikuta, certamente se não fosse sua carapaça fornecida pelo sanbi ele jamais seria capaz de suportar os terríveis golpes do homem tubarão que o enfrentava, pra piorar ele estava preocupado com Eria que teve o braço esquerdo decepado e por algum motivo incompreensível ela foi buscar o tal braço que afundara no mar, se ela voltasse poderia ajuda-lo a derrotar o oponente mais facilmente.

- Vamos garoto, me mostre um pouco de ação! Você tem esse chakra enorme e não faz nada com ele!?

- Eu não sou muito chegado em lutar, mas já que eu preciso mostrar serviço faço questão de revidar agora – respondeu Jikuta.

O garoto avançou contra o inimigo que não entendeu o gesto e ergueu o machado para revidar enquanto ele avançava, quando Jikuta entrou no seu alcance ele golpeou com toda a sua força mas o machado só fez um misero arranhão na carapaça de Jikuta que não se deteve por isso, as protuberâncias em seu corpo cresceram na forma de arpões afiados e resistentes, o inimigo percebeu o perigo que corria e tentou bloqueá-lo mas foi atingido em cheio pela investida dele, alguns dos espinhos lhe perfuraram profundamente enquanto ele era arremessado para bem longe sobre a água.

- Que tipo de estratégia mais doida! Ele avança confiante de que não vai ser ferido e ataca com força máxima – observou o homem tubarão – bem, não se pode dizer que não é eficaz!

Quando ele se levantou sobre a água percebeu uma grande concentração de chakra e viu Jikuta acumulando esse chakra na boca, em seguida uma rajada de chakra foi disparada contra ele e o guerreiro só teve tempo de pular pro lado escapando por pouco, o ataque acertou uma enorme rocha reduzindo-a a pó logo em seguida.

- Ei! Cuidado para onde aponta essa droga! Quase que me acerta... acho que era essa sua intenção...

- “Maravilha, peguei o grande e burro!” – reclamou Jikuta mentalmente.

Nisso Jikuta sentiu uma presença próxima a ele, era Eria que vinha emergindo lentamente, ela trazia uma expressão de puro ódio e desejo por sangue, mas o mais impressionante é que o braço esquerdo estava no lugar novamente embora tivesse marcas de dentes, ela já estava transformada na sua forma hibrida.

- Você... colou o braço de volta? – perguntou ele sem entender.

- Literalmente, eu usei uma cola orgânica pra prendê-lo no lugar e a regeneração do rokubi vai cuidar do resto – explicou ela – mas antes eu tive que lutar com uma moréia desgraçada que queria comê-lo e deixou o meu braço todo marcado.

A jovem levantou-se e caminhou lentamente na direção do oponente enquanto Jikuta assustado abria caminho para ela.

- Eu vou ter minha vingança custe o que custar! – gritou ela explodindo em ira.

Nisso o enorme raio vermelho passou por cima deles avançando para a ilha central do país, a explosão que se seguiu deixou os dois jinchurikis surpresos pois a explosão teve o mesmo nível de uma bomba bijuu dos jinchurikis originais, talvez até mais forte!

- Chega de enrolar irmãzinha, temos que vencê-lo agora e ajudar os ninjas – disse Jikuta – goste ou não eu vou te ajudar.

- hunf! Eu não preciso de ajuda, sou a rokubi jinchuriki – disse ela com altivez – mas se você insiste lhe darei a chance de me ajudar!

O jovem suspirou diante das bravatas de sua irmã mais nova, mesmo assim eles dois se colocaram diante do inimigo que parecia sorrir com a vitória que já saboreava.

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Pra qualquer lado que se olhasse a única coisa que se via era batalha, os ninjas da nevoa ferrenhamente defendiam seu país contra a marinha invasora, todo o mar e parte da praia se tornaram campo de batalha para a guerra que ameaçava todas as nações livres, a essa altura o sangue já se misturava a água salgada e vários animais se amontoavam sobre os corpos buscando seu alimento, não haveria enterro para aqueles que morressem, o fundo do mar seria sua sepultura e isso quando não virassem alimento de algum tubarão, moréia ou outro habitante das profundezas.

- Yariza seu desgraçado! Olhe pro seu lado! – reclamou Zanji – é seu trabalho cuidar do médio alcance!

O espadachim de trajes negros apontou sua arma na direção de um inimigo que avançava sobre a prancha motorizada e logo a lamina estendeu-se perfurando-o no peito para depois voltar ao seu tamanho normal, a espada de Yariza parecia mais uma lança e tinha a propriedade de estender-se 10m, Zanji usava uma espada de lamina larga e volumosa, sua principal função era cortar absolutamente qualquer coisa em seu alcance com golpes verticais ou horizontais, lutando em dupla eles eram praticamente invencíveis pois seu alcance e estilo se completavam.

