O Peregrino escrita por Deusa Nariko


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Sexto capítulo.
Boa leitura!



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O Peregrino

Capítulo VI

Ho no Kuni (País do Fogo), dias atuais.

Eu estava de volta à Konoha... Mais uma vez. E, como de praxe, minha estadia era provisória. Não pretendia nem mesmo desperdiçar um único dia ali; eu havia decidido que conversaria com Kakashi e Naruto, reuniria as informações necessárias e, logo em seguida, partiria.

Sakura precisava de mim, em algum lugar de Takigakure. E, ao contrário das outras vezes em que fui um completo tolo (como diria meu Nii-san), eu não a desampararia. Não agora. Não mais.

É por isso que permiti que me escoltassem até a Torre do Hokage, que aturei os olhares desconfiados e atravessados dirigidos à minha figura esfarrapada e, por pouco, quase irreconhecivelmente intimidadora.

Em outra época, em outro momento eu os teria menosprezado — apesar dos pesares, o meu orgulho me impediria de receptá-los de forma subserviente —, mas desta vez eu apenas ignoro as suas meras existências, alegando para mim mesmo que é natural que eles ainda me temam ou receiem os meus objetivos aqui na vila, embora, na verdade, eu tenha apenas um mente agora.

Está óbvio para mim que meu retorno imprevisto causou uma comoção entre os aldeões, sinto isso no modo como me olham, como se afastam involuntariamente enquanto o esquadrão de Jounins me escolta pelas ruas que — percebo com certa surpresa — agora apresentam um calçamento de lajotas; ao fundo, os monólitos cinzentos emolduram um horizonte pálido, acima do gigantesco monumento dos Hokages. Konoha continua mudando, progredindo e eu não sei exatamente como devo me sentir a respeito disso.

A Yamanaka e o tal Sai ainda me acompanham, certificando-se de que eu seria levado até a presença do Rokudaime e não, possivelmente, para algum interrogatório. Apesar de ter sido perdoado por unanimidade e ter recebido permissão dos cinco Kages para viajar pelo mundo, está claro que nem todos me perdoaram, de fato, por meu surto de loucura no País do Ferro.

E é claro que o fato de que dois membros do clã Uchiha trouxeram caos para o mundo com o Tsuki no Me contribui para que eles desconfiem de mim ao menos. Eu sei que tenho um longo e árduo caminho à minha frente para limpar o nome do meu clã.

— Por aqui, Sasuke-kun. — A Yamanaka dispersa os meus pensamentos e reflexões, demandando a minha atenção enquanto gesticula para a entrada do edifício.

Então, ela se vira para os demais Jounins com um tom autoritário e um olhar incisivo:

— E vocês não precisam mais se incomodar em nos acompanhar. Eu e Sai assumiremos daqui.

Eles resmungaram um pouco, mas não contestaram a curiosa soberania da garota. Sai a ladeava o tempo todo como uma espécie de braço direito. Perguntei-me que mudanças Kakashi havia implantado para conceder àqueles dois tamanha autoridade.

Em seguida, nós entramos no prédio, apenas os três: eles à frente, eu alguns passos mais atrás por via das dúvidas. Os corredores estreitos e iluminados, o piso gasto de madeira clara, o cheiro limpo e agradável... Tudo isso ainda fazia parte do meu passado, no dia em que eu cruzei estas mesmas galerias algemado, prestes a ir a um julgamento que — por um triz — não acabou na minha execução.

Nós subimos as escadas até o último piso do edifício e eu percebo que Kakashi tem andando mais atarefado do que o comum, a julgar pelo fluxo de pessoas que transitam pelos recintos, todas aparentemente muito atarantadas e ansiosas — não de uma forma positiva.

— O Hokage-sama o aguarda na sua sala, Sasuke-kun — disse-me a Yamanaka, postando-se ao lado do umbral da porta cerrada, instigando-me a envolver a maçaneta e a girá-la.

Sai, calado desde o momento em que me interceptou ainda na entrada da vila, postou-se do lado oposto, a mera visão dos dois juntos compunham uma ideia de comicidade que prefiro, por ora, preterir por completo — tenho assuntos mais urgentes a tratar com Kakashi.

Então, sem mais procrastinações, eu giro a maçaneta e adentro ao escritório principal do edifício em um rompante completamente inesperado de apreensão. A luz diurna que vara as imensas janelas atinge-me em cheio no rosto enquanto meu ímpeto se consolida.

Kakashi está logo à frente, um halo composto pelos fachos pálidos de luz descansam em sua juba de cabelos prateados e em seus ombros cansados.

