A marca da maldição escrita por elfica


Capítulo 9
Cap 9- As marcas demoníacas...


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo cheio de revelações, sem piadas, quando descobrirem onde eu parei o cap... pf n me matem ;_;
Fumus somno significa: fumaça do sono (latim...sim eu peguei no google tradutor).
DEDICO ESSE CAPITULO PARA:
Kuro_Hana
Lu Sheldon
Kisara
Essas lindas, comentaram em praticamente...tds os caps da fic! espero que continuem acompanhando!



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Buki olhava para Kazumi friamente, parecia n se importar com a presença da garota no campo de batalha, já ela estava imovel, não sabia ao certo oque realmente sentia, mas algo bom não era.

—Vamos acabar logo com isso, me de a arma que está no seu bolso, ai podemos acabar essa luta!— disse o garoto calmo, com um tom de superioridade.

Mas ela não deu ouvidos a ele, teve uma reação totalmente oposta, pegou a pistola e a apontou para o rapaz, que continuava calmo.

—Se você atirar, isso não vai acabar nada bem, nem para mim, nem para você— falou o garoto ainda calmo.

—Cala a boca!- gritou ela nervosa— não estou mas aguentando essa conversa.

—Preferia você quando estava calada— ele permanecia calmo, no mesmo canto, com as mãos dentro do bolso— seja uma garota educada, devolva as coisas que não são suas!

—Já chega!— gritou ela, dando dois tiros contra ele, mas ele desviou com uma velocidade incrível, parecia até que as balas estavam indo em câmera lenta em sua direção— não pode ser...

—Você acha que é a única que sabe usar o olho?! Que ignorância Kazumi!— falou ele rindo.

Ele permanecia parada, em posição de ataque, com os punhos fechados, não sabia o que deveria fazer, então em um ato de desespero, transformou sua pistola em uma metralhadora.

—Uma metralhadora?! Isso não muito comum vindo de você, Kazumi está com medo, não sabe o que fazer?!— falou ele com um pequeno sorriso em seu rosto.

—Não fale meu nome como se me conhecesse!— ela começou a atirar sem parar em direção ao garoto.

Uma bala acertou seu ombro.

—Merda!— falou o garoto botando a mão no ombro.

Mas uma coisa surpreendente aconteceu. Kazumi sentiu uma dor agoniante em seu ombro, quando virou o braço para olhar, seu ombro sangrava.

—Quando que você me feriu?!— perguntou ela assustada, desde o começo da partida, não viu seu oponente tentar ataca-la.

—Eu não te feri, você própria que fez isso— dessa única vez, ele falou com um tom sério.

—C-como?

—Não tenho a permissão para te explicar, apenas me entregue a sua arma, que tudo isso vai acabar!— falou ele olhando com seus olhos de demônio para ela.

Kazumi não aguentava, ela queria que aquilo acabasse, a situação era muito confusa, então começou a se aproximar dele, com a arma na mão, ficou a apenas um metro daquele rapaz, estava cara a cara com ele. O rapaz tinha o cabelo vermelho, cor de sangue, liso e curto, sua pele era clara, e tinha dentes pontudos, muito mais pontudos que os da Mizuki.

—Agora me entregue a arma— disse ele sorrindo.

Ela estava prestes a entregar a arma, mas então ouviu um grito que vinha da multidão, Kentaro gritava para ela:

—Kazumi que merda você está fazendo? Acaba logo com esse cara!

Assim que ouviu aquilo, percebeu o erro que estava cometendo, precisava encarar aquilo, não por ela, mas pelo seus amigos. Ela apontou a arma para qualquer direção, então atirou com as mãos trêmulas, acertou as pernas do rapaz, ele deu um grito e caiu no chão.

—Que merda Kazumi! Você não sabe o erro que cometeu!— Gritou o rapaz com raiva

Ela não conseguiu ficar em pé, quando estava no chão, olhou para suas pernas, elas sangravam muito, como se tivesse levado um...tiro.

—Isso já foi longe demais! Yumi desperte!— Gritou ele olhando para a arma que estava no chão, do lado da Kazumi.

Logo depois que ele deu essa ordem a arma começou a brilhar, então um corpo foi se formando, até que a arma virou um...humano...uma garota, muito parecida com o rapaz, eles eram irmãos.

—Que demora! Estou toda doida, ficar nessa forma de arma por anos é cansativo— falou a garota inda na direção de Buki, seu irmão.

—Ei Yumi! Vamos acabar logo com isso bote toda essa gente para dormir!- Disse Buki sério.

