A marca da maldição escrita por elfica


Capítulo 10
Cap 10- Siga em frente...


Notas iniciais do capítulo

Pf NÃO ME MATEM! ISSO ERA NECESSÁRIO! desculpa mas eu tive que fzr isso com ele ;_; podem me xingar EU SOU UMA PESSOA MT MAL!



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O homem que usava a escura capa caminhava pela cela, analisando os dois do dedo a cabeça, ela não entendia o que estava acontecendo, a única coisa que passou pela sua cabeça foi que aquele homem era louco, e de certa forma, ela estava certa.

—Meu irmão não queira sair da festa assim tão cedo! Que falta de educação da parte de um príncipe, acho que as aulas de etiqueta não adiantaram muito...que desperdício— Disse ele em um tom sínico, falando a apenas alguns metros do sensei— Os dois estão acomodados?! Não me importa mesmo! Vamos Hiroshi meu irmão, não fique quieto fale algo— disse ele tirando o pedaço de pano na boca do sensei.

—Vai se fuder!— gritou o sensei rosnando.

—Eu vou te fazer aprender bons modos!— Disse ele serio pegando uma faca, logo que a segurou, um grande sorriso se abriu em seu rosto.

Mizuki suava frio, seus batimentos estavam bem mais rápidos que o normal, respirava com muita dificuldade, não sabia o que fazer, afinal que pessoa saberia o que fazerem uma situação como aquela, seus olhos estavam bastante arregalados, focados naquele homem. Mas então percebeu, que ainda estava com o casaco de Hideki, naquele momento, aquilo era a única coisa que a dava segurança, abaixou a cabeça, ficou o mais próximo possível daquele casaco, sentia o cheiro de Hideki, naquele momento para ela, aquilo era cheiro de segurança, mesmo assim tinha que fazer algo, não aguentava observar calada.

Ela ouviu um grito de dor.

Sensei estava com um enorme corte na coxa.

Logo o desespero começou a tomar conta de si

—Então ainda vai me mandar eu me ferrar?!— Disse o homem sorrindo.

Mizuki tentou xinga-lo e ataca-lo, mas as únicas coisas que sairam de sua boca, foram palavras incompreensíveis, aquele pano em sua boca não permitia que nada saísse de sua boca. Mesmo assim estava desesperada, o homem que ela considerava um pai, estava sofrendo bem na sua frente, mas ela não podia fazer nada, mesmo assim tentava se soltar, queria recompensar tudo que ele fez por ela, daria a vida por ele, mas não podia fazer nada, só observar.

—alguém começou a se animar?! Mizuki...a quanto tempo, você está tão grande— falou ele com um tom de orgulho— Você quer falar?! Pode falar! Vá em frente filha...— então ele tirou o pano de sua boca.

O momento de falar era aquele, mas nada saiu, quando ouviu aquelas palavras, ele a chamou de...filha, ela apenas permaneceu imoveu, olhando para ele, o desespero tinha virado medo.

Ela queria apenas entrar naquele casaco, esquecer daquilo em sua volta, não queria sentir nada, queria voltar no tempo, aproveitar melhor seus amigos, ou melhor, sua verdadeira família. Todos os momentos que eles haviam passado juntos passavam em sua mente, ela havia tido uma vida muito boa, mesmo sem família ou muito dinheiro, pelo menos tinha pessoas que a amavam de verdade, Kentaro, Kazumi, Sensei e...Hideki, se lembrou de todos eles, por alguns segundos, estava com pensamentos felizes.

—Mizuki...não faça nada! Eu resolvo isso! Logo tudo vai voltar ao normal!— Disse o sensei desesperado, tossindo um pouco de sangue.

—Eu disse para não falar!— gritou o homem, dando nele outra facada, no mesmo local.

Outro grito de dor.

O medo virou sofrimento.

—Por favor...pare eu te imploro...— disse ela tocando a cabeça no chão, sentindo lagrimas escorrerem sobre seu rosto, não lembrava da ultima vez que tinha chorada, talvez ela nunca tenha chorado, a sorte dela finalmente tinha acabado— Para!— seu tom de voz era desesperador.

—Mizuki...— Mas logo que o sensei disse seu nome, foi atingido por um soco no rosto.

—Filha, se você pedir com educação eu paro, mas você vai ter que me chamar de pai!— Disse o homem rindo.

—Por favor...— aquelas palavras não queriam sair de sua boca, pelo que tinha aprendido, pai era um nome que se dava a alguém de confiança, alguém que te ama, que faz tudo por você, com essa pessoa você não sentia medo nem dor, mas era tudo que ela sentia, mas tinha que fazer isso, por ele...— pai para!

—Agora sim!— falou ele pegando em seu queixo, levantou a cabeça, e começou a olhar bem nos olhos de Mizuki, a apenas alguns metros, ela pode ver seus olhos azuis— Mizuki você se tornou uma criatura bem curiosa, tem fortes habilidade, e muito habilidosas com espadas, como esperado de uma experiencia minha—“Elogios” eram as únicas coisas que ela não queria receber dele— Acho que você e seus outros amiguinhos são suficientes...

—Ichiro...você não...— Sensei parecia se esforçar muito para falar aquelas palavras.

—Minha filha, parece que seu tio quer falar com você!— Disse ele com um enorme sorriso sínico no rosto.

—T-tio?!— Disse ela olhando assustada para ele, assim que aquelas palavras chegaram a sua mente, seu corpo começou a tremer.

—Mizuki me perdoe, eu não podia te falar nada...— Ele foi interrompido por um soco na barriga.

—Mentir é muito feio meu irmão— Ele parecia gostar daquilo— Mizuki...achei que você fosse um pouco mais inteligente, as semelhanças não eram muto claras?! Você tem um olho verde não é?! Pois ele tem os dois olhos verdes! Cabelo bastante loiro...dentes afiados...cor da pele...força física...

—Mas...— as únicas palavras que passavam pela sua mente, eram xingamentos.

—Hiroshi...essas vão ser realmente suas ultimas palavras?! Que idiotas...

Quando ele falou “ultimas palavras” aquilo gelou seu sangue, Mizuki ficou parada, lagrimas escorriam pelos seus olhos, mas nada saia pela sua boca.

—Mizuki...— Ele estava sorrindo, ela nunca o viu sorrir daquela forma, aquele sorriso nunca vai sair de sua mente, ele tinha aceitado o que estava por vir— Não importa o que aconteça, eu sempre vou te amar, mas siga em frente! E cuide daqueles pirralhos por mim! Vocês foram as melhores coisas que aconteceram na minha vida! Se cuida Mizuki...

O homem do capuz dava nele varias facadas.

Sensei foi morto na frente de Mizuki, o homem que ela considerava um pai, agora estava morto.

Ele caiu no chão, não respirava, nem sorria.

A dor se transformou em raiva.

—Sensei!— Gritou ela, olhando para o corpo morto do homem.


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Notas finais do capítulo

comenta para dar uma força para a autora! :3



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