Por trás da máscara, a sua expressão é comumente serena, mas desta vez exibe um toque de soturnez, uma ligeira irritação que assoma em seu rosto na forma de uma pequena ruga entre as suas sobrancelhas cinzentas. Seu olhar não mente e, involuntariamente, a minha fúria se dissipa e arrefece: ele está tão aflito quanto eu com relação às notícias.

— Olá, Sasuke. Já faz algum tempo.

A porta se fecha às minhas costas, mas minha postura permanece enrijecida, tensa, como a de um animal acuado e eriçado. Percebo a presença de outra pessoa na sala e a mulher de cabelos curtos e pretos me olha como se tivesse diante de si um fantasma. Reconheço-a vagamente como a antiga assistente da mestra de Sakura, a Godaime Hokage Tsunade.

— Está tudo bem, Shizune — Kakashi garante, agitando uma das mãos enluvadas de modo amigável, diplomatizando a situação e, inexplicavelmente, a tensão dentro do escritório se esvai. — Pode me deixar a sós com meu aluno favorito, sim?

— S-sim, Hokage-sama! — balbucia ela ao me olhar de forma afetada, em seguida faz uma pequena mesura para o Hokage e passa pela minha figura estagnada, desaparecendo por trás da porta que se abre e fecha em uma fração de segundos.

Kakashi exala o ar de um jeito que objetiva denotar a sua exaustão — tanto física quanto emocional — para mim. Ele entrelaça os dedos e apoia ambos os cotovelos no tampão de sua mesa organizada. Apesar de me lembrar da figura dele por vezes como um irresponsável e um pervertido inveterado, parece que certos traços de sua personalidade foram surpreendentemente remediados com a posse do posto de líder da vila.

— Talvez devêssemos pular as formalidades e ir direto ao que interessa, não é? — ele propõe e eu aquiesço em conformidade. — Que bom! Isso nos poupa de todo o sentimentalismo.

Depois de uma pausa, por fim as palavras escapolem da minha boca; é impossível pará-las.

— Por que enviou Sakura a uma missão Rank-S em um território hostil?!

Eu demando com um timbre que não escapa a rispidez e o desrespeito. Mas para ser honesto eu nunca tive muita afinidade com formalidades e bajulações. Kakashi sabe disso como ninguém.

— Porque ela é uma Jounin treinada por ninguém menos do que a Godaime Hokage e lendária Sannin Tsunade-sama — ele me responde com um tom incisivo e arrogante e eu bufo.

Kakashi também acabou de confirmar as minhas suspeitas: ele também sabe que ela está viva, a exposição de sua morte para todos os outros é, como eu pensei, um disfarce, um embuste. Recuperando o pouco de paciência de que disponho no momento, eu reitero, menos hostil desta vez:

— Enviou Sakura sozinha para Takigakure para espionar as atividades do Lorde Feudal. Podia ao menos ter pedido ao Naruto para acompanhá-la!

— Hmm, Naruto está meio impossibilitado de deixar Konoha no momento — Kakashi coça o queixo por cima do tecido de sua máscara e seu tom sugestivo não faz sentido algum para mim. — Mas me surpreende que você tenha obtido acesso a informações confidenciais de uma missão Rank-S. Aliás, importa-se de me dizer como se inteirou a respeito disso?

Eu quase ruborizo. Desvio os meus olhos para o piso polido do escritório enquanto confesso meu pecado mais recente:

— Eu extraí a informação de dois Shinobis da Folha que encontrei em uma cidade no país das Fontes Termais.

Meu ex-sensei tomba o rosto para me olhar de um ângulo mais favorável. Sei que ele está tentando me decifrar agora e por isso nossos olhares se desencontram: eu estou envergonhado, certamente, mas não arrependido do que fiz.

— Ah, sim. Suponho que eles o tenham atacado primeiro e que você simplesmente se defendeu. Que bom que estamos sendo honestos um com o outro, Sasuke, isso é um progresso e tanto se formos analisar o nosso histórico!

Eu voltei a fitá-lo com um olhar cortante, censurador. Se Kakashi queria me provocar, eu mostraria a ele que não recuaria em seu joguinho.

— Não desvie do assunto. Estou te questionado sobre Sakura. Por que desistiu de tentar encontrá-la?! Por que ordenou que as buscas fossem suspensas?!

— Porque, como líder, eu tenho que priorizar o bem-estar e a segurança coletiva daqueles que são leais a mim — ele me respondeu com franqueza, as sobrancelhas cinzentas levemente soerguidas no rosto cansado, pontuando cada palavra. — Sabe que eu tenho Sakura como minha própria filha, a minha garotinha, então não use esse tom indômito comigo e não aja como se só você se importasse com o paradeiro dela. Naruto está, infelizmente, de mãos atadas no momento e está desolado pelo que houve tanto quanto você. Mas nós temos de ser cuidadosos para não iniciar um novo conflito.

