O Peregrino escrita por Deusa Nariko


Capítulo 7
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Sétimo capítulo.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/574886/chapter/7

O Peregrino

Capítulo VII

Ho no Kuni (País do Fogo), dias atuais.

Há tanto que quero e não quero dizer a Naruto ao mesmo tempo. Palavras e mais palavras que descarto assim que despontam em minha língua, prontas para serem expelidas; o acúmulo de anos cobra o seu preço agora.

E, no entanto, cada uma destas palavras é tragada de volta conforme meu corpo se vira completamente para a porta escancarada do escritório de Kakashi, para uma figura tão familiar e tão inconfundível que só percebo que senti tanta falta daquele cabeça oca quando a saudade se manifesta abrupta na forma de um espaço oco em meu peito que é, gradualmente, preenchido outra vez pela luz que resplandece em Naruto.

— Ei, Teme — ele me saúda com seu sorriso costumeiro, largo, inabalável e os meus próprios lábios se repuxam involuntários em outro que é tão espontâneo quanto inconsciente.

— Naruto.

Os meus lábios despejam as três sílabas que compõem o seu nome e o meu chamado parece ter efeito imediato a julgar pelo modo como o meu irmão de consideração alarga ainda mais o seu sorriso já reluzente.

— É bom te ver por aqui de novo.

Quando ele se aproxima, sua feição leve se desmancha e esmaece. O cerúleo de seus olhos ensombrece quando me encara, de certa forma, ressentido e aflito. Naruto fecha a porta e mira Kakashi quando murmura suas próximas palavras:

— Ele está aqui por causa da Sakura-chan, não é, Kakashi-sensei?

Nosso ex-sensei aquiesce com um movimento da cabeça. Não sei como e desconheço quando aconteceu, mas uma tensão súbita ascendeu entre nós três, talvez ocasionada pela ausência do quarto integrante do Time 7: estávamos incompletos sem ela ali, conosco.

Kakashi pigarreou de leve para dispersar o clima pesado no escritório e fingiu ajeitar uma papelada em sua mesa, escondendo o livro Icha Icha sob uma pilha de documentos de forma discreta no processo.

— O Sasuke decidiu ir atrás da Sakura, Naruto, e, para ser honesto, eu acho que ele é a nossa única chance de encontrá-la e trazê-la de volta.

— Eu sabia que você faria isso — ele me encarou incisivamente e, em seguida, desviou o olhar e sua fronte pendeu quase como se sentisse vergonha. — Eu queria ter podido ir atrás dela assim que as coisas começaram a dar errado, mas o Kakashi-sensei não permitiu... Disse que a minha presença apenas pioraria a situação e nos distanciaria da possibilidade de encontrá-la. Além disso...

Naruto suspirou e voltou a me encarar com um semblante decidido.

— Kakashi-sensei, será que eu e o Teme poderíamos dar uma volta? Já explicou sobre o braço protético para ele?

O grisalho assentiu para ambas as perguntas, assim como nos concedeu permissão para sairmos de sua sala. Naruto se encaminhou até a porta e me esperou na entrada do escritório. Só então eu percebi que ele havia mencionado um braço protético e meus olhos instantaneamente recaíram sobre o braço direito de Naruto, e lá estava ela: a prótese criada a partir das células do Shodaime Hokage que a mestra de Sakura nos havia prometido três anos antes.

— Vem comigo, Teme, eu quero que você veja alguém.

Nós cruzamos o corredor sem a interferência de ninguém e, quando deixamos a torre do Hokage, a diferença de tratamento que recebíamos nas ruas era nítida — enquanto Naruto era cumprimentado e observado com admiração (o herói idolatrado), eu era o incômodo deliberadamente ignorado, o filho pródigo que tornava a casa esperando receber a bênção do pai.

— O Kakashi-sensei apostava que você entraria por aqueles portões a qualquer momento; pelo visto, ele ainda te conhece melhor do que ninguém.

