O Peregrino escrita por Deusa Nariko


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Oitavo capítulo, dedicado à nandasan1107 pela linda recomendação! *-*
Boa leitura!



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O Peregrino

Capítulo VIII

Ho no Kuni (País do Fogo), dias atuais.

Acordei de sobressalto em uma cama estranha, arquejando no escuro, no meio da madrugada invernal. O sonho que tivera há pouco ainda vívido demais para mim, tão pungente que por pouco não o tomei como real.

O calor na minha pele demorou a arrefecer, o rubor em minhas faces custou a deixar-me, lembrando-me continuamente de minha audácia proibitiva, o pecado mais secreto e íntimo que cometi naquela noite, a minha mais nova transgressão a ser acrescentada à lista extensa que já carrego comigo: sonhei com Sakura.

Não tenho certeza se esse sonho (decidi continuar chamando-o desta forma devido ao meu próprio constrangimento) foi desencadeado por minha visita a Naruto e sua esposa mais cedo. Tê-lo visto tão completo, tão feliz, prestes a se tornar pai se tornou, para mim, o gatilho para uma teia de sentimentos discrepantes — alguns até mesmo vergonhosos, admito.

E agora eu me encontro em um apartamento modesto emprestado por Kakashi para pernoitar em Konoha, deitado em uma cama longe da qual posso considerar aconchegante, mas não importa, decidi que partiria no dia seguinte à minha chegada e nada me fará mudar de ideia.

O sonho, no entanto...

Fecho meus olhos quando as lembranças inundam meus pensamentos: era Sakura, só poderia ser ela no fim a habitar as minhas fantasias mais proibidas; Sakura, sempre presente no meu subconsciente, no limiar de cada recanto da minha mente, tão vibrante e iluminada como eu me recordo, ainda que minha memória imperfeita não faça jus à beleza contida no seu sorriso, a ferocidade e doçura desbordante no seu olhar.

O seu perfume... Eu me lembro dele com uma exatidão dolorosa: ela sempre cheirou à primavera; lavanda, flores de laranjeira, narcisos. Sinto esse mesmo cheiro no ar frio da madrugada, tão tóxico para o meu desejo ainda desperto e vivo.

O calor no seu toque me assombra até hoje, em todas as vezes que nos tocamos, intencionalmente ou não; em todas as vezes que ela me envolveu nos seus braços no intuito de me proteger do mundo e de mim mesmo enquanto eu batalhava incansavelmente contra todos os meus sentimentos.

Era difícil admitir, ainda que para mim mesmo, que eu acabara de ter tido um sonho erótico com Sakura.

Eu jurei a mim mesmo, anos antes, que jamais a macularia com a escuridão dentro de mim, jamais me julguei digno da luz que emanava dela, do amor que ela tão devotadamente me oferecia. Meus próprios medos e inseguranças me levaram a me afastar no fim.

Mesmo depois de Naruto me deter no Vale do Fim, nos meses que vivi aqui em Konoha antes de decidir partir novamente, eu não me considerava à altura de Sakura. Ela era boa demais para mim.

Minha jornada de redenção era a forma que eu havia me encontrado de me punir por todas as minhas falhas com Naruto e Sakura; eu só voltaria para eles quando estivesse pronto, quando tivesse me perdoado, quando tivesse superado todos os demônios no meu passado.

Eu queria ser o amigo ideal para Naruto, que estivesse ao lado dele em todos os momentos, assim como ele esteve para mim em todos esses anos. E, ao mesmo tempo, eu queria ser um homem completo para Sakura. Eu não seria capaz de dar tudo o que ela merecia enquanto não estivesse em paz comigo mesmo. E ela merecia um homem que lhe desse o mundo.

Sexo, por outro lado, nunca havia sido um tabu para mim para ser honesto. Eu não era nenhum inepto, nunca fui. Mas eu apenas excluí a sexualidade de minha vida ao passo que acossava objetivos que na época eram primordiais para mim. Além disso, a perspectiva de haver tocado uma estranha nos anos que me mantive distante, me permitir ser tão íntimo de alguém com quem eu nem mesmo me importava era repugnante.