Em outra área Irou lutava sozinho contra vários inimigos, sua espada tinha um palmo de diâmetro e suas bordas eram recobertas de espinho de 5cm finos e afiados, quando ele queria bastava girar a espada e todos os espinhos eram disparados em todas as direções, além de afiados eles eram venenosos levando a paralisia do oponente que invariavelmente afundava no mar e tinha uma morte aterrorizando onde ele afundava sem poder mover um músculo até morrer afogado, por isso ele sempre lutava sozinho pois qualquer aliado poderia ser atingido por acidente.

Na praia Kangeki também lutava, sua espada tinha duas laminas sendo cada uma em extremidades opostas, quando era conveniente ele as separava obtendo assim duas espadas que retalhavam seus inimigos em uma dança mortal, sua parceira de luta era a Mizuho cuja espada tinha 2m de comprimento só de lamina, se com tudo isso ela já tinha um impressionante alcance tudo ficava ainda melhor quando ela acionava a trava no cabo e a lamina se transformava num chicote laminado com o dobro do alcance e mobilidade total, seu ataque mais mortal consistia em envolver o inimigo com o chicote e puxar de uma vez triturando sua carne.

Entre todos os espadachins da nevoa o capitão da atual formação era Choujuro, com sua espada que era a única restante da formação original ele conseguia moldar seu chakra em qualquer forma conveniente que variavam de martelos gigantes a laminas colossais ou foices velozes, na nevoa ninguém se igualava a ele no manejo de uma arma tão exótica.

Outro ninja que se destacava era Jouseki, ele tinha a mais refinada e avançada manipulação de suiton da vila da nevoa e conseguia moldar a água só com seu pensamento, diziam que ele era uma versão aquática do Kazekage usando a água para defesa ou ataque, seu principal ataque envolvia prender seus adversários em bolhas sólidas onde eles morriam afogados rapidamente, sozinho ele já derrotara uma centena deles.

- Estou preocupado com a vila, deveríamos mandar um time checar a situação – comentou Mizuho após se reunir com os outros.

- Não podemos abandonar a batalha agora, vamos confiar que nosso pessoal na vila pode cuidar da situação – respondeu Choujuro – alguém viu a Mizukage-sama?

Nesse momento Kangeki apontou para trás onde um pilar de chamas sólidas erguia-se ao céu e despencava sobre um dos navios de guerra do inimigo destruindo-o parcialmente, todos os espadachins ficaram surpresos e admirados com o poder de sua líder.

- Alguém sabe porque ela quer se aposentar? – perguntou Yariza irônico.

- Ela disse que já fez sua parte para criar uma nova era pra nossa vila – respondeu Choujuro – então ela quer ver o que os filhos dessa nova era podem fazer pelo futuro, foi essa a resposta que ela me deu.

E era verdade, após 25 anos no comando da vila ela transformou um passado sombrio e sangrento num futuro brilhante e vivido, toda uma geração já tinha nascido e crescido sem a alcunha da nevoa sangrenta e ela precisava saber se essa nova geração era aquilo que ela sonhava desde seus tempos de gennin quando ela vivia sob o terror e a falta de esperança.

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Desde a academia sempre se é ensinado que os sentimentos atrapalham durante uma luta, que eram coisas dispensáveis para os ninjas de elite, mas ela aprendeu depois que os sentimentos só ajudavam quando direcionados para um objetivo, e nesse momento todo o seu ódio pelo inimigo era direcionado para acabar com ele, por isso a Mizukage estava literalmente explodindo em ira.

- Youton! Goukaryuuga no jutsu! – com uma seqüência de selos ela fez brotar do fundo do mar um pilar de lava.

Mesmo tendo que puxar a lava do fundo do oceano ela conseguiu criar um dragão de lava que despencou sobre o navio de guerra inimigo destruindo-o quase que completamente, enquanto ele afundava lentamente ela e seus comandados subiram nele para usá-lo como ponto seguro enquanto organizavam-se.

- Mizukage-sama, temos um problema a oeste – informou um jounin.

Olhando na direção apontada ela viu um comboio de pequenas embarcações rumando para a ilha principal do país, olhando atentamente ela viu que não se tratavam de inimigos e se de navios pesqueiros ou outros tipos de embarcações comuns, olhando mais atentamente ainda ela via uma pequena frota inimiga perseguindo o comboio.

- Mas o que é tudo isso? – perguntou ela confusa.