Naruto escondeu seus punhos cerrados de minha vista enfiando-os nos bolsos de sua calça laranja e eu contive um suspiro — certos detalhes, pormenores jamais haveriam de mudar e isso trazia à tona em mim alguma espécie de nostalgia bem-vinda.

— Nós sempre tivemos muito em comum — eu murmurei a contragosto, experimentando pela primeira vez em muito tempo um amargor conhecido em minha boca. — Apenas lidamos com a dor da perda de formas diferentes. Kakashi sempre foi o mais forte de nós dois, de qualquer forma — eu dei de ombros, esperando que isso fosse o bastante para encerrar o assunto doloroso do meu passado.

— Ele tem feito um ótimo trabalho como sucessor da Tsunade-baa-chan. Até deixou de lado um pouco da sua irresponsabilidade para cuidar da vila.

Eu ri secamente em resposta.

— E ainda assim ele enviou Sakura sozinha a uma missão Rank-S em um território hostil.

— Ei! — Naruto protestou com um timbre agravado e afetado, pronto a defender nosso ex-sensei na primeira oportunidade. — Caso você não saiba, a Sakura-chan foi voluntária para essa missão. Ela queria realmente cuidar daquelas pessoas doentes... Você sabe como ela é, certo? Sempre tentando ajudar os outros, ainda que isso a coloque em perigo.

Eu cerrei os dentes porque sabia que isso era uma verdade irrefutável e nem mesmo estava aberta a discussões. É claro que Sakura se arriscaria para ajudar o próximo, é claro que ela colocaria a própria segurança e integridade se isso significasse salvar vidas. Ela era tão irritante por isso. Ainda me lembro do terror quase paralisante que senti quando a vi se atirar imprudentemente contra Madara na guerra. É claro que esse medo, mais tarde, se tornou uma raiva passageira.

Nunca soube lidar exatamente com os meus medos.

Eu olhei Naruto de forma dura, cortante, quando voltei a mim mesmo.

— E o que te impediu de acompanhá-la?

Ele abriu um sorriso forçado, consternado, mas continuou caminhando.

— Kakashi-sensei me convenceu de que a minha presença seria vista como uma ameaça; eles não me veriam com bons olhos, sendo eu um dos últimos Jinchuurikis e um herói de guerra. Depois que a Sakura-chan desapareceu, o Kakashi-sensei teve que praticamente me pôr sob vigilância para se assegurar de que eu não tentaria nenhuma besteira.

Ele estacou de repente e bateu a mão protética contra o peito, seu rosto desfigurava-se em uma careta raivosa, amargurada, só depois percebi que ele direcionava tais sentimentos para si mesmo.

— Eu queria ter ido procurá-la, Sasuke, eu juro! Eu estava ficando louco de preocupação, mas aí o Kakashi-sensei me convenceu que seria melhor enviar outros Shinobis para as buscas, que eu acabaria cometendo uma besteira lá e poderia até prejudicar a missão. E além do mais...

Naruto mordeu o lábio e vi com minha visão periférica que seus punhos estavam cerrados. De súbito, ele se recompôs e voltou a me encarar com uma expressão séria:

— Vem comigo, Sasuke.

Eu decidi segui-lo sem mais questionamentos e, quando dei por mim, estávamos em uma parte modernizada da vila, com edifícios altos e estreitos com inúmeras sacadas. Era meio estranho imaginar Naruto vivendo ali e não mais naquela quitinete minúscula e desorganizada na qual cresceu, um verdadeiro chiqueiro.

É difícil até mesmo admitir, mas me senti incomodado, de certa forma, com a imponência dos monólitos agrupados, no modo como o sol pálido de inverno refletia nas vidraças coloridas e no calçamento das ruas. Quase não reconheci a Konoha da qual me lembrava transitando por aquelas vielas.

