Can't Kill The Past (Hiatus) escrita por Gessikk


Capítulo 6
Falta


Notas iniciais do capítulo

Sumi? Sumi! Mas lembrem que eu não vou desistir da fic, só demoro mesmo Haha
Motivo como sempre: Estudo. Além das aulas de segunda a sexta eu estou tendo prova sábado e domingo, ou seja as coisas estão complicadas, mas estou muito animada com a história! Então, espero que vocês me perdoem pela demora e falta de resposta, mas estou dando meu melhor!



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A boca de Derek sabia exatamente o que fazer, provando o maxilar de Callie, atacando o pescoço e descendo até seu colo, mordendo a blusa branca e a puxando.

A garota arfou pela maneira animalesca como ele estava agindo e como para comprovar seu pensamento, ela pode ouvir o tecido da blusa sendo rasgada e Derek a encarou, com uma expressão incrivelmente sexy, segurando um pedaço da camisa com os dentes.

A caçadora não sabia se ria, por saber que ele fazia aquilo para provoca-la ou se gemia pela visão que tinha de Derek, que sorriu, ainda mordendo a blusa e lhe lançou um olhar de "lobo mal".

O lobisomem balançou a cabeça, sacudindo o tecido na boca antes de o jogar em algum canto no quarto e finalmente analisou o corpo da garota. Suas mãos grandes foram de encontro com a barriga lisa de Callie, seus dedos desenharam em sua pele branca, provocando pequenos arrepios na caçadora, ao sentir aquele toque gentil.

A menina o encarava hipnotizada, sem desviar o olhar, observando enquanto Derek se abaixava com lentidão em sua direção, escorregando as mãos até suas pernas, as acariciando por cima da calça. A boca do homem atingiu a pele de sua barriga, onde ele beijou de maneira singela e logo em seguida lambeu.

Callie suspirou e o lobo traçou um caminho de beijos até o ventre da menina, chegando a barra de seu jeans, onde ele se apressou em abrir os botões e arrancou a calça sem delicadeza, o que fez a garota se assustar momentaneamente, pela mudança brusca de atitude do homem.

Derek abriu um sorriso confiante e satisfeito ao ver Callie com uma lingirie roxa, comportada por si só, porém provocante no corpo bem definido da garota, devido as práticas intensas de exercícios. Ela era linda.

— Eu sei que sou muito sexy.—A caçadora ironizou—Mas se você parar de babar, eu vou poder ver se você é tão sexy quanto eu.

Derek ergueu uma sobrancelha, com uma expressão desafiadora e começou a tirar a camisa, mas foi interrompido por um par de mãos pequenas em seu peito, que com esforço, fizeram com que ele caísse ao lado na cama.

Callie sentou no quadril do homem, invertendo as posições e se deu ao privilégio de tirar a camisa de Derek, deixando seu tronco exposto. A garota fincou as unhas curtas no abdômen do homem, com uma expressão confiante e travessa, mordendo o lábio inferior.

As unhas desceram arranhando o lobisomem até alcançar a calça surrada. Callie se desfez da peça com certa lentidão, aproveitando o momento, se deliciando com o fato de Derek estar a admirando com devoção, apreciando o corpo da garota e as expressões em seu rosto ao vislumbrar o seu físico forte e imponente.

—Então...?- Derek falou erguendo uma sobrancelha, o rosto confiante, analisando por um instante o próprio corpo.—Aprovado?

Callie revirou os olhos com desdém, sem querer alimentar o ego do lobisomem, que estava com uma cara de quem sabia exatamente o quanto era sexy.

A garota foi até o pescoço de Derek, roçou os lábios em sua barba, sentindo o pinicar gostoso contra sua pele e o beijou diversas vezes. Seu maxilar, pescoço, clavícula, peito, abdômen, cada parte recebeu uma atenção especial dos lábios finos de Callie, que eram carinhosos e quentes, depositando beijos úmidos na pele sofrida.