- Refugiados da ilha menor vizinha, parece que ela foi tomada e os habitantes pegaram todos os barcos que tinha me fugiram pra cá – respondeu o jounin.

- E no desespero eles cruzam um campo de batalha!? Vamos fazer algo a respeito disso!

Mei pegou apenas 4 subordinados e correu para onde os braços estavam navegando, assim que chegaram um dos barcos já estava prestes a ser explodido, não conseguiram impedir a explosão mas conseguiram resgatar a família que fugia nele, Mei especialmente se dedicou a resgatar uma menininha de 8 anos que quase se afogou, segurando a menina em seus braços ela sorriu aliviada.

- Você está bem minha pequena?

A menina não respondeu, chorava muito assustada com tudo isso, Mei então pediu para ela não chorar e ver que seus pais também estavam a salvo resgatados pelos ninjas que os seguravam nos braços sobre a água, então Mei mordeu a ponta do dedo e ao bater a mão sobre a água uma pequena explosão revelou uma invocação de um enorme golfinho tão grande quanto uma baleia, a menina sorriu ao ver o adorável animal e tanto ela como a família foram colocados sobre as costas do animal.

- Leve-os até a praia Ginka-chan! – pediu ela.

- Como quiser minha senhora! – respondeu o golfinho gigante.

Dois dos quatro ninjas que acompanhavam a mizukage ajudaram os pequenos barcos a prenderem cordas na barbatana dorsal do golfinho e ele literalmente rebocou todos eles para a praia, enquanto isso Mei se preparava para varrer os perseguidores.

- Suiton! Daibakushuisoha! – um gigantesco turbilhão se formou na frente dela.

O turbilhão se elevou e avançou contra as embarcações inimigas varrendo-as do mar literalmente com tanta violência que foram despedaçadas sem qualquer sinal de resistência, com isso todos os refugiados conseguiram escapar para a ilha principal onde forma recebidos pelas tropas oficiais do país.

De repente uma barbatana gigante foi vista sobre a água, era muito maior que as dos tubarões de antes, depois tentáculos surgiram da água tentando agarra-la vorazmente, Mei e três ninjas conseguiram evitar o agarrão, mas um deles foi apanhado pelo tentáculo, depois do ataque um ser bizarro emergiu do mar, era uma criatura que parecia a combinação de arraia com tubarão e polvo, era totalmente negro e sobre ele estava um homem usando uma armadura completa e portando um tridente.

- Você deve ser a Mizukage da nevoa, é um prazer conhece-la – disse ele – meu nome é Jonas e sou o cavaleiro negro responsável por conquistar esse país.

- Jonas? Eu esperava algo mais impressionante – comentou ela – seu nome é até simples para um cavaleiro negro.

- Minha mãe não tinha muita imaginação, mas deixando isso pra lá eu quero enfrentá-la pessoalmente – disse ele – então poderia dispensar os incômodos?

- E se eu me recusar? – perguntou ela já imaginando a resposta.

Ao ouvir isso o cavaleiro deu dois tapinhas na fera que pegou o ninja aprisionado e aproximou da bocarra cheia de dentes monstruosos.

- Imaginei que faria algo assim – disse ela – tudo bem, eu luto contra você.

- Não serei um instrumento nas mãos do inimigo! – gritou o ninja aprisionado.

Antes que Mei pudesse impedi-lo o ninja pegou a katana em suas costas e a carregou com uma enorme quantidade de chakra raiton e arremessou a arma dentro da boca do monstro que contorceu-se de dor soltando um urro sobrenatural, após isso a fera simplesmente o engoliu numa mordida só, mei chegou a ver o ninja sorrindo vitorioso por ter se sacrificado em prol de sua vila.

- Isso não era necessário seu idiota... – disse ela tremendo em raiva – vocês três afastem-se, eu vou derrotar esse desgraçado sozinha!

- Mizukage-sama, isso não é necessário, podemos ajudá-la a derrotar esse monstro!

- Eu fui desafiada e humilhada na frente dos meus homens, não permitirei que esse infeliz ouse as gabar de que não posso fazer isso sozinha – respondeu ela – saiam daqui agora e se quiserem me ajudar cuidem para que ninguém interfira nessa luta!

Seguindo o desejo de sua líder eles recuaram, o monstro agitou seus tentáculos enquanto mostrava as presas.

- Hoje você conhecerá o terror que o nome Mizukage pode carregar – disse ela juntando as mãos num selo especifico.

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A batalha no convés do navio se intensificava a cada minuto que passava enquanto Isaribi combatia seu inimigo que se mostrava tão habilidoso quanto ela no manejo de armas grandes, quem apenas assistisse a luta diria que estavam empatados em todos os aspectos e isso irritava imensamente Suiguro, o tubarão do norte.