O clã Uchiha sempre havia sido um clã firmado em bases conservadoras e eu, mesmo sendo tão jovem e tendo convivido tão pouco com minha família, absorvi a maior partes destes fundamentos e os tomei para mim.

Eu sempre soube que só entregaria meu corpo e meu coração à mulher que eu amasse mais do que tudo, à mulher que eu amasse por toda a minha vida.

Os sonhos, por outro lado, aconteceram durante a minha adolescência com uma frequência que considero constrangedora. Eu era um garoto quebrado e faminto de afeição, que, embora obcecadamente focado nos seus objetivos, não escapava à regra geral da puberdade. Por mais que, na época, eu tenha tentado dominar meus sentimentos, o mesmo não se aplicaria ao meu subconsciente e aos meus desejos.

E é claro que Sakura protagonizara todos os meus sonhos. Não apenas por ela ser a única garota com quem já tive uma espécie de elo afetivo e emocional, mas porque ela verdadeiramente me atraía. Formas voluptuosas ou exageradas jamais me agradaram, para ser franco.

Sakura, por outro lado, tinha um corpo de curvas suaves e proporcionais e, ao mesmo tempo, de músculos tão firmes: o corpo ideal para o campo de batalha, e sua pele era tão quente e macia nas poucas vezes em que me permiti tocá-la.

Com um suspiro prolongado e involuntário, eu procuro me manter imóvel na cama, à espera que toda a excitação incômoda abandone meu corpo, à espera que o calor excessivo na minha pele arrefeça, à espera que os tons vívidos de cores do sonho se dispersem nos meus pensamentos e não retornem tão cedo para me assombrar com algo que eu ainda não possuo e desfruto.

Esquadrinhando o quarto imerso na mais profunda escuridão oriunda da madrugada, meu olhar segue até a estreita e única janela do cômodo: há neve acumulada no parapeito e, ao fundo, o céu de inverno resplandece, pontilhado por incontáveis estrelas.

A serenidade e a mansuetude silenciosa do princípio da aurora, aos poucos, me contagiam e conseguem me fazer relaxar o suficiente.

Cônscio de que não serei capaz de voltar a dormir — não com fragmentos do sonho com Sakura ainda presos à minha mente —, eu decido me levantar e começar minha rotina mais cedo do que o comum.

Lá fora, o mundo ainda adormece, mas dentro de mim, tudo está desperto.

Tudo está vivo.

Ainda não são nem oito horas quando um Naruto esfuziante bate à minha porta, convocando-me para comparecer ao hospital de Konoha que, na ausência de Sakura, retornou ao comando da sua mestra Tsunade.

Mesmo resmungando, eu decido acompanhá-lo enquanto testo minhas roupas novas e limpas; Kakashi alegou na noite passada que se sentia mal me vendo entrajar trapos e farrapos, uma trivialidade para a qual dei de ombros.

O trajeto não é demorado e, quando dou por mim, já irrompemos na recepção do edifício, mas o percurso até a sala de cirurgia onde Tsunade me aguarda com meu braço protético parece interminável e meu estômago se contorce devido à ansiedade e à incerteza que vem assomando dentro de mim: não sei se estou pronto para aceitar a prótese, ainda não sei se me julgo digno de me libertar da minha própria punição.

Anos antes, eu aceitei a perda do meu braço esquerdo como um castigo por todos os meus erros, por haver negligenciado Naruto e Sakura por tanto tempo, por, até mesmo, ter atentado contra a vida deles.

— Por aqui, Sasuke — Naruto me conduz por um corredor estreito e bem iluminado no terceiro piso e eu comprimo meus lábios no ímpeto de conter a amargura que cresce em mim.