Todos que estavam assistindo aquilo estavam perplexos, o publico corria em panico, Mizuki, Hideki, Yako e Hiroshi estavam imoveis, não sabiam oque fazer, já Kentaro gritava, estava com muita raiva, temia que fizessem isso com sua Kazumi. Kazumi estava no chão sangrando, mas ela se importava muito pouco com seu ferimento, estava tentando processar aquilo tudo, estava com a boca aberta, não tinha ideia do que fazer, mesma aquela garota calma e racional ficou em pânico naquela situação.

Os dois irmãos deram as mão e começaram a dizer coisas em latim, suas tatuagens começaram a ser enrolar como uma cobra seus corpos, até que chegaram a cabeça, seus olhos ficaram pretos, então os dois falaram em conjunto:

—Fumus somno!

Depois de falarem aquelas palavras, começaram a soltar uma fumaça branca pela boca. Alguns segundos depois Kazumi não via nada, igual a todos que estavam lá.

...

Kazumi acordou, estava com os braços acorrentados, em uma pequena cela, suja e escura, sua visão ainda estava um pouco turva, mas conseguiu ver que alguém, ou melhor falando, por alguma coisa. Quando sua visão melhorou, percebeu que Buki, o rapaz que “lutou” com ela no torneio, estava a apenas um metro dela, sentado encarando seu rosto, Kazumi deu um pulo para trás quando percebeu que ele estava ali.

Ele continuou olhando para ela, na verdade, para seu olho direito, que não era coberto por um tapa-olho, ele era verde, ele olhava sem dizer uma palavra.

—Você tem medo de mim?!— perguntou ele olhando para ela, com aquele olho de demônio, só de olhar para aquilo, já tinha arrepios, mas alguma coisa nela não queria concordar, uma parte dela não tinha medo dele.

Ela permaneceu calada.

—Kazumi...me desculpe, eu sei que você não sabe quem sou, mas eu não quero fazer nada de ruim com você, mas não sou eu que da as ordens aqui! Me...me perdoe...

Ela continuou sem dizer uma palavra, queria saber até onde ele ia.

—Você deve me achar um demônio, você tem razão, eu sou literalmente um demônio, mas eu também tenho um lado humano, por sua causa Kazumi...por sua causa eu tenho sentimentos...olhe!— ele retirou o tapa-olho que cobria seu olho direito, ele tinha um olho verde, iguais aos dela, mas também tinha um olho de demônio, igual a ela- isso pertence a você!— falou ele apontando para olho direito— me perdoe...

Ela continuou sem dizer nenhuma palavra, porque não sabia oque falar, estava em estado de choque, palavras não saiam da sua boca.

—Humanos são criaturas muito interessantes,— disse ele levantando— antes eu achava humanos tolos, por causa desse “sentimentos”, mas depois que eu coloquei esse olho, eu mesmo senti, então notei, que a coisa que torna humanos tão...especiais é o poder de sentir, esse é o maior poder de todos, mas também uma grande fraqueza, demônios não sentem sabia Kazumi? Demônios também não choram...—ele saiu da cela.

Um silencio perturbador dominou o local.

Kazumi sentiu a ausência de algo, então percebeu, que o seu confortante cachecol não estava lá, o presente que ela guardava com a vida, ele trazia muitas lembranças. Era o fim, ela não fazia ideia do que iam fazer com ela, eles iriam tentar roubar seu olho de demônio, algo a dizia que não, algo muito maior estava acontecendo, algo que ela não conseguia compreender.

Então passou a ouvir uma respiração, de alguém ao seu lado, Kentaro estava bem ali, ao sua direita, o garoto estava desacordado. Em uma tentativa de desespero ela tentou acorda-lo, mas ele nem se mexia, ela gritava, se contorcia, mas nada... após as tentativas frustantes, ela percebeu algo, a estranha tatuagem, que Kentaro tinha em seu braço, havia se movido, ela estava se enrolando no corpo do garoto feito uma cobra, as marcas da tatuagem chegavam até seu pescoço, Kazumi arregalou o olho, ficou desesperada, não sabia o que fazer.

...

Mizuki despertou assustada, a garota estava suada, tentou gritar, mas um pedaço de pano em sua boca não permitia, tentou levantar, mas correntes amarradas no seu braço não permitiram. Olhou para os lago, e ficou surpresa ao perceber a pessoa que estava ao seu lado, o sensei estava a sua esquerda, ela não sabia a razão para terem colocado ele na mesma cela que ela, tinha acabado de acordar, estava nas mesmas condições que ela. Assim que ele a viu entrou em desespero, queria escapar dali, fugir daquela situação, mas era inútil, seus puços já estavam sangrando, de tanta força que ele fazia para escapar dali. Então um homem entrou na cela, ele usava um capuz que cobria todo seu rosto, vestia uma túnica preta, assim que entrou soltou um comentário irônico:

–Que bela reunião familiar, não acham?!

continua...


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar! isso melhora mt o animo de um escritor! :3



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