As mãos da caçadora já brincavam na boxer preta, ameaçando a tira-la, quando o homem inverteu novamente as posições, repentinamente. Callie, arfou e soltou um gemido surpreso e satisfeito quando seu sutiã foi arrancado sem nenhuma cerimônia, seguida por sua calcinha, ambas rasgadas foram jogadas em algum lugar.

Derek ficou subitamente impaciente com a lentidão que tudo estava acontecendo e acelerou as coisas de maneira brusca, deixando a boca atingir a nudez da caçadora. Callie arqueou a coluna na direção do toque intimo que recebeu das mãos calejadas junto com a boca experiente.

A barba arranhava o corpo da garota, a deixando mais sensível ao prazer que o homem começou a lhe proporcionar. A sua boca indecisa caminhava para seus seios e voltavam ao seu ponto íntimo, descia por suas pernas e chegava ao seu ventre, enquanto suas mãos suaviazam o rastro de fogo que os lábios deliciosos deixavam.

A garota, aos poucos, perdeu o controle do próprio corpo, não conseguia sequer destinguir o som de seus gemidos do ronasdo constante de Derek, que vinha de fundo se sua garganta, um som brutal e no entanto, reconfortante. Espasmos a atingiram com força, fazendo com que contorce- se o corpo e mexesse as mãos em sinal de ansiedade.

—O que foi?— Derek sussurrou baixinho, sem desviar a atenção do corpo da garota.

Callie apenas negou com a cabeça, querendo que Derek continuasse o que estava fazendo. Ela não tinha coragem de falar que se contorcia, porque seu corpo estava implodindo a cada mínimo toque do lobisomem, de uma maneira inexplicável. Seu abdômen se contraía, as mãos suavam e a cabeça girava, se sentia tonta, quase nauseada. Era uma sensação única e maravilhosa.

Derek se libertou da peça que o cobria e continuou a guiar a caçadora da maneira como queria, lhe proporcionando prazer e excitação antes de finalmente a possuir.

#Abertura#

Stiles Stilinski

—Você sabia que eu era um monstro.— Repeti o que havia gritado em tom mais baixo.

Minha visão estava embaçada, o que me distraiu da irratação por um momento, até expulsar lágrimas dos meus olhos e perceber que era o choro que me impedia de enxergar perfeitamente. Quando meu olhar voltou a ganhar foco, percebi que em algum momento agarrei os pulsos de Lydia, seu braço estava ficando pálido e eu a soltei imediatamente, me assustando ao ver as marcas vermelhas que surgiram onde eu a apertava.

—Você não confia mais em mim.— Queria que minha voz soasse firme, forte, mas minha afirmação pareceu uma pergunta receosa.— Eu queria conseguir não me importar com isso, queria ser capaz de a esquecer, dizer que não me importava se ficasse com outra pessoa, ia ser melhor, você poderia conseguir um rapaz bom.—Soltei o ar pela boca e encarei o chão. — Mas descobri que além de todos os meus defeitos, sou egoísta. Lydia, eu não quero viver sem você, não sei como fazer isso.— Voltei a encara-la, Lydia permanecia estática. — Não é justo o que você fez comigo, eu sempre fui apaixonado por você e já estava aceitando o fato de que não ia a ter para mim, eu podia conviver com isso, ser apenas seu amigo e ficar com outra pessoa, mesmo sendo incapaz de a esquecer, mas Lydia, agora que eu tive você, agora já experimentei como é beija-la, a ter por perto, pertencer a você. Como você espera que eu lide com a sua falta? Eu não tenho mais nada, perdi minha humanidade, minha dignidade, minha sanidade. Estou enlouquecendo, continuo escutando a voz de Nogtisune, não consigo esquecer Malia e não me arrependo de ter sido possuído, eu gostei da sensação de matar Kate e faria isso de novo. Sou um assassino, um louco perigoso, um garoto imbecil e traumatizado, medroso, fraco, humano. Mas Lydia, eu te amo, então por favor, não continue fazendo isso comigo.—Respirei fundo, sentindo meu corpo tremer—Estou apavorado, eu preciso de você.