Quando finalmente adentramos a uma saleta bem esterilizada e iluminada, eu percebo que chegamos. Kakashi e Tsunade já estão lá, lado a lado, discutindo os últimos detalhes de minha condição e cirurgia. A ex-Hokage e o atual Hokage, juntos no mesmo cômodo: a mulher mais poderosa do mundo e o homem que eu mais respeito atualmente, eles formam uma dupla e tanto, não deixo de notar.

— Nah, bem-vindo, Sasuke! — Kakashi me saúda enquanto a ex-Hokage apenas assente com a cabeça para me cumprimentar.

Nunca tivemos muito contato, exceto pela única vez em que planejei atentar contra a vida dela no ímpeto de concretizar meu plano insano de me tornar o novo Madara do novo Shinobi e, assim, manter os países unidos, manter a paz através do meu próprio sacrifício. Que bom que Naruto me dissuadiu desse plano, penso comigo mesmo ao fitar a mulher imponente e meu ex-sensei.

— Darei algumas breves explicações a respeito da prótese e em seguida seguiremos para o procedimento cirúrgico — Tsunade pontuou com uma autoridade incontestável.

Agora tenho certeza das razões pelas quais essa mulher se tornou a líder da aldeia da Folha, assim como acabo de confirmar a fonte da súbita autoconfiança de Sakura.

— Naruto — Tsunade o chamou com um meio sorriso, e o imbecil ao meu lado assentiu, sorridente. — Mostre ao Sasuke os adicionais da prótese.

Intrigado, observei Naruto desenrolar vagarosamente as ataduras que cobriam todo o seu braço direito; a pele era quase do mesmo tom que o restante do corpo, apenas com uns graus mínimos de diferença, quase indiscerníveis a alguém menos observador, mas não a mim e aos meus olhos afiados.

Naruto abriu e fechou o punho: os dedos, as unhas, as articulações eram tão perfeitas que ninguém acreditaria se tratar de uma prótese. Em seguida, ele arregaçou a manga de seu moletom laranja (obviamente) até o cotovelo e eu o vi as veias sobressalentes que se destacavam na dobra do seu braço artificial.

— Olha só isso, Sasuke-teme! — ele entoou e esticou o braço na minha direção; senti uma mudança mínima na atmosfera da saleta, uma corrente de ar ínfima e logo reconheci um dos jutsus mais famosos de Naruto.

Na palma da sua mão direita, o Rasengan tomou forma, emitindo uma luminosidade dourada enquanto o ar ao redor dele era sugado como num vórtice. O chakra de Naruto fluía com perfeição pelo braço protético e eu notei isso porque ativei meu Sharingan para conseguir observar melhor o fenômeno.

Sem dúvida era o chakra do Naruto, e eu sei disso, pois o meu doujutsu concede diferentes tonalidades aos diversos tipos de chakra.

— Heh, impressionante — eu comentei enquanto desativava meu olho direito e Naruto interrompia o fluxo agitado de chakra que corria pelo seu braço direito, desfazendo o jutsu.

— Eu desenvolvi o braço protético de forma que o usufrutuário tenha a sensação de jamais haver perdido o membro — Tsunade assumiu a explicação usando um tom profissional e impessoal facilmente reconhecível. — Sasuke, você terá de volta a sensibilidade do tato, além dos outros quatro sentidos que o acompanham: o sistema somatossensorial, que identifica diferentes texturas, a cinestesia, que realiza o reconhecimento de qualquer outra parte do corpo, a termocepção, que identifica diferentes temperaturas e, por fim, a nocicepção, responsável pela sensação da dor.

— Em outras palavras... — eu estreito o olhar ao virar meu corpo para fitá-la.

— Será como se você nunca tivesse perdido o seu braço. Além disso, há o adicional de que os seus canais de chakra interrompidos serão religados aos da prótese, isso te permitirá realizar jutsus e selos de mão como qualquer outro Shinobi normal.