Ele cruzou e descruzou os braços sobre a mesa com certa impaciência; algo que compartilhávamos, sem sombra de dúvida.

— Eu estou tentando ganhar tempo, não entende? — Kakashi diminuiu o tom de voz, baixando-o para um sussurro, uma confidência. — Por Sakura... — ele balançou a cabeça e suspirou. — A presença de Shinobis de Konoha no território de Taki só irritaria mais o Lorde Feudal, que, eu devo ressaltar, está mais do que desconfiado da vigilância da Aliança sobre as recentes ações dele e, sim, nós estamos fazendo vista grossa a quaisquer atividades ilícitas desde o término da guerra.

— O que sabe sobre a Higanbana Sangrenta? — eu o questiono e vejo a surpresa nos seus olhos quando me encaram, arregalados.

— Tanto quanto você — declara com certo ressentimento e insatisfação de sua própria ignorância. — Mas essa nova organização já prestou serviços para outras vilas ocultas nos últimos anos. Era desvinculada de qualquer aldeia ou autoridade, mas parece ter se filiado à Takigakure por razões que desconheço. — Kakashi tamborila os dedos no tampão da mesa distraidamente. — Não há muitas informações sobre os seus membros, exceto que todos os integrantes são Nukenins acusados de cometerem crimes contra os seus próprios países de origem.

— Uma nova Akatsuki — eu murmuro e Kakashi assente, soturno.

Respiro fundo e olho para a figura de meu ex-sensei, o homem que um dia tentou me alertar para os riscos de seguir no caminho da vingança, que tentou me aconselhar sobre o fato de que eu tinha duas pessoas preciosas demais na minha vida. Uma pena que nunca lhe dei ouvidos.

— Eu vou até Takigakure procurar por Sakura.

Depois de meu anúncio, que de forma alguma pode ser interpretado como uma espécie de pedido de permissão, Kakashi soergue as sobrancelhas finas e cinzentas e me encara por alguns segundos.

— Você tem certeza?

Não titubeio ao respondê-lo com naturalidade e contundência:

— Não sou um Shinobi a serviço de Konoha, ainda não, por isso minha presença em Taki não poderá de forma alguma irritar o Lorde Feudal ou me vincular à vila. Além do mais, se tem alguém que pode encontrá-la, esse alguém sou eu.

Kakashi disfarça um comentário pouco pertinente com uma crise forçada de tosse, mas não me desmente.

— Certamente é um bom plano. Você se camuflou bem nos últimos três anos e impossibilitou qualquer chance de Naruto ou Sakura contatá-lo.

— Era uma jornada de redenção, de autodescobrimento — defendi-me de seu tom acusatório, mordendo a parte interna de minha bochecha. — Eu precisava me afastar deles e você sabe disso.

— Sim, você se puniu muito, não acha? Superestimou os próprios erros ao ponto de se isolar das duas pessoas que mais te amam. Naruto e Sakura ficaram desolados por semanas devido a sua ausência no casamento dele. Ele até tinha a intenção de te convidar para ser um dos padrinhos.

— Isso é ridículo — eu rebato com certo derrotismo que certamente não escapa a Kakashi; aquele pervertido é capaz de me ler quase como um livro aberto, talvez porque tenhamos muito em comum.

Meu ex-sensei dá de ombros e busca por uma gaveta acoplada à sua escrivaninha abarrotada de documentos. Não fico exatamente surpreso quando ele puxa de lá um livro de capa verde-escuro. Balanço a cabeça e deixo escapar um muxoxo em reprovação. Ele folheia as páginas com desinteresse, mas sei que está ansioso por se livrar de mim e poder se dedicar às suas perversões.

— Sai te substituiu ao lado da Sakura — ele exclama de repente, mirando as páginas do Icha Icha Tactics e eu me sinto quente instantaneamente.

Mordisco um palavrão que estava prestes a soltar e encaro Kakashi com desprezo. É claro que ele não desperdiçaria uma oportunidade perfeita para despertar o meu ciúme incontrolável. Sabe perfeitamente o que a minha insegurança me levou a fazer no passado.

Franzindo o cenho para a figura grisalha do homem que mais respeito atualmente, tanto pela sabedoria imensa quanto pela integridade, eu o encaro em profundo silêncio.

— Antes que saia pela porta, devo pedir que aguarde mais um dia no máximo em Konoha.

— E por que eu faria isso? — indago com uma rebeldia completamente infantil, mas não consigo me recriminar.

— Porque tenho um presente para você, Sasuke — ele declara, abandonando seu livro pela primeira vez e me encarando olho no olho, não como ele costumava me encarar no passado, como se eu fosse um moleque impulsivo e inconsequente — e eu era.