—Stiles...—Lydia se sufocou ao dizer meu nome e ergueu a mão trêmula na direção do meu rosto.

Fechei os olhos e senti um arrepio correr por minha coluna quando os dedos gelados entraram em contato com minha pele quente. Pude sentir novamente aquela estranha conexão entre nós, a maçã do meu rosto ficou dormente onde ela segurava e em questão de segundos, eu consegui a sentir por inteiro, cada terminação de seu corpo estava ligado a mim, seu pavor, receio e culpa me invadiram.

— Eu não quero estar enlouquecendo.— A minha voz me traiu, falhando miseravelmente antes de conseguir falar novamente.—Eu tenho medo disso, de simplesmente não suportar tudo, acabar completamente insano ou simplesmente morrer.—Morrer. Pensei naquela palavra com humor negro e ri da ironia mórbida de meus próprios pensamentos.— Acho que é a única coisa que eu não tenho medo, pelo menos eu não ia ter que continuar enfrentando essas coisas, não ia machucar mais ninguém.

—Não diga isso!— A voz estrangulada de Lydia transmitiu o desespero que pude sentir no meu corpo, eu sentia a sua agonia como se fosse a minha.

— Eu estou cansando, Lydia, cansado de fingir para todo mundo que está tudo bem quando não está!— Neguei com a cabeça, sem ter coragem de abrir os olhos.—Parece que ninguém entende, ou talvez as pessoas só não saibam como lidar com a minha dor.—Finalmente abri os olhos, encarando uma Lydia completamente hesitante.

—Eu...

— Lydia, eu fui possuído, matei pessoas, torturei, fiquei sem o controle do meu próprio corpo, fui torturado,perdi minha melhor amiga, a vi morrer na minha frente.— Tomei fôlego antes de voltar a falar.— Como acha que eu fiquei com tudo isso? Acreditou mesmo que depois de alguns meses que eu fui torturado, eu já estaria bem da forma como demonstrei? Meu corpo está dilacerado, eu tento agir como um adolescente normal, mas estou coberto de cicatrizes! Eu caí em próprio vômito, fiquei imundo, sujo com minhas necessidades, com sangue, fui espancando, rasgado, humilhado!

Quando percebi, já chorava, mas não sabia dizer ao certo se era de tristeza ou raiva. Me esquivei do toque de Lydia, dando alguns passos para trás em uma tentativa de manter o foco. Eu precisa gritar, esbravejar, demonstrar o que sentia, parar de tentar ser forte o tempo todo. Estava farto daquele fingimento.

— E agora, que nunca pensei em como as coisas podiam piorar, eu sinto que estou novamente enlouquecendo. Eu tenho escutado vozes, feri a mim mesmo e nem lembro de ter feito isso, tive que tentar esconder o meu terror, mas agora todas as noites eu tenho medo de como vou acordar, sempre procuro em meu corpo para ver se tem alguma ferida recente, outra cicatriz, outro hematoma.—Suspirei, vi de relance os olhos verdes, preocupados, continuei a falar.—Depois da noite do baile, eu passei a ter medo do escuro. Fiquei com vergonha, com medo de que alguém percebesse, mas a escuridão me lembra a névoa da morte, me lembra a dor insuportável que senti. E não sei se o pior foi sentir e lembrar perfeitamente enquanto estava sob a névoa ou o apagão que tive depois, não consigo lembrar de nada que aconteceu, somente de acordar no hospital.

—Me perdoa.— O sussurro de Lydia soou tão baixo e estrangulado que tive dúvidas se ela realmente disse alguma coisa. — Eu só estou com medo.

—Com medo de mim!— Me assustei como minha voz saiu rancorosa e amarga, mas não tentei suavizar, naquele momento eu só queria que Lydia sentisse como eu estava, que ela percebesse minha agonia.