— Por isso Naruto é capaz de fazer o Rasengan com a mão direita — Kakashi acrescenta com um tom pragmático ao cruzar os braços e se recostar na parede, próximo à janela acortinada. — Em outras palavras, você, Sasuke, poderá voltar a usar o Chidori com seu braço esquerdo.

— Levei meses para adaptá-lo ao meu braço direito — eu resmungo, mas no fundo estou excitado com a possibilidade.

— Eu sabia que você acabaria concordando com isso, Sasuke-teme — Naruto murmura ao meu lado sem esconder seu divertimento por minha súbita mudança de postura, e eu fecho a cara. — Ei, quando você voltar com a Sakura-chan, nós vamos treinar, assim como nos velhos tempos!

Sem mais cerimônias, ele dá um tapa camarada no meu ombro e eu o fuzilo com o olhar, mas Naruto está sorrindo e é impossível não amolecer diante da confiança que ele exala; meu irmão.

— Certo, vocês me convenceram — eu digo sem verdadeiramente esconder meu entusiasmo e Tsunade logo aponta para um catre no centro da saleta; vários pergaminhos, bisturis e vidros com medicamentos que desconheço descansam numa mesa de metal.

Eu retiro minha blusa a caminho do catre e a ex-Hokage segue no meu encalço, ouço o som dos seus saltos no piso de ladrilhos.

— Eu já tinha tirado as suas medidas antes de você partir, mas você... Er, cresceu bastante nesses últimos anos.

Fito a mulher de soslaio e noto seu desconcerto ao me medir, estimando minha altura; é verdade que cresci alguns bons centímetros nos últimos dois anos, mas não sei exatamente quantos.

— Eu diria que você tem, no mínimo, um metro e oitenta e dois, já que está mais alto do que o Naruto.

— Ei! — Naruto protesta e fecha a cara ao notar que o ultrapassei nesse quesito.

Abro um sorriso debochado para ele como resposta. Alguns hábitos nunca morrem, e nossa rivalidade é só um deles.

Eu me sento no catre antes de Tsunade me instruir a deitar. Minhas costas nuas tocam o metal gelado do catre e a mulher se posiciona rapidamente ao lado do que restou do meu braço esquerdo.

— Eu terei que remover alguns centímetros de pele e osso para ajustar à prótese, mas você não sentirá muita dor, não se preocupe.

A dor é o de menos, eu quero lhe responder, mas me mantenho em silêncio. Eu a vejo desenrolar um pergaminho gigantesco sobre a mesa de metal, bem à minha esquerda; há símbolos que não reconheço escritos nele. Decido desviar o olhar porque acho que assim não me sentirei tão ansioso. No entanto, minha visão periférica continua a captar vislumbres de cada procedimento da ninja-médica.

É quando fecho os meus olhos que começo a sentir o chakra dela influindo no meu próprio corpo, na minha própria rede de chakra, no meu membro destroçado. Suas mãos experientes estão sobre o toco do meu braço. Sinto uma leve ardência, um pequeno incômodo e nada mais.

Procuro pensar em Sakura e na verdadeira razão de estar aceitando essa prótese, a verdade que tentei ocultar de mim mesmo agora aflora com força: esse é o meu primeiro passo em direção à minha própria aceitação.

Para me tornar o amigo que Naruto precisa e o homem que Sakura merece. Para, enfim, deixar o meu passado para trás e seguir adiante, reconstruindo a minha vida ao lado daqueles que lutaram até o fim para me salvar de mim mesmo.

Ao lado de Sakura, assim que eu a reencontrar.

Ho no Kuni (País do Fogo), três anos antes.

— Aqui, Sasuke-kun — Sakura estendeu para mim o prato com os pedaços de maçã que ela própria havia descascado e cortado.

Olho por sobre o ombro dela para Naruto que já degusta da mesma iguaria sem cerimônias. Apesar de ainda me incomodar, a constatação do quanto estamos verdadeiramente incapacitados já não dói mais tanto quanto doeu no princípio.