- Sua arma é terrível, ela não corta, ela rasga! – observou ele vendo o dano em seu braço – esses dentes nela são reais?

- Cada um deles, 100 dentes enfileirados numa lamina para dilacerar meus inimigos – respondeu ela – mas você também usa uma espada que parece ser feita de um dente gigante, ela corta muito bem!

Ela estava ofegante com um corte em seu ombro, ela agradecia por ter escamas resistentes sobre a pele ou o estrago seria muito maior, a essa altura ela já não via mais a sua condição como algo profano, ela via como uma chance de ser alguém que podia fazer a diferença.

- Faltam 10 minutos para o disparo – informou ele – parece que você falhou em proteger sua vila.

Isaribi olhou na direção do navio principal, ele parecia já estar em processo de recarga para o novo disparo, as maquinas liberavam quantidades maciças de energia a cada minuto que se passava.

- Isaribi-sama, já completamos nossa missão! – gritou um dos três ninjas que estavam no interior do navio.

- Ótimo, vamos pra segunda fase! – gritou ela em resposta.

- O que vocês estão tramando!? – perguntou Suiguro irritado.

- Era algo que planejamos antes mas que teremos que fazer de outro jeito, não notou que nossa trajetória mudou? – disse ela sorrindo – não notou que aquele grande navio de guerra parece estar mais próximo?

Suiguro olhou bem ao seu redor e realmente estavam em uma trajetória diferente, pela trajetória que seguiam agora parecia que eles iam direto pro navio principal.

- Vocês pretendem colidir esse navio naquele!? É uma estratégia desesperada mas não vai funcionar! – respondeu ele.

- Eu estou ciente de que esse navio não tem velocidade e potencia para alcançá-lo e destruí-lo – disse Isaribi – mas posso dar um jeito nisso também!

Ela guardou a espada nas costas e correu na direção contraria para o fundo do navio, Suiguro não entendeu o que ela planejava mas não pretendia deixa-la livre pra fazer o que queria e correu atrás dela disparando bolhas de água pressurizadas para tentar abate-la, nisso um ninja surgiu na frente dele.

- Desculpe por isso Hii-san – disse Isaribi sabendo o que ele pretendia fazer.

O ninja usou um jutsu raiton para criar uma parede elétrica entre ele e o inimigo, Suiguro não se intimidou e avançou atravessando a parede elétrica, o choque o desnorteou mas ele não parou de avançar e passou por cima do ninja da nevoa derrubando-o e provavelmente matando-o, Suiguro tentou alcançar Isaribi mas esta já tinha pulado no mar enquanto ele a observava lá de cima tentando imaginar o que ela pretendia.

- Mizukage-sama, você que me acolheu nessa vila e me treinou, agora mostrarei o que sua confiança em mim significa! – disse ela para si e para sua mestra.

Ela fez uma seqüência de selos e botou a mão sobre a água, uma coluna sólida de água se ergueu e com ela Isaribi golpeou o fundo do navio acelerando a embarcação que avançou violentamente para a frente na direção do grande navio que preparava sua arma, Suiguro sobre o navio fazia o possível para ficar de pé se segurando em vários cabos e assustado viu a onda sólida arrastando o navio na direção do seu alvo, decidido a não fazer parte da colisão ele pulou no mar, a turbulência provocada pela onda o arrastou para bem longe, enquanto isso o capitão no navio principal observava horrorizado um navio em rota de colisão em alta velocidade.

- Podemos agüentar uma tsunami mas ninguém falou nada sobre uma armada com um navio de guerra! – disse o capitão – motores a toda velocidade, mudar a rota imediatamente!!

- Temos um problema capitão! – gritou um oficial.

Na outra direção outro navio se aproximava, não tão rápido e violento como aquele que Isaribi usou mas ainda assim era uma ameaça perigosa, quando ele olhou pelas lentes de longa visão viu um time de ninjas acenando para ele, principalmente a garota pequena usando uma mascara que cobria metade do rosto.

- Isso só pode ser uma piada!

O grupo comandado por Sumiko pulou para fora do navio que eles dominaram, o navio empurrado pelas ondas chocou-se contra o navio de guerra empurrando-o na direção do outro, um grande choque aconteceu e uma destruição nunca vista antes envolvendo dois navios de guerra e um porta-aviões, a onda de choque alastrou-se por grandes distancia anunciando o fim da maior ameaça para a vila da nevoa, a euforia dos ninjas foi igualmente grande!