Um silêncio desagradável preencheu o lugar, eu abaixei a cabeça, encarando mês pés descalços e depois de alguns instantes comecei a xingar Scott mentalmente, com todos os palavrões de meu vocabulário. Ele não devia ter feito aquela surpresa horrível de me deixar sozinho com Lydia, o clima entre nós só ficaria pior do que antes.

Depois de minutos desagraveis, desisti de ficar ali parado e fui para a pequena cozinha da casa e bebi grandes goles de água enquanto espera que Lydia saísse de seu estado de choque, parecendo não acreditar que eu a deixei estatelada na sala.

Quando Lydia finalmente saiu da sala, provavelmente porque voltou a se trancar no quarto, eu me joguei no sofá macio e encarei a televisão desligada. Meu Deus! Eu não conseguia deixar de amar aquela garota e apesar de todas as coisas duras e pesadas que me lembrei ao me estressar com ela, o único pensamento que me preocupava naquele momento era se nós ainda estávamos namorando. Não tinha parado para pensar naquilo, mas repentimante se tornou uma grande preocupação, se nós ficamos tanto tempo sem nos ver será que ela teria ficado com alguém nesse meio tempo?

Parecia improvável, mas logo em seguida me lembrei que ela era Lydia Martin, a garota parecia incapaz de ficar sozinha por alguns meses, sempre arrumava algum cara para se divertir.

Eu devia estar mesmo enlouquecendo, talvez ficando bipolar, há pouco tempo pensava em todos os medos e traumas que me atormentavam nos últimos meses e agora me sentia um adolescente normal, em crise por uma garota. Talvez meu grande problema no momento fosse falta de sexo.

Ri ironicamente e me surpreendi com isso, sentia falta da descontração dos meus pensamentos. Era surpreende como a presença de Lydia fazia com que eu me sentisse melhor, mesmo sem estar bem com ela. Era boa a sensação de me preocupar com coisas humanas, preencher a mente com pensamentos sobre garota e sexo.

Fiquei completamente desligado do mundo exterior por um tempo indefinido e estava tão absorto nos meus pensamentos que me sobressaltei ao sentir um peso repentino em meu colo. Pulei e arfei quando algo úmido e macio atingiu meu pescoço.

Demorei alguns segundos para racionar que era Lydia que tinha pulado repentinamente em cima de mim e beijava meu pescoço de maneira afoita. Abri a boca na tentativa de protestar, mas os dentes da garota afundaram em minha pele, fazendo com que eu gemesse baixinho.

—Lydia, eu ainda...— Eu queria lhe dizer que ainda estava irritado, que ela não podia me agarrar e achar que estava tudo bem entre nós, mas a sua boca calou minha vontade própria.

Lydia era maravilhosa por inteiro, sempre soube disso, mas se tivesse que escolher seus dois maiores defeitos e duas maiores qualidades seriam: Seu beijo e seu sexo. Seus maiores defeitos, porque tinha certeza de que isso me levaria a completa perdição, era impossível me manter são com os movimentos indecentes de sua língua e de seu corpo. E ao mesmo tempo, suas maiores qualidades, pela maneira descomunal que ela conseguia me proporcionar prazer, descobrindo os movimentos e atitudes que eu mais apreciava e repetindo o ato diversas vezes, me fazendo gemer seu nome de maneira constrangedora.

Soltei um grunhido, sem conseguir formular palavras quando senti a boca de Lydia sugando minha pele, ela parecia decidida a deixar uma marca gigantesca no meu pescoço e perceber isso era maravilhoso.

—O que você...?

A garota rosnou quando tentei falar novamente, com a boca ainda sobre a minha pele e pôs uma mão sobre meus lábios, me impedindo de falar. Pensei na possibilidade de mostrar a ela que eu tinha força física o suficiente para a tirar de cima de mim, mas, como se fosse capaz de ler meus pensamentos, Lydia começou a se movimentar lentamente, para frente e para trás em meu colo.