Finalmente, ele entrou em um dos edifícios mais altos e fez um gesto para que o seguisse. Nós subimos alguns lances de escada até Naruto irromper em um corredor estreito com piso de mármore branco de veios dourados. Ele apanhou do bolso de sua calça um molho de chaves e usou-as para destrancar a porta de um dos apartamentos.

— Ei, Hinata, estou em casa... Temos visita!

Naruto estacou no vestíbulo e aguardou que eu entrasse — e o fiz sem jeito, confesso. Deixei minhas sandálias desgastadas na entrada e removi meu manto puído a contragosto, junto de minha Kusanagi.

Encarei o cômodo bem iluminado com certa surpresa — e assombro — enquanto Naruto esperava que eu o acompanhasse até a sala de estar bem mobiliada. As grandes janelas-balcão da sacada filtravam pouco da luz diurna e tinham vista para o grandioso monumento dos Hokages.

Se não fosse por um pôster de gosto duvidoso pregado à parede com a frase “No Ramen, no Life”, eu desacreditaria sinceramente que Naruto de fato morava ali.

— Hinata, você está em casa? — Naruto chamou com uma empolgação difícil de ser contida e a julgar por seus olhos excitados ele queria me apresentar sua esposa.

— Naruto-kun, você já chegou?

De uma das portas, surgiu uma silhueta que eu dificilmente reconheceria, mesmo na época em que nos graduamos juntos na Academia. E não ocultarei a razão, já que me parece justo, mas a verdade é que houve apenas uma garota capaz de ocupar meus pensamentos e chamar minha atenção. E é claro que ela não estava aqui.

Mas a herdeira Hyuuga não havia mudado muito desde a última vez que a vi, pelo pouco que me recordo de sua figura. Meus olhos, entretanto, não se fixaram em seu rosto por muito tempo e logo escorregaram para o imenso volume em seu ventre, impossível de ser escondido por baixo do quimono que ela vestia.

— Ah, Sasuke-san! — exclamou com um sorriso doce.

Ela, por outro lado, parece se lembrar de mim.

Caminhando com certa dificuldade devido à gestação avançada, ela postou-se ao lado de Naruto exalando modéstia e simpatia. Tentei conter os sentimentos discrepantes que me inundavam, agora que a realidade esmagava-me incomplacente: Naruto seria pai em, no máximo, alguns dias. Naruto já tinha construído a sua própria família enquanto eu me ocupava em lidar com os demônios em meu passado. Naruto já era um homem completo enquanto eu ainda me contentava em ser a sombra do que já fui um dia.

— Sasuke, acho que você já a conhece, mas queria apresentá-los oficialmente mesmo assim: essa é Hinata, minha esposa. E, Hinata — ele olhou com ternura para a mulher ao seu lado —, esse é o Sasuke, meu melhor amigo e meu irmão de consideração.

— É um prazer, Sasuke-san — ela sorriu, curvando-se o máximo que sua condição a permitia e eu, com um leve torcer de lábios, repeti seu gesto.

Constatar que Naruto continuava vários passos à minha frente foi como receber o impacto de um punho na boca do meu estômago. Eu não sei se diria que senti inveja dele, mas talvez tenha me ressentindo, se com ele ou comigo mesmo isso já não saberia responder com exatidão e certeza.

— Farei um chá para nós — Hinata murmurou de repente, pedindo licença ao se retirar em direção a um cômodo contíguo à sala que julguei ser a cozinha.

Naruto e eu nos acomodamos cada um em um sofá e eu senti um pouco de vergonha — tanto por meu estado lastimável quanto por minha reação inesperada agora pouco.

— É um menino — ele me disse de forma abrupta e eu o fitei confuso, ainda incerto sobre como proceder ou me sentir verdadeiramente. — Deve nascer dentro de alguns dias no máximo. A Sakura-chan prometeu que estaria de volta a tempo para ajudar no parto.

Seu tom de voz minguou à medida que suas palavras caíram pesadas entre nós.