Aquiesço e apanho o prato, lembrando-me com ressentimento da ocasião em que estapeei o utensílio dessas mesmas mãos delicadas, que continuam a se estender na minha direção mesmo depois de tudo o que eu fiz.

Sakura sempre quis cuidar de mim, ao passo que eu sempre a rechacei por medo de envolvê-la demais na minha própria escuridão.

Eu apoio o prato sobre o meu colo e espio o seu rosto; ela acabara de puxar um livro de sua bolsa e agora o folheava compenetrada. Sua compleição suave aos poucos tomava um aspecto distante e seus olhos claros se perdiam entre as linhas do texto.

Espetei uma maçã no palito e a mastiguei lentamente, ainda atento a cada gesto de Sakura; era incrível o tanto dela que eu conhecia, o tanto dela que eu era capaz de ler. O modo como ela ajeitava uma mecha de cabelo atrás da orelha, o modo como seus olhos corriam até o limiar da página e depois voltavam ao início. A forma como ela comprimia ou mordiscava os lábios cor-de-rosa.

— Algum problema, Sasuke-kun? — sua voz interrompeu minha linha de raciocínio enquanto ela fechava seu livro e o deixava de lado.

Desviei o olhar, constrangido, e espetei outra maçã no palito, mastigando-a com afinco para me livrar da sensação indesejada.

— Não é nada — murmurei e ela assentiu com um sorriso delicado, tornando a abrir seu livro na página em que havia parado, obviamente intrigada pelo fato de eu a estar observando descaradamente.

Bufei, irritado comigo mesmo por estar dando vazão aos mesmos sentimentos contra os quais eu lutei por tanto tempo. Mas agora que não havia mais a vingança para me ocupar, agora que o ódio já não era mais a minha força motriz, parecia impossível reprimi-los como antes; na verdade, eu não queria mais fugir do que eu sentia.

Olhei para Naruto, refestelado no leito do outro lado do quarto de hospital e me arrependi de tê-lo feito no instante em que o flagrei se contendo para abafar o riso, quase sufocando com a maçã em sua boca. Ele estava rindo de mim!

Cerrei os dentes e tornei a me concentrar no prato de maçãs no meu colo. Descontei minha ira cega em cada um deles, mastigando-os com raiva, o maxilar enrijecido enquanto me conformava em dividir aquele pequeno momento com uma Sakura completamente alheia ao que eu estava sentindo e um Naruto debochado já a par das minhas intenções.

Mas entre triturar os pedaços da maçã com meus dentes, criar coragem para conversar com Sakura em particular sobre uma pendência que precisava ser resolvida entre nós dois, e bolar um plano para assassinar Naruto (que ria contido de mim), eu percebi o quanto realmente senti falta desses pequenos momentos.

E da companhia desses dois: a irritante e o imbecil.


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Notas finais do capítulo

Sim, o Sasuke é virgem :v Aliás, eu desgosto da maneira como a maioria das pessoas veem o Sasuke: como um comedor. Quem conhece a verdadeira personalidade do Sasuke sabe que ele nunca faria isso porque ele é fresco, muito fresco HAHAHAHAHAHAHAHAHA
...
Mas sério, ele fazia cara de irritação e nojo só da Ino e da Karin tentarem agarrá-lo. Piorou ele se atracar com qualquer uma! XD E eu sou apaixonada por essa ideia de que o Sasuke só se entregou à Sakura, que é a única mulher que ele já amou e vai amar por toda a vida.
Não há absolutamente nada de errado em um homem ser virgem, muito pelo contrário, é lindo U_U
...
Como informei na minha página, eu comecei a trabalhar recentemente e, por isso, não vou conseguir atualizar com tanta frequência como antes, mas espero que vocês continuem comigo! ;D
...
Obrigada a todos pelos reviews! Eu os responderei provavelmente amanhã, ok?
NÃO DEIXEM DE COMENTAR!
Até o próximo.