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- Essa menina ta mesmo com raiva! – comentou Mizuguro enquanto escapava de mais uma tromba d’água.

O homem tubarão que lutava contra os jinchurikis estava tendo dificuldades literalmente enormes enfrentando a ira da garota de 6 caudas, ela havia controlado uma porção enorme de água e moldado na forma original do seu bijuu e se abrigado em seu interior, Mizuguro estava praticamente lutando contra a lesma de seis caudas da nevoa.

- Fique parado desgraçado! Você me deve um braço! – gritou ela de dentro da bolha monstro.

Ela atacou mais uma vez só que agora ao invés de fugir ele resolveu revidar atacando com seu machado dentado cortando a massa de água ao meio, não demorou nada para Eria restaurar o braço e continuar atacando, enquanto isso Jikuta assistia tudo de longe para não ser envolvido, de certa forma ele estava começando a ficar com raiva por não fazer nada.

- Ei Eria, se você não acabar com ele nos próximos 5 minutos eu vou lutar com ele! – avisou o garoto sentado sobre as ondas.

- Fique fora disso! Não foi o seu braço que ele cortou fora!

- Mas você pegou ele de volta e colou no mesmo lugar não foi?

- E minha opinião nisso não vale nada não é!? – gritou o homem tubarão.

- CALA A BOCA!! – gritaram os dois ao mesmo tempo.

Mizuguro cansado de fugir tomou fôlego por suas guelras e soprou uma rajada de água pressurizada que partiu ao meio o corpo de água que Eria usava, enquanto ela caia o inimigo correu para atacá-la antes que ela pudesse fazer alguma coisa, girando seu machado mortalmente ele a atacou e Eria usou seu cabelo que representavam suas caudas para bloquear o ataque, o cabelo foi cortado e ela escapou por pouco, assim que tocou a superfície da água ela saltou para outra direção ficando longe dele.

- Então você ainda escondia essa força não é? – disse ela cínica.

De repente ela sentiu uma presença familiar atrás dela, a sombra que surgiu lhe trouxe lembranças ainda frescas e dolorosas e por isso ela hesitou em se mover, a sombra atrás dela moveu uma arma violentamente e teria cortado a cabeça dela fora se não fosse a intervenção de Jikuta que bloqueou o golpe com sua carapaça, assim que o susto inicial passou Eria moveu-se defensivamente e o novo inimigo recuou para o lado do antigo.

- O que foi irmão? Não estava cuidando da frota? – perguntou Mizuguro.

- Tive um problemão lá fui arrastado até perto daqui – explicou ele – matei alguns ninjas da nevoa e vi sua luta, achei que podia pegar a pestinha mas aquele ali me viu chegando.

- E eu gritando feito doido e você nem me ouvindo sua cabeça de gosma! – reclamou o outro – você fica tão besta lutando que sempre faz besteira! Quantas vezes Nagato-sama reclamou sobre isso!?

A garota não respondeu ficando de cabeça baixa, depois ela levantou a cabeça e encarou o olhar de preocupação que ele mostrava.

- Valeu irmãozinho, acho que vou precisar de sua ajuda para lutar contra eles – disse ela com um sorriso infantil.

Jikuta revirou os olhos revoltado, Eria sempre conseguia o que queria quando sorria feito uma menininha inocente, seria fatal quando ela crescesse mais um pouco, então os dois começaram a caminhar na direção da dupla inimiga.

- Se vamos fazer isso vamos fazer direito – disse ele.

Então os dois começaram a fazer uma seqüência de selos e ambos bateram a mão sobre a água ao mesmo tempo.

- Suiton! Campo de batalha do mar furioso! – gritaram os dois ao mesmo tempo.

O mar abaixo deles começou a se agitar e um redemoinho se formou, o redemoinho arrastou os 4 para seu centro onde pilares de água se erguiam aleatoriamente obrigando-os a saltar de um lado para outro e com isso eles não podiam ficar parados muito tempo ou seriam engolidos pelo redemoinho e nem uma criatura marinha sobreviveria, com isso eles trocavam golpes e jutsus no meio desse caos aquático.

- Cuidado irmão! Aquele ali é praticamente indestrutível! – alertou Mizuguro.

- Vamos ver se é mesmo! – gritou Suiguro empunhando sua espada.