— Nós decidimos nomeá-lo Boruto — acrescentou pragmático, mas eu permaneci recluso em meu silêncio, na minha casca de sentimentos, mágoas e dores. — Sabe, em homenagem ao Neji...

— Quem diria, não? — eu abri um sorriso debochado e Naruto reagiu instantaneamente à minha tentativa de reaproximação.

— Pois é, mas saiba que eu não sou o único! — defendeu-se sem realmente se sentir ofendido por meu sarcasmo. — O Sai e a Ino estão noivos e o preguiçoso do Shikamaru deve se casar em algumas semanas com a Temari em Suna.

Aquilo realmente havia me surpreendido. Até mesmo o Shikamaru havia me ultrapassado, no fim das contas. Não sei dizer se senti raiva naquele momento. Todos aparentemente estavam seguindo em frente, construindo novas vidas e famílias, mas eu... Eu ainda estava preso ao meu passado e também estava impedindo Sakura de seguir com a vida dela consequentemente.

— Eu devo muito à Sakura-chan — Naruto confessou num sussurro, demandando minha atenção e curiosidade. — A Sakura-chan abriu os meus olhos quanto ao que eu sinto pela Hinata e o que eu achava que sentia por ela.

Algo dentro de mim se retorceu a menção dos velhos “sentimentos” do Naruto em relação à Sakura. Eu sabia que hoje eles se viam como irmãos, bons amigos, ainda assim...

— Você vai passar essa noite conosco, não é? — Naruto indagou com um semblante alegre e eu estava me preparando para rejeitar a oferta quando ele tomou meu silêncio hesitante como um sim; eu suspirei. — Ainda hoje o Kakashi-sensei vai conversar com a Obaa-chan para ela cuidar do seu braço amanhã, e então depois disso...

— Eu não quero essa prótese — interrompi-o rispidamente, mas depois decidi emendar: — Não ainda.

— Não seja estúpido, Sasuke-Teme — Naruto fungou e cruzou os braços sobre o peito numa tentativa de soar autoritário. — A prótese está pronta para ser colocada e é bem divertido se acostumar a ter dois braços outra vez!

Meneei a cabeça, como o perfeito teimoso que era. Aliás, eu disputava esse epíteto com Naruto e Sakura há muito tempo, todos os três éramos cabeças duras inveterados.

— Eu não quero prolongar minha estadia em Konoha e nem adiar minha partida para Taki — respondi resoluto, mas Naruto não me deu atenção.

— Você não pode invadir o país da Cachoeira sem informações, Sasuke-Teme. O Kakashi-sensei vai providenciar tudo que você precisa para achar a Sakura-chan e, acredite em mim, um braço a mais virá a calhar.

— Não me subestime, seu maldito — eu rosnei, mas sem verdadeiramente me irritar com suas palavras, parecia-me, mais do que tudo, simples força de hábito trocar farpas com Naruto. — Mesmo com um braço a menos eu sou perfeitamente capaz de te vencer.

— Olha só quem fala — ele revirou os olhos para mim. — O mesmo cara que três anos atrás teve a sua bunda chutada e admitiu com todas as letras que perdeu para mim.

Cerrei os dentes e retesei meu corpo no sofá até Naruto explodir em gargalhadas, apertando os braços em torno do estômago enquanto se curvava e praticamente se sacudia com sua risada imoderada e inconveniente.

De súbito, porém, seu riso cessou de uma só vez e ele voltou a se recostar nas almofadas, olhando-me com seriedade, respeito, admiração. Um tipo de olhar que não sabia exatamente como lidar ou receber.

— Você vai achá-la, Sasuke. Eu sei — ele murmurou com um timbre embargado, rouco. — Se existe alguém que pode achar a Sakura-chan... Bom, esse alguém é você.

Naruto suspirou e eu ouvi o som de pés descalços no assoalho de madeira, aproximando-se vagarosamente.

