Silver Snow ESPECIAL DE NATAL DO TAP vol.2 escrita por Matheus Henrique Martins


Capítulo 12
Confronto




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Denise toma forma no vestíbulo da capela. Usa um vestido longo e preto que se arrasta no chão quando ela anda. Ela nos olha de forma psicótica e sorri como se estivéssemos batendo palmas para ela entrar.

Please Bitch, você não tá podendo tanto assim.

De inicio, ela apenas nos encara de modo minucioso e nós apenas olhamos de volta, cautelosos. Mas então ela ergue a mão e solta um jato enorme de energia. Quando vejo que vem em minha direção, me agacho com tudo para desviar.

Olho para trás e a forma de energia acerta uma parede, formando uma cratera e espalhando pó por todo o lugar. Andressa saca uma adaga e lança contra ela. Denise apenas da um passo para o lado e solta outro jato de energia.

Dessa pula para o lado como uma felina. Eduardo toma frente e dispara na direção dela. Denise levanta alguma barreira invisível e as balas caem ao seu redor. Ela sorri ironicamente para nós, mas Edu não desiste – ele larga a arma no chão e lança uma rápida bola de fogo na direção dela.

A barreira dela funciona, mas Denise vai um pouco para trás com o impacto e aproveito essa oportunidade para avançar na direção dela. Ela tenta erguer a barreira, mas seguro seu pulso com força. Denise solta um grito de indignação e tenta puxar de volta, mas aperto com ainda mais força e soco seu rosto.

Quando ela caí com um baque no chão, crispo minhas unhas – mas ela levanta a cabeça rapidamente e me lança longe. Caio estatelado na grama, ouvindo os sons de mais briga.

– Fernando – Felipe aparece acima de mim. – Ei, tudo bem com você?

– Estou ótimo – me coloco de pé num átimo. – Temos que mata-la. Agora!

Olho para frente e vejo Andressa tentar acerta-la com a adaga. Denise tenta se defender, mas é perfurada bem do lado do braço. Ela grita e isso fere meus ouvidos.

Eduardo aparece bem atrás dela, já com a arma apontada para a cabeça dela. Tenho vontade de gritar para ele não hesitar, mas sei o que ele quer fazer. Vai tentar fazê-la se render, tentar leva-la até a Anna.

Denise sorri enquanto escuta as palavras dele e minhas pernas viram geleia quando ela sussurra algumas palavras e Eduardo pisca sem parar até seus olhos embranquecerem.

Quando Andressa grita na mesma hora, minhas pernas se jogam para frente e sinto alguém – Felipe – correr ao meu lado.

Edu quase chega a cair duro no chão, mas Andressa salta em seu socorro. Viro-me para Denise e seu sorrisinho murcha quando ela se depara comigo e com Felipe.

– Você – ela rosna para ele com os olhos apertados e doentios.

– Pois é – ele dá uma risadinha de resposta enquanto saca a espada nas mãos. – Euzinho aqui.

Denise se enfurece e vejo ela tentar joga-lo no ar – mas ela fracassa na mesma hora quando Felipe continua imóvel ao meu lado. Ela solta até mesmo um jato de energia enorme, mas nem sequer arranha a pele pálida dele.

– Vai precisar de mais do que isso – ele zomba abanando a fumaça com a espada.

Eu o olho embasbacado.

– Como você faz isso?

A pergunta faz ele vacilar na expressão e Denise aproveita a chance. Uma bola de fogo chega a centímetros do meu rosto, mas Felipe já esta defendendo. Denise fica ainda mais furiosa e vai dando passos para trás ao mesmo tempo que lança vários de seus feitiços. Mas nenhum deles afeta Felipe e me pergunto o que diabos ele esta usando por baixo da roupa.

Denise continua tentando, até que sua testa se vinca de raiva. Mas antes que ela possa tentar algo mais ousado, Andressa salta na frente dela e desfere um tapa tão forte que chega a doer no meu próprio rosto.

– Eu não tenho ideia do que você fez com ele – os olhos dela se voltam para Eduardo. – Mas você vai acordar ele... Agora!

Denise dá uma risada forçada e Andressa se joga em cima dela, desferindo tapas e a pegando pelo cabelo. Felipe me cutuca e percebo que estou segurando a barra de sua blusa.

– Desculpa – solto. – Briga de garotas... Eu fico...

Mas ele não fica para escutar e se joga em cima de Andressa, arrancando-a de cima da Bruxa.

– O que você pensa que esta fazendo? – ela começa a espernear e chutar o ar.

Denise tenta se arrastar para longe, mas piso em sua perna. Ela grita de dor e eu chuto seu rosto.

– Você vai fazer o que ela mandou – eu a pego pela nuca e a ergo do chão, girando seu corpo na direção do corpo inconsciente de Eduardo. – Agora!

Ela cospe sangue e os gritos de Andressa enchem o ar.

– Ele esta vivo – ela engasga. – Eu só fiz ele desmaiar, droga!

– Mentirosa! – Dessa se solta dos braços de Felipe. – EU VI OS OLHOS DELE!

Ela revira os olhos para Andressa.

– Não seja tão dramática.

Eu aperto o pulso de Denis em resposta e ela vira os olhos para mim. Espero que ela me jogue longe, assim posso puxa-la comigo. Mas ela apenas toca meu braço e sinto meu corpo todo estremecer.

Caio no chão, totalmente imobilizado enquanto Felipe se joga na direção dela. Os dois parecem querer se enfrentar definitivamente, mas então Denise bate palmas e some no ar.

Minha cabeça começa a girar e sinto que estou desmaiando – porém antes, vejo algo que chama minha atenção.

Eduardo não esta mais deitado no chão. Nem em lugar algum.


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