Jikuta avançava na direção deles sendo impulsionado pelo turbilhão, assim que chegou ao alcance de Suiguro e sua espada ele tentou perfurar o jovem mas apenas uma pequena fissura se formou no peitoral dele, por outro lado ele golpeou o homem tubarão que conta violência que dilacerou o peito dele e o jogou para bem longe, Mizuguro precisou se arriscar a quase ser tragado pelo centro do redemoinho para resgatar o irmão que ia ser engolido, nisso Eria que estava na borda do redemoinho inflou o corpo e cuspiu uma substancia densa e pesada sobre ele que mais lembrava uma cola gigante, prendendo-os com a gosma eles foram tragados pelo redemoinho e desapareceram, assim que ambos sumiram o mar se acalmou e tudo voltou ao normal.

- Será que acabamos com eles dessa vez? – perguntou Jikuta.

- Eu não vou me arriscar dessa vez, cansei de ter monstros surgindo do nada atrás de mim!

A garota botou a mão sobre a água e um clone surgiu nadando até o fundo do mar onde estava a grande massa, mas o clone não encontrou os inimigos, de repente o clone foi destruído por algo que passou muito rápido por ele e de forma inesperada os dois inimigos saltaram da água tentando corta-los, os dois foram rápidos o bastante pra se esquivarem disso embora estivessem furiosos com a insistência do inimigo.

- Essa foi por pouco, aquele turbilhão tem pressão demais até pra nós! – disse Mizuguro segurando o irmão no braço – se aquela gosma não foi borrachuda teríamos recebido toda a pressão diretamente!

- Saiu pela culatra irmãzinha – brincou Jikuta – mais alguma idéia?

- Deixar seu clone fazer o serviço eu imagino – respondeu ela.

Mizuguro virou-se quando sentiu movimento atrás dele, normalmente ele seria capaz de detectar qualquer ser vivo através da água mas não funciona se o oponente é feito de água, o clone avançava com duas protuberâncias do casco estendidas em forma de lanças para perfurar os dois ao mesmo tempo, Mizuguro conseguiu cortar o clone com seu machado mas este explodiu violentamente desnorteando ambos e ele não notaram a aproximação dos verdadeiros.

- Dessa vez eu te pego desgraçado! – gritou Jikuta avançando ferozmente.

De forma similar ao clone Jikuta estendeu duas protuberâncias das costas que pareciam lanças atingindo o peito do inimigo atravessando-o, mesmo assim ele continuou investindo arrastando Mizuguro pra longe do irmão que ainda estava enfraquecido, este não conseguiu se afastar de Eria que criou uma bolha de água elástica e o prendeu dentro.

- Se está esperando que eu morra afogado pode sentar e relaxar! – zombou ele.

- Nem de longe eu iria ficar satisfeita em matá-lo afogado – disse Eria com um sorriso psicopata no rosto – pra você eu tenho algo mais interessante!

Ela tocou a bolha e a água se tornou verde, nos primeiros segundos Suiguro só sentiu formigamento, mas depois a água se tornou extremamente corrosiva e começou a dissolvê-lo vivo, enquanto ele se debatia na bolha sua pele derretia até mostrar os músculos, em seguida estes se dissolviam até que os ossos apareciam, em menos de um minuto só o que restou foi uma bolha acida tingida de vermelho.

- Quem vê essa sua carinha de anjo nunca imaginaria que você pode transformar alguém em sopa – comentou Jikuta enojado.

- Eu só devolvi a ele a mesma dor que eu senti – disse ela de braços cruzados – espero que não surja mais ninguém para encher o saco!

- O chakra mais forte que sinto no momento é o da Mizukage, ela deve estar bem nervosa.

Nisso um grupo de ninjas da nevoa chegou até eles, pareciam em péssimo estado.

- Será que vocês podem nos ajudar? Precisamos reforçar a linha de defesa no litoral norte – pediu o jounin líder.

Os dois suspiraram pesado, estavam cansados e já não tiravam seus costumeiros cochilos a muito tempo, mesmo assim eles seguiram o grupo para ajuda-los na defesa.

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Apenas um vulto veloz podia ser visto naquela extremidade do litoral, explosões e jutsus denunciavam uma batalha e o mar se agitava perante a fúria dos dois inimigos que se enfrentavam.

De um lado estava a Mizukage deslizando sobre as ondas com graça e agilidade, do outro estava um demônio marinho atacando com ferocidade e violência além do imaginável, a fera que combinava características de polvo, tubarão e arraia era cavalgada por um cavaleiro negro que usava uma armadura completa para missões aquáticas, Mei estava tendo dificuldades em combater a fera pois tudo o que ela tentava era frustrado por alguma defesa natural do monstro.

- “Acido também não funciona!” – pensou ela ao ver seu ultimo ataque falhar “já tentei katon e futton mas não adiantou, suiton obviamente não vai funcionar, só me resta doton e youton!”