—Vai ficar caladinho se quiser que eu continue.— Um arrepio percorreu todo meu corpo quando a garota sussurrou isso, voltando logo em seguida a morder diversos cantos do meu pescoço. Não tinha como a desobedecer com aquele forte argumento.

Não consegui repremir um gemido enquanto Lydia permanecia se movimentando em mim, sem nenhum pudor. Era difícil respirar ao observar aquele corpo lindo se esfregando de maneira indecente, meus pensamentos eram invadidos por perversidades e eu precisei agarrar o sofá com fúria para controlar meu impulso de joga-la no chão e acabar logo com aquela tortura, saciando meu desespero de invadi-la.

Depois do que me pareceu ser longos minutos, Lydia afastou o rosto do meu pescoço e sorriu satisfeita. Por sua expressão conclui que eu devia estar completamente vermelho e roxo, com as marcas de suas infinitas mordidas e seus chupões deliciosos.

Os olhos verdes me encararam, travessos, e só então minha boca foi liberta de sua mão. A observei intensamente e seus dedos foram ao meu rosto, acariciando vagarosamente.

—Me perdoa.— Ela murmurou baixo e pude perceber os olhos lacrimejandos.— Eu senti tanta saudade de estar com você, de seus beijos, do seu carinho, eu preciso...

— Eu preciso transar, Lydia!

A Banshee se sobressaltou quando eu a interrompi e seu rosto mudou drasticamente para uma expressão divertida. Ela olhou para baixo, sem disfarçar, em direção a minha calça e entendeu de imediato minha ansiedade.

—Depois a gente conversa.—Conclui afoito, após tanto tempo com ela se esfrangando em mim, era impossível raciocinar, eu só queria que ela voltasse com aquele atrito saboroso de nossos corpos.

Ela concordou prontamente, sorrindo e foi a que tomou a iniciativa de consumar o beijo que tanto esperávamos.

Sua boca grossa,deliciosa, se afundou na minha. A conexão que tinha nos atingido antes voltou de forma assustadora, pude sentir o impacto no meu corpo, arfei e estremeci. Minha respiração acelerou, junto com meu coração, enquanto nossos lábios permaneciam imóveis.

Imagens surgiram na minha mente em flash rápidos e nítidos, o dia do baile invadiu a minha mente e os momentos que presenciei se repetiram na minha cabeça por outro ponto de vista. Eu enxergava pelos olhos de Lydia.

O horror das lembranças dela me violentaram, fui dominado pelos sentimentos que ela vivenciou. Pude ver, por seus olhos, a minha aparência perigosa, possuído pelo Nogitusne e logo em seguida,a névoa cobrindo meu corpo.

As imagens que se seguiram eram desconhecidas para mim, percebi pouco depois que foi a partir dali que tive o apagão na minhe mente. Tive a surpresa de ver o grito de Lydia afastando a névoa negra e ela me encontrando morto.

Vivienciei cada imagem como se estivesse lá no momento e finalmente entendi o porquê da nossa conexão e do pavor de Lydia, o motivo de estar tão insegura, assustada. Ela estava apavorada com o Nogtisune e também estava consigo mesma, com a ideia de que eu estava morto e que voltei a vida graças a algum dom desconhecido. Aquilo era tão estranho, tão inesperado, confuso, assustador, ela se sentiu tão perdida consigo mesma que foi impossível se aproximar de mim após aquilo. Entendi aquilo ao ver tudo pela sua percepção.

Afastei nossas bocas por um segundo, assustado, tentando me recuperar do misto de sensações que me invadiram ao mesmo tempo. Olhei para o rosto perfeito que tanta amava, soltei uma risada distorcida de alívio que soou sombria aos meus ouvidos, estava aliviado de certa forma por ter morrido, pois eu entendi o motivo de Lydia ter se afastado de mim e naquele instante, não consegui me importar com mais nada.