Mas desta vez, Kakashi está me olhando como se eu finalmente estivesse à sua altura. Como se eu finalmente tivesse superado todos os meus traumas e medos e, enfim, tivesse me tornado o homem que nasci para ser.

— Além disso, creio que tenha alguém do lado de fora daquela porta desesperado para te ver e falar contigo.

O sorrisinho de Kakashi está oculto pela sua máscara, mas transparece nos seus olhos escuros. Eu o olho sem entender o sentido exato das suas palavras até que a porta atrás de mim se abre com um estrondo; uma corrente de ar frio atingi-me na nuca e nas costas e uma voz estridente que eu reconheço muito bem se faz dolorosamente audível:

— SASUKE!

Eu suspiro em resposta e noto que o sorrisinho de Kakashi apenas se alargou, esticando o tecido da máscara que cobre a sua face. É um sorrisinho presunçoso, arrogante, irritante.

É claro que eu sabia que isso aconteceria, mais cedo ou mais tarde; era inevitável.

— Naruto — eu sussurro o nome e, quando o olho por cima do meu ombro, encontro-o me olhando e sorrindo, aquele típico sorriso largo e confiante que parece, inconscientemente, desejar e querer iluminar e aquecer todo o mundo.

Ali está o meu melhor amigo e irmão. Depois de três anos.

Ho no Kuni (País do Fogo), três anos antes.

Sakura e Naruto me fazem companhia no próximo dia. Eu ainda não recebi permissão para deixar o hospital e, para ser honesto, não sei se algum dia receberei. Para onde iria, de qualquer forma?

O Distrito Uchiha já não era mais o meu lar há muitos anos e meu antigo apartamento foi, provavelmente, destruído durante a invasão de Konoha. Os poucos objetos que resgatei de minha infância se perderam e eu teria de recomeçar do zero.

Talvez, por isso, eu me resigno a permanecer aqui, trancafiado nesse lugar que mal consigo suportar com suas paredes estéreis e seus cheiros de produtos de limpeza.

— Não faça tanto escândalo, Naruto! — Sakura ralha com ele e em seguida, quando ele insiste com sua pirraça, ela desfere um soco leve em sua cabeça, o suficiente para silenciar seus resmungos. — Eu já disse que vou auxiliar vocês dois na reabilitação, droga!

— Mas é quase impossível se alimentar só com a mão esquerda, dattebayo! — ele alisa o novo galo no alto da cabeça e continua a choramingar sem parar.

Eu estou quieto em meu leito, como de praxe, e deixo que os dois discutam à vontade. Na verdade estou me contendo para não sorrir agora porque vê-los implicar um com o outro é tão nostálgico, tão saudoso... Remete a uma época de minha vida que pensei que nunca mais fosse viver.

— E para tomar banho, escovar os dentes... Eu nem consigo sacudir meu pinto direito só com a mão esquerda depois de uma mijada! — Naruto continua listando suas dificuldades e eu suspiro.

— Não fale essas coisas para uma dama, seu idiota! — Sakura envolve os braços ao redor do pescoço dele no intuito de esganá-lo e, apesar do rosto ainda inchado por conta de nossa luta dias atrás, eu percebo o sorriso largo de Naruto.

— Façam silêncio, vocês dois — eu reclamo pela primeira vez por conta do barulho e Sakura se afasta de Naruto imediatamente.

Não estou exatamente incomodado pelo barulho que esses dois causam, o que eu necessito na minha vida é exatamente isso: ruídos que perturbem o silêncio eterno e infernal que ecoa dentro de mim. Acho que Naruto nota o pequeno sorriso que custo a disfarçar porque ele me olha presunçoso e alisa sua juba dourada com a única mão que lhe restou.

— D-desculpa, Sasuke-kun! — Sakura balbucia, por sua vez, completamente embaraçada e evitando me olhar.

Eu me refestelo no monte de travesseiros às minhas costas e fecho os meus olhos. Sei que Naruto e Sakura tornarão a fazer barulho nos próximos minutos e, para ser sincero, eu não me importo.

Porque eles trazem cores à minha existência medíocre.

Eles são tudo o que possuo de mais precioso.

Naruto e Sakura são meu lar.


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Notas finais do capítulo

Qual será o presente que o Kakashi tem para o Sasuke?
No próximo capítulo, um pouco de Naruto e Sasuke lol
...
Souberam que a Novel da Sakura foi adiantada para Abril? *-* O que será que vem por aí? Ai, ai...
...
Obrigada a todos pelos reviews. NÃO DEIXEM DE COMENTAR! ;D
Até o próximo.



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