A Mizukage fez os selos e esperou a nova investida da criatura, assim que esta entrou no seu alcance ela cuspiu uma grande quantidade de lava incandescente, mas o monstro simplesmente mergulhou no mar escapando da lava que ao tocar a superfície do mar esfriou e endureceu.

- Nós estudamos todas as suas técnicas meses atrás Mizukage – gabou-se o cavaleiro ao emergir mais uma vez – sabemos que além de três elementos básicos você usa magma e acido, criamos esse monstro para lidar com você assim como criamos um só para lidar com o Kazekage e outros para lidar com os principais inimigos das outras vilas.

- “Mas ele evitou o meu youton, sinal de que essa coisa não é imune a um banho de rocha flamejante!” – pensou ela em analise.

Enquanto ela analisava a situação um tentáculo surgiu subitamente por baixo dela prendendo-a com força, o tentáculo tinha uma força proporcional ao tamanho e ela já estava sufocando com o abraço e sentia suas costelas trincarem dentro do corpo.

- Como prefere morrer? Espremida até todos os seus ossos virarem farelo, mastigada e engolida ou transpassada no coração?

A cauda de arraia do monstro apareceu e ela tinha um ferrão maior que uma lança de guerra apontada para a Mizukage que ainda lutava para não morrer espremida, o cavaleiro divertia-se com a situação e por isso decidiu fazer as duas coisas ao mesmo tempo para depois fazer seu animal de estimação devora-la então quando o ferrão vinha velozmente para perfurá-la Mei cuspiu outra rajada de lava e dessa vez atingiu o tentáculo fazendo a criatura debater-se e solta-la, Mei viu alegre o tentáculo incendiar-se e secar como se fosse um mero aperitivo atirado diretamente na brasa, após isso o tentáculo destacou-se caindo sobre o mar recoberto de uma crosta de rocha sólida e porosa.

- Maldita! Vai pagar por isso! – gritou o cavaleiro.

Mei começou a atirar jatos de lava em todas as direções para onde o inimigo ia mas ele era rápido demais e ela não conseguia acertar, inevitavelmente ela começou a cansar e seu chakra já diminuía muito com todos esses jutsus.

- Produzir lava é bem mais exaustivo do que puxa-la do fundo da terra – reclamou ela.

- É uma contradição interessante, você é a Mizukage do país da água mas não é grande coisa quando se trata de suiton, por outro lado suas maiores técnicas não funcionam em alto mar – zombou ele após surgir novamente – quero dizer, não esperava que seu maior poder residisse no fogo e na terra!

- Realmente já me falaram algo parecido, meu sensei vivia reclamando disso! – comentou ela ofegante – mas você deveria saber que sempre existe um jeito de se contornar um problema sabia?

A Mizukage juntou as mãos no selo doton e de repente as dezenas de rochas vulcânicas que boiavam sobre o mar começaram a tremer produzindo vibrações sobre o mar, e subitamente todas elas começaram a se expandir rapidamente lançando-se em todas as direções, suas pontas se entrelaçavam e aos poucos a água sobre elas desaparecia, o inimigo ficou abismado pois a Mizukage estava criando uma pequena ilha bem embaixo dele, o monstro marinho não teve tempo de escapar e inacreditavelmente ficou encalhado sobre a ilha de rocha negra que surgiu, os ninjas que viam de longe a cena não acreditavam no que testemunhavam.

- Não subestime o poder que o novo querido shodaime Mizukage usou para criar nossa nação! Ele criou o país da água elevando-o do fundo do mar com seu poder, essas ilhas que compõem nossa nação foram erguidas pela força de um único homem! – gritou ela furiosa e orgulhosa ao mesmo tempo – eu que herdei a sua linhagem não sou nada comparada a ele mas ainda assim eu carregou sua vontade titânica!

O monstro marinho não conseguia fazer absolutamente nada em terra firme e isso desesperou o cavaleiro negro, eles estavam no centro de uma ilha com 1km de diâmetro, mesmo que a Mizukage estivesse muito cansada por usar um jutsu desse nível ele sabia que não tinha chance alguma contra ela e por isso decidiu correr para longe, ela por outro lado não ficou nada satisfeita de ver o inimigo lhe dando as costas.

- Deixo ele para você Sumiko – pediu ela com toda delicadeza.

O cavaleiro negro que corria olhava para trás pra ver se ela o perseguia, quando olhou para frente viu apenas um vulto surgindo subitamente e assim que ele conseguiu focar a visão já tinha uma espada atravessando seu coração, a garota girou a lamina no peito dele praticamente partindo o coração dele em dois.

- Você fez bem minha querida – disse a Mizukage.