— O seu caminho e o da Sakura-chan... Eles sempre tornam a se reencontrar, não importa o que aconteça, não importa quantos desencontros vocês tenham.

— O chá está pronto — Hinata, a esposa de Naruto, murmurou para anunciar sua volta; trazia consigo uma bandeja com um bule fumegante e três copos de porcelana.

Eu ainda estava um pouco afetado pelas últimas palavras de Naruto, mas decidi agrupar todos aqueles pensamentos e empurrá-los para um canto escuro e intocado de minha mente, o mesmo lugar onde minhas memórias mais dolorosas jaziam.

E sabia que só tornaria a revisitar aquele latíbulo fétido quando me sentisse seguro o bastante.

Quando não doesse tanto ao ponto de ferir a minha própria sanidade.

Ho no Kuni (País do Fogo), três anos antes.

— Ei, Teme? Você está acordado...?

Remexi-me em meu leito estreito e desconfortável, grunhindo baixo para responder Naruto, esparramado no leito logo ao lado. Ele se virou para ficar de frente para mim, podia ouvir o farfalhar dos lençóis, tão finos como papel, e sentir seus olhos cravados em mim.

— Você se lembra daquela vez que lutamos no País do Ferro?

— Hn.

— Cacete, responda direito! — ele rosnou, sentando-se abruptamente na cama estreita, fazendo a estrutura de ferro chiar em protesto.

Espiei-o com um dos olhos e vi seus pés descalços balançando-se próximo ao piso gasto.

— Você se lembra do que me disse naquele dia? E do que eu te disse?

Naruto coçou a cabeça, distraído, enquanto devaneava insone e prosseguia com seu monólogo.

— Eu lembro quase como se tivesse sido em outra vida... Assim como a nossa primeira luta no Vale do Fim. Eu estou muito feliz que estejamos aqui, apesar de eu ter falado sério quando disse que nós dois morreríamos juntos se lutássemos de novo.

— Você não tem outra pessoa para perturbar e impedir de dormir? — eu grunhi, de certa forma incomodado com o que aquelas lembranças evocavam em mim.

— Você sabe que o Kakashi-sensei e a Sakura-chan também teriam dado a vida para te resgatar naquela época, certo?

— Eu sei — murmurei ao encarar o teto do quarto de hospital, incapaz de voltar a dormir agora que Naruto trouxera aqueles fantasmas de volta.

— Eu nunca fiquei tão confuso quanto naquela época... Cara... — ele bagunçou o cabelo com a mão que lhe restara e suspirou longamente. — Mas eu fico feliz de ter encontrado a resposta a tempo. E, claro, de ter te enchido de pancada quando você estava fora do seu juízo.

Disfarcei um sorriso inconveniente porque a verdade é que eu também estava feliz por isso.

Naruto tornou a se deitar, esparramando-se no leito estreito. Ele se cobriu com a manta fina e ficou de costas para mim, no canto oposto do quarto. Quando parecia que ia pegar no sono, virou-se mais uma vez:

— Ah, Sasuke... Bom... Eu estava pensando, a Sakura-chan não sabe a verdade sobre o Itachi e o seu clã... O Kakashi-sensei não me deixou contar nem mesmo para ela, acho que ele queria que você fizesse isso, no fundo; ela não estava com a gente quando o Obito nos revelou tudo.

Eu ponderei comigo mesmo, meditando com meus pensamentos inquietos.

Não bastassem inúmeros outros problemas que eu precisava resolver, eu tinha que decidir se valia a pena magoar Sakura mais uma vez só por uma justificativa estapafúrdia.

A verdade é que eu não queria ser o responsável por suas lágrimas. Nunca mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para quem chutou o braço protético como sendo o "presente" do Kakashi... Acertou! Hahahaha
...
Obrigada a todos pelos reviews. Não se esqueçam de comentar nesse também ;D
Até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Peregrino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.