Julie e os Fantasmas - 2° temporada escrita por leticiareggiani


Capítulo 11
Você não sabe




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P.O.V Julie

Acordei animada. Levantei da cama e notei que havia um bilhete em cima do despertador.
" Não é possivel." - pensei
Peguei o papel, e li.
"Bom dia Bela Adormecida."
Ri e me arrumei. Desci as escadas correndo, ate que meu pai me para na porta.
– Ei ei, Julie! Espera, quanta pressa! - disse meu pai - você viu minha carteira?
– Pai, nada desaparece por acaso. - disse Pedrinho aparecendo na sala, junto com Martim e Felix.
– Esta aqui. - Martim mostrou a carteira.
Eu e Pedrinho rimos ao ver a cara do nosso pai.
– Bom gente, tenho que ir. Mas, perai, cade o Daniel? - perguntei
– Bu! - Daniel apareceu atrás de mim me assustando
Acabei gritando com o susto, mas logo em seguinte ri.
– Gente, tenho que ir, tchau! - me despedi e sinalizei para que Daniel me seguisse.
Fui pra rua, e quando ja estava andando, Daniel aparece.
– Foi você que escreveu aquele bilhete nao é? - perguntei sorrindo
– Qual bilhete bela adormecida? - respondeu sorrindo torto.
– Sabia. Vai me acompanhar hoje o tempo todo na escola?
– Não. - respondeu seco.
Ri com sua reaçao.
– Você se faz de dificil, mas no fundo, é um amor. - respondi olhando em seus olhos.
Ele ia responder, quando Nicolas interrompeu.
– Julie!
Nem havia percebido que ja tínhamos chego.
– Oi Nicolas.
Daniel tinha sumido, ou ficado invisivel, pois nao o via mais.
– Julie, ta tudo bem? Por que está olhando para os lados? Está procurando alguém?
– Não, está tudo bem. Vamos entrar.
– Claro, afinal, a professora tira 0,2 de quem chega atrasado.
Rimos, e fomos para sala.
Chegamos la, e ja havia uma anotação na lousa.
" trabalho de poesia "
– Bom crianças, nesse trabalho vocês deverão desenvolver uma musica, que descreva sentimentos, que descreva algo oculto, que nao é visivel aos olhos das pessoas. Lembrando que o trabalho é em dupla. - disse a professora, ja escolhendo as duplas. - Nicolas e...... Julie.
Ele sorriu.
– Agora se preparem para a prova. - disse a professora ja entregando as folhas, quando senti algo atrás de mim.
Algo nao, alguém.
Sorri.
– Daniel. - sussurrei
– Oi. - sorriu
– Podem começar! - anunciou a professora.
Olhei para Daniel, que ja se encontrava com as folhas de respostas sobre a mesa.
Continuei escrevendo, conforme Daniel dizia, ate que olhei para frente e vi que ele nao estava la.
Estava ao lado da Thalita.
"O que ele vai fazer?" - pensei.
– Ai, mas que coisa! Professora! - gritou Thalita
– Sim?
– Está muito vento!
– Thalita, hoje está quase 30°C e você ainda diz que está ventando? - disse a professora fazendo todos rirem.
– Olha o meu cabelo! - reclamou Thalita.
– Silêncio! Faça a prova.
Olhei para Daniel, que ainda ria por ter assoprado o rosto da Thalita para atrapalha-la, e pisquei um dos meus olhos como sinal de agradecimento, e depois, ele desapareceu da sala.
– Julie, isso é armação dos fantasmas nao é? - Bia sussurrou
– Sim. - sorri
Finalmente deu o sinal.
Estava saindo da sala, quando Nicolas me parou.
– Julie! Quando vamos fazer o trabalho?
– Pode ser hoje?
– Claro, as 14:30 na sua casa?
– Ok.
Nos depedimos, e ele foi embora.
– Argh sorte a minha que vocês nao se beijaram. - disse Daniel aparecendo do nada enquanto eu andava de volta pra casa.
– Você estava do meu lado esse tempo todo?
– Essa é a vantagem de ser invisível.
Sorri.
Chegamos em casa, e fiquei pensando, em qual musica escolher para o trabalho.
" Descreva sentimentos, algo oculto"
– Os fantasmas. - sussurrei sorrindo.
Na mesma hora, a campainha tocou.
Desci e fui abrir a porta.
– Oi Nick. - disse lhe dando um beijo no rosto.
– Oi Julie, e ai, ja pensou no que podemos fazer pro trabalho?
– Na verdade sim. Eu tenho uma musica que diz exatamente o que é pra ser feito. - disse sorrindo
– E qual musica é?
– Vamos pra edicula e la eu te mostro.
Eu sabia que o Daniel estava nos observando, mesmo estando invisível, eu sentia.
Peguei meu violao, e comecei a tocar.
♪ Eu sei que o tempo nao para, mas nao me esqueço de nada.
Está em mim, espero que esteja em você, tudo o que posso dizer.
É que aprendi a sentir cada dia, ganhar perder o que importa é estar viva, e desistir, nao é opção pra ninguém, a hora certa sempre vem.
Fecho os meus olhos e ouço a sua voz, e de repente nao estou sozinha vamos nós.
Nao sei se é normal, mas sei que essa é minha vida e ponto final. No meu coração, eu ouço toques invisíveis me dizendo a direção. ♪
Terminei de cantar, e vi que Daniel estava no canto da edicula, me olhando sorrindo. Enquanto Nicolas estava pensativo.
– Nicolas?
– Sim?
– Tudo bem ser essa musica?
– Essa nao foi a musica que você cantou pro guitarrista da sua banda, Julie? - Nicolas perguntou bravo
– Ééer.... Foi, mas, nao foi só pra ele, foi pra banda inteira.
– Eu quero conhecê-los.
– O que?! - me desesperei
– Eu quero conhecê-los, afinal eu sou seu namorado e tenho o direito de saber.


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