Mei sentiu as pernas tremerem e ela quase despencou no chão se Sumiko não a tivesse aparado, a garota conhecida por nunca mostrar expressões tinha um olhar aflito enquanto via sua líder e mãe sorrindo.

- Mãe, não precisamos daquela mulher, você salvou a nossa vila, só precisamos de você! – disse ela abraçando Mei – não desista do seu cargo para ela.

- Eu não estou desistindo, estou passando adiante – respondeu ela – vocês conseguiram proteger a vila assim como eu consegui, se não fosse por todos vocês o pior teria acontecido.

Mei levantou-se e caminhou até uma elevação de onde podia ver toda a extensão da pequena ilha que criou, em uma das extremidades os navios que se chocaram estavam presos e parcialmente afundados, depois disso um grupo de ninjas apareceu.

- Mizukage-sama, os inimigos restantes estão debandando, devemos persegui-los?

- Não precisamos nos desgastar mais, como estão os outros navios de guerra?

- Isaribi e os outros espadachins destruíram quase todos, só sobraram três deles e estes estão se retirando também.

- Deixe como está, se eles fugirem não poderão voltar de qualquer jeito.

- Então isso significa que.... – um jovem chuunin estava exaltado.

- Significa que vencemos essa guerra! – gritou a Mizukage.

Com isso todos os ninjas começaram a gritar enquanto se reuniam na recém formado ilha, apesar de todas as perdas era impossível não desejar comemorar a vitória.

- Uau!! Apesar de ser muito feio é um bicho impressionante! – comentou Jikuta ao ver o monstro marinho – é impressão minha ou esse bicho tem o chakra do hachibi?

O monstro ainda estava vivo apesar de agonizando, subitamente 7 armas o perfuraram matando de vez a aberração, eram os 7 espadachins que finalmente se reuniam após a vitória.

- Não sobrou mais nenhum inimigo no nosso país Mizukage-sama! – disse Choujuro se ajoelhando diante dela.

- vocês fizeram um excelente trabalho hoje, estou orgulhosa de todos vocês – elogiou ela – essa ilha não tem condições de abrigar pessoas mas eu a quero como memorial para nosso povo, esses navios incrustados nela são um ótimo troféu para nossos ninjas mortos!

Mais uma vez os ninjas ovacionaram e seus gritos foram ouvidos lá da praia, em pouco tempo a noticia da vitória já tinha chegado na vila que também começou a comemorar a vitória.

- eu realmente estou grata pela ajuda de vocês, eu reconheço as boas intenções da akatsuki agora – disse Mei para os dois jinchurikis – vocês serão bem vindos na festa que faremos essa noite, uma festa como vocês nunca viram!

- nós agradecemos Mizukage-sama, estamos um pouco cansados da luta e não daria pra viajar de volta – disse Eria com a mais pura inocência fingida.

- minha nossa, olhando bem você é fofa demais!

Mei agarrou Eria e começou a apertá-la sentindo aquela pele lisinha e úmida, enquanto isso Sumiko fervia de ódio vendo ela distribuindo carinho para outra que não fosse ela enquanto Jikuta imaginava sua irmãzinha se aproveitando disso.

- essa ai é pior que um demônio, só tem cara de anjo – comentou o rapaz se afastando.

Nisso umas garotas chuunins pularam sobre ele e começaram a agradecer e elogiar o desempenho do garoto e por isso ele viu que não era tão mal aproveitar-se da fama e gloria da vitória.

- Mizukage-sama, você me parece péssima, tem certeza que vai estar pronta para mais tarde? – perguntou Isaribi preocupada.

- não se preocupe, com um bom descanso e um pouquinho daqueles remédios do clã Ishima eu estarei bem melhor – disse ela sorrindo – não vamos deixar que uma besteira estrague a festa.

- eu não vou participar da festa, vou tentar recuperar o maximo possível de corpos do nosso pessoal no fundo do mar – disse ela pesarosa – eles merecem um funeral digno e não uma morte anônima.

Ela se foi para cumprir a missão que se auto-impôs e com isso Mei teve a mais absoluta certeza que ela era uma sucessora digna, depois a Mizukage encarou a arma de destruição em massa dos inimigos, estava completamente destruída e nada poderia ser aproveitado, mas olhando aqueles três navios colididos e que estavam incrustado na lava sólida ela sabia que sua nação estava devidamente segura e vitoriosa.

Continua.


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Notas finais do capítulo

eu prometo caprixar mais no proximo cap, esse realmente não deu.
alias perdi até o cap da fic "contos shinobis" que estava quase pronto e vou ter que fazer outro já que nunca consigo digitar como era, por isso aguardem mais um pouco.