—Então, nós ainda estamos namorando?— Precisei perguntar, com o rosto a centímetros do dela, sem desviar o olhar de sua boca.

— Você é meu Stilinski! Achou mesmo que eu deixaria você ficar com outra pessoa?

Abri um sorriso involuntário e voltei a expremer nossas bocas, a invadindo com minha língua. Suspirei de prazer quando a garota finalmente voltou a se mover no meu colo, se esfregando para frente e para trás, logo depois rebolando, enrolando as mãos no meu cabelo, puxando com força e correspondendo o beijo aflito com vigor.

Libertei o sofá do aperto de minhas mãos e segurei o quadril de Lydia, controlando os movimentos de seu corpo, fazendo com que ela se remexesse onde me dava mais prazer. Nossas línguas se esbarravam, escorregavam na boca um do outro, lambiam, saboreavam, se moviam com sinconcronia e logo em seguida se perdiam em movimentos completamente diferentes, eu a beijava de forma lenta e pronfuda e Lydia correspondia com movimentos rápidos e aflitos.

Capturei o lábio inferior com sabor de morango e mordi, suguei,lambi e voltei a puxar com força, recebendo em resposta um gemido dolorido de Lydia. Senti que rompi a pele fina de sua boca e continuei a sugar com devoção, a impedindo de mover a cabeça, a deixando complementamente refém da minha boca enquanto meu corpo estava rendido aos seus movimentos.

As mãos de Lydia deslizaram do meu pescoço para minha clavícula, escorregando por meu peito, até meu abdômen, onde ela se apressou em colocar os dedos por debaixo da blusa. Libertei seu lábio inferior quando senti suas unhas em meu abdômen ainda sensível as feridas que se cicatrizavam. Assim que a libertei, minha blusa foi arrancada com grosseria e os olhos verdes me analisaram detalhadamente.

— Eu estou com novas marcas.— Justifiquei, subitamente sem jeito, pois minhas cicatrizes tinham se tornado bruscamente mais grotescas depois que eu de alguma forma, feri a mim mesmo.— Desculpa!

Não soube dizer o porque me justifiquei, mas era horrível a sensação de estar com o físico ainda pior, sem contar que eu estava visivelmente mais magro. Só conseguia pensar no esforço que Lydia tinha que fazer para ficar com a versão pálida do Frankistein, não sabia nem ao certo se ela de fato era capaz de continuar com exicitada depois de me despir e se deparar com meu corpo desajeitado e frágil.

—Stiles! Para com isso!— Assim que Lydia falou, notei que ela era capaz de sentir minha insegurança,devido ao nosso contato físico.— Eu vou mostrar o quanto estou excitada!

Arregalei os olhos, me surpreendendo com a voracidade que ela disse aquilo e me assutei quando Lydia se levantou repentinamente, fazendo com que eu gemesse de frustração, eu estava desesperado para que ela voltasse a se esfregar daquela forma deliciosa no meu colo.

Pensei em reclamar, mas fechei minha boca quando a garota arrancou a própria blusa, logo depois jogou sua saia para longe, ficando de lingirie na minha frente. Engoli em seco e suspirei trêmulo.

Lydia abriu um sorriso extremamente sexy ao perceber minha reação e tirou o sutiã vagarosamente. Apertei as mãos em punho, meu corpo tremia de desejo com aquela visão e como se não bastasse, assim que expôs os seios, ela escorregou a calcinha pelas pernas grossas, com a mesma lentidão torturante, ficando completamente nua.

— Vou mostrar exatamente o quanto você é sexy.— Sua voz estava rouca de desejo e eu nem sequer sabia como falar, não conseguia focar o olhar em seu rosto, encarava seu corpo fixamente.— Fecha a boca, Stiles.— Ela ironizou e só assim percebi que estava com o maxilar escancarado.

Lydia ficou de joelhos na minha frente e abriu o zíper do meu jeans, olhando o tempo todo para meu rosto. Minha calça deslizou junto com a cueca e somente quando as duas peças estavam no chão, a garota olhou fixamente para o ponto entre minhas pernas.

Meu rosto queimou imediatamente, de vergonha e excitação ao mesmo tempo e sem pensar, por puro instinto, agarrei o cabelo de Lydia, a puxando pela nuca. A garota sorriu em resposta, parecendo aprovar minha atitude e passou a língua sobre os lábios antes de inclinar a cabeça em direção ao meu corpo.

Arfei quando senti a boca quente de Lydia em meu ponto íntimo e a incentivei, controlando seus movimentos com as mãos eu sua nuca.

Lydia não tinha pressa em suas atitudes, fez tudo com uma calma deliciosa, me provocando, saboreando, até eu finalmente alcançar o ápice do prazer, me desmanchando com um gemido longo.

De uma forma que eu julgava ser impossível, nossa segunda vez foi ainda mais intensa que a primeira. Quando Lydia conectou nossos corpos, fui surpreendido a não somente ser invadido pelo prazer do meu corpo, mas senti o prazer dela ao se encaixar comigo.

Percebi na sua expressão quando ela percebeu a mesma coisa que eu, nossa conexão permitia que um sentisse o prazer do outro. Quando ela começou a se movimentar, meu corpo entrou em colapso, tremendo com espasmos ao sentir o prazer que eu estava lhe proporcionando.

Perdi o fôlego, fiquei com o corpo completamente arrepiado e anestesiado pelo prazer. Fechei os olhos e senti com clareza os sentimentos de Lydia misturados aos meus, eu sabia os movimentos que ela queria sem que precisasse dizer, eu sentia a sua excitação e depois de alguns minutos, nossas mentes pareceram se entrelaçar, compartilhamos os pensamentos como se fossemos a mesma pessoa.

Quando ambos paramos por exaustão, Lydia me abraçou e permaneu em meu colo. Acariei suas costas nuas, repletas de suor e sorri bobamente por ela estar exausta depois do sexo, ainda parecia impossível que aquela era a mesma Lydia que não sabia da minha existência.

— Eu quero dormir.— Minha ruiva sussurrou completamente dengosa e eu concordei com o rosto.

A aninhei com cuidado, a segurando com firmeza e levantei do sofá, a carregando, e fui com passos lentos até a cama do quarto que ela passou a tarde sozinha. A deitei com cuidado e fiquei ao seu lado, suspirando. Meus músculos estavam doloridos e as palbebras pesadas.

Os braços finos de Lydia me puxaram para perto e quando dei por mim, estava com a cabeça apoiada em seus seios expostos, os fazendo de travesseiro. Sorri com aquilo, pois era forma que eu acostumava acordar quando dormia com ela e sempre fiquei constrangido pelo fato de eu ficar completamente aninhando com ela em vez de fazer conchinha ou apoiar a sua cabeça no meu peito como um cara normal. Porém, percebi pela sastisfação que emanava de seus pensamentos e corpo, que ela gostava da sensação de me abraçar e me reconfortar nos seios de uma maneira quase...maternal.

— Depois nós podíamos repetir.

Falei rápido antes que a vergonha me impedisse e Lydia fez uma careta para mim.

— Você só pensa nisso?

Dei de ombros, sem a encarar para não ficar com uma timidez tola.

— Sempre é você que começa a me agarrar.

— E você gosta tanto que não para de pedir mais.— A voz de Lydia soou divertida, o que fez com que eu sorrise novamente, nós estávamos finalmente voltando ao normal.— Mas não se preocupe, vamos ter muitos dias sozinhos nessa casa para tirar a sua falta de sexo.

Ri satisfeito e me entreguei ao sono, com a perspectiva de poder aproveitar o espaço todo daquela casa para me deliciar com minha namorada.

Namorada. Sorri mais uma vez ao pensar nisso antes do cansaço me dominar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham ficado felizes por esse capítulo de reconciliação e